O trabalho interno começa quando a pessoa sente que em qualquer situação e lugar, não importa onde se encontre com seus desejos e pensamentos, há um despertar do Alto, e ela tem que adicionar a sua resposta a esta ação superior. Primeiro ela quer se diferenciar do que ela sente e tentar descobrir o que exatamente o Criador lhe envia, por que e por que razão, o que é que Ele quer construir nela com isso? Ela precisa esclarecer o que está acontecendo dentro dela, a fim de diferenciar a sua resposta natural daquela resposta que ela tem que desenvolver internamente acima dessa resposta natural.

A resposta que a pessoa constrói acima de sua natureza é composta por sua participação nos eventos, e a outra metade ela é forçada a elevar ao Criador, sabendo que não pode fazê-lo por si mesmo. Mas ela está feliz por descobrir a parte em que precisa da participação do Criador, sentindo o Criador como um parceiro, como o eminente e, como seu salvador dentro dela!

Neste caso, a pessoa vê um objetivo claro diante dela, entendendo que deve chegar à conexão. Isto significa que o primeiro despertar que vem do Criador na mente e coração de uma pessoa chega à implantação direita. O sinal de que está implantado corretamente é a mudança da atitude da pessoa em relação ao oposto do que era antes, e a grande alegria que sente por isso, o que significa a tentativa bem sucedida de superar a si mesma.

E todo esse progresso é devido à força superior que agora permanece na pessoa. Cada ação que fazemos a cada momento é cumprida dessa forma, se ela for recebida corretamente na pessoa.

Da 1ª parte da Lição Diária de Cabalá 03/02/13, Escritos do Baal HaSulam

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Pergunta: Como posso examinar cada ação que faço de forma mais eficaz, a fim de descobrir a razão para o despertar do Alto que causou isso?

Resposta: Deixe-me dar um exemplo. Suponha que o telefone toque de repente e uma voz desconhecida diga: “Espere, eu estou indo para acertar a minha conta hoje com você”, e desliga como em filmes de terror. Você não sabe quem acaba de ligar e do que se trata! Você começa a olhar para todos que você encontra de forma desconfiada e temerosa. Você verifica e analisa tudo o que acontece.

É exatamente assim que devemos olhar para o Criador. Nós precisamos da preocupação, da ansiedade, do medo, da insegurança e do desamparo que força a pessoa a permanecer sensível e alerta e a verificar tudo o que surge em seu caminho.

Se a meta é muito importante para mim, mas eu não vejo que avanço em direção a ela, eu me preocupo com o que está acontecendo e tenho que descobrir o que está no meu caminho. Qual é a meta exatamente e talvez eu não a esteja imaginando corretamente. Quais são os meios para alcançá-la?

Aqui eu descubro que o meu problema é que simplesmente tenho que inverter o meu ódio em amor. Eu tenho que verificar o meu estado e minha intenção e ceder onde eu atualmente não consigo ceder. Eu tenho que prestar atenção ao que eu desrespeito e considero como sem importância agora e tentar senti-lo. Então eu vou recuperar a consciência e, de repente, ver o mundo superior. Eu não o vejo agora só porque não quero vê-lo!

Tudo depende de mudar os princípios pessoais, de acordo com os quais a pessoa se relaciona com a realidade. Eles determinam como será a realidade de uma pessoa.

Da 1ª parte da Lição Diária de Cabalá 03/01/13, Escritos do Baal HaSulam

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Pergunta: O que exatamente vai para o 1% dos desejos que uma pessoa não pode processar por si mesma quando está sob a Machsom (barreira)? É o coração de pedra, a serpente?

Resposta: Nós não examinamos tais discernimentos antes da Machsom, antes da barreira espiritual. Antes disso, não vemos nada e não temos compreensão ou reconhecimento de onde a serpente está e onde não está. Acredite em mim, ela está em seus melhores e mais puros pensamentos e desejos. Onde você acha que ama e devotadamente se preocupa com os outros, é onde a serpente está.

Assim como na história, no tempo do exílio no Egito, a serpente não é revelada entre as pessoas comuns, nem nos judeus, nem nos egípcios. Só Moisés, o Faraó, o Criador, e vários sacerdotes egípcios, conselheiros do Faraó, e os que estavam perto dele viram a serpente. É só entre eles que a serpente é revelada e torna-se um bastão, e depois o bastão se torna uma serpente de novo; é somente quando a pessoa atinge níveis tão elevados.

A serpente não parece despropositadamente, mas apenas minúsculas cobras no nível animal. A verdadeira serpente, no entanto, é de duas patas, e você ainda não a encontrou ainda. É apenas nos níveis superiores que a essência da serpente é revelada. Uma Luz muito forte é necessária para nos mostrar como o nosso desejo de receber é oposto à Luz. A Luz tem que revelar sua total profundidade infinita e o poder do seu amor e doação, de modo que, em contraste com tudo isso, vamos sentir como a nossa natureza egoísta é oposta a isso.

A serpente de duas patas é revelada somente após a Machsom. Até então, durante o tempo de preparação, apenas pequenas serpentes nos mordem. Cada vez que algo te incomoda e impede de se conectar com os amigos, de se unir, cooperar, ter a intenção correta: esta é a revelação dos pequenos irmãos dessa serpente, e eles te comem como vermes.

Da 3ª parte da Lição Diária de Cabalá 29/01/13, O Estudo das Dez Sefirot

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Nas notícias (de News at Princeton): “A inteligência coletiva é uma vantagem estabelecida de grupos, incluindo os seres humanos. Como é entendido, um grupo de indivíduos obtém uma vantagem reunindo estimativas imperfeitas com aqueles ao seu redor, o que mais ou menos ‘divide proporcionalmente’ as experiências únicas num conhecimento comum surpreendentemente preciso”…

“Os pesquisadores da Universidade de Princeton relatam na revista Science que a inteligência coletiva é fundamental para a capacidade de certos animais de avaliar e responder ao seu ambiente. Realizada em peixes, a pesquisa demonstrou que pequenos grupos e indivíduos tornam-se desorientados em ambientes complexos e mutáveis. No entanto, à medida que o tamanho do grupo aumentou, o peixe subitamente tornou-se altamente sensível ao seu entorno”.

“Estes resultados devem levar a um exame de perto como o grupo em perigo ou animais do rebanho são preservados e gerenciados, disse o pesquisador sênior Iain Couzin, um professor de Princeton de ecologia e biologia evolutiva. Se os animais selvagens dependem da inteligência coletiva para a migração, a criação e a localização de recursos essenciais, eles poderiam ser postos em perigo por qualquer atividade que diminui ou divide o grupo, como o excesso de caça e perda de habitat, explicou ele”…

“Com o seu trabalho, Couzin e seus co-autores descobriram uma camada adicional para compreender a inteligência coletiva. A visão convencional assume que os membros do grupo têm algum nível de conhecimento ainda incompleto. No entanto, os pesquisadores de Princeton descobriram que, em alguns casos, os indivíduos não têm capacidade de estimar como um problema precisa ser resolvido, enquanto o grupo como um todo pode encontrar uma solução através de suas interações sociais. Além disso, eles descobriram que quanto mais numerosos os vizinhos, mais rico é o conhecimento individual – e, assim, do grupo.

“Estes resultados se correlacionam com a pesquisa recente que mostra que a inteligência coletiva – mesmo em seres humanos – pode depender menos da inteligência de cada membro do grupo do que da eficácia de sua interação comunitária, disse Couzin. Nos seres humanos, a pesquisa sugere que tal cooperação assume a forma de uma comunicação aberta e igual entre os indivíduos, independentemente de suas respectivas inteligências, disse ele”.

Meu comentário: As pessoas têm algo a aprender com os animais…

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Nas Notícias (da NewScientist): “Em seus sonhos mais extravagantes, você poderia imaginar um governo que constrói suas políticas sobre evidências científicas cuidadosamente reunidas? Um governo que publica a lógica por trás de suas decisões, completa com dados, análises e argumentos de apoio? Bem, não sonhe mais: é para onde o Reino Unido está se dirigindo”…

“O que mudou agora é que a elaboração de políticas está finalmente se tornando uma possibilidade prática. Isso se deve principalmente à abundância de dados acessíveis e à facilidade com que novos dados relevantes possam ser criados. Isso apoiou o desejo de se afastar da política baseada em palpites”…

“‘A maior necessidade talvez seja a previsão. Ministros muitas vezes precisam de respostas instantâneas e, às vezes, os dados simplesmente não estão disponíveis. Lá se vai qualquer esperança de políticas baseadas em evidências”.

“‘Os prazos de tomada de decisões políticas e do recolhimento de provas não correspondem’, diz Wiles Paulo, criminologista da Universidade de Oxford e ex-conselheiro científico do Ministério do Interior. Wiles acredita que, para contornar isso nós precisamos prever as questões que o governo deverá enfrentar na próxima década. ‘Nós provavelmente podemos chegar a 90 por cento delas agora’, diz ele”.

Meu comentário: É claro, tudo isso são desculpas porque a política não é uma tomada de decisão racional, mas sim a promoção de objetivos pessoais egoístas. Métodos científicos de processamento de dados e de tomada de decisão não levam a nada de bom, porque o egoísmo humano está no final deste processo, e vai fazer de tudo para pender as decisões a seu favor. Assim, antes de tomar decisões objetivas, você deve tornar a pessoa objetiva.

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Pergunta: No processo de educação integral, será que nós precisamos divulgar que não sabemos exatamente como será a sociedade do futuro?

Resposta: Nós simplesmente implantamos a educação integral e, de acordo com isso, vamos ver a melhor forma de mudar gradualmente o mundo para corresponder aos nossos novos estados.

Este é um mundo que não podemos sequer prever. Portanto, não devemos de forma alguma nos adiantar.

O fato é que sempre evoluímos de forma linear sob a pressão do nosso egoísmo e é por isso que podíamos prever as próximas imagens, estados e planos para o futuro, mas aqui não.

O plano para a construção de uma sociedade integral reside apenas na organização do nosso auto-aperfeiçoamento mais do que qualquer coisa. E todo o resto se origina disso. É por isso que não temos plano de longo prazo; isso depende da pessoa, do ritmo de sua mudança.

A partir do momento em que aceitamos esta ideia, tudo se torna muito simples, ou seja, eu não deveria me esforçar para caber em algum tipo de estrutura futura. Eu vou alcançar a estrutura que quero alcançar. Nós já estamos nos tornando integrais e livres. O principal para nós é nos ocuparmos com a unidade, a garantia mútua, e nada mais. Daí segue o resto.

De KabTV, “Mundo Integral”, 28/11/12

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