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Igualdade É Um Presente Do Alto

Dr. Michael LaitmanPode haver três estados no exercício dos “Grupos de Dez” (conexão em grupos de dez): por um momento, eu estou abaixo de todos os outros, e em outro momento, eu sou o superior, o que doa, e num terceiro momento, somos todos iguais. A igualdade é o resultado dos dois primeiros estados, e é a linha do meio.

Nós não conseguimos suportar a igualdade nem medi-la. Nós realmente não a temos. Nós entendemos o que significa estar acima ou abaixo dos outros, mas perdemos a sensação quando a igualdade começa. Mesmo um míssil não pode focar diretamente no alvo e constantemente deve sentir certo grau de desvio. Nós temos que sentir certo grau de desvio em tudo.

Assim, nos recebemos o equilíbrio de Cima como a linha do meio, que vem junto com a revelação do Criador. O vaso e a Luz, a linha do meio e o Criador, se unem como um sinal de que você se esforçou o suficiente e atingiu certo nível de precisão em diferentes medidas que agora permitem que você sinta de certa forma a linha do meio e o Criador. Por exemplo, você mediu 10 quilos vaso e 10 quilos de Luz, e o fato de que há um desvio de 10 gramas nestes 10 quilos é ignorado pelo Alto.

Da próxima vez, você vai atingir a linha do meio nesses 10 quilos, e vai valorizá-la como 100 quilos, e a precisão não vai estar na faixa de 10 gramas, mas de um grama. Assim, cada vez você valoriza mais a sua adesão com o Criador e, assim, expande seu vaso. A precisão aumenta, isto é, a linha do meio se torna cada vez mais fina e, portanto, mais qualitativa.

Da 3ª parte da  Lição Diária de Cabalá 06/05/13TES

Todo Um Grupo De Dez

A Whole Group Of TenVocês vão alcançar tudo dentro dos “dez”, que é um grupo composto de dez amigos que trabalham na conexão entre si (um exercício que realizamos atualmente), e não apenas através do estudo do Zohar ou O Estudo das Dez Sefirot. Vocês não sabem como tudo vai ser revelado, mas será revelado.

Pergunta: Como eu devo agir no que diz respeito ao meu “dez?”

Resposta: Às vezes, eu tenho que verificar a mim mesmo com relação a esse dez, este Minian (quorum de dez). Às vezes, eu tenho que ver esse Minian como uma pessoa, às vezes eu tenho que me ver acima dos dez e doar aos outros, e às vezes eu tenho que ver que sou inferior a eles e estar sob sua influência.

Às vezes nós sentimos que estamos juntos, como num campo de força, onde estamos igualmente incorporadas um no outro e cada um é feito de todos os dez. Quando cada um de nós já é feito de todos os dez e é incorporado em todos os dez mais uma vez, torna-se 10 x 10, isto é, 100. Os 100 são incorporados nos dez e se tornam novamente 1000, e assim por diante. No final, nós preenchemos esta área tão densamente na nossa incorporação mútua que ela se torna uma superfície sólida e completa, sobre a qual nós revelamos o Criador.

Eu posso imaginar que sou eu quem traz a deficiência aos dez e os outros se preocupam comigo como ZAT (sete Sefirot inferiores) de Bina. Eu estou neles como no útero de uma mãe e os obrigo a atrair a Luz que Corrige sobre mim para que eu possa me aderir a eles com mais força, doar-lhes e ajudar.

Eu também posso descobrir essa atitude nos dez quando todos se conectam num todo. Depois que eu dou a lhes e recebo deles, eu alcanço esta unidade com eles, sentindo que não só nós compartilhamos tudo, mas eu também espero revelar o Criador como resultado desta união e desta parceria. No momento em que os “dez” atingem o conceito de Minian (a conexão de dez pessoas), eu revelo o Criador nele.

Diz-se: “Eu vim e não havia nenhum homem”, o que significa que a plenitude onde o Criador é revelado estava faltando. Portanto, o Criador diz: “Eu vim e não havia nenhum homem”. “Homem” é a imagem na qual o Criador pode vestir.

Da 3ª parte da Lição Diária de Cabalá 06/05/13, TES

O Tema Do Nosso Tempo

Dr. Michael LaitmanOpinião (Wu Jianmin, presidente da Universidade Chinesa de Comércio Exterior): “O mundo está profundamente interdependente, especialmente em termos econômicos: um feito notável.

“Os desafios comuns que o mundo enfrenta nunca foram tão graves como são hoje. Eles incluem alterações climáticas, terrorismo, degradação ambiental, tráfico de drogas e pandemias. Nenhum país, não importa quão poderoso, é capaz de lidar com esses desafios sozinhos. A raça humana é obrigada a se unir, a fim de atender a esses desafios para a sua sobrevivência.

“A noção de que a guerra é o último recurso para resolver disputas internacionais tornou-se obsoleta.

“A guerra e a revolução eram o tema da época passada. Mas o tema da época atual é a paz e o desenvolvimento. É irresistível”.

Meu comentário: Esta é a liberdade de escolha: De que forma nós vamos avançar em direção à equivalência com a natureza, no sentido de uma humanidade unificada -involuntariamente, através de guerras, ou de forma consciente, por meio da educação integral.? Depois da guerra, no entanto, vamos ter que escolher o método de aproximação, que incute nas pessoas o desejo de unidade, como necessária e essencial de acordo com as leis da Natureza.

A Cura Para O Vazio

Dr. Michael LaitmanBaal HaSulam, “Um Discurso para a Conclusão do Zohar“: Na geração do Messias qualquer um pode alcançar a adesão e a realização.

Nós estamos nos dias do Messias e podemos entrar no mundo espiritual, mas vamos ter que suar para fazer isso.

Depois de milênios de evolução, o desejo de receber foi revelado em sua plenitude nos níveis inanimado, vegetal e animal da natureza. Resta apenas o nível falante, o qual nós descobrimos graças à sabedoria da Cabalá. Esta é a razão pela qual ela é revelada a todos de forma usual. Nós podemos alcançar todos os 125 níveis e chegar ao final da correção.

No passado, na geração do Rashbi, o grupo do Rabi Shimon, que escreveu O Livro do Zohar, recebeu esta oportunidade. Hoje, no entanto, embora sejamos pequenos e sem valor, humildes e fracos, a estrutura de nossos vasos está apta para o Livro do Zohar.

É como um embrião, que ainda não é um ser humano maduro, mas pertence à mesma espécie e só deve se desenvolver. É a mesma coisa conosco, que, ao contrário das gerações anteriores, nos “adequamos”  ao Livro do Zohar e podemos usá-lo para atrair a Luz que Reforma, e é por isso que ela é revelada.

Quem pensa que é proibido estudar a sabedoria da Cabalá deve entender isso. As coisas mudaram, já que novos desejos humanos estão aparecendo que pertencem à geração do Messias.

“A geração do Messias” é o nome de um período em que a Luz chamada de “Messias” vem e age sobre os vasos. Nos níveis anteriores, nós avançamos pela evolução egoísta, de acordo com o princípio de “vá e sustente-se por si mesmo”, no sentido egoísta. Hoje, o desejo do quarto nível, no nível humano, está se desenvolvendo, e, portanto, todos nós dependemos uns dos outros. Afinal de contas, ser humano (“Adam” em hebraico) é alguém que sente que depende e é incorporado no todo. Este estado é expressado na crise global do mundo moderno.

Tudo começa a partir da Luz que flui sobre os três primeiros níveis da humanidade: inanimado, vegetal e animal. Estes níveis não estão mutuamente conectados como deveriam estar. Eles não são compatíveis com o sistema superior e a Luz que vem daí. Afinal, a Luz nos traz a totalidade das dez Sefirot, enquanto os vasos estão dispersos, o Sefirot estão dispersos e separados, e assim experimentam uma quebra, uma crise em diferentes formas.

Então, o que devemos fazer? Nós devemos nos unir, mas como? Usando sua lógica, eles tentam se unir e corrigir onde sentem a crise: na vida cultural, na educação, na indústria, na tecnologia, nas finanças, no comércio, e assim por diante. E, de fato, por que não? “Onde quer que as coisas estejam ruins, este é o lugar onde devemos corrigir as situações de modo que tudo ficará melhor”.

No entanto, como resultado, nós experimentamos ainda maiores problemas. Afinal, o problema não é onde nós sentimos o vazio, mas como preencher este vazio. Assim, não há nenhuma razão para se contentar com uma luta na tentativa de preencher esse vazio.

Aqui, a humanidade enfrenta uma nova fonte de pressão: a necessidade daquilo que nós chamamos de Masach (tela). Afinal, a única maneira de recebermos a Luz corretamente é nos conectar com outras pessoas em dez Sefirot. Quando você desenvolve a doação mútua, neste contexto, você se torna semelhante à Luz e seus atributos, e então ela o preenche.

Portanto, hoje é necessária uma abordagem totalmente diferente. A crise é sentida como um vazio, mas a solução não está na satisfação egoísta, mas na unidade.

As pessoas em geral entendem que, juntas, têm êxito na vida. Ao mesmo tempo, nas suas tentativas de se unir sem o sistema integral, elas só contribuem para o agravamento da situação. É porque a questão não é apenas de conexão, mas de conexão com o Criador, através de Israel, de acordo com a hierarquia espiritual.

No passado, os vasos de Israel estavam acima de todas as nações do mundo. Após a quebra, eles caíram, e agora as nações do mundo estão acima deles, parecem mais prósperas, e, claro, não sentem a necessidade de Israel para sair da crise. É porque elas estão realmente acima Israel; elas não estão quebradas, enquanto Israel está. Portanto, elas se vêem como a autoridade religiosa, como responsáveis pelo mundo e por tudo em geral.

Nas circunstâncias atuais, esse sentimento é natural, e a correção deve vir através da compreensão do quadro geral, o que levará as nações do mundo ao método de correção. Até lá, todos os seus esforços levarão a resultados opostos, como está acontecendo na Europa, que criou um mercado comum. Hoje, os europeus devem compreender que a unidade só é possível de acordo com o método integral, graças ao poder de Israel nele.

Esta é a razão de muitas formas de unidade no mundo ficarem estacionadas. Nós somos a razão para isso, aqueles que representam o nível de Israel. Nós devemos estar prontos para passar essa mensagem à humanidade: a conexão real só pode vir através de nós. Caso contrário, se eles começarem a se unir por si só, isso só vai piorar as coisas, e as guerras começarão imediatamente em todo o mundo.

Da 4ª parte da Lição Diária de Cabalá 28/04/13, “Um Discurso de o Conclusão do Zohar

Preocupações Do Embrião

The Embryo's WorriesRabash, Shlavei Hasulam (Degraus da Escada), Artigo 38, “O Que um Copo de Bênção Deve Estar Cheio, na Obra”: Uma vez que é um trabalho duro superar constantemente a si mesmo e anular-se diante do superior, de modo que o superior fará o que quiser. Isto é chamado de Ibur, o estado de pequenez que é mais restrito.

Por um lado, é um estado de pequenez (Katnut), o estado de um “embrião”, o nível mais baixo possível, e por outro lado, é um estado de grandeza (Gadlut). A questão aqui é em que nível eu permaneço como um embrião. É porque a fase de Ibur (concepção) inclui todos os estados e todos os níveis. Só depois é que passo para os níveis de Yenika (sucção) e Mochin (mente), quando eu já trabalho com o meu desejo a fim de doar, continuando na mesma direção da autoanulação que está no nível do embrião. No entanto, eu já me anulo, não só restringindo-me, limitando o meu desejo, mas também em usando-o a fim de doar, na mesma direção que eu comecei a usá-lo inicialmente.

Assim, o nível de embrião, que é a base de tudo, é grande e único. Desta forma, o futuro ser humano continua a sua fase embrionária, mas ele já a usa de forma diferente. De um jeito ou de outro, nós estamos constantemente nos anulando diante do Criador, diante da Luz superior, de modo que ela vai nos mostrar a nossa natureza e nos dará mais força.

Anular-se diante do superior significa subir acima do meu eu atual e assumir a sua forma. “Embrião” (Ubar – רעֻבָּ) é um estado estático de quem passa (Over – עוֹבֵר) de um estado para outro. Além do mais, ele se move sentindo raiva, e contra os seus desejos naturais, uma vez que sempre esclarece e supera a si mesmo sob pressão.

No início, este caminho parece muito difícil e inatingível. É possível viver assim? É claro que é impossível se tivéssemos que agir sozinhos. Mas o Criador criou a quebra dos vasos para nós, e nós podemos trabalhar num estado de um embrião com a ajuda do ambiente, e não sozinhos. Nós estamos rodeados de amigos e trabalhamos com eles. Assim, nosso trabalho é dividido em muitas partes de acordo com os nossos esforços, e cada parte se junta aos outros. Por fim, nós juntamos os esforços adequados para o estado de Ibur, e finalmente o aceitamos.

Portanto, nós devemos entender que a parte mais difícil não é a autoanulação, mas a unidade e a conexão do grupo. Se eu me juntar os amigos, eu vou ter o poder de me tornar um embrião.

Da Convenção dos Homens “O Próximo Passo” 26/04/13, Lição 2

A Doçura Tortuosa Da Dor

Dr. Michael LaitmanComentário: Ao longo do caminho espiritual nós descobrimos o mal do ego. No entanto, isso também é agradável, já que aspiramos por algo mais.

Resposta: Se eu gosto da dor, mesmo que isso também me ligue ao Criador, é impureza, chamada de Klipa (casca), que protege a fruta até que ela amadureça. Ela me protege de modo que eu ainda vou manter a conexão com o Criador, mas ainda não é o estado correto. Afinal de contas, a doçura desta dor é uma revelação certa do Criador. Eu sinto que a dor vem Dele, pois caso contrário, Ele não pode chamar a minha atenção. Se eu concordar com essa doçura egoísta e apreciá-la, isso significa que eu estou na impureza.

A questão é o quanto eu posso suportar a dor no estado atual e, ao mesmo tempo, compreender que ela é essencial, a fim de manter a conexão com o Criador. Como eu posso não cair no prazer por essa dor? Como eu posso parar quando estou em contato com ela e entrar imediatamente no caminho certo?

Afinal de contas, eu sou atraído para a doçura. Eu desço e sucumbo à desonestidade do ego, o que me atrai como uma cobra com a doçura desta dor proposital. Diferentes religiões e crenças baseadas no sofrimento do justo se originam disso.

Pergunta: Como eu posso me concentrar no caminho certo?

Resposta: Eu peço ajuda ao Criador que é bom e benevolente. Ele quer que eu me sinta bem na conexão com Ele, e que o bem vai me levar a Ele, mas como eu posso fazer isso?

Se eu sinto vazio, ameaças, problemas e escuridão em meu desejo egoísta, então, como resultado do meu desespero, o meu desejo de receber procura a fonte do mal, mesmo que ela seja o Criador. Ela me lembra de alguma causa superior preliminar de onde tudo se origina.

No entanto, o que devo fazer se eu gosto, se meu desejo é completo, se eu sinto que o mundo inteiro está aos meus pés? Minha vida está muito bem, e estou plenamente satisfeito, e nada nem ninguém me ameaça. Eu tenho infinitas barras de ouro no meu depósito. Eu sou saudável, cheio de energia, e tenho algo no que investi-los.

Ao mesmo tempo, tudo isso oculta o Criador de mim e exclui qualquer pensamento sobre Ele. Se a dor e o vazio me empurram em direção a Ele, o prazer me mantém longe Dele.

A questão é: Como eu prefiro avançar, pelo caminho da dor ou pelo caminho do prazer? Afinal, neste estado, o caminho mais difícil é o do prazer que me “encerra” e elimina todas as opções. Como eu posso pensar na força superior, quando não me falta nada na vida?

Acontece que o caminho do “eu vou apressá-lo” não é simples em comparação ao caminho do “em seu tempo”. Quando eu avanço de acordo com o cronograma, os meus poderes são suficientes. O sofrimento, o vazio do desejo egoísta, me empurra para o Criador. Ao mesmo tempo, apenas no caminho do “eu vou apressá-lo” é que temos livre-arbítrio.

Se eu quero acelerar o meu progresso quando me sinto bem, eu preciso de um grupo. Meu desejo privado é “engordado” e “pesado”, e eu simplesmente preciso de amigos, desejos externos adicionais. Somente através da conexão com eles eu posso avançar.

Quanto mais eu avanço em direção ao fim da correção, mais desejos externos eu preciso. Meus desejos internos estão cheios, e eles imediatamente me jogam fora da pista.

Pergunta: Quando é que o Criador é revelado dessa maneira?

Resposta: É quando você quer restringi-Lo. Em outras palavras, quando você para de desejá-Lo e, ao invés, quer doar-Lhe. Afinal, quando você pede a Sua revelação, você quer descobrir o atributo de doação, a verdadeira doação, e não como um “comercial”, quando você dá algo a fim de obter algo em troca. Esta é a doação a fim de receber. Por outro lado, quando você começa a pelo menos doar a fim de doar, mesmo sem receber a fim de doar, você começa a conhecer os atributos do Criador. Mais tarde, quando você recebe a fim de doar, você já começa a localizar os atributos do Criador dentro de você, a identificá-los dentro de você, e a alcançá-Lo.

Da 4ª parte da Lição Diária de Cabalá 02/05/13, “A Garantia Mútua”

Construa Um Barco Dentro De Si Mesmo Para Os Amigos

Build A Boat Within Yourself For The FriendsBaal HaSulam, de “O Arvut (Garantia Mútua) “: Se uma minoria deles cometesse a traição e retornasse à imundície do amor-próprio, sem consideração por seus amigos, a mesma quantidade de necessidades que é posta nas mãos desses poucos sobrecarregariam Israel com a necessidade de provê-los.

Isso porque esses poucos não teriam piedade por essas pessoas; portanto, o cumprimento do mandamento (Mitzva) de amar ao próximo é que impede a todos de Israel.

Isso está falando de uma incontestável  garantia mútua, da responsabilidade do grupo que vincula tão forte e firmemente todos num todo, que a vida e a morte de todos dependem disso. Se um deles violasse o Arvut, todos seriam condenados à morte. Isso já é algo maior do que a interdependência usual.

Portanto, todos num grupo devem entender que esta é uma condição que não pode ser alterada. A questão aqui não é o rosto dos amigos, não a sua natureza ou os seus hábitos. Para mim, nada disso importa. A principal coisa é a seguinte: eu estou criando com eles um sistema de garantia mútua como esta ou não?

Junto com isso, nenhum de nós sabe o que está acontecendo com os outros. É como se cada um fosse responsável por sua válvula vedando um buraco no barco compartilhado. No entanto, ninguém vê isso. Ninguém sequer sente o que está fazendo. Quando eu tiro a minha válvula, eu não noto que o nosso barco está afundando.

Nós trabalhamos em condições de ocultação completa, e precisamos demonstrar responsabilidade, ansiar por adesão e unidade; nós precisamos lembrar que dependemos do superior. Somente Ele irá nos unir e proteger.

Esforços no caminho vão nos ajudar a compreender o que mais estamos perdendo.

Assim, esses rebeldes fizeram com que aqueles que observam a Torá permanecessem na imundície do seu amor próprio, para que não pudessem observar o mandamento “Amai ao próximo como a ti mesmo”, e completar seu amor pelos outros sem a ajuda deles.

Eu preciso chegar a um estado onde eu exijo a Torá, o método, para estar unido aos amigos. Este é o meu objetivo, e eu estou preocupado apenas com isso. A unidade com os amigos é o valor supremo em meus olhos, e para não prejudicá-los, para não traí-los, eu preciso da ajuda do Criador, da Torá.

Eu me dedico completamente ao grupo e temo apenas uma coisa: prejudicar os amigos. Então, eu peço ao Criador: “Ajude-me a evitar causar danos. Isso é tudo que eu preciso e nada mais”.

Enquanto isso, eu não estou pensando em como satisfazê-Lo. Esse nível ainda está longe de mim. Preocupar-se com isso agora seria como não se preocupar. O que está esperando por mim agora não é o amor pelo Criador, mas o amor pelas pessoas, o amor pelos amigos.

No entanto, eu não estou pronto para amar assim. Eu só odeio, tenho ciúmes deles, rejeito-os, ou pelo menos, não me preocupo com eles. Eu os esqueço o tempo todo. Então, eu peço à força do Alto para me dedicar aos meus amigos, ser responsável por eles, e fazer tudo o que depende só de mim, para que eu possa ser incorporado plenamente num grupo.

Então, nada restará de mim, exceto essa intensa preocupação que preenche todos os meus pensamentos e sentimentos.

Isso é tudo que eu peço do Alto quando sei que não consigo manter esse tipo de devoção por mim mesmo. Isso é tudo o que eu espero quando conto com a ajuda que virá e não me deixará, de modo que vou ser capaz de proteger os meus amigos.

Este é o primeiro nível que nós precisamos atingir, e se eu realmente quero isso, eu mereço receber a Torá. Você vê num caso como este que eu realmente preciso da Luz que Reforma que unirá os meus vasos, meus desejos quebrados, que irá corrigir a minha alma, transformando-a num barco para todos. Nela, eu vou manter e proteger meus amigos, certificando-me que nada de ruim aconteça com eles.

Da 4ª parte da Lição Diária de Cabalá 05/05/13, “A Garantia Mútua”

O Futuro Da Medicina

Dr. Michael LaitmanPergunta: Como você descreveria o sistema de saúde na futura sociedade integral?

Resposta: Eu acho que na futura sociedade integral, a medicina em si não vai existir.

A origem de todas as doenças é a violação de nossas relações sociais. Uma vez que elas forem restauradas e corrigidas, a pessoa automaticamente se tornará saudável. Quando a sua hora chegar, ela se deitará para dormir e não despertará da serenidade absoluta, sem sentir qualquer problema com isso. Tudo vai ocorrer sem problemas.

Nós precisamos entender que não há nada destrutivo no nosso mundo, exceto o ego. Todas as outras ações, influências, características, eventos negativos, tudo o que parece para nós ou que nós testemunhamos, tudo isso são as manifestações de nossa incongruência entre o nosso ego e a natureza integral, que só pode ser medida em relação à conexão integral entre nós e nada mais.

Se agora eu quero comer duas refeições, em vez de uma, eu não sou considerado um egoísta. Ou se eu quero dormir algumas horas a mais, isso também não é o ego.

Um egoísta é alguém que rejeita a sua conexão correta com os outros, e com isso rejeita todos, desde a conexão correta consigo mesmo, violando o mapa natural das interrelações.

De KabTV “A Medicina do Futuro” 07/04/13

A Chave Para Todas As Fechaduras É O Desejo

Dr. Michael LaitmanBaal HaSulam, “O Arvut (Garantia Mútua)”: E você evidentemente achará que a entrega da Torá teve de ser adiada até que eles saíssem do Egito e se tornassem uma nação por si mesmos, de modo que todas as suas necessidades fossem satisfeitas por eles mesmos, sem depender dos outros. Isso os qualificaria  a receber o Arvut mencionado acima, e, então, eles receberiam a Torá.

Eu preciso de um grande desejo de receber chamado “Egito”, e preciso tomar uma decisão interna. Eu não tenho a força para realizar isso, mas tenho a força para esclarecer e concluir que quero deixar este Egito, que devo elevar-me acima dele.

De certa forma, eu já sinto que posso obter ajuda do Alto. Através do meu esclarecimento, eu entendo que o avanço espiritual não é senão a integração mútua entre todos num vaso e sua correção pela Luz.

Eu exijo esta Luz. Eu concordo em fazer tudo o que depende de mim. Eu entendo a urgência, necessidade e viabilidade do que está acontecendo e exijo apenas Luz.

Em tal circunstância, eu estou pronto para receber a Torá, ou seja, o método da correção. Eu tenho tudo o que é necessário para essa necessidade: um vaso do tamanho adequado, deficiências, necessidades, consciência do imperativo da correção, conexão, e também uma luta interna comigo a favor ou contra a conexão.

Eu já compreendo e sinto tudo isso, eu concordo com o caminho espiritual e desejo-o. Falta-me apenas a Luz que Reforma. Eu estou pronto para trabalhar com todos esses componentes que são encontrados em mim para obrigar a influência da Luz que Corrige.

Portanto, eu chego a um ponto de inflexão: do ​​meu lado, eu alcancei tudo o que foi necessário para um primeiro contato, e finalmente entro em contato com a Luz superior.

É importante lembrar aqui que o Criador não é aquele que aceita a decisão de me dar a Luz que Reforma. Pelo contrário, sou eu mesmo quem estabelece isso. Portanto, não se deve esperar nenhuma bondade e misericórdia do Alto, como está escrito: “Um tolo cruza as mãos, senta-se e come a sua própria carne”. Nada vem apenas do Alto; sou eu especificamente quem abre todas as portas.

Mesmo que nós falemos de relações mútuas entre a pessoa e o superior, sou eu quem na verdade constrói o superior. A Luz superior está em repouso absoluto. Tudo depende apenas do meu vaso, do meu desejo. Se eu estou pronto para abrir a válvula, a torneira, então a Luz superior chega e executa a ação desejada.

Tudo depende da pessoa, dos seus esforços com as fontes primárias, com o professor, com o grupo, com a disseminação. Tudo inicia a partir de baixo. Se eu tenho um desejo forte e correto abaixo, ele vai abrir as portas e ativar todas as forças espirituais do Alto. A base de tudo é a preparação do inferior.

Da 4ª parte da Lição Diária de Cabalá 05/05/13, “A Garantia Mútua