Julgamento Justo

A Torá, “Exodus “, Mishpatim , 23:03 : “Nem tu favorecerás um pobre em sua ação.”

Através da palavra “pobre”, queremos dizer um estado no qual a pessoa não tem o poder de o superar. Um “pobre ” é fraco e não é preciso tu te impores sobre ele, caso contrário, ele permanecerá a ser fraco. Tu precisas de fazer um julgamento sobre o estado em que ele se encontra. Tudo deve estar de acordo com a lei, o julgamento precisa ser construído sem a conexão com ” Partzufim “.

Isto refere-se às linhas direita e esquerda. Qual delas é mais fraca? O Altruísmo é considerado mais fraco em comparação com o ego, o ego é mais forte.

Tu não tens de te inclinar para este lado. Primeiro, tu não podes fazer isto. Em segundo lugar, tu não precisas de o fazer, desde que tu não tenhas elevado o lado fraco para um nível em que ele se tornará tão importante para ti que as duas linhas serão iguais, e então tu podes fazer um julgamento, apesar de tudo isto.

O nosso papel é o de levantar a “linha direita” a um nível significativo. Aqui, já não pode haver qualquer inclinação para um dos lados: nem para a direita nem para a esquerda. Isto não é como em outras religiões e crenças.

Enquanto as duas linhas não estiverem equilibradas como numa escala, tu não podes fazer um julgamento. Mas como é possível fazer um julgamento se elas são iguais? Qual delas está correta? Nenhuma! Pega em ambas e eleva-as Só então o vértice do triângulo as junta como dois opostos que só se podem conectar acima, no próximo nível.

Este é todo o julgamento, quando tu estabeleces, de um modo preciso que não há possibilidade de desvios, as duas linhas são absolutamente iguais! Eu não vejo qualquer preferência por esta versus aquela. E assim, a necessidade de elevação é descoberta. E até então, são só palavras, mas não uma necessidade.

No nível seguinte, acontece a mesma coisa. A mecânica é idêntica em todos os níveis.

Do “Segredos do Livro Eterno” da KabTV 24/05/13