O 50º E Último Portão

Dr. Michael LaitmanO mesmo processo se repete em todos os níveis. O símbolo disso são os feriados que se repetem a cada ano, a cada novo ciclo. Tudo isso é revelado de acordo com os Reshimot (genes espirituais), com respeito aos que recebem, que esclarecem suas Luzes, centelhas e vasos, e passam por estas fases. Assim, uma pessoa passa por 49 “portões de impureza” e chega ao 50º portão de Bina. Então, tudo que parecia terrível para ela muda. O nível superior parecia impossível de alcançar e horrível, mas ela está pronta para aceitá-lo acima da razão em todas as formas possíveis.

Assim, por seus esforços, ela passa pelos 49 portões, e cada vez parece que não consegue avançar, mas de alguma forma ela supera o obstáculo e passa. No 50º portão ela para, não consegue atravessá-lo, e daí uma oração nasce nela, que a ajuda a fazer isso.

Ester simboliza a ocultação dupla de ambos os vasos de recepção e de doação. As correções feitas por Mordechai parecem levar a um resultado oposto, que se destina a ser a Luz especial “Mor-Dror” (pura mirra). Assim, nós chegamos a Purim, onde o pior estado de desamparo é revelado, mas nós tentamos atribuí-lo ao Criador e estamos prontos para trabalhar em doação, acima dos piores estados, a fim de invertê-los, ao nos elevar acima deles e revelar o estado oposto. A Luz se veste em tudo isso e a ajuda de Cima é revelada.

Nós devemos entender que tudo depende da pessoa, enquanto não há nenhuma ação por parte do superior. Todo o sistema superior já existe, mas nós o despertamos: Partzufim, Abba, Ima, Arich Anpin, ao elevar a nossa oração (MAN) a ZON de Atzilut.

E quando há um “despertar de Cima”, é somente se for a sua vez no ciclo de nossas ações mútuas, de acordo com o nosso despertar de baixo.

Da 1ª parte da Lição Diária de Cabalá 21/02/13, Escritos do Baal HaSulam