A Linguagem Da Revelação Do Criador

Dr. Michael LaitmanBaal HaSulam “O Ensino da Cabalá e sua Essência”:  Os nomes, denominações, e Gematrias pertencem inteiramente à sabedoria da Cabalá. A razão pela qual eles também são encontrados nas outras linguagens, é que todas as linguagens estão incluídas na sabedoria da Cabalá. Isto é assim porque estes são todos os casos particulares com que as outras linguagens devem ser atendidas.

A linguagem da Cabalá é a principal linguagem da revelação do Criador. Em princípio, todas as quatro linguagens da realização são destinadas para isso. No entanto, as outras três linguagens (Tanach, Halachá e Hagadá) são “anexos”, elas estão incluídas na linguagem da Cabalá, mas existem por si só para acrescentar toques diferentes por sua apresentação.

Assim, há uma linguagem para a revelação do Criador, contendo quatro facetas; a mais importante é a linguagem da Cabalá. Ela inclui tudo, é mais elevada do que o restante, e está incluída em tudo. Todos os símbolos, todas as formas de apresentação, tudo o que lemos nos livros dos Cabalistas é escrito pela linguagem que haviam criado para explicar a revelação do Criador ao ser humano. Tudo é destinado apenas para isso.

Portanto, como Baal HaSulam escreve em “A Introdução ao Estudo das Dez Sefirot“, aquele que abre livros escritos pelos Cabalistas de diferentes gerações, ou seja, por pessoas que estão em realização espiritual, e os utiliza não para esta finalidade, traz consequências adversas sobre si mesmo. Em vez de louvar o amanhecer que se aproxima como um galo, ele se torna como um morcego, vivendo apenas na escuridão, resistindo fortemente a luz do dia, que já está se aproximando de nós.

Da 4a parte da Lição Diária de Cabalá 21/11/13, Escritos do Baal HaSulam