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A Linguagem Da Revelação Do Criador

Dr. Michael LaitmanBaal HaSulam “O Ensino da Cabalá e sua Essência”:  Os nomes, denominações, e Gematrias pertencem inteiramente à sabedoria da Cabalá. A razão pela qual eles também são encontrados nas outras linguagens, é que todas as linguagens estão incluídas na sabedoria da Cabalá. Isto é assim porque estes são todos os casos particulares com que as outras linguagens devem ser atendidas.

A linguagem da Cabalá é a principal linguagem da revelação do Criador. Em princípio, todas as quatro linguagens da realização são destinadas para isso. No entanto, as outras três linguagens (Tanach, Halachá e Hagadá) são “anexos”, elas estão incluídas na linguagem da Cabalá, mas existem por si só para acrescentar toques diferentes por sua apresentação.

Assim, há uma linguagem para a revelação do Criador, contendo quatro facetas; a mais importante é a linguagem da Cabalá. Ela inclui tudo, é mais elevada do que o restante, e está incluída em tudo. Todos os símbolos, todas as formas de apresentação, tudo o que lemos nos livros dos Cabalistas é escrito pela linguagem que haviam criado para explicar a revelação do Criador ao ser humano. Tudo é destinado apenas para isso.

Portanto, como Baal HaSulam escreve em “A Introdução ao Estudo das Dez Sefirot“, aquele que abre livros escritos pelos Cabalistas de diferentes gerações, ou seja, por pessoas que estão em realização espiritual, e os utiliza não para esta finalidade, traz consequências adversas sobre si mesmo. Em vez de louvar o amanhecer que se aproxima como um galo, ele se torna como um morcego, vivendo apenas na escuridão, resistindo fortemente a luz do dia, que já está se aproximando de nós.

Da 4a parte da Lição Diária de Cabalá 21/11/13, Escritos do Baal HaSulam

Trabalho Para Introvertidos E Extrovertidos

Dr. Michael LaitmanPergunta: Você disse que as pessoas que difundem ativamente devem ser aquelas que possuem um desejo especial por conexão e unidade em um grupo. Será que precisamos trabalhar na criação de condições especiais para essa finalidade ou é possível não pressionar aquelas que não veem um significado especial na conexão?

Resposta: Existem pessoas que têm habilidade para a disseminação, mas não têm habilidade para o trabalho com conexão. A disseminação é realizada amplamente, e as pessoas que são extrovertidas estão particularmente envolvidas com isso, enquanto que a conexão, este é um trabalho para as introvertidas. Estes são vetores totalmente diferentes, direções diferentes.

Posso até trazer exemplos concretos de quem entre nós está inclinado a quê. Há pessoas que podem disseminar maravilhosamente ao sair para o público externo, mas não podem trabalhar na conexão no grupo; outras estão muito melhor envolvidas nisso. Todo mundo tem diferentes características e devemos usar essas duas e outras. Como resultado, a Luz Superior irá criar uma propriedade comum entre elas onde o primeiro fenômeno espiritual começará a ser sentido.

Da Discussão sobre Grupo e Disseminação 22/10/13

A União Calorosa

Pergunta: O que é que vamos dar ao público (99%), a fim de receber os seus desejos e fornecer-lhes a Luz?

Resposta: Nós organizamos um grupo externo, por exemplo, um grupo de dez. Eles têm que descobrir o aconchego e a conexão entre eles. Qual é a conexão calorosa a que os 99% devem chegar?

Nós explicamos a eles, os ensinamos que, pela conexão geral entre eles, eles alcançarão uma vida boa. Eles não podem alcançá-la imediatamente, mas já começam a sentir este aconchego, amor, conforto e uma vida melhor. Aqui no círculo, a vida é melhor e todo mundo é atraído por sua Luz como borboletas. Esta é a atmosfera que devemos criar.

A sabedoria da Cabala nos ensina que toda a criação é um desejo. Portanto, temos de orientar o desejo do grupo externo corretamente. Hoje seus desejos estão divididos entre o intervalo padrão de comida, sexo, família, dinheiro, respeito, conhecimento e todos os tipos de bobagens e confusões onde todos eles estão perdidos. Nós, por outro lado, queremos guiar seu desejo de unidade, a conexão, a fim de que eles, simplesmente, se sintam bem.

Quando nos preocupamos com eles, aumentamos o aconchego, a deficiência, e somos incorporados nisto, sentindo isto como nosso. Então alcançamos a conexão desejada no grupo entre nós, esse mesmo aconchego, e o adicionamos ao aconchego deles. Continuamos a elevá-lo ao Criador, embora Ele esteja, na verdade, entre nós, e, em seguida, recebemos uma resposta.

Nossa deficiência inicial é Galgalta ve Eynaim (GE), e a deficiência que recebemos do público é chamada de AHP (AHP). Elevamos as duas deficiências e o Criador responde a ambas. Assim, queremos doar ao povo. Elevamos sua deficiência ao Criador, já que queremos doar a Ele com isso. Nosso grupo, Bnei Baruch (BB), está no meio, querendo doar ao Criador e à humanidade, enquanto nós, na verdade, não precisamos de nada e somos Hafetz Hesed.

Assim formamos a estrutura exata que é descrita no Talmud Eser Sefirot. As primeiras sete partes do livro descrevem o desenvolvimento dos vasos e a quebra e, a partir da 8ª parte, até a 16ª , é sobre a correção.

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Crítica Do Passado

Pergunta: O que devemos fazer em relação a amigos que não vêm para a aula e que não querem disseminar?

Resposta: Quando eu comecei a estudar a sabedoria da Cabalá e comecei a ler os artigos “A Entrega da Torá”, e “A Garantia Mútua”, apelos à unidade, como “ama a teu amigo como a ti mesmo”, etc., não me impressionei, absolutamente, uma vez que me fez lembrar dos tempos da antiga União Soviética. A humanidade passou por tudo, comunismo, socialismo, e kibutzim e se deu conta de que não há nada nestes ideais.

É assim que as coisas tinham que ser historicamente, para que possamos começar a estabelecer uma nova abordagem: Por um lado, devemos sentir repulsa pelo passado mal sucedido e, por outro lado, reexaminá-lo. [Leia mais →]

Da Conscientização De Um Inseto Minúsculo À Consciência Do Homem

Pergunta: Meus alunos estão constantemente me perguntando: “Qual é o sentido da minha vida? Por que me sinto tão ruim e vazio neste mundo”? Eu não sei como responder a eles.

Resposta: Hoje, a questão do sentido da vida tangível aparece dentro de muitas pessoas. É muito difícil de entender a resposta a essa pergunta através do nosso vaso corporal. Um pequeno inseto não entende que outro tipo de vida existe. E nós também nos assemelhamos a pequenos insetos. E embora nós sejamos mais desenvolvidos, tanto em um sentido positivo como negativo, nós realmente existimos no mesmo nível: nascemos, vivemos, morremos, e nada é deixado de nós.

A força superior determina todas as nossas ações. Então o que há para falar? Há boas ou más pessoas nesta situação? Não. Todos nós executamos o plano da criação.

Agora a humanidade está chegando gradualmente à percepção de que todos nós estamos incluídos em algum plano que funciona para nós contra o nosso desejo. Nós não somos capazes de fazer nada contra ele, exceto por uma coisa, querer saltar e escapar dele. Só assim poderemos sair do plano egoísta e entrar no plano altruísta.

Para que a transição para isso seja possível é preciso aquiescer com as leis harmoniosas da natureza, com leis especiais de permuta que ajudam a subir a um nível de nova existência e ser incorporado nela.

No plano altruísta, não há realmente nada do nosso mundo que resulte do ego. Lá, tudo existe acima da velocidade da luz: o tempo desaparece, assim como o movimento e espaço, e existe apenas a nossa consciência existe.

Precisamos entrar em tal estado, enquanto continuamos a ser aqueles minúsculos insetos que rastejam sobre o plano deste mundo. É para isto que o enriquecimento e a educação integral nos leva.

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Da Convenção Bulgária “Nascimento de um Novo Dia”, Segundo Dia, 2/11/13, Lição 5

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