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De Um Nível Para O Outro

Dr. Michael LaitmanNós já entendemos que só podemos descobrir um novo estado espiritual na conexão e unidade entre nós, e agora estamos começando a entender como passar de um nível para o outro. Pela primeira vez, chegamos ao entendimento do nosso caminho, os seus componentes, e as medidas que compreende: primeiro um passo com o pé direito, e depois um passo com o pé esquerdo, e o corpo está no meio. Assim, nós podemos avançar pela linha do meio: pé direito, pé esquerdo, e mais um passo para frente, pé direito primeiro e só depois o pé esquerdo, que é feito por nossa parte.

Nós sempre começamos a partir da linha direita, uma vez que sempre avançamos para doação, amor, conexão e unidade na fé acima da razão. A linha esquerda, no entanto, é revelada de acordo com a forma como a Luz se revela para nós. Assim, em todos os níveis se diz: “Eu criei a inclinação ao mal, eu criei a Torá como tempero”, a fim de corrigi-la. Isto se refere ao sistema da influência da Luz sobre a inclinação ao mal, que você corrige com a ajuda da Luz para poder avançar.

Este é o sistema em que nos encontramos. O lado direito é doação, amor, conexão e unidade (Σ), ou seja, tudo o que vem do lado de Hesed. A linha esquerda é o desejo de receber, de saber, a força de recepção, ou seja, o ego, enquanto que eu estou no meio. A que eu me atribuo? Eu me atribuo ao ponto no coração e por isso sou o único que visa e anseia pelo Criador.

A pergunta é: como eu faço para avançar? Minha primeira ação é começar com a linha direita, ou seja, ansiar por doação, amor, unidade e adesão máxima.

From One Level To The Next

Nossa unidade ocorre acima do ego, é claro, sem a qual não seríamos capazes de gerir o trabalho espiritual. Ela está conectada a nós com antecedência e é o estado inicial, antigo.

Acontece que o ego (1) é o coração e nele há o ponto no coração no qual eu viso à conexão e unidade. No momento em que eu faço isso, eu começo a receber certa iluminação (3) em nossa conexão e unidade (2). Talvez nós ainda não sintamos o Criador no sentimento de unidade. Porém, já é o Seu sentimento.

Tendo alcançado este atributo, o ego começa a se conectar a ele novamente (1b). Mais uma vez, nós o dirigimos para frente para a unidade (2b) e, finalmente, recebemos o próximo nível que é muito mais elevado do que o anterior. É assim que nós avançamos.

Da 2ª parte da Lição Diária de Cabalá 21/07/13, Shamati # 59 “Sobre a Vara e a Serpente”

O Mosaico Da Minha Alma

Dr. Michael LaitmanNa atual realidade, eu sinto a mim mesmo, meus parentes, meu grupo, os outros grupos, o país e o mundo, que se correlacionam com os cinco níveis de Aviut (a aspereza do desejo), desde a fase de raiz à fase quatro. No seu conjunto, esta realidade é a alma ou, em outras palavras, o desejo de receber, mas na sua forma corrigida. Agora, ela está quebrada em pedaços, mas pela correção da conexão entre as partes, eu a reconstruo numa estrutura, um desejo, Malchut de Ein Sof (Infinito ∞). Então, a Luz de Ein Sof, ou o Criador (NRNHY), preenche esta alma.

The Mosaic Of My Soul

Não há nada além disso e esta é a única coisa sobre a qual a sabedoria da Cabalá fala: a correção dos desejos que parecem separados de mim com intensidades diferentes. Esta é a forma como a imagem externa fictícia foi formada por mim, um grupo de amigos, e eu devo trazer cada um deles perto de mim. Este é o nosso trabalho.

Trata-se da minha alma, o meu eterno vaso espiritual em que eu existo. Será que eu quero continuar sentindo apenas a minha existência corpórea em que estou agora, neste “eu?” Se eu quiser sair e começar a correção da minha alma, me anexar a ela, me conectar a ela, viver nela, eu devo reunir estas partes numa só. Estas partes estão em cada um de nós. Então, eu trabalho superando o meu ego, a fim de me conectar com os amigos, com as partes de minha alma.

Se eu ignoro a sua forma externa, isso significa que não vejo seus rostos, mas apenas as partes da alma. Toda forma externa é neutralizada quando eu trabalho no amor, em vez do ódio.

Da 4a parte da Lição Diária de Cabalá 25/07/13, Escritos do Baal HaSulam

Aprender A Trabalhar Ignorando Os Resultados

Dr. Michael LaitmanO avanço correto de um grupo é quando ele não recebe qualquer motivação de Cima. O Criador não nos dá qualquer razão para justificar o caminho espiritual. Nós não vemos quaisquer resultados positivos em nosso estudo, na disseminação, em outras atividades, mas, na verdade, é o oposto, na medida em que descobrimos a falta total de sucesso. Então, consolidando as conexões entre nós, exigimos que o Criador seja revelado entre nós, e isso se torna o nosso combustível. Caso contrário, nós somos egoístas que são incapazes de descobrir nosso vaso, para revelar o Criador e ascender.

Nós não devemos descer aos níveis de desfrutar o nosso sucesso, o orgulho egoísta por ter trabalhado em disseminar, e medir nosso avanço pelo resultado e o número de pessoas que aproximamos da espiritualidade. Nós não queremos voltar ao nível da fanfarronice infantil. Nós respeitamos e valorizamos o estado em que não temos esperança nem domínio sobre o ego, do desejo de receber onde não há satisfação, nenhum sentimento de sucesso, alegria, nada. Nós não desfrutamos isso, pois caso contrário, essa já será uma recompensa. Há aqueles que gostam de sofrer, uma vez que isso os enche de adrenalina.

O Criador deve nos dar apenas o combustível chamado de doação em nossas ações de disseminação e não uma prova de nosso sucesso. Se formos bem sucedidos sem Ele, não vamos precisar dele. Nós devemos sentir a escuridão em nossos vasos de recepção, a fim de exigir a ajuda do Criador. Os egoístas não precisam do Criador, uma vez que quererem usá-Lo e receber uma satisfação egoísta ainda maior.

Nós não precisamos de uma satisfação, mas precisamos da ajuda do Criador em nossas ações. Nós pedimos pelo combustível que nos permite trabalhar e não precisamos de nada exceto isso. Nós nos afastamos da recompensa. O Criador oferece prazeres a nós, Sua revelação, enquanto que nós devemos colocar diferentes Masachim (telas) em nós mesmos e restringir nosso desejo. Nós estamos numa posição muito difícil. Nós temos um problema, já que o nosso carro se move para frente por si só, sem qualquer tipo de combustível, e nós precisamos apenas acertar os freios em vez de pressionar o pedal do acelerador.

Não há pedal do acelerador na espiritualidade e você constantemente pressiona os freios, mantendo, assim, diferentes tentações e prazeres de entrar em seu desejo de receber. Caso contrário, eu vou cometer um delito e irei falhar.

Nosso trabalho agora é não ficarmos impressionados com a nossa falta de sucesso, mas de ficarmos impressionados com o fato de que nos é dada a oportunidade de aproximar as pessoas da conexão de acordo com as leis reais. Se nós temos essa oportunidade, nós não precisamos de mais nada. Isso é chamado de “servo de Deus”. Nós só queremos uma chance para trabalhar, nada mais do que o “buraco de uma agulha” para que possamos colocar o fio do nosso trabalho através dele, e isso é suficiente.

Se a pessoa está satisfeita com isso e o resultado do trabalho não importa, se ela fica mais forte graças ao grupo e começa a exigir a ajuda do Criador, ela não precisa de mais nada. Os vasos de recepção estão totalmente vazios, e há apenas o grupo que, de forma  impotente e humilde, está pronto para se recompor de alguma forma com o pouco de força que lhe resta e voltar-se ao Criador. Este é o último estado a partir do qual há o grande avanço ao próximo nível, para um estado superior.

É assim que nós devemos continuar a convenção de São Petersburgo, a fim de não sentirmos qualquer sucesso em nossos vasos de recepção, mas, sim, mudarmos os nossos vasos para vasos de doação. Vamos esperar que sejamos capazes de fazer este trabalho até a próxima Convenção em fevereiro, em Israel. Este será um avanço muito significativo.

Da Preparação para a Lição Diária de Cabalá 01/08/13

A Razão Para Estarmos Neste Mundo

Dr. Michael LaitmanA única razão para estarmos neste mundo é para revelar o Criador durante o tempo de nossa existência. Esta é a definição da sabedoria da Cabalá, o método de revelar o Criador neste mundo pela criatura, e o mundo vai existir até que todas as criaturas revelem o Criador. Todo mundo sente esta realidade até revelar o Criador em todos os seus desejos. É por isso que o mundo existe.

Portanto, no final, nós chegamos à obra do Criador, isto é, à Sua revelação. A revelação do Criador é a revelação da propriedade de amor e doação, em oposição à nossa natureza, que nós vemos em torno de nós mesmos e descobrimos dentro de nós mesmos.

A revelação da natureza do Criador só é possível em nosso próprio pedido, necessidade e desejo. Portanto, na medida em que a pessoa estuda a ciência da Cabalá, ela começa a sentir que não tem a revelação do Criador, a força de doação e amor. Será que de repente eu vou querer amar o outro, dar a ele?

É possível eu esperar como resultado do meu trabalho e de todos os meus esforços que eu seja capaz de amar a todos: a natureza inanimada, vegetal e animal, e as pessoas? Eu posso chegar a tal desejo de amar a todos desinteressadamente, sem qualquer respeito por mim mesmo e sem receber minha própria satisfação? Que situação, quais as condições, deve o Criador organizar para mim, para que eu queira isso?

É impossível imaginar que isso possa acontecer. Afinal de contas, eu só posso amar aquilo que me traz prazer: peixe ou doces, comida, sexo, família, dinheiro , poder e conhecimento. No entanto, é impossível imaginar que eu possa amar algo que não me traga prazer.

Eu sinto o meu desejo completamente vazio, sem obter qualquer prazer dele e sequer sentir o sofrimento de vazio, nada e decepção. Meu ego sofre. Eu me sinto exausto. Todos os meus planos que resultam da minha velha natureza egoísta entraram em colapso. Eu sinto que não tenho futuro no meu desejo de desfrutar. Este estado é pior que a morte, o colapso de todas as esperanças, apenas algum tipo de sofrimento desumano como o sofrimento de Jó.

Eu começo a entender que não vou ser capaz de obter qualquer prazer dessa situação. No entanto, apesar disso, acima de tudo, se eu ainda aspiro pela doação e o amor, a agir pelo bem do outro, essas ações realmente serão a fim de doar! Nesse caso, eu posso ter a certeza de que o meu desejo egoísta não vai receber nada disso, porque eu não conto com a recompensa futura, mas apenas penso nas ações em si que acabam com outra pessoa e são realizadas lá.

Minha vaidade não deve ser alimentada pelo fato de que eu me comportei como um herói que tem o orgulho por ter se sacrificado. Esta é também uma recompensa e não é uma recompensa pequena. Isto é, ninguém sabe o que eu fiz, e eu, eu mesmo, sequer sei disso. O meu egoísmo é privado da menor oportunidade de obter alguma compensação. Isto é o que é chamado de doação, e nós temos que alcançar este estado.

Isso acontece gradualmente, devido às mudanças que ocorrem em nós. Agora, esse estado final nos parece abstrato e impossível, mas, na verdade, é muito inspirador. Na medida em que a pessoa avança e descobre as condições necessárias para a ação espiritual, ela encontra uma oportunidade nelas para ser como o Criador, para estar neste estado, neste pensamento e desejo. É a força com a qual Ele controla e abarca toda a criação.

Se a pessoa realiza esta mudança psicológica interna dentro dela e prefere o prazer da doação, ela revela esse estado, e todo o resto nós vamos aprender lá. De qualquer forma, toda essa vida e este mundo já fazem sentido.

Da Preparação para a Lição Diária de Cabalá 02/06/13

“Que Comunidade Internacional?”

Dr. Michael LaitmanOpinião (Richard N. Haass, presidente do Council on Foreign Relations, EUA): “Sempre que algo de ruim acontece – Irã próximo de adquirir armas nucleares,… algum funcionário ou observador vai apelar à comunidade internacional para agir. Há apenas um problema: não há ‘comunidade internacional’”.

“A Assembleia Geral das Nações Unidas se aproxima disso, mas pouco se pode esperar de uma organização que iguala os Estados Unidos ou a China com, digamos, Fiji ou Guiné-Bissau”…

“Nenhuma série de reformas da ONU pode tornar as coisas fundamentalmente diferentes. As grandes potências de hoje não concordam com as regras que deveriam governar o mundo, muito menos com as penalidades para quebrá-las. Mesmo quando há acordo, em princípio, há pouco consenso na prática. O resultado é um mundo mais confuso e mais perigoso do que deveria ser”.

Meu Comentário: Todo o avanço à perfeição vem do “reconhecimento do mal”, a revelação da imperfeição de nossa natureza egoísta. Somente quando o ser humano, as pessoas e o mundo estiverem finalmente convencidos da corrupção total desta natureza, de si mesmo, e do mundo, eles ficarão felizes em desistir. Então, a força superior da natureza será revelada em suas sensações. As pessoas pedirão que ela as mude, e ela as mudará. Tudo o que acontece conosco é só para nos trazer a este evento.

O Mundo Através De “Visões”

Dr. Michael LaitmanNós devemos nos esforçar apenas em unir tudo num ponto, onde o Criador e a criatura, “algo a partir de algo” e “algo a partir do nada”, estão aderidos. Todas as ocultações, distorções, contradições e eventos parecem existir só porque não sentimos e não percebemos unidade. Não há tempo ou lugar. Existe apenas o estado de falta de unidade e é isso que nós experimentamos e vivemos

Tudo o que eu sinto agora em torno de mim e dentro de mim é a falta de unidade em todas as formas possíveis. No momento em que eu consigo unir tudo, o mundo se tornao mundo de Ein Sof (Infinito).

Pergunta: Como nós podemos conectar tudo isso para trabalhar num Grupo de Dez?

Resposta: O Grupo de Dez é uma ferramenta de apoio numa “visão”, com a qual eu vejo o mundo. Ele me ajuda a me concentrar nele e a alcançar a unidade. Suponhamos que haja um pequeno círculo no centro da lente, com um “X” no meio que me ajuda focar o alvo.

A disseminação nos ajuda a esclarecer a meta que não vemos no momento e na qual não podemos nos concentrar, uma vez que está além do horizonte. A disseminação cria as condições, os dados que devemos colocar na fórmula para calcular a direção certa para a meta. Há milhares de parâmetros que devem ser levados em conta a fim de disparar, como calor, frio, condições meteorológicas, vento, diferentes desvios, constantes e estados mutáveis.

Tudo isto deve ser incluído numa fórmula de modo a assegurar que atinjamos o alvo. Esta fórmula é todo este mundo, tudo o que vemos em nossos 613 sentidos.

Da 1a parte da Lição Diária de Cabalá 24/07/13, Escritos do Baal HaSulam

Saltos Suaves Para A Evolução Humana

Dr. Michael LaitmanA Natureza nunca muda, mas sim a nossa percepção dela conforme a sua revelação. O homem está mudando, tornando-se mais inteligente, mais poderoso, e, portanto, ele investiga a natureza cada vez mais profundamente. A Natureza em si não muda; é a pessoa quem muda e descobre nela novos fenômenos, novas leis, características e conexões.

Nada muda na realidade; todas as mudanças ocorrem apenas em relação a nós. A pessoa não faz nada por si mesma. Ou elas a controlam de forma absoluta desde cima, sem qualquer participação por parte dela, ou a controlam com a sua participação. Mas, através dessa participação, ela só pode acelerar o desenvolvimento.

Com isso eu apresso o meu desenvolvimento pessoal, influencio todo o mundo, já que que me torno uma parte integral de um grande sistema integral. Portanto, todas as suas outras partes também são alteradas junto comigo.

Suponha que agora eu avancei dentro de um mês o que precisava avançar ao longo de cem anos (com uma velocidade assim é que nós avançamos), mas pode o resto do mundo permanecer no local, juntamente com isso? Nós atraímos o mundo inteiro conosco e aceleramos o seu desenvolvimento. Da mesma forma o quadro é alterado: o nosso modo de vida, o modo de avanço. Nós nos movemos de forma rápida, boa, fácil e suave, em vez de sermos sacudidos com fortes colisões num carrinho cheios de golpes, contusões, problemas e sofrimentos, como aqueles que nos acompanharam durante todo o exílio.

Tudo depende de nós! E isso significa que Israel (“Yashar-El”, direto ao Criador) acelera os tempos. O estado da conclusão da correção é rigidamente determinado, é uma lei. Mas todo o resto dos estados, apesar de vir de acordo com a mesma lei do desenvolvimento, a própria pessoa determina a sua velocidade, sua forma, e como ela os sente. Nós precisamos acreditar que é assim como ocorre em qualquer ponto do caminho, juntamente com o fato de que tudo é determinado pelo Criador e que “não há outro além Dele”.

Da 2ª parte da Lição Diária de Cabalá 16/07/13, O Livro do Zohar – Introdução

A Criação Está Quebrada Em Pedaços E Está Em Suas Mãos

Dr. Michael LaitmanPergunta: O que significa ser parceiro do Criador?

Resposta: Diz-se que o Criador começa a criação e o justo a termina. Nosso trabalho é fazer tudo o que Ele preparou para nós, estes blocos de Lego, todo esse quebra-cabeça, e reconstruir a imagem inicial que Ele criou. Assim, nós nos tornamos parceiros do Criador.

Nós reunimos a Sua criação, mas na forma oposta. Ao coletar e montar todas as partes da criação, nós descobrimos onde cada parte foi criada, por isso que foi criado dessa maneira, como está conectada com as outras partes, e o que deve ser feito, a fim de conectá-la com as outras.

É como se tivéssemos um monte de peças de uma máquina que foi desmontada e que estão todas misturadas em total desordem. Nós não sabemos por onde começar e como conectar essas peças, mas essa pilha contém tudo o que precisamos e não há nada faltando, exceto a habilidade de saber por que foi criada dessa forma, para quê, e o que deve ser feito para que este mecanismo comece a trabalhar.

Que tipo de trabalho esta máquina deve fazer? Como eu estou conectado a ela na medida em que me torno parte integral desta máquina? Esta máquina tem os elementos da natureza inanimada, vegetal e animal, com a qual é mais fácil gerenciar e que eu acho mais fácil de organizar. Mas há a parte falante, com a qual eu não sei o que fazer, não a entendo, e ela não pode ser conectada. Isso só é possível com a ajuda do Criador.

É apenas juntando a máquina, esse quebra-cabeça, que nós atingimos a essência da atitude do Criador para conosco. Nós nunca atingimos o Emanador em Si mesmo, mas somente a Sua atitude em relação a nós, aos nossos vasos, o seu plano, o pensamento da criação, como está escrito: “De suas ações, O conheceremos”. Assim, nós aprendemos como a Luz de Hassadim preenche os vasos e alcançamos a Luz de Hochma. Depois, nós alcançamos Keter através de Bina e Hochma, ou seja, a ideia de criação.

Mas esse é o pensamento da criação no que diz respeito a nós, e não Ele. Nós não temos vasos para realmente alcançá-Lo. Pelo menos é isso que os Cabalistas dizem. Nós não sabemos o que acontece depois nos níveis superiores após o fim da correção.

Da 1a parte da Lição Diária de Cabalá 25/06/13, Shamati # 54 “O Propósito do Trabalho”