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Eu Não Sinto Que Estou Distante De Vocês

Dr. Michael LaitmanBaal HaSulam, Carta 27: Claro que eu quero me unir com seus corpos e almas. Embora eu não possa trabalhar, exceto na espiritualidade e na minha alma, eu conheço sua alma e posso me unir a ela, mas vocês não podem trabalhar em seus corações, mas apenas com o corpo, pois não conhecem a minha espiritualidade, de modo que possam se unir a ela, e se vocês também entendem isso, também vão entender que não sinto que estou distante de vocês, mas vocês precisam estar perto do corpo e do local do curso, mas é para o seu próprio eu e para o seu trabalho, e não para o meu trabalho.

Mas eu oro ao Criador que Ele os conduza pelo caminho da verdade e que vocês sejam salvos dos obstáculos ao longo do caminho, e que o Criador seja por vocês em tudo que vocês fazem.

E de sua parte vocês têm que ter o cuidado de seguir o caminho que tenho preparado para vocês, na questão do coração e da mente, anseios e orações, e então o Criador certamente vai nos ajudar e, em breve, nos uniremos em nosso coração e alma.

É claro que as distâncias não importam para um Cabalista, que compreende o estado interior de seus alunos e não importa em que mundo ele se encontra: num corpo ou sem corpo, distante nesse mundo ou perto. Se há uma conexão entre o professor e os alunos, então nada pode afetá-la. Acontece que o problema reside apenas nos alunos, para os quais é difícil administrar sem a sensação física mútua ou do professor. Portanto, não há outra solução, exceto acelerar o progresso, tanto quanto puderem.

Da 1ª Parte da Lição Diária de Cabalá 17/02/13, Escritos do Baal HaSulam

“Sistema Monetário Mundial Voltado Ao Colapso”

Dr. Michael LaitmanOpinião (James Rickards, diretor sênior da Capital Tangent Partners): O sistema monetário mundial está andando em direção à catástrofe, diz James Rickards, diretor sênior da Capital Tangent Partners.

“O mundo já entrou numa guerra cambial que começou em 2010, na esteira do enorme programa de flexibilização do Federal Reserve, diz ele à rede digital do Wall Street Journal…

“‘Todos os principais bancos centrais estão facilitando’, diz ele. ‘No final, tanto dinheiro será impresso que isso vai levar à inflação. O fim do jogo é o colapso do sistema monetário internacional – por vezes, mais cedo do que tarde’.

“Tanto nos Estados Unidos como no Japão, os bancos centrais estão tentando ‘importar inflação’ para colocar suas economias em movimento, em vez de tentar impulsionar as exportações por meio de uma moeda mais fraca, diz Rickards. ‘Eles estão morrendo de medo da deflação. Eles cortaram as taxas, e o último recurso é baratear suas moedas’.

“Quando o sistema monetário internacional entrarem em colapso, grandes poderes financeiros se reunirão para planejar as consequências, diz ele. Quando isso acontece, cada nação deve ter ouro suficiente em relação ao seu produto interno bruto. …

“A economia global pode se safar neste ano, mas problemas maiores começam em 2014, ele mantém”.

Meu comentário: Se houver força política suficiente, eles vão restringir a oferta de dinheiro ao nível das suas reservas de ouro, e o mundo vai superar isso! A principal coisa é cuidar do pão de cada dia e da educação integral para todos. Se no passado a preocupação era a educação da população, desta vez, é a formação, não só porque é uma compreensão das novas condições da comunidade global integral como uma familiar necessária, mas também, a mudança pessoal de cada um para que possa se tornar um membro da comunidade.

“A França Está Em Queda Livre”

Dr. Michael LaitmanOpinião (Shawn Tully, editor geral, CNNMoney): “Numa rápida olhada nos números da manchete, a França não parece tão estressada como os ironicamente intitulados “PIIGS”, Portugal, Irlanda, Itália, Grécia e Espanha. …

“Uma olhada mais profunda mostra que a França está atolada em nada menos do que uma crise econômica. A segunda maior economia da zona do euro (PIB 2012: 2 trilhões de euros) está sofrendo mais do que qualquer outro membro com uma deterioração chocante da competitividade. Simplificando, produtos franceses – seus carros, aço, roupas, eletrônicos – custam muito mais para serem produzidos em comparação com produtos concorrentes, tanto da Ásia como seus vizinhos europeus, incluindo não apenas a Alemanha, mas até mesmo a Espanha e Itália… Mesmo o turismo está sofrendo por causa dos altos preços da França…

“Na verdade, é a França – não a Grécia ou a Espanha – que representa agora a maior ameaça para a sobrevivência do euro…

“Não está claro quando a crise que está acontecendo principalmente sem o conhecimento dos investidores e do governo Hollande vai entrar irromper em pânico. A chance de que a França reduza os custos laborais em 20% a 30%, necessários para restaurar o crescimento, é praticamente zero. Reformas só podem acontecer quando a economia está em expansão e os cidadãos se sentem bem com relação ao futuro, a antítese da tristeza que envolve agora a França.

“A França está caminhando para uma Bastilha econômica. Quanto mais tempo ela permanecer nesse caminho, mais provavelmente o regime da zona do euro que ela trabalhou tão duro para criar vai desmoronar”.

Meu comentário: O rolo do desenvolvimento evolutivo inevitavelmente empurra a humanidade a tomar consciência de um novo sistema de interconexão global. Em nossa unidade, nós devemos revelar a propriedade de doação sem anular o desejo de receber, mas acima dele. Neste caso, nós teremos duas propriedades ao mesmo tempo e seremos capazes de revelar a propriedade do Criador em seus opostos e complementos.

Somente na conexão mútua é que nós podemos estar em duas propriedades opostas (desejos, vetores): a natural (para receber) e a adquirida (para doar). Nós as desenvolvemos como dois planos: o inferior (o desejo de receber) se desenvolve naturalmente através da revelação das Reshimot quebradas, e o superior (o desejo de doar) nós desenvolvemos por nossos esforços. Sua localização relativa é chamada de “fé (doação) acima da razão (recepção)”.

Um Cego Guiando Outro Cego

Dr. Michael LaitmanOpinião (Slavoj Zizek, filósofo esloveno e crítico cultural, professor na Escola Europeia de Pós-Graduação):“A ideia é que, numa situação econômica complexa como a atual, a maioria das pessoas não está qualificada a decidir – elas não têm consciência das conseqüências catastróficas que resultariam se suas exigências fossem atendidas.

“Essa linha de argumento não é nova. Numa entrevista na TV uns dois anos atrás, o sociólogo Ralf Dahrendorf vinculou a crescente desconfiança na democracia ao fato de que, após cada mudança revolucionária, o caminho para a nova prosperidade vem através de um “vale de lágrimas”. Após o colapso do socialismo, a pessoa não pode passar diretamente para a abundância de uma economia de mercado bem-sucedida: a segurança e o bem estar socialista, limitados, mas reais, devem ser desmontados, e esses primeiros passos são necessariamente dolorosos. O mesmo vale para a Europa Ocidental, onde a passagem do Estado do bem estar social pós-segunda guerra mundial para a nova economia global envolve renúncias dolorosas, menos segurança, menos garantia de assistência social. Para Dahrendorf, o problema é encapsulado pelo simples fato de que esta passagem dolorosa pelo “vale de lágrimas” dura mais tempo do que o período médio entre eleições. Portanto, a tentação de adiar as difíceis mudanças é grande, em função dos ganhos eleitorais de curto prazo.

“Para ele, o paradigma aqui é a decepção dos grandes estratos de nações pós-comunistas com os resultados econômicos da nova ordem democrática: nos dias gloriosos de 1989, eles equipararam a democracia com a abundância das sociedades consumistas ocidentais. Vinte anos mais tarde, com a abundância que ainda falta, eles agora culpam a própria democracia. …

“O que é novo hoje é que, com a crise financeira que começou em 2008, esta mesma desconfiança da democracia – antes restrita ao terceiro mundo ou países pós-comunistas em desenvolvimento – está ganhando terreno no Ocidente: o que há uma ou duas décadas atrás era conselho paternalista para os outros, agora diz respeito a nós mesmos.

“O mínimo que a pessoa pode dizer é que esta crise oferece prova de que não é o povo, mas os próprios especialistas que não sabem o que estão fazendo. Na Europa Ocidental, estamos efetivamente assistindo a uma crescente incapacidade da elite dominante – eles sabem cada vez menos como governar. Veja como a Europa está lidando com a crise grega: exercendo pressão sobre a Grécia para pagar dívidas, mas ao mesmo tempo, arruinando a economia por meio de medidas de austeridade impostas e, assim, garantindo que a dívida grega não será reembolsada. …

“É aí que reside a verdadeira mensagem dos “irracionais” protestos populares por toda a Europa: os manifestantes sabem muito bem o que não sabem; eles não têm a pretensão de ter respostas rápidas e fáceis, mas o que o instinto deles lhes diz não deixa de ser verdade – que aqueles no poder também não sabem. Na Europa atual, os cegos estão guiando outros cegos.

Meu comentário: O processo de crescimento deve irromper nos países líderes para forçar os gestores a reconhecer sua incapacidade de entender e controlar o que está acontecendo. Ao mesmo tempo, mais pessoas irão reconhecer a necessidade de mudar a sua atitude em relação a si e ao mundo, sentindo a necessidade de mudar não o mundo, o seu sistema de gestão, mas mudar o ser humano em primeiro lugar, por meio da implantação generalizada de um curso de curta duração (2-3 meses) em educação integral, para aumentar a conscientização da população em geral para o nível onde a natureza nos força a crescer. Depois disso, é possível introduzir reformas graduais em todos os níveis e sistemas da sociedade.

A Chave Universal Para O Sucesso Na Vida

Dr. Michael LaitmanNo mundo de hoje, nós revelamos que a natureza nos obriga a conectar com o outro. É possível fugir um do outro nas responsabilidades familiares, mas não podemos nos esconder da vida pública de toda a humanidade. Todos nós dependemos uns dos outros. Antigamente, as pessoas estavam isoladas e não sabiam o que acontecia em outros continentes e em outras culturas. Hoje, tudo se tornou unificado: cultura e estilo de vida.

Leis ambientais, as leis da sociedade humana e da natureza em geral, são reveladas a nós como globais e integrais, envolvendo-nos e amarando todos num único sistema. Isso não depende do nosso desejo; é uma exigência da evolução.

Nós nos encontramos num mundo redondo e o problema é que, devido à sua natureza egoísta, as pessoas não estão prontas para isso. Como podemos ajudar as pessoas a estabelecer relações mais amistosas com este novo mundo compreendendo-o, usando-o corretamente, e sendo exitosas?

Nós vemos que estamos nos tornando menos exitosos, e em vez de melhorar nossas vidas, estamos entrando numa crise global que ameaça jamais acabar. A enorme, forte e desenvolvida humanidade parece uma criança pequena, assustada, que está perdida e não sabe para onde ir. Tudo isso é devido à falta de comunicação correta entre os seres humanos e o ambiente, a nossa falta de compreensão da natureza. Isto é devido à nossa insensibilidade, porque nós nem mesmo tentamos compreendê-la.

A natureza são todas as leis dentro das quais existimos: as alterações climáticas, o tempo, e a sociedade humana. Num mundo de abundância, há crianças com fome, e tudo por causa da falta de conexão entre nós. Nós sequer somos capazes de distribuir comida excedente que é desperdiçada.

Onde uma pessoa pode aprender a construir uma conexão adequada, a fim de estabelecer uma relação entre nós antes que se torne uma grande luta? Como podemos encontrar o equilíbrio certo na sociedade humana e o equilíbrio com a natureza que temos que alcançar se quisermos sobreviver?

Tudo isso pode ser aprendido com a vida familiar. Se a pessoa for capaz de desenvolver sua sensibilidade, compreensão e atitude correta para com o seu parceiro na família, ele estará, assim, adquirindo novas sensações, determinação e abordagem em relação à compreensão da sociedade e toda a natureza. Ela será capaz de combinar tudo isso junto e de existir em harmonia com todos.

É por isso que nós temos que passar pelo processo de construção de nossa atitude para com a família, e depois para uma sociedade mais ampla, e depois, para toda a humanidade e toda a natureza. É impossível escolher aqui: viver com uma família ou não, com um parceiro ou outro, com ou sem filhos. Este é o problema da humanidade. Todos os estudos mostram que a relação entre nós é o principal problema que precisa ser resolvido.

Se eu aprender a me relacionar corretamente com minha esposa, neste sistema mais próximo de mim, eu vou garantir a abordagem correta por toda a vida, para o mundo inteiro, ou seja, o relacionamento na família me ensina como alcançar o sucesso em todas as áreas e é a chave para qualquer sucesso.

Além disso, a natureza é construída de tal forma que eu não posso alcançar o mesmo resultado através da construção de relações com meus companheiros de pesca ou de bebida; deve ser o relacionamento com o cônjuge. Só na família eu posso aparar todas as arestas e sutis nuances dos traços agradáveis e desagradáveis do meu caráter e percepção. É por isso que o cônjuge é chamado de “ajuda contra mim”, ou seja, que se eu não o vejo na minha frente, não posso usar a sua ajuda na construção do self.

Se você quer criar a si mesmo corretamente, a fim de ser capaz de compreender o mundo e ter sucesso em grande escala, você tem que criar as ferramentas para fazê-lo na vida familiar. É por isso que uma única pessoa não é adequada para cargos de gerência; ela não é capaz de se conectar corretamente com o mundo. Por esta razão, muitas vezes há o requisito para a pessoa a se casar em posições de maior responsabilidade.

De “Palestra sobre uma Nova Vida” 25/07/12

A Toda Velocidade Numa Nova Civilização

Dr. Michael LaitmanHoje, a humanidade se encontra num novo sistema completamente desconhecido. Para entender melhor, vamos dar um exemplo de como há meio século uma pessoa que estava acostumada a certas relações familiares, sociais e econômicas, de repente chegava num país estrangeiro, digamos fosse dos EUA para a Rússia, em algum lugar onde tudo era diferente, e simplesmente não entendesse por que tudo estava organizado e estruturado de tal forma.

Os americanos se perguntam por que na Rússia é tão difícil implantar determinado projeto, visto que com eles surgiria imediatamente algum empresário que pegaria a nova ideia, a executaria e lucraria com ela. Na Rússia, isso era impossível e, portanto, todos permaneceram numa condição muito pobre.

Por outro lado, quando um russo vem para os EUA, vê um individualismo enorme, competitividade, e, de modo geral, ninguém se importando com ninguém, cada um é um individualista que só está interessado em seu “eu”. E esta é a norma social.

Assim, esse mal-entendido de cada um surpreendia as pessoas que se encontravam num sistema diferente.

Agora, toda a humanidade está “entrando” num novo sistema, como se todos estivessem num trem que roda e, de repente, entra num enorme parque desconhecido, uma civilização completamente nova, baseada apenas na compreensão e cooperação mútua. Junto com isso, a natureza com a qual nascemos, com seus movimentos e anseios, não é levada em conta, apenas esta realidade que foi preparada para nós. Mas nós não nos encontramos imediatamente neste sistema rígido que está interconectado completa e mutuamente, onde só podemos ter sucesso compreendendo a percepção integral; a natureza gradualmente nos leva a isso, onde nos pressiona ao longo do caminho da evolução.

De KabTV “Segredos Profissionais” 05/02/13

Os Sorrisos Estão Desaparecendo No Mundo

Dr. Michael LaitmanPergunta: Eu tenho um negócio em crescimento, uma cadeia de lojas de calçados. Eu não tento economizar dinheiro com o treinamento de funcionários, pois é muito importante para construir relacionamentos com os clientes. Mas até agora, nenhum treinador conseguiu me ajudar a ensinar a maioria da equipe a sorrir. O que posso fazer? Como posso ensiná-los a sorrir, ser amigável, e com foco no cliente?

Resposta: Cerca de 30 anos atrás eu fui à América pela primeira vez, e fiquei surpreso ao ver um sorriso em cada rosto, mas na maioria dos casos artificial. Porém, nos últimos anos, tudo isso se foi. Eu costumo ir lá e ver que as pessoas pararam de sorrir. A imagem americana do passado se foi. As pessoas estão cansadas, deprimidas, inseguras e sem confiança interna.

No mundo, os sorrisos estão desaparecendo. Isto se deve ao crescimento do egoísmo que exige por si só ou pode não exigir nada. Nós não estamos com vontade de sorrir. O sorriso é o resultado de pelo menos um pouco de excesso de energia numa pessoa. Hoje, isso não existe no mundo

O que podemos fazer? Nós podemos buscar recursos, reservas. Exatamente aqui a educação integral dá à pessoa a sensação do sistema geral, da dependência geral. Você inevitavelmente se torna mais amável, mais feliz. As pessoas não só começam a sorrir; elas sentem a necessidade do outro, e entendem que não podem viver um sem o outro! Nós nos encontramos num ambiente como esse, onde só a combinação de nossa força, mente e pensamento pode nos levar a um bom estado.

No início, isso é realizado contra a vontade da pessoa, por causa da necessidade de estar conectado com o outro com boas relações, e então você se torna consciente de que esta boa interconexão tem um sentimento especial, um milagre que é capaz de criar algo.

Afinal, as boas relações não apenas animam você, elas curam, dão a você uma perspectiva diferente do mundo e da vida. Elas chacoalham todos os problemas ao seu redor, o mundo de repente começa a se tornar mais suave, e tudo é resolvido e arranjado. A vida se torna mais fácil e leve. É por isso que os trabalhadores modernos devem primeiro aprender boas relações com outro, e depois, dentro dessas boas relações, desenvolver habilidades profissionais.

De KabTV “Segredos Profissionais” 05/02/13