Rabash, ” A generalidade do homem”: “Agora vamos falar sobre o amor do Criador. Primeiro uma pessoa tem que saber que o amor é adquirido por ações, presenteando o seu amigo, de modo a que cada presente que ela dá ao seu amigo é como uma flecha e uma bola, que fazem um buraco no coração do seu amigo. Mesmo que o coração do seu amigo seja como pedra, ainda assim cada bola faz um buraco nele, e os muitos buracos criam um espaço. Então, o amor de quem dá os presentes preenche esse espaço.

A cordialidade e o amor atraem as faíscas do amor do amigo e, em seguida, um traje de amor é tecido pelos dois amores que os cobre. Isto significa que um amor rodeia e envolve os dois e assim eles tornam-se um só homem, visto que o traje que os cobre a ambos é só um. Assim, são ambos anulados.”

Se duas pessoas sentem o amor mútuo, então elas complementam-se mutuamente. Cada uma delas é incorporada na outra e, em seguida, uma terceira parte aparece entre elas, o Criador, que testemunha o seu amor e o sustenta.

Um amor unilateral não pode ser sustentado por um longo tempo. É preciso dois que sintam alguma ligação de amor mútuo, mesmo que seja em diferentes níveis de intensidade. Se um deles é maior do que o outro, ele desce para o nível do segundo, uma vez que é muito mais difícil ascender do que descer. Assim, ele cria um especial Partzuf espiritual para ele próprio que é a sua expressão num nível mais baixo e fazendo-o ajuda o seu amigo menor completar o seu amor mútuo. Assim ele ajuda o seu amigo cada vez.a ascender mais alto.

Da 1a parte da Lição Diária de Cabalá 19/6/13, Escritos de Rabash

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