O Que as Palavras de “O Zohar” Revelam

Pergunta: Qual deve ser a intenção certa quando lemos O Livro do Zohar? Deve ser permanente ou variável?

Resposta: Como regra geral, é desejável manter uma intenção permanente quando se contempla a si mesmo como estando unido com os outros, tendo um desejo comum e partilhando uma aspiração comum. Dentro desse desejo integrado, aspiração, a pessoa revela a totalidade dos atributos internos de seus relacionamentos com os outros na medida de seu nível de conexão e sua chance de expor todas as formas possíveis de conexão através da doação mútua que O Livro do Zohar escreve a respeito.

Afinal, com a ajuda de várias metáforas e através da terminologia cabalística (como “Havakuk, Atik, Hamnuna-Saba…”) O Zohar explica-nos os detalhes da realização que estão associados com a nossa conexão. Não há nada além disso.

Em algum momento, houve um vaso espiritual, kli, um sólido dez Sefirot que não tinham diferenças entre eles. Após a ruptura, começamos a distinguir entre as várias partes diferentes que agora estão separadas e distantes umas das outras e que tentam se reunir. Descobrimos vários tipos de conexão. O Zohar nos diz sobre os tipos de conexão. Não há uma única palavra no livro que descreve qualquer coisa, exceto isto.

Portanto, ao tentar se conectar com o grupo, o Criador, e a espiritualidade, tendemos a revelar que há determinadas formas de conexão, como elas se manifestam, e o que elas representam. Talvez, conseguiremos expor pelo menos algumas dessas conexões… Isto é o que é chamado de “a intenção.”

Em outras palavras, com o nosso esforço para unir, tendemos a revelar o que são as formas corretas de conexão entre nós. Em seguida, descobrimos seus nomes, “Havakuk, Rabi Hamnuna-Saba…”-não importam quais. Além disso, não é tão importante quais palavras ou letras olhamos, desde que, por trás delas devemos distinguir apenas os atributos, as formas como se conectam umas com as outras, por que exatamente essas letras particulares, palavras, ou títulos específicos são usadas.

Nós não olhamos para as palavras ou letras, mas sim as propriedades e os aspectos internos da sua conexão. Por que essas conexões são tão importantes para nós? A resposta é: conexões entre partes isoladas nos permitem alcançar a espiritualidade (o Criador). Através delas, começamos a revelar uma força. Isto é o que nos dá o prazer supremo: a realização.

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Da 2ª parte da Lição Diária de Cabalá, 3/7/13, O Livro do Zohar – “Introdução”

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