Desempregados Do G20

Dr. Michael LaitmanNas notícias (da OECD): “Nós, dirigentes da Organização Internacional do Trabalho e da Organização para a Cooperação Econômica e Desenvolvimento, convocamos os Ministros do Trabalho dos países do G20 a reforçar a sua cooperação com vista a fortalecer a concepção e a escala de seu emprego, do mercado de trabalho e das políticas de proteção social, para atingir níveis mais elevados de emprego produtivo e gratificante e contribuir para um reforço da economia mundial”.

“Apesar de que seis anos transcorreram desde o início da crise financeira global, a taxa de crescimento do emprego permanece fraca na maioria dos países do G20, evitando um declínio significativo nos elevados níveis de desemprego e subemprego”.

“Como relatado nos documentos preparados conjuntamente pela OIT e a OCDE para a reunião de Ministros do Trabalho do G20, há considerável diversidade entre os países nas condições de mercado de trabalho. Nos últimos 12 meses, o desemprego diminuiu marginalmente em metade dos países do G20 enquanto subiu na outra metade. O desemprego está acima de 25 por cento na África do Sul e Espanha; 11 por cento ou acima na França e na Itália e para a UE como um todo; acima de 7 por cento no Canadá, Turquia, Reino Unido e Estados Unidos; e abaixo de 6 por cento na Austrália, Brasil, China, Alemanha, Índia, Indonésia, Japão, República da Coreia, México, Rússia e Arábia Saudita”.

“Em todos os países do G20, o número total de desempregados atingiu 93 milhões no início de 2013, cerca de 30 por cento dos quais em média estão desempregados há mais de um ano”.

“A situação do emprego nos países do G20 melhoraria consideravelmente com um ambiente externo mais favorável dependendo do que os países do G20 fazem por sua própria economia. Isso requer o esforço coletivo de todos os países trabalhando pelo objetivo comum de um crescimento forte, sustentável e equilibrado”.

Meu Comentário: O desejo de reduzir o número de desempregados, bem como a raiva e a pressão pública está claro, mas estes esforços não levarão a nada porque ninguém quer uma superprodução e o ambiente não suporta isso.  É necessário reconstruir toda a atitude com relação ao trabalho, a economia doméstica, etc., o que só é possível com uma total reeducação do ser humano.

Essa não é uma tarefa difícil, não tão complicada, cara ou onerosa. Mas seu efeito é notado de forma imediata e clara. O único problema é a barreira psicológica que deve ser superada por aqueles, de quem depende a decisão de introduzir a “Educação e Formação Integral”.