Se os inimigos me cercarem – meu coração não temerá!

Se eles levantam uma guerra contra mim – eu confio no Criador!
(De uma canção do Shabbat)

A principal coisa é ver que esta guerra é entre as duas partes do universo. De um lado, há todo o ego humano, o egoísmo em mim. No outro lado, há um grupo, uma sociedade, através da qual eu recebo ajuda do Criador.

Se a força do mal é despertada em mim: ela me priva de força, me confunde e engana; meu ponto no coração sente que a guerra é inflamada com o meu mal. Então, eu rapidamente corro para ajudar o grupo e o Criador que está oculto dentro dele, a força de doação, e, assim, eu me armo contra o mal, e me levanto na guerra contra o meu egoísmo.

Shamati, artigo 42: Recepção do Reino dos Céus Deve Ser uma Rendição Incondicional.

No entanto, quando a pessoa diz que está disposta a tomar para si o trabalho com a condição de que haverá a forma de branco, ou seja, que o dia vai brilhar para ela, e ela não concorda, se o trabalho aparece para ela na forma de preto, essa pessoa não tem lugar no Palácio do Rei. Isso ocorre porque aqueles que desejam trabalhar a fim de doar são admitidos no Palácio do Rei, e quando a pessoa trabalha a fim de doar, ela não se importa com o que sente durante o trabalho.

Pelo contrário, mesmo num estado onde ela vê a forma de preto, ela não se impressiona com isso, mas só quer que o Criador lhe dê força para ser capaz de superar todos os obstáculos. Isso significa que a pessoa não pede ao Criador para lhe dar a forma de branco, mas para dar-lhe a força para superar todas as ocultações.

Primeiro, o meu próprio mal é despertado, “uma ajuda contra mim” (1). Depois, eu não tenho outra escolha senão me voltar ao grupo no qual a força da Luz, a força do Criador (2) está oculta. Devido a isso, eu corrijo o meu mal (3) e transformo a escuridão negra em Luz branca.

Tudo depende da pessoa. Na verdade, não é nem preto nem branco: a pessoa transforma preto em branco e branco em preto.

Da Preparação para a Lição Diária de Cabalá 28/07/13

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Baal HaSulam, “Paz no Mundo”: Todos esses atributos: misericórdia, caridade e paz, surgiram e nasceram da fraqueza da verdade. Isso é o que fez com que a sociedade se dividisse em seitas. … Em palavras mais simples, nós podemos dividir as duas seitas em “construtores” e “destruidores”. Construtores são aqueles que querem a construção, o benefício do coletivo, para os quais frequentemente estão dispostos a dar os seus próprios bens aos outros.

Mas aqueles que são naturalmente propensos à destruição e à libertinagem estavam mais confortáveis em se ​​apegar ao atributo da verdade, ou seja, “O que é meu é meu e o que é seu é seu”, para seu próprio ganho, e nunca querer desistir de nada do que é seu aos outros, sem levar em consideração comprometer o bem-estar da coletividade, pois, por natureza, eles são destruidores.

Nós não somos capazes de “viver na verdade”, ou seja, ser guiados pela categoria da verdade. Quanto aos destruidores, eles só falam sobre isso, usando seu nome e aparência para sua vantagem.

Na realidade, a verdade é que todos são iguais em termos relativos. Mas, para isso, é necessário estimar corretamente a natureza e os esforços de todos para poder comparar cada estado concreto. Nós somos incapazes de tal análise.

Só na correção final, quando nós estamos todos interligados e oferecemos uns aos outros num sistema análogo integral e unificado, todos vão ser capazes de agir em relação aos demais de acordo com a categoria da verdade. Até então, nem por um instante antes da unidade, não é a verdade, porque eu não posso contribuir a cada momento, proporcionando a todos tanto quanto necessário, de acordo com as suas obras, a sua preparação e suas necessidades.

A verdade é uma imagem completa. Portanto, nós recebemos categorias preliminares para formá-la: misericórdia, justiça e paz. Nós partimos de uma impureza egoísta simples, do princípio do “o teu é meu, e o meu é meu”. Então, nós passamos ao atributo de Sodoma, “o meu é meu, o teu é teu”. Isso já é certo progresso.

Mas, na espiritualidade, a impureza se transforma no oposto: “o meu é teu, e o teu é teu”.

Além disso, há outra opção: “o teu é meu, e o meu é teu”.

Como nós usamos a misericórdia, a justiça e a paz para corrigir e, finalmente, atingir o “destino final” da verdade? Em geral, de que forma são os atributos preliminares menos do que a categoria constante e única da verdade?

A verdade é chamada de estado à prova de falhas de um sistema corrigido em que estamos todos interligados e satisfazemos os desejos do outro. Em outras palavras, o meu desejo trabalha para todos, conforme a minha capacidade e responsabilidade de fornecer para todo o sistema. Da mesma forma, todos os outros trabalham da mesma maneira, estando no estado da correção final, tal como os órgãos de um corpo saudável. Esta é que é a verdade: cada parte sente o desejo de qualquer outra parte e o desejo coletivo de todos, como o seu próprio. Ninguém tem qualquer problema com o “doar-se”, e proporcionar-lhes tudo o que precisam.

Tal abordagem seria um fardo para mim, porque é contra a minha vontade. Eu teria que ter em mente sete bilhões de preocupações e cálculos para cada pessoa na Terra. Isso é possível?

Por outro lado, se eu estou num sistema em conjunto com todos, e eles se tornam o meu desejo, então tudo se torna fácil e simples, porque agora nós cuidamos um do outro naturalmente, assim como eu não penso no meu corpo quando ele está saudável e funciona corretamente. Com uma interconexão universal, todo mundo satisfaz a todos de acordo com o atributo da verdade. Assim, ele é revelado somente como resultado da correção.

Ainda assim, como tudo funciona nas fases preliminares? Por exemplo, quais são as medidas de conexão entre nós chamadas “justiça”, “misericórdia” e “paz”? Que tipo de relação é essa? Qual é o seu poder? Em que condições isso funciona?

Nós estamos falando sobre o sistema com defeitos, ainda não concluído, “manco”, na medida em que não podemos ser limitados por uma das categorias preliminares e somos forçados a usar todas as três. Quais são as desvantagens desses métodos de controle social? Cada um tem algo corrigido; no entanto, todos precisam de apoio, ajuda dos outros dois. Novamente, quando todos os três estão em harmonia entre si, o que lhes falta para alcançar a verdade?

Comentário: Nós podemos precisar de um incentivo, uma motivação para avançar em direção à verdade.

Resposta: Em princípio, sim. Por exemplo, a justiça que está sendo revelada me traz algum contentamento, e ao mesmo tempo um desejo, uma necessidade. Esta necessidade é dirigida à misericórdia e à paz que eu preciso. Quando eu as incluo, eu tenho uma necessidade de verdade. Mas até lá, eu mal posso imaginar o que é um sistema perfeito.

Comentário: Nós muitas vezes tendemos a tomar a “verdade” de mentirosos…

Resposta: Na verdade, quando a agitação começa num país, algum “campeão da verdade”, falando das barricadas, promete realizar as aspirações das pessoas e cuidar de todas as suas necessidades. Suas palavras mentem, mas não porque no seu coração ele não vairealizar suas promessas. Simplesmente, essas promessas inicialmente mostram uma falta de conhecimento da natureza das coisas, de compreender o fato de que ninguém pode sentir os desejos dos outros. Assim, com base em sua amarga experiência, as pessoas já estão conscientes de que são enganadas por promessas irrealistas.

É realmente impossível no nosso mundo, de acordo com a verdade, avaliar cada um e dar-lhe o que ele precisa. Nem os indivíduos, nem as organizações são capazes de fazer isso, e se as pessoas procuram algo assim, então elas não entendem o que querem. Quanto aos que prometem, essas pessoas são altamente ambiciosas. Quem quer o poder é geralmente um grande egoísta, capaz de usar o bom nome da verdade a seu favor.

É por isso que devemos construir a conexão na sociedade humana de acordo com as categorias da justiça, misericórdia e paz. Só então poderemos nos aproximar do atributo da verdade. Não faz sentido apelar por ele agora. Inicialmente, aspirando por correção, nós entendemos com o coração e a mente que ele não será completo no processo. Nós precisamos perceber isso, porque a nossa sensação afeta o sistema geral.

No entanto, este conhecimento é importante hoje, quando o mundo inteiro entrou no processo de correção. É preciso explicar às pessoas que o ideal da verdade não será alcançados de uma só vez, que só pode ser realizado quando nós estamos unidos, naturalmente interligados. Só então é que todos fornecem aos outros sem hesitação, sem quaisquer cálculos especiais. Se neutralizarmos completamente nosso desejo egoísta e nos tornarmos conectados pelo amor absoluto, então, entre nós, de um para outro sem quaisquer restrições, tudo o que é necessário flui. Eu estou aberto para os outros e não os critico. Deixe-os tomar o que eles querem. Em seguida, a categoria de verdade é realizada.

Mas, até então, todos devem estar preparados para certas limitações, para certos sacrifícios. Isto é normal e bastante possível. Aqui, nós temos as categorias preliminares que nos permitem corrigir a nós mesmos. Nós não seremos capazes de entender e perceber o atributo da verdade. Em essência, essas categorias são muito mais complexas, complicadas e sofisticadas do que a verdade, porque se destinam a nos ajudar apenas nos primeiros estágios de correção.

Da 4ª parte da Lição Diária de Cabalá 22/07/13, Escritos do Baal HaSulam

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Meus pensamentos e desejos não são realmente meus. Onde é que o meu verdadeiro eu começa? É no grupo, que me permite desenvolver e fomentar o meu desejo sério de uma maneira prática e focada. Aqui, eu tenho as ferramentas, os meios que me permitem processar e mudar a matéria do meu desejo. Ao trabalhar no desejo, com a ajuda dos meus amigos, eu realizo a minha única escolha livre.

No entanto, se eu não quero isso, haverá novos problemas e aflições, e por fim, eu vou querer.

Pergunta: Será que isso significa que eu sofro até ceder?

Resposta: Ceder não é o problema. A questão é que eu começo a entender que devo mudar meu desejo para que ele seja como o Criador e que isso compense. Eu sou atraído para os mesmos valores e o objetivo certo, e começo a desfrutá-lo.

Então, há uma nova fase, “Que é uma pena que eu faça isso tentando evitar os sofrimentos e desfrutar o prazer do Criador. Eu quero doar totalmente, amar ao máximo, embora não sinta nenhuma resposta do Criador”.

Este é o caminho espiritual, ao longo do qual eu mudo os valores egoístas e descubro, vez após vez, os limites da minha liberdade, o meu verdadeiro nível. Como está escrito: “Você é chamado de Adão [humano], e não as nações do mundo”. “Você” refere-se àqueles que anseiam alcançar o Criador, o que significa fazer o seu desejo como o Dele. Então, eles são chamados de Israel, o que significa Yashar El (direto ao Criador).

No entanto, se eu não quero me assemelhar a Ele, eu permaneço no nível animal, onde todas as mudanças, incluindo a evolução científica e tecnológica, todos são derivados Dele e não pode ser alterado. Aqui, eu não sou independente. A pessoa torna-se independente quando ela se torna semelhante ao Criador.

Da 4^a parte da Lição Diária de Cabalá 19/07/13, Escritos do Baal HaSulam

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Nas notícias (de Expatica): “O número de candidatos para o exército espanhol subiu quase 82 por cento no ano passado em relação a 2007, como resultado de cortes de empregos durante a crise econômica, publicou o diário espanhol El País nesta terça-feira”.

“O Exército recebeu 78.575 pedidos em 2008, em comparação com 43.036 em 2007, para fazer uma média de 3,42 candidatos por vaga, em comparação com 1,73 candidatos um ano antes, citou o El Pais, segundo dados oficiais”.

“A Espanha aboliu o serviço militar obrigatório em 2001 e tem atualmente 81.607 pessoas nas forças armadas.”

Meu Comentário: Sem dúvida, esses jovens ficariam felizes em ser incluídos no sistema de educação integral, tornando-se, em seguida, os professores e instrutores para o resto. E o que dizer dos milhões de outros – os desempregados e os que estão afundando…?

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Cada nível resume e incorpora tudo o que acontece dentro dele. Nós constantemente estamos aprendendo conosco mesmo sobre os estados e as características pelas quais passamos, que gradualmente se acumulam. Depois disso, como um medidor, nós chegamos à fase em que zero se torna um, e depois disso, atingimos novamente o estágio em que um se torna dois, e assim por diante. O mesmo ocorre conosco.

No entanto, quando o número um ou dois surge em mim, ele aparece como uma soma negativa de todas as descobertas negativas anteriores, acima das quais eu posso subir, e agora eu subo acima de todas elas juntas, e o primeiro nível positivo é criado por mim.

Portanto, nós devemos entender que o Criador nunca nos é revelado de uma forma boa. Ele nos obriga a mudar, e, então, nós O sentimos, ou seja, os nossos próprios estados corrigidos serão sentidos por nós como características do Criador.

Portanto, nós não precisamos procurar em outro lugar, mas apenas dentro de nós, esclarecendo onde estão as características que estão agindo contra a conexão, criadas como resultado da quebra da alma coletiva. Nós as descobrimos e superamos o tempo todo. É assim que avançamos. Isto é, o amor cobre todos os erros não intencionais e todos os crimes, e nós avançamos de acordo com este princípio.

Agora, quando nos encontramos numa boa atmosfera como essa, sem preocupação mútua, primeiro é preciso criar um “firmamento celeste” acima de nós, tal ambiente, como uma cúpula, que irá manter todos nós na consciência constante de que precisamos descobrir dentro de nós a oposição à conexão e superá-la o tempo todo.

Se isso não surgir em nós, é sinal de que não ansiamos pela conexão, mas quando realmente ansiamos por ela, sentimos imediatamente a oposição. Isso ocorre porque na espiritualidade não há nenhuma parada. Imediatamente, todos os tipos de distúrbios serão adicionados a nós como estágios de avanço.

Muitos dos textos originais falam sobre como os Cabalistas sentiam ódio mútuo um pelo outro. No Livro do Zohar diz-se que os alunos de Rabi Shimon sentiram tal ódio mútuo que estavam prontos para queimar um ao outro; uma chama de ódio ardia entre eles.

Aparentemente, eles não tinham nada com o que disputar. Todos eram pobres e viviam numa pequena caverna. Em relação a que eles sentiam ódio? Era porque queriam ficar perto um do outro para corrigir a sua natureza e descobrir com isso a característica de doação e amor, o Criador.

Portanto, o grande poder do ambiente, o grupo, é o lembrete constante de que se o grupo trabalha corretamente, todas as oposições que surgem entre nós são o nosso único meio de ascensão espiritual.

De tijolos como estes (as características corrigidas) a alma é construída. As características de rejeição são as partes quebradas do templo da alma. Ao conectá-las, nós reconstruímos este Kli (vaso), a nossa alma coletiva.

Nós fazemos um esforço para nos conectar e, finalmente, descobrimos o mal em cada um de nós: nós não desejamos nos conectar. Junto com isso, nós precisamos sentir a pressão do grupo, de forma que não vamos fugir da hostilidade e do ódio que surgem em nós com relação a alguns dos amigos ou todos eles. Sob pressão do grupo, nós começamos a ansiar pela conexão em oposição à força da separação. Portanto, a pressão do grupo deve ser forte.

Ao ansiar pela conexão, nós começamos a entender que não só exigimos a pressão do grupo aqui, mas também um poder superior, a Luz Circundante (Ohr Makif). Assim, três componentes obrigatórios aparecem: nós, o grupo e a Luz Circundante. Através deles, este problema é resolvido e nos conectamos.

Na próxima vez, é a mesma coisa. Isto é, as condições para a conexão se transformam num começo. Assim, após a conexão, nós precisamos procurar novamente uma razão ainda maior para nos conectar, e mais uma vez temos a rejeição e a descida, sobre as quais subimos novamente, e vamos em frente. Todos nós estamos passando por um processo como este.

Da Convenção em São Petersburgo “Dia Um” 12/07/13, Lição 2

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Diz-se: “Que cada dia seja como novo para você”, ou seja, cada vez, cada momento, que, aparentemente, não difere dos anteriores. Durante a descida, nós não sentimos qualquer renovação. Parece-nos que temos atravessado todos esses estados e acumulado experiência.

Descidas são seguidas de subidas, as quais também não parecem diferir uma da outra. Nós subimos e descemos, subimos e descemos, mas por enquanto não sentimos diferença nos passos repetidos. Resta apenas acreditar que as mudanças ocorram e que cada vez novos estados e desejos são abertos para nós, nos quais nos sentimos sem qualidades especiais, apenas o vazio.

E isso é realmente deprimente. Parece que de novo é uma descida que nos faz infelizes e sem inspiração. E isso não é bom, porque não abençoamos “o mal como o bem”!

Então vem uma subida e novas sensações aparecem, mas elas são substituídas por uma nova descida. Ainda é difícil para nós vermos estas intermináveis subidas ​​e descidas como um processo gradual e natural que nos leva à correção final.

Nossa atitude permanecerá errada até atingirmos a qualidade de doação. Agora, essa atitude é egoísta e não vemos nenhum benefício nas descidas e mesmo nas subidas, porque depois delas vamos cair de novo e perder tudo o que alcançamos. As subidas são substituídas pelas descidas e não há fim à vista.

Aos poucos a pessoa se acostuma com isso, como com todos os outros prazeres deste mundo e vê que não há nada de especial nisso. Bem, ela desfrutou por algum tempo, uma noite, algumas horas, ou mesmo uma semana ou duas, mas depois acabou de qualquer forma! É por isso que ela não está ansiosa em retornar a esse estado, porque ela se torna experiente, “esperta”, e olha para isso de forma mais pragmática.

Mas isso é porque ela não recebeu a propriedade de doação. Quaisquer prazeres sentidos no desejo de desfrutar inevitavelmente desaparecem. Assim, a pessoa se acostuma com eles, tornando-se gradualmente desiludida, envelhecendo e morrendo, porque não resta mais nada que traga prazer.

O trabalho espiritual é completamente oposto; ele nos eleva acima das descidas e subidas. Nós adquirimos a propriedade de doação, e se por nossas subidas e descidas somos capazes de satisfazer o Criador, então cada subida e descida torna-se muito importante para nós. Nós estamos felizes por estarmos nelas, e seja qual for o estado, com ele podemos dar prazer ao Criador.

Assim, a principal coisa é adquirir a propriedade de doação acima de todas as subidas e descidas. Elas não terminarão até que percebamos isso inteiramente! Isto significa que nós completamos nossa correção. Ou seja, as subidas e descidas não são importantes em si, mas como podemos alcançar a propriedade de doação acima delas.

Da Preparação para a Lição Diária de Cabalá 25/07/13

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Baal HaSulam, “Paz no Mundo”: Se as dificuldades práticas mencionadas acima, que perturbam a nós, pessoas indefesas, em nosso caminho, não forem suficientes, nós teremos mais confusão e uma grande batalha das predisposições psicológicas, ou seja, os próprios atributos dentro de cada um de nós, individualmente, que são únicos e contraditórios entre si. …

Assim você vê como nossos atributos colidem e lutam um contra o outro, e não apenas entre as seitas, mas dentro de cada pessoa. Os quatro atributos dominam a pessoa de uma só vez, ou um de cada vez, e lutam dentro dela até que seja impossível para o senso comum organizá-los e levá-los a completar o seu consentimento.

Apesar de todos os esforços, lutas reinarão sobre a Terra. Nós nunca iremos alcançar a paz e o equilíbrio. Você não pode distinguir as propriedades que dominam no mundo global. Todo mundo está incluído em todos os outros e, como resultado, não temos esperança de perfeição e harmonia.

Com o tempo, vamos entender, sentir e “provar” as categorias de paz, misericórdia, justiça e verdade. Então, nós seremos capazes de realizar uma investigação científica e reconhecer quais categorias e como exatamente elas são enfatizadas em países e sociedades com diferentes mentalidades, com diferentes abordagens para a vida e a religião, com diferentes histórias, incluindo a história das relações intercomunitárias e internacionais. Afinal de contas, devido à prevalência de algumas propriedades em detrimento de outras, nações e civilizações estão hoje em relacionamentos errados. Como consequência, não temos nenhuma chance de estabelecer uma boa vida, quer nas sociedades individuais ou entre elas.

Somente olhando para a essência das coisas por meio de estudos abrangentes é que vamos entender o processo de desenvolvimento, e entender como combinar as quatro categorias principais de modo que, a partir de sua interação, elas vão ajudar a levar o ser humano, a sociedade e o mundo inteiro à realização do mal, ou seja, a entender a causa de todos os fracassos. Somente então o mundo terá a oportunidade de ser curado.

Da 4^a parte da Lição Diária de Cabalá 28/07/13, Escritos do Baal HaSulam

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Pergunta: Como podemos trabalhar com o orgulho que foi revelado após a Convenção?

Resposta: Após a Convenção, houve de fato uma revelação de orgulho, especialmente na Europa. Cada parte do mundo tem seus típicos problemas e fraquezas, e a Europa e a Rússia são diferentes nesse sentido.

O que é o orgulho? Em relação a quem se refere e para quê? A pessoa tem que esclarecer isso por si mesma:

• Eu sinto orgulho porque entendo e sei tudo, por ter alcançado algo e agora sou grande e tenho tudo. Isso vai passar e desaparecer por si só num par de dias.

• Eu sinto orgulho porque estou vários níveis acima de todos os outros, e eles são infelizes, lutando com suas pequenas crises, enquanto eu estou acima deles. Eu entendo tudo e realmente não me importo com nada, na medida em que olho para eles de cima. Isso está errado.

Se nós falamos de conexão e sobre o fato de que temos que corrigir a quebra entre nós, então, no final, nós temos que nos preocupar com todos, como com os nossos próprios filhos. Eu não acho que você iria se relacionar com pessoas dessa forma se achasse que elas fossem seus filhos, mas é exatamente assim que devemos nos relacionar com elas.

Na verdade, eu não vejo nenhuma razão para você estar orgulhoso. O que tem de tão especial em você? O que você alcançou por si mesmo? Nada.

Você estava num grupo, você foi trazido, empurrado, e diferentes ações foram realizadas em você. Você participou de forma passiva, sem compreender a essência do por que e onde isso deve levar. Você sequer visava o estado atual e não sabia como ele era. Isso significa que suas ações não estavam focadas e, assim, verifica-se que você teve sorte. Então, do que você se orgulha?

Eu posso dizer por experiência própria que, quanto mais alto a pessoa sobe, mais ela avança, e quanto mais perto ela está do Criador, mais humilde e inferior ela se sente. É porque ela vê a ação da Luz infinita que organiza tudo num dado momento, que constrói e recupera tudo.

Continue trabalhando e a sensação de orgulho vai passar. A principal coisa é que ela não deve desviá-lo do seu caminho espiritual. Se houver quaisquer desvios e você se comportar como uma criança obstinada, eu estou acostumado com isso. Portanto, nada pode ser feito, exceto superar isso gradualmente. Nós vamos aprender de que forma faze-lo.

Da 1ª parte da Lição Diária de Cabalá 7/21/13, “Fé Acima da Razão”

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