O Grupo Não Tem O Direito De Permanecer Em Silêncio

Dr. Michael LaitmanPergunta: Quando algo acontece num grupo, o grupo tenta resolver sozinho seus problemas particulares, em vez de se voltar aos outros grupos e gritar, “Ajude-nos”. Será que alguém precisa sugerir se voltar para conseguir ajuda ou o grupo inteiro precisa decidir que realmente tem um problema e que chegou a hora de gritar para que eles nos ouçam?

Resposta: No nosso grupo em Israel, acontece a mesma coisa. Eu sinto que quando um amigo ou outro cai, eu espero um ou dois dias para ver se os outros reagem a isso ou não. Se não, eu sugiro que eles digam a todos os outros. Isto é, deve haver uma análise constante e não há como se esquivar disso.

E o grupo não tem o direito de permanecer em silêncio em circunstâncias como essas já que isto seria prejudicial para todo o resto.

Eu não deveria esconder a minha não participação em algo, meu desapego do caminho espiritual, da busca, da tensão, do progresso. Eu não posso ficar em silêncio sobre isso, porque ao fazê-lo eu vou levar as pessoas ao fracasso.

É como um grupo de soldados que saem numa ofensiva e, de repente, um deles não está pronto para seguir em frente. Os outros dependem dele. O que vai acontecer se ele não realizar a sua missão? Eles vão ser todos mortos; não terão êxito. Portanto, a fim de não prejudicar o grupo, ele deve dizer-lhes que algo não está bem nele, talvez que sua perna ou mão não estejam funcionando corretamente.

Além disso, se um grupo inteiro cai, isso prejudica outros grupos. Não podemos pensar só em nós mesmos. Se pensarmos assim, estamos dizendo que a garantia mútua não existe, que não há nenhuma obrigação mútua. Portanto, em geral, não haverá nada! Pensem bem nisso.

Da Convenção Europeia na Alemanha 23/03/13, Lição 3