A Luz Do Sétimo Dia

Dr. Michael LaitmanEntão o povo descansou no sétimo dia. E a casa de Israel deu o nome de Maná; e era como semente de coentro branco e o sabor era como bolo de mel. (A Torá, Êxodo, “Beshalach “, 16:30-16:31)

Sábado (o Shabat) é um estado especial quando, nos últimos seis dias (estados), nós corrigimos nosso desejo egoísta e nos aproximamos da sua realização na forma corrigida. No total, existem cinco níveis de egoísmo que temos que corrigir. No sexto dia ocorre a sua mistura mútua e a combinação num único todo. Assim, nós recebemos a Luz neste desejo corrigido unificado. Esta Luz é o Sábado.

Mas eu não corrijo minhas propriedades egoístas por mim mesmo; a Luz as corrige. Há uma Luz que vem para corrigir em mim as propriedades do primeiro dia, depois do segundo, terceiro, quarto e quinto. No sexto dia, uma Luz especial desce que une tudo isso junto, e o resultado é um desejo altruísta único e comum, a propriedade comum de doação, na qual eu recebo satisfação no sétimo dia. Isto é, durante os seis dias ocorre a purificação do vaso onde a Luz pode entrar depois. Esta Luz, enchendo o vaso puro, é a representação do sétimo dia.

Pergunta: Por que é dado um sabor chamado de “maná”?

Resposta: Porque ele sempre se move sob nosso constante anseio para o alto, para receber a Luz da correção e, em seguida, a Luz de satisfação, preenchimento.

Pergunta: Por que se diz que ele tem gosto de “bolo de mel”?

Resposta: Esta é uma alegoria um tanto obscura. Não significa mel, mas sim o egoísmo adoçado pela correção, que começa a trabalhar na doação e que representa esta refeição. Mas, às vezes, isso é referido como um “touro”, e às vezes como uma “baleia” (Leviatã), etc. Nós estamos falando das raízes espirituais que surgem em nosso mundo desta forma.

De KabTV “Segredos do Eterno Livro” 04/02/13