Procurando Alguém Para Fazer Feliz!
Pergunta: Depois que eu termino um estágio específico de trabalho com o grupo, há uma fase em que eu trabalho com um determinado parceiro?
Resposta: Sim, nós gradualmente chegamos a isso depois de descobrir o quanto precisamos de uma conexão recíproca e queremos amar alguém. Amar significa satisfazer alguém em um nível pessoal. Meu espaço interno começa a indicar que eu quero dar a ele, fazer o bem para alguém. Este é o chamado impulso de amor.
Isso é exatamente o que cada jovem sente quando está apaixonado pela primeira vez. Primeiro, ele quer chegar a uma conexão com alguém, doar a ela e receber dele. A conexão só pode ser uma conexão mútua; eu transmito-lhe alguma coisa e recebo algo dele. Eu não entendia isso, já que ainda não era um bom psicólogo. Agora, com o “descascar” do eu e o trabalho em grupo, eu começo a esclarecer qual era o meu verdadeiro desejo. Portanto, quando nós obtemos o estado natural de estar apaixonado pela primeira vez, isso não é compreendido. Mas na segunda vez que chegamos a uma deficiência como esta, isso já será compreendido.
Como resultado do esclarecimento interior do meu verdadeiro desejo, eu vou precisar descobrir esse desejo profundo dentro de mim; eu ansiava por encontrar alguém para doar a ele. Isso é porque eu sou feliz se consigo fazer alguém em particular feliz. E ele sabe disso, e devolve a mesma relação a mim. Cada um de nós satisfaz o outro.
Pergunta: Portanto, eu começo a procurar alguém a quem serei capaz de dar?
Resposta: Isso fica claro porque nós começamos a cantar com a mesma frequência, e eu sinto isso. Nós nos desprendemos do olhar externo mútuo e não olhamos para a atração externa, mas olhamos mais para as reações do outro, e essas reações se tornam mais e mais internas.
De repente, eu começo a sentir que a pessoa em particular atende minhas necessidades internas de uma forma diversificada. Nós verificamos tudo isso, falamos entre nós dentro do grupo, e começamos a entender com quem podemos nos conectar cada vez mais claramente. Este é um trabalho contínuo e mais preciso. De tal forma nós construímos novos Kelim (vasos) dentro de nós para doação mútua, um meio de conexão entre nós.
Da Discussão sobre Educação Integral 20/06/13