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Um Lembrete Sobre Como Corrigir O Mundo

Dr. Michael LaitmanBaal HaSulam, “Paz no Mundo”: Esta é a chave para compreender a fraqueza dos reformadores do mundo ao longo das gerações. Eles consideram o homem como uma máquina que não está funcionando corretamente e que precisa de conserto, ou seja, remover as partes corrompidas e substituí-las por boas.

E o que é a tendência de todos os reformadores do mundo: erradicar qualquer coisa prejudicial e ruim da espécie humana… é verdade que se o Criador não tivesse estado contra eles, eles seriam, certamente, a esta altura, homens totalmente limpos, deixando apenas o bom e útil.

Mas, nós não queremos corrigir o mundo? Assim, o que nos faz diferentes dos outros?

Comentário: Só a Luz que Reforma corrige e nós a atraímos.

Resposta: Verdade. Nós não realizamos a correção, mas atraímos a Luz para que ela faça o seu trabalho. Parece que nós abrimos a válvula que estava bloqueando seu caminho. Isso é porque nós não pertencemos a esses “reformadores do mundo”, sobre os quais escreve o Baal HaSulam. Afinal, eles mesmos querem fazer todo o trabalho.

Esta é uma diferença fundamental. Dê uma olhada no que acontece no mundo: não importa o quanto as pessoas se esforçam para resolver os seus problemas, tudo é em vão. Na verdade, é necessário apenas permitir que a Luz corrija o ser humano e aceitar o resultado. Não faça mais nada: só permita que Luz trabalhe. Qualquer ação adicional não apenas é desnecessária, mas prejudicial.

Isso é o que nós devemos compreender e, em seguida, todas as nossas obras serão dirigidas à doação. Ao adicionar a intenção correta a elas, nós permitimos que a Luz trabalhe no mundo, em toda a natureza inanimada, vegetal, animal e humana; a Luz irá ajustar tudo de acordo com nossas forças, nosso desejo, às oportunidades que vamos abrir diante dela.

Nós não interferimos no processo de correção; não sabemos o que é bom ou ruim, qual é a ordem das ações ou como implementá-las. Só queremos abrir o caminho para a Luz, e isso é tudo.

Claro, gostaríamos de saber mais, entender o que está acontecendo, participar dos trabalhos, tomar parte no processo, ser ativos… No entanto, todos estes impulsos devem ser direcionados apenas para uma coisa: deixar a Luz entrar.

Se nós agimos na direção errada, se queremos realizar esse trabalho nós mesmos em vez de permitir que a Luz faça isso, então nós só provocamos uma adição ruim às nossas atividades até que aprendemos a lição e entendemos o que é exigido de nós.

Eis por que, se quisermos avançar, em princípio temos que focar na intenção e ações corretas e apenas naquelas que dão à Luz a oportunidade de corrigir.

Da 4ª parte da Lição Diária de Cabalá 10/06/13, Escritos do Baal HaSulam

A Ponte, Depois Da Qual Começa O Caminho Da Verdade

Dr. Michael LaitmanRabash, Carta 16: É conhecido que é impossível ver um objeto pequeno e que é mais fácil ver um objeto grande. Assim, quando uma pessoa comete algumas mentiras, ela não pode ver a verdade: que ela está andando em um caminho falso. Em vez disso, ela diz que está andando no caminho da verdade. Mas não há nenhuma mentira maior do que esta. E a razão é que ela não tem mentiras suficientes para ver seu verdadeiro estado.

Mas quando a pessoa adquiriu muitas mentiras, as mentiras crescem nela, na medida em que ela consegue vê-las se desejar. Assim, agora que ela vê as mentiras, que ela está andando em um caminho falso, ela vê seu verdadeiro estado. Em outras palavras, ela vê a verdade em sua alma e como se virar para o caminho certo.

Segue-se que este ponto, que é um ponto de verdade, que ela está trilhando um caminho falso, é o meio entre verdade e falsidade. Esta é a ponte que liga a verdade e a falsidade. Este ponto é também o fim da mentira, e a partir daqui começa o caminho da verdade.

Assim, nós podemos ver que para recompensar com Lishma (em Seu nome), primeiro precisamos preparar o maior Lo Lishma (não em Seu nome), e então podemos alcançar Lishma. Da mesma forma, Lo Lishma é chamado de “mentira” e Lishma denomina-se “verdade”.

A revelação da mentira é o ponto a partir do qual a pessoa pode começar a correção porque ela vai ver que está em falsidade e não consegue mais suportar essa condição. Uma mentira é o que vai contra a verdade. A pessoa tem um ponto que não lhe permite concordar com uma mentira, “Você pode me matar, mas não posso aceitar isso!”.

Este é o ponto da verdade, onde convergem a verdade e a mentira. A pessoa fica no meio e não pode concordar com uma mentira, não importando o que possa lhe custar. Se eu ficar neste ponto com uma mentira, eu desapareço do universo!

Meu desejo tem apenas um ponto como este, que me veio do desejo de doar ao Criador, onde é sentido que “Ele é o primeiro”. Nesse momento, quando eu finalmente esclareço a minha natureza, eu sinto que há o desejo Dele dentro do meu desejo. Então já não posso permanecer no meu desejo, porque isso é uma mentira completa para mim. Eu vejo que não há vida; sua fonte está na centelha do Criador ocultada dentro da criação. Este ponto é o início do nascimento do ser humano.

Da 1ª parte da Lição Diária de Cabalá 11/06/2013, Escritos do Rabash

Se Você Não Sabe Como, Não Toque

Dr. Michael LaitmanBaal HaSulam, “Paz no Mundo”: Portanto, nós temos que compreender e ter muito cuidado ao projetar uma falha em qualquer item da criação, dizendo que é redundante e desnecessário, pois isso seria calúnia sobre seu Operador.

A humanidade está começando a perceber, depois que sofreu com as teorias “inteligentes”, que é necessário erradicar “extras” para o de bem-estar de todos. Uma vez, houve um parecer que o nosso corpo tinha partes “desnecessárias”. Até agora, nós praticamos o regulamento social pelos critérios artificiais, inventados. Na educação, cultura, economia, política, comércio, em todas as áreas, nós podemos recorrer a medidas não naturais e formas de governo. A consequência disso é que as distorções elevam o nível do nosso sofrimento à crise mundial.

Na verdade, nós precisamos aprender o desenvolvimento correto da natureza. Inicialmente, ela é perfeita e nós somos sua consequência. Nossos pensamentos e sentimentos também se originam do que ela nos deu. Então nós apenas temos que imitá-la, tomar o seu exemplo.

Na verdade, muitas das tecnologias mais recentes são baseadas no conhecimento dos sistemas naturais e mecanismos na tentativa de reproduzi-los artificialmente.

Nós devemos fazer a mesma coisa na sociedade, nas nossas relações sociais, econômicas, comerciais e outras relações. Se nós tivéssemos copiado a natureza em nós mesmos, poderíamos ter nos livrado de todos os problemas.

É de conhecimento comum que o Criador não completou criação quando a criou. E nós podemos ver em cada canto da realidade, geral e particular, que ela cumpre as leis do desenvolvimento gradual, de ausência até a conclusão do crescimento. Por esta razão, quando o fruto tem sabor amargo no início do seu crescimento, isso não é considerado uma falha no fruto, já que todos nós sabemos a razão: o fruto ainda não concluiu seu desenvolvimento.

Assim é em todos os elementos da realidade: quando algum elemento parece ruim e prejudicial para nós, é apenas por causa de um autotestemunho desse elemento, que está ainda na fase de transição – no processo do seu desenvolvimento. Portanto, nós não podemos decidir o que é ruim e não é sábio para nós emitir uma falha nele.

Nós podemos dizer que o mundo está evoluindo e que estamos descobrindo as coisas mais complexas nele, ou podemos dizer que estamos nos desenvolvendo e que é por que vemos o mundo em formas mais avançadas e complexas.

Se nós estamos falando do mundo exterior ou do mundo dentro de nós não importa. A conclusão final pode ser simples: “Não toque a Natureza. Não mexa nela com as mãos “sujas” e sua mente estúpida que é capaz de ver apenas o que está a um milímetro do seu nariz. Melhor você cuidar de si mesmo. Você tem o globo. Assim, tente viver em paz com ele; senão, isso não será bom para você”.

Com nossa mente corrupta, nossas mãos “sujas” — ou seja, egoístas — nós podemos interferir nos assuntos da Terra, na riqueza e nos recursos que são limitados. Eles nos são dados apenas para avançarmos de forma equilibrada de acordo com a natureza, e não negativamente contra este sistema abrangente universal.

Se nós percebemos nossa atitude negativa, a natureza imediatamente começa a defender-se automaticamente e nos deparamos com as consequências de nosso erro crescente em sua resposta. Isso causa grande sofrimento, crise e ameaça à nossa existência: o perigo de aniquilação.

Tudo isso porque não entendemos: a natureza é perfeita, e nós só precisamos aprender a aderir totalmente a este sistema de forma equilibrada.

Pergunta: Isso significa que temos que adotar o vegetarianismo, naturalismo, ambientalismo e outros métodos deste tipo?

Resposta: Se eles se originassem de profundos e exaustivos estudos da natureza, eu teria concordado com eles, sem mesmo me familiarizar com eles completamente. Toda a questão reside na abordagem e exploração racional.

O princípio é simples: o ser humano não está proibido de fazer algo que não perturbe o equilíbrio natural. Claro, nós podemos comer carne e peixe, cortar árvores, plantar vegetais e aproveitar a vida. No entanto, devemos sempre saber onde está o limite além do qual há ações direcionadas contra o equilíbrio, e quão bem nos encaixamos no sistema da natureza.

Como posso verificar isso? Somente através do meu egoísmo. Onde eu o utilizo, lá, o mal começa. Afinal, a natureza é um sistema analógico totalmente altruísta, baseado na doação mútua. Todas as suas partes, semelhante aos órgãos do nosso corpo, cuidam apenas do bem-estar do todo. Esta é a maneira que nós devemos ver a natureza a fim de verificar a mesmos. Nós agimos de forma semelhante? Nós procuramos perfeição, ou não?

Isso é o que significa agir não artificialmente, mas naturalmente, para estar em constante amor e doação, que é a lei da natureza, em vez do egoísmo que busca sua própria vantagem. Assim, no nosso nível, nós podemos realizar a lei da natureza, “Ama a teu próximo como a ti mesmo”, a lei pela qual vivem todas as suas partes.

Um predador, devorando a presa, nunca faz isso pelo prazer do sofrimento dos outros. Ele caça apenas para se alimentar e nada mais. Quanto mais profundamente nós compreendemos a natureza, mais nos tornamos convencidos disso.

Nesse sentido, nós precisamos entender o que e quanto devemos receber da natureza. Não há nenhum problema se podemos usá-la apenas para viver com ela em equilíbrio; em outras palavras, se todas as nossas ações são para o bem dos outros, para o bem da natureza inanimada, vegetal e animal.

Como isso é alcançado? Primeiro, nós precisamos corrigir a nossa própria natureza. Afinal, o que os níveis inferiores executam instintivamente, nós devemos perceber no que chama “acima da razão”, acima do egoísmo, e para isso estudamos o método de educação integral.

Pergunta: Na natureza, o forte come o fraco, e ele não perturba a harmonia. No entanto, isso causa um efeito devastador entre as pessoas.

Resposta: O egoísmo não corrigido atua sobre nós. No entanto, esta lei deve ser efetuada de modo diferente entre as pessoas: o forte ajudando o fraco na correção. O lobo comendo as ovelhas traz correção, por exemplo, ajudando a população a se livrar dos animais fracos. Assim, nós devemos ajudar uns aos outros de acordo com o mesmo princípio de harmonia e equilíbrio, mas não comendo, e sim amando igualmente a todos no nível humano, comprometendo-nos pelo bem dos outros.

Pergunta: Como podemos medir nossa força ou fraqueza neste contexto?

Resposta: Por meio do serviço aos outros. Se eu sirvo a eles ou os utilizo.

Da 4ª parte da Lição Diária de Cabalá 09/06/13, Escritos do Baal HaSulam

O Que Você Não Pode Aprender Com A Natureza

Dr. Michael LaitmanPergunta: Nós dizemos que o princípio do “ama ao próximo como a ti mesmo” é a lei da Natureza. Será que nós podemos aprender isso dela?

Resposta: Se nós pudéssemos aprender isso da natureza, não precisaríamos da educação integral.

No entanto, é possível aprender com a natureza como construir sistemas integrais. Nós vemos de seu exemplo que não somos capazes de nos integrar na natureza, e somos incapazes de nos identificar com ela.

O problema é que ninguém sabe como estabelecer um equilíbrio com a natureza, como alcançar a semelhança, união com ela. A humanidade não pode encontrar a resposta a esta pergunta por suas próprias forças. Aqui, nós somos necessários, os portadores da Luz que Reforma. Nós explicamos às pessoas que o mundo é integral, que ele representa um sistema analógico semelhante ao nosso corpo, todas as suas partes interagem harmoniosamente entre si, enquanto que a pessoa é como um tumor canceroso, devorando tudo ao seu redor.

Cientistas modernos conduzem estudos notáveis sobre este tema. A doença está claramente marcada e é claro que ela progride ameaçando destruir toda a raça humana. E se morrermos como os mamutes? E se isso acontecer na minha geração ou na geração dos meus filhos? O que podemos fazer?

Torna-se evidente que não há nenhum remédio. Afinal de contas, isso também deve ser recebido da Natureza. No entanto, pesquisadores aprendem com ela apenas no negativo. Eles expressam nossa oposição a ela e não sabem como tornar-se integral.

Uma conclusão indiferente segue-se: “Que seja”. Todo mundo encontra seu nicho, seu argumento, sua justificativa. Os economistas dizem uma coisa, os sociólogos dizem outra, os políticos, um terceiro, e não há ainda qualquer solução. Eles veem o negativo do nosso mundo (-), oposto à natureza perfeita (+), mas não conseguem descobrir como atingir um estado equilibrado, como chegar ao equilíbrio. Isso não pode ser aprendido com a natureza.

Por isso é que o mundo precisa do método de correção, a sabedoria da Cabalá. Ela ensina como desenvolver-se em três linhas quando a Luz é oposta ao nosso ego, e nós sabemos como formar a linha média entre elas, como equilibrá-las.

As pessoas sem o ponto no coração (●) não podem saber isso por causa do ego humano que se manifesta nelas, enquanto em nós, o maior ego resiste ao amor. Nós procuramos chegar ao amor e descobrimos o ódio, um que é desconhecido. É possível conviver com seu ódio, e por isso eles não têm vasos, as ferramentas para a solução. Eles são como crianças indefesas e nós só podemos resolver os problemas atuais.

What You Cannot Learn From Nature

Assim, é nosso dever revelar a diferença de potenciais à humanidade, toda a diferença entre o positivo e o negativo. Ela, propriamente dita, não vai esclarecer o problema até o fim porque ela não tem uma solução. Por que precisamos reabrir a ferida? Da mesma forma, os cônjuges evitam áreas de conflito para não brigar por nada.

Só nós podemos entender a doença e estabelecer seu diagnóstico final, porque nós temos uma cura para ela.

Da 4ª parte da Lição Diária de Cabalá 09/06/13, Escritos do Baal HaSulam

Um Guia No Caminho Espiritual

Dr. Michael LaitmanPergunta: Que tipo de conexão deve ser formada nos “grupos de dez”, a fim de sentir a conexão interna com o professor dentro dessa união, já que só através dela nós podemos estabelecer a conexão com o Criador?

Resposta: Ao trabalhar no grupo de dez, você não tem que pensar no professor. Eu digo isso não por algum tipo de modéstia, mas porque este não é o caminho certo. O professor deve estar alto o suficiente aos olhos do aluno e respeitado o suficiente para se tornar uma lupa através da qual você olha para seu caminho até o Criador e pode avançar. Você usa essa lente, seu professor, como óculos, mas ele não se torna sua meta.

Você olha não através dos óculos, mas no que está por trás deles; no entanto, você pode ver isso apenas com a ajuda deles. Esta lente foca corretamente sua linha de visão no Criador; este é o papel do professor e do grupo.

Eu vejo todos os meus alunos num círculo, num só corpo, e falo me dirigindo a este ser único. Se você tentar ser incluído neste corpo comum e se conectar com eles da forma que eu os veja conectados, você receberá informações espirituais de mim. Vamos nos encontrar dentro deste corpo comum, e lá vamos realmente nos entender.

Se você quer entender o que estou dizendo, você pode entender isso em sua mente ou sentir em seu coração, mas para entender realmente você precisa estar precisamente no centro do grupo, como se estivesse andando ao redor da sala, tentando ouvir um som fraco e de repente encontrasse o lugar onde pode ouvi-lo bem! E se você andar um metro para um lado ou para o outro lado, você não vai ouvir nada. Experimente!

É necessário sentir a importância do professor, mas apenas na medida em que é necessário para executar o trabalho em grupo para a revelação do Criador. O professor é seu instrutor, um guia do caminho espiritual, mas não um ídolo ou um rei, substituindo o Criador pelo exemplo do Faraó.

Da 1ª parte da Lição Diária de Cabalá 09/06/13, Escritos do Rabash

Você Não Deve Fazer Um Ídolo

Dr. Michael LaitmanBaal HaSulam, “Um Mandamento”: Por habituar-se a servir as pessoas, a pessoa benefícia outros e não a si mesma. Assim, ela se torna gradualmente apta a manter as Mitzvot do Criador com a condição necessária: beneficiar o Criador e não a si mesma.

Eu não percebo, não consigo entender, não alcanço este princípio. Eu entendo que eu deveria “trabalhar pelos seres criados”, para me conectar a humanidade. Afinal, nós estamos todos aqui juntos e é só devido à quebra que a ruptura a ruptura entre eu e os outros foi criada, e eu me sinto isolado deles. Isso significa que eu tenho que superar para corrigir a quebra e me conectar a eles.

Mas o que isso tem a ver com Criador? Talvez Ele esteja em algum lugar lá fora, e eu possa alcançá-Lo através da humanidade. Ou talvez eu descubra que Ele está na união com os outros no grupo entre nós, e que Ele inclusive preenche todo o espaço.

Ainda assim, é difícil se concentra no grupo para o bem do Criador. O que isso significa? É uma exigência muito vaga. Eu entendo que tenho que corrigir minhas relações mútuas com outras pessoas, mas como eu posso, além disso, estabelecer uma relação com os outros? Nosso problema é que nós não retratamos a imagem correta, e a confusão continua em nossa imaginação por muito tempo.

O Criador é o absoluto, o infinito, o todo, o atributo de doação. A conexão entre eu e o grupo é o vaso destinado a receber o atributo de doação. Nós queremos alcançar o amor e a conexão entre nós. Nós queremos que o mundo se torne redondo, global e integral, mas para o bem do Criador, o que significa que o atributo de doação vai nos conectar, de modo que ele vai habitar entre nós e nos dominar.

Portanto, nós não precisamos atribuir qualquer personalidade ou a imagem ao Criador, uma vez que isso é chamado de “idolatria”, e nos conduz para fora do caminho numa direção totalmente diferente. A palavra “Criador” é feita das palavras hebraicas “BoRe“, (venha e veja); se você entra num grupo e chega à conexão, então, graças os amigos, você descobre o atributo de doação que é chamado de Criador.

Portanto, diz-se que “Israel, a Torá e o Criador são um”, o que significa que eu, juntamente com os amigos (ou com a humanidade) alcanço o Criador. Em outras palavras, eu e os amigos somos chamados de Malchut ou Shechina, e descobrimos Zeir Anpin que é revelado em Malchut, de acordo com a conexão que foi alcançada nela.

Aqui é onde se origina o significado da fórmula “trabalhar pelos seres criados para o bem do Criador”. Nós não devemos imaginar que o Criador é alguém ou algo; o Criador não é uma personalidade ou um fenômeno, mas um atributo que é revelado em nós. Se eu descrevo outra coisa, isso significa que me envolvo em idolatria e que faço um ídolo ou uma imagem. Se nos mantivermos constantemente nesse princípio, não haverá nenhum problema.

Afinal, nós queremos estabelecer um sistema que inclui todos os vasos e Luzes, isso é Malchut de Ein Sof (Infinito) no qual estamos unidos, conectados na medida em a Luz é revelada no vaso. Nós fomos criados lá na primeira fase, na segunda fase nós corrigimos nossa atitude (e nada mais! só nossa atitude), e na fase três nós podemos perceber e compreender o mundo em que estamos.

Não há nenhuma imagem externa a nós para a qual temos que trabalhar e que temos que alcançar; nós podemos apenas imaginar as intenções e os cálculos desta forma esquemática: primeiro (1) nós criamos um vaso, e, em seguida, (2) na medida em que podemos nos conectar de acordo com a lei da equivalência de forma, nós descobrimos o Criador neste vaso, de acordo com o princípio do “venha e veja”. Mas o lugar continua a ser o mesmo lugar, o mesmo desejo, a mesma Malchut, que permanece inalterada.

De KabTV “Segredos do Livro Eterno” 25/02/13

O Mais Forte Não É O Mais Difícil, Mas O Mais Flexível

Dr. Michael LaitmanOpinião (Alain de Benoist, acadêmico e filósofo francês): “A Terra é o espaço finito (não renovável). No final, não pode haver crescimento interminável de material no espaço finito. Portanto, nós temos que abrir mão da ideia do crescimento quantitativo. Todos os economistas clássicos defendem que o crescimento é um fenômeno natural, considerando que os recursos naturais são infinitos.

“Em nosso tempo, um estado é poderoso se é capaz de enfrentar o desafio do tempo. Se o crescimento leva ao desastre, então os países que programaram uma política de abrandamento econômico racional serão menos expostos a ele.”

Meu Comentário: Não é necessário induzir a recessão artificial; nós precisamos mudar a sociedade de forma gradual e suave através da introdução da educação integral, onde as transformações individuais e sociais trarão mudanças em todas as estruturas (políticas, econômicas, etc.) de forma natural (a mais eficiente).

Semana Do Livro Em Israel

Channel66A Feira Anual do Livro está ocorrendo em Israel, de 5 de junho a 15 de junho de 2013. A Feira do Livro realiza-se em 19 cidades e vilas em todo o país; é muito popular e é frequentada por centenas de milhares de pessoas anualmente.

Nossos livros podem ser encontrados sob o signo de cor vivas com o número “66”, denotando o nosso canal de TV e com o código QR exibido na tela do smartphone.

Para nós, um indicador de êxito na participação na feira é o número de pessoas que foram introduzidas aos nossos livros. Por exemplo, no ano passado nós vendemos e distribuímos mais de 5000 livros.

Este ano, nós decidimos dar fazer um salto qualitativo, daí o surgimento do código QR: qualquer um pode usá-lo para pode baixar todos os livros no smartphone de graça. Já durante o primeiro dia foram 2700 downloads cadastrados. Mas estes números estão longe de serem conclusivos, porque muitas pessoas encaminham os livros baixados para os seus amigos.

Na feira, nossos livros são organizados em seções com os seguintes temas: Família e Educação, Sociedade e o Sentido da Vida.

Boa leitura!

Nosso site: http://66books.co.il/en/

Hesed (Bondade) Para Milhares De Gerações

Dr. Michael LaitmanA Torá, Êxodo 20, 5-6: Você não deve se curvar a eles ou adorá-los; porque Eu, o SENHOR teu Deus, sou um Deus ciumento, punindo os filhos pelo pecado dos pais até a terceira e quarta gerações daqueles que Me odeiam, mas mostrando amor para mil gerações daqueles que Me amam e guardam os Meus mandamentos.

Pergunta: O que quer dizer “mostrando amor para mil gerações daqueles que me amam e guardam meus mandamentos…”?

Resposta: Existem três estados espirituais, três níveis: Ibur (gestação), Yenika (sucção) e Gadlut (grandeza). Se eu pecar, o nível em que estou se dobra três gerações para baixo.

Só é possível cometer um pecado ou transgressão no estado de Gadlut. Nesse caso eu caio totalmente dele através dos estados de Yenika e Ibur, através de todos os três níveis (três gerações), até  o quarto nível, e isso é nisso que se resumem todos os meus pecados. Isso significa que eu perco o nível e renovo meu movimento novamente.

Com isso, eu perco a Luz dos três níveis, a Luz de NR “N (Nefesh, Ruach, Neshama). Mas se eu subir, eu recebo a Luz de NRNHY, a Luz plena. A Luz plena é mil vezes maior, uma vez que é o nível de Arich Anpin. Isso significa que a Luz da recompensa sempre é dez mil vezes maior (e ainda mais) do que a Luz da punição.

Acontece que eu ganho e, assim, mais dois níveis são adicionados que me aproximam mais da Luz. Isto continua até o fim da correção; uma progressão geométrica incrível!

De Kab TV “Segredos do Livro Eterno” 25/02/13

O Amor Que Quebra O “Coração De Pedra”

Dr. Michael LaitmanPergunta: O que eu posso dar ao Criador?

Resposta: Você sentiu certo desconforto pela recepção no mundo do Ein Sof (Infinito), e você parou e disse para si mesmo que não queria receber mais. No mundo da quebra, o mundo de Nekudim, você estava quebrado, já que não podia receber a fim de doar. Nós sabemos do TES que os Partzufim superiores cometeram um erro intencional nos cálculos. Porém por que você foi quebrado? Porque você descobriu um amor que você não poderia receber a fim de doar, que você não poderia retribuir!

A satisfação em si não importa, nem as cinco porções que o anfitrião lhe serve. As cinco porções já aparecem no mundo de Adam Kadmon, e está claro para você que você pode recebê-las ou não. Tudo está claro em relação às porções, mas agora você descobre que o anfitrião tem uma atitude especial para com você, que Ele ama você! E você não pode suportar esta atitude e ela quebra você.

O amor quebra da forma mais severa, já que você não tem nada para dar em troca, não há nada a fazer. Então, a pessoa que se dedica a alguém, como uma esposa a seu marido, compra-o totalmente. Se ela demonstra que está disposta a fazer tudo por ele, ele não pode rejeitá-la; é um amor incondicional.

É impossível resistir a esse amor que é revelado na quebra dos vasos; a criatura  não pode pagar por ele, não tem nada para completá-lo. Assim, como resultado da quebra, nós começamos finalmente a procurar e descobrimos o quê podemos dar em troca do amor do superior.

Assim, nós entendemos o que são as “duas grandes Luzes”: Malchut e Zeir Anpin, a criatura e o Criador que se tornam um: “eu sou para meu amado e meu amado é para mim”.

Pergunta: Eu não posso pagar por esse amor apenas por minha dedicação, apreço, admiração e o reconhecimento de Sua grandeza?

Resposta: Não, porque você não tem nenhum outro parâmetro, exceto o seu desejo. Você não pode medir o amor e não sabe o que é o amor. Você sabe o que é o amor apenas pelo seu próprio vaso.

Você acha que expressar seu amor para com o Criador é retribuir a Ele vários quilos de desejo com uma Masach (tela), mas o amor é típico apenas do Criador. Se você mede e calcula isso, então, graças à conexão entre vocês, a Luz do Seu amor preenche vocês dois. Isto significa que “vocês são cobertos por um cobertor”. A Luz do amor vem do Criador e envolve vocês dois, já que vocês querem alcançar a adesão; visto que o amor mútuo é chamado de adesão, vocês têm os vasos comuns que são preenchidos pela Luz comum graças à Masach comum.

Da 3ª parte da Lição Diária de Cabalá 17/05/13, Talmud Eser Sefirot