Ser Como Todo Mundo?

Dr. Michael LaitmanBaal HaSulam diz que, de fato, o povo judeu não recebeu a terra de Israel, apesar de viver nela. O problema é que a nação de Israel não está cumprindo sua designação. Por ter retornado à sua pátria e ter se reunido aqui novamente, a nação tem que se ajustar a uma nova era, aos vasos que são revelados hoje, mas não está fazendo isso.

Em geral, o Estado de Israel foi fundado num ideal miserável, como o “refúgio” para os judeus de todo o mundo. Mas será que nos sentimos bem quando corremos para um abrigo quando estamos sob ataque de mísseis?

Claro, eu não sou contra o Estado de Israel. Quando há mísseis fora, o abrigo nos salva. Mas a nação de Israel tem que viver aqui para cumprir sua missão. Em vez disso, ela quer o inatingível: ser como todos os outros, não “aspirar” a nada, mas simplesmente ser um “país normal”.

Pergunta: Portanto, como podemos explicar tudo isso para as pessoas?

Resposta: Uma coisa é clara: você não pode ditar o sentido da vida para eles, envergonhá-los, ou “ensinar-lhes o caminho certo”. Não vai funcionar. Ninguém pode suportar uma carga tão pesada sendo despejada sobre si. Afinal, a pessoa precisa de um benefício claro. Onde está a cenoura qu o burro pode perseguir? Além disso, deve ser tal cenoura que não haverá necessidade da vara por trás.

Quando os problemas batem à nossa porta, basta atrair um pouco a pessoa e ela imediatamente começa a se mexer do seu lugar. Na escuridão do sofrimento, todo mundo vai correr para a Luz que filtra através de uma pequena janela. Mas como podemos levar as pessoas a frente sem problemas e sofrimentos? Agora, elas estão sentadas em suas casas, passeando na rua, e tudo está bem. Isso significa que só podemos falar sobre as leis da natureza com elas, sobre ser equilibrado com a natureza, e não mais que isso. Mas estas explicações também parecem abstratas, já que as pessoas ainda não sentem a crise e, portanto, não estão prontas para ouvir.

Da 4ª parte da Lição Diária de Cabalá 12/02/13, Um Discurso para a Conclusão do Zohar”