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O Modelo Social Europeu Contradiz A Integração

Dr. Michael LaitmanOpinião (Daniel Gros, diretor do Centro para Estudos de Política Europeia, em Bruxelas): “Em reuniões de alto nível da elite da União Europeia de elite, muitas vezes ouve-se o seguinte tipo de declaração: ‘A Europa deve se integrar e centralizar a governança econômica, a fim de defender o seu modelo social numa era de globalização’”…

“Mas a afirmação de que somente uma integração mais profunda da UE pode salvar o modelo social ‘europeu’ do ataque dos mercados emergentes não é verdade. Sim, a globalização representa um desafio para todos os países membros da UE, mas não está claro como a maior integração iria ajudá-los a enfrentá-la. Mais governança econômica europeia não é uma panaceia”.

“Na verdade, não é sequer claro qual modelo social europeu precisa ser salvo. Há diferenças enormes entre os membros da UE em termos do tamanho de seus setores públicos, a flexibilidade dos seus mercados de trabalho, e quase qualquer indicador socioeconômico que se possa pensar. Os elementos comuns que são normalmente identificados com o modelo social ‘europeu’ são a busca de igualdade e um Estado social forte”.

“Mas nenhum dos principais problemas enfrentados pelos sistemas europeus de previdência social: o lento crescimento econômico e o envelhecimento da população (uma função da baixa fertilidade) – podem ser abordado a nível europeu”…

“A chave para assegurar o futuro dos sistemas europeus de previdência social e, assim, o seu modelo social, é crescimento mais rápido. Novamente, é difícil ver o quanto mais a Europa melhoraria a situação. Os obstáculos ao crescimento são bem conhecidos, e existem há muito tempo, sem ser removidos. A razão é muito simples: se houvesse uma forma politicamente fácil de gerar crescimento, ela já teria sido implementada”.

“Além disso, os formuladores de políticas nacionais têm a tendência de culpar ‘Bruxelas’ por todas as suas escolhas difíceis, criando assim a impressão em casa de que a economia melhoraria se assuntos econômicos pudessem ser geridos sem a ingerência da UE. Mais integração é pregada a nível europeu, mas implicitamente retratada em casa como um obstáculo ao crescimento”.

“Este discurso duplo de parte das elites políticas nacionais é percebido como tal pelos eleitores, cuja confiança nas instituições nacionais e da UE está naturalmente em declínio. A alegação de que a Europa precisa de mais integração para salvar o seu modelo social há muito perdeu a credibilidade. A integração é irrelevante para essa pergunta, e nas áreas em que uma integração mais profunda realmente beneficiaria a Europa, parece ser a última coisa que os líderes nacionais querem”.

Meu comentário: É necessário olhar para a pressão colocada sobre nós pelas forças naturais objetivas do nosso desenvolvimento. Nenhum problema pode ser resolvido internamente num país, mas apenas através da sua integração completa. Mas isso pressupõe uma mudança preliminar do pensamento: de egoísta para integral. Isto pode ser alcançado dentro de alguns meses pelo método da educação integral, o qual não foi realizado antes da formação da UE. Obviamente, a alegação de que a integração não vai salvar a UE é um erro profundo.

O Que Eu Recebo Depende De Mim

Dr. Michael LaitmanRabash, Carta # 29: Mas a pessoa não tem necessidade de trazer os resíduos de fora, como é o caso com a fertilização de uma árvore. Deve converter as impurezas do mundo em revelação, ou seja, dentro do seu sentimento.

Pergunta: O que é “resíduo” para mim e o que é “adubo”?

Resposta: Depende da sua escolha. Você recebe capacidade de decidir se prefere comer a partir de resíduos, ou coisas boas a partir de coisas ruins? E você sempre escolhe entre duas possibilidades, mas gradualmente aponta a escala no sentido da doação. Você não tem a força para anular completamente a recepção, mas de qualquer forma, você avança na direção certa.

Em seu vaso (Kli) há sempre três partes. Na parte superior você pode trabalha para o benefício da doação, na parte média a restrição governa, e na parte inferior é algo que você quer para si mesmo.

What I Get Depends On Me

A linha direita não pode existir sem a linha esquerda, e a linha esquerda sem a linha direita. Tudo precisa ser diversificado, até que no Gmar Tikkun (a correção final), todo o mal irá agir como bem.

Pergunta: Isto significa que se os amigos criam um obstáculo para mim, eles me dão “adubo”?

Resposta: Depende o que significa para você “obstáculo”. Se os amigos me mostram o quanto anseiam pelo reconhecimento da grandeza do Criador, pelo nível superior, pela adesão, pelo Gmar Tikkun, pela unidade e conexão entre eles, pela revelação da Luz, então, para mim, isso pode ser um obstáculo, uma vez que esta abordagem é odiada pelo ego, mas também pode ser uma motivação que empurra para frente.

A parte superior mostra ao inferior a Luz, Sua doação, e o inferior, ao sentir isso, deve esclarecer se para ele isso é alimento ou resíduo. Está escrito, “Retos são os caminhos do Senhor, neles o justo anda, mas os pecadores tropeçam neles”. Eu posso decidir que a doação para mim é especificamente a Luz que me puxa para frente. Eu quero me aderir a ela e superar a mim mesmo para fazer isso, mesmo que não seja simples recebê-la como alimento. Nesse caso, eu sou chamado de “justo”. Mas se eu não quiser, eu sou chamado de “pecador”.

What I Get Depends On Me

Desta forma, eu me examino de acordo com o princípio “a pessoa sempre vai ver a si mesma como metade justa e metade malvada”. O superior me dá a Luz e eu posso senti-la como Luz ou escuridão.

Por exemplo, hoje na lição havia muitas pessoas sentadas ali, de mau humor. E eu fiquei muito feliz com isso, porque é assim que a doença é descoberta. É muito bom. Agora o que resta é realizar o tratamento. Mas elas não pensam assim. Elas se sentem doentes.

Ou seja, a pergunta é: tudo depende de como a pessoa decodifica o que recebe. Não há mal no mundo, mas tudo depende de como nós interpretamos o que acontece. Para mim, a Luz, a força da vida, pode ser alimento ou resíduos. A árvore, naturalmente, recebe adubo dos animais, como uma coisa boa, e nós temos que escolher, porque desde o início o “adubo” que chega do superior não parece bom para nós. Essa coisa não parece boa para mim na medida em que parece “excremento”, e não um tesouro…

Da 1ª parte da Lição Diária de Cabalá 25/01/13, Escritos do Rabash

No Lugar Certo, Na Hora Certa E Com O Objetivo Certo

Dr. Michael LaitmanPergunta: Qual é o significado das palavras do Criador: “Eu gostaria que eles pudessem me deixar e minha Torá se manteria”?

Resposta: Isso significa que o homem faz os esforços errados, no lugar errado, na hora errada, e pelo motivo errado. Existem muitas condições que devem estar reunidas.

Em primeiro lugar, a pessoa deve organizar um grupo. Sem um grupo a pessoa não sabe como sair do seu ego. Ela pode falar sobre isso com palavras bonitas, mas na realidade, não vai perceber nada.

Além disso, a pessoa precisa ser paciente, entender que este é um processo acumulativo onde todos os nossos esforços são adicionados, os quais nos trarão resultados. É comparável a um medidor, no qual há rodas girando, e num determinado momento, de repente, o número no visor muda e surge um “1” em vez de “0”. Então, mais uma vez as rodas giram por um longo tempo até novamente o número mudar para “2” e assim por diante.

Nós temos que entender que semanas ou meses poderiam passar até que o medidor mude para o próximo número. Mas as semanas não passam se, naquele momento, não investirmos esforços. Aqui, a pessoa começa a entender que não tem força ou desejo, que não é capaz de fazer algo, e só quer abandonar tudo. O corpo lhe puxa para questões vazias, e o principal é não sentir seu estado como sendo difícil.

Nós já entendemos como isso acontece. Aqui, a pessoa precisa encontrar apoio para si, “Apoio da Luz”. Isto significa os amigos que se ajudam mutuamente. Nosso ponto fraco é que não há nenhuma ajuda mútua, e tudo é construído apenas sobre ela. A força está apenas na conexão, e se a conexão parar, ninguém terá força.

A Luz ilumina do outro lado e aumenta lentamente o meu desejo de receber em apenas um grama, e eu imediatamente caio. Eu estou pronto para esquecer tudo, deitar e não fazer nada, apenas para ser deixado sozinho. Pelo menos do ponto de vista físico é proibido deixar-nos cair desta maneira. O ambiente deve colocar pressão sobre mim, eles devem me chamar se eu não for à aula, e eles devem me acordar em casa.

Eu devo fazer esses arranjos com o meu ambiente, de modo que ele atue sobre mim. Também em casa, eu construo tal sistema que não vai me deixar perder a lição matinal. Eu faço o mesmo com os amigos. Eu me preparo de tal forma que a minha consciência vai sofrer se eu não chegar à lição.

Mas eu tenho que preparar tudo isso com antecedência e não no momento da descida. Eu devo me preocupar com antecedência para que algo me obrigue a ir à aula, mesmo quando me falta força. Eu organizo tudo desta forma para que não consiga ficar em casa; caso contrário, o que a minha família vai dizer? Eu não posso dar desculpas a cada dia que não me sinto bem. E os amigos começariam a chamar e perguntar o que aconteceu comigo, aonde desapareci, e isto me envergonharia.

Eu recebo uma carga do coração. Somente estas medidas agirão em mim. Nesses momentos, eu mesmo não sou capaz de fazer nada, mas sinto que preparei um apoio para mim e por isso este também está ao meu favor.

Da 1ª parte da Lição Diária de Cabalá 07/01/13, “Introdução ao Estudo das Dez Sefirot

Luz E Escuridão: Reavaliação

Dr. Michael LaitmanBaal HaSulam, Shamati 34, “O Lucro da Terra”: Acontece que todo o sofrimento que ele sente é porque calunia a Providência. Acontece que o que dói nele é que onde ele deveria estar louvando o Criador, dizendo: “Bendito seja Aquele que nos criou à Sua Glória”, ou seja, que as criaturas respeitam o Criador, ele vê que a conduta do mundo é inadequada para Sua glória, pois todos reclamam e pedem que primeiro deva ser Providência aberta, que o Criador conduz o mundo com benevolência. Como ela não é aberta, eles dizem que esta Providência não O glorifica, e isso o machuca.

Isso é tudo o que o machuca, já que por estar num estado de separação, ele não consegue justificar Sua orientação. Isso é considerado odiar o estado de separação. E quando ele sente esse sofrimento, o Criador ouve a sua oração, aproxima-o Dele, e ele é recompensado com a adesão. Isso ocorre porque a dor que ele sente devido à separação, o faz ser recompensado com a adesão e, então, diz-se, “Até onde a Luz prevalece sobre a escuridão”.

Nós já sabemos, compreendemos e sentimos essas coisas. Em cada grau apenas entre dois opostos podemos encontrar as informações corretas de percepção, escolher a qualidade de doação sobre qualidade egoísta do interesse pessoal, e reorientar os critérios de “luz” e “escuridão” da recepção para a doação. Então, nos esforços internos, nas dúvidas, e com a ajuda do grupo e dos estudos, podemos exigir a correção para que a Luz venha e primeiro nos mostre o que “luz” e “escuridão” são na realidade, ao contrário da nossa atual noção, segundo a qual chamamos a satisfação material egoísta de “luz”, e a ausência dela de “escuridão”.

Graças à Luz que Corrige, eu subo acima dessas medidas até as medidas espirituais. Assim, a luz para mim seria distanciar-me de mim e aproximar-me do outro, do Criador. Além disso, esta escala deve se basear na antítese da abordagem anterior. Se antes eu odiava alguém, desfrutando de suas dificuldades e minhas vantagens sobre ela em algo, agora, com a ascensão à propriedade de doação, tudo se torna o oposto: em meus sentimentos ela permanece odiada, mas eu supero a mim mesmo, desfrutando seu bem-estar e dando-lhe prazer, que na realidade se torna a minha realização. Eu desfruto o que aquele que eu odiava desfruta e, em geral, o fato de que ele desfruta. Eu estou feliz por lhe dar prazer, subindo acima do meu ódio por ela.

Cada detalhe desta percepção consiste de muitas nuances, mas em geral, tudo isso só é alcançado pelos esforços do grupo. Junto com os estudos e a Luz que Reforma, nós finalmente chegamos à transformação, a uma revolução interna…

Da 4ª parte da Lição Diária de Cabalá 27/01/13, Shamati # 34

No Limiar Do Mundo Espiritual

Dr. Michael LaitmanNós terminamos a Convenção, “voltamos aos nossos sentidos” um pouco. Alguém experimenta uma subida, outro experimenta uma descida; é difícil dizer, cada um no seu próprio estado.

Agora, cada um de nós deve se dar conta, “O que vai acontecer com a minha alma?”, e tentar começar a subir com todo o peso que ganhou como resultado da Convenção. Onde estão todos os discernimentos com respeito à relação da pessoa com o grupo, à anulação pessoal, à avaliação da importância da meta, que já está perto, e será que nós começamos a sentir na prática as primeiras qualidades espirituais de percepção?

Como podemos rapidamente nos preparar para a próxima Convenção? Nós temos duas Convenções próximas: a Convenção Europeia em Düsseldorf, na Alemanha, e a da festa da Páscoa em Israel, e temos que trabalhar duro, intensamente, para que esta unidade traga uma verdadeira subida espiritual.

Nós temos que nos mover de modo que através do nosso esforço possamos entrar na verdadeira realização espiritual, não apenas senti-la levemente de fora. Portanto, nós temos que aprender, tirar lições do passado, e nos preparar para o futuro. Como nós podemos passar agora por muitos discernimentos interiores de propriedades espirituais, esta será a nossa preparação para a próxima Convenção.

Da 2ª parte da Lição Diária de Cabalá 27/01/13, O Zohar

Os Únicos Entre Sete Bilhões

Dr. Michael LaitmanEscritos do Rabash, 1984, Artigo 2, “Sobre o Amor dos Amigos”:

1) A necessidade do amor dos amigos.

2) Qual é a razão pela qual eu escolhi especificamente esses amigos, e por que eles me escolheram?

3) Deve cada um dos amigos revelar seu amor pela sociedade, ou basta sentir o amor em seu coração e praticar o amor dos amigos em segredo, e, portanto, não precisa mostrar abertamente o que está em seu coração?

Essas questões são, obviamente, importantes. Na verdade, em geral, eu não sinto qualquer necessidade do amor dos amigos. Onde vou encontrar forças? Como posso me convencer? E o mais importante, onde está a recompensa aqui?

Se me prometessem algo real, talvez eu pudesse me convencer, mas só me dizem que através do amor dos amigos eu vou receber uma recompensa que está acima de todo este mundo: nem dinheiro ou ouro, nem saúde, nem diferentes entretenimentos, mas algo que é muito maior. Mas como eu não vejo essa recompensa, eu realmente não valorizo o amor dos amigos.

Seria melhor se me dissessem: “Ame o seu amigo e você vai se sentir bem”. Se eu dependesse de alguém, por exemplo, que pudesse me tirar da prisão, então eu estaria certamente pronto para fazer tudo por ele, só para que ele ajudasse a escapar. Mas aqui também, eu não vejo nenhuma maneira de sair da prisão, eu não vejo uma recompensa muito grande para o amor dos amigos. Dizem-me sobre o mundo superior, mas por algum motivo eu não o acho tão atraente.

Mais tarde, o Rabash diz que eu escolhi os amigos, e os amigos me escolheram. Mas quando eu realmente os escolhi? E, realmente, eu os escolheria tivesse a chance de escolher entre muitos outros candidatos? Pelo que vejo aqui, eu escolheria um ou dois, não mais do que isso. Portanto, verifica-se que ninguém escolheu seus amigos.

Nós também não escolhemos o professor. Eu tenho certeza que vocês prefeririam alguém mais sólido e respeitável. Portanto, onde está o nosso livre arbítrio?

Parece que pela conexão no grupo eu tenho a sensação de que cada um é tão especial que de toda a humanidade, eu realmente escolho apenas esses amigos. Esta etapa está diante de nós: sentir o amigo, sua alma, chegar tão perto dele que ele se torne o único dos sete bilhões, e o mesmo para cada membro do grupo.

Além disso, o Rabash pergunta se devemos expressar nosso amor por algum meio externo: por exemplo, agir diante do outro, dar presentes um ao outro, etc. Ou se devemos sim trabalhar modestamente, uma vez que o verdadeiro trabalho é interno, enquanto que os “adornos”, como bem sabemos, não valem muito, porque podem vir a ser bajulação, hipocrisia e falsidade. Eu realmente não amo ninguém. Portanto, será que posso expressar algo que não sinto? Afinal, isso é uma mentira.

No entanto, se cada um deles não mostrar à sociedade que está praticando o amor dos amigos, então lhe falta a força do grupo.

Nós temos que entender que somos pequenos e fracos, e uma vez que nos falta a compreensão, somos impressionados por atos externos e por isso temos que usá-los. Cada um deve se comportar de uma forma que os amigos possam ver: ele realiza um trabalho interno sério, faz esforços pelo amor dos amigos, e de fato já alcança um nível elevado. Assim, nós avançar.

Da 1ª parte da Lição Diária de Cabalé 24/01/13, Escritos do Rabash

Eu Doo Significa Que Eu Existo

Dr. Michael LaitmanEu sou dividido em duas partes: GE e AHP. A parte mais importante em mim é GE, e nela eu estou num estado fixo.

Por outro lado, eu opero meu AHP apenas pelas necessidades do outro: é como se eu “engolisse” o seu desejo e começasse a servi-lo. A Luz vem de Cima, e eu passo esta Luz para o outro através do meu AHP, que é a única maneira de eu usar o AHP.

No entanto, se o outro não necessita de nada, o meu AHP não existe. Ele é revelado no meu GE, e eu volto ao estado de pequenez, para o estado fixo.

É porque eu realmente não preciso de nada, com exceção do meu GE, e eu preciso dele só para estar pronto para doar aos outros. Em todos os contatos eu imediatamente verifico o que o outro quer, e quando eu encontrar desejos não realizados nele, eu aloco e desenvolvo em mim apenas a parte que irá fornecer o que ele deseja de Cima. Só nessa medida eu opero meu AHP.

I Bestow Means That I Exist

Este é o chamado mundo espiritual: eu não existo. Eu só existo na medida em que doo aos outros. Enquanto não há outros, eu não sou nada, um zero. É porque o meu GE não é eu mesmo, ele é apenas o estado de prontidão, busca: quem precisa da minha doação?

Da 1ª parte da Lição Diária de Cabalá 24/01/13, Escritos do Rabash

Alérgico Ao Amor

Dr. Michael LaitmanEu tenho que sentir o amigo como uma parte de mim, como a parte principal. Assim como uma mãe sente o bebê como a coisa mais importante no mundo. Ela cuida do bebê mais do que dela mesma.

A fim de fazer isso, eu realizo diferentes ações no grupo que atraem a Luz que Corrige, de modo que ela formará o novo atributo em mim, o atributo de doação. Então, eu descubro o amor em relação àqueles que eu odiava antes.

Existem várias etapas ao longo deste caminho: primeiro eu chego ao grupo e estudo com os amigos. Seria melhor se eu pudesse conviver sem eles, como, por exemplo, se eu pudesse pagar um professor particular para aprender e para que os amigos fossem embora. Mas o professor me diz: “Você precisa deles; na medida em que você se conectar com eles, você será capaz de ouvir o que eu tenho a dizer, senão você vai permanecer surdo”.

Que tipo de condição é esta? Quanto mais conectados nós estamos, melhor compreendemos o professor. Isto é muito estranho… Não há nada igual a isso em outro lugar.

Depois, o professor, juntamente com as fontes, nos diz: “Se vocês se amarem, sentirão o material que estudamos. Vocês não só o entenderão, mas sentirão; vocês descobrirão uma nova realidade na conexão entre vocês. Se vocês se conectarem como os dedos de uma mão, descobrirão a realidade superior, o mundo superior!”.

Isso é estranho! Portanto, o que devemos fazer?

“Experimente”, eles me dizem. Eu começo a tentar, e se realmente tento me conectar com os amigos, sinto uma aversão. Há conflitos e problemas, acusações mútuas sem fundamento, e é impossível superar isto. Isto parece que não é tão fácil. Qual é o argumento? Trata-se de um problema espiritual: se conectar a fim de avançar em direção ao Criador, ou se separar. Essa não é uma discussão sobre questões menores neste mundo, mas o argumento espiritual entre “Moisés” e o “Faraó”.

Como resultado, eu me sinto impotente, e em vez do amor dos amigos, descubro aversão e ódio. Então eu começo a trabalhar mais e mais intensamente.

Se, por exemplo, eu tenho 50 quilos de ódio e cubro-o com 51 quilos de amor, eu adquiro um vaso espiritual. Afinal de contas, nós temos tentado o máximo possível superar o ódio com a ajuda da oração mútua, e, como resultado, agora sentimos o amor entre nós.

Este é o caminho para o mundo espiritual que descobrimos apenas na conexão entre nós: simplesmente não há outro lugar onde isto possa ser revelado. Eu ouço isso repetidamente, até que depois de vários meses percebo que é assim, até aceitá-lo internamente.

Mas agora eu não aceito isso; como um paciente que é alérgico a determinado medicamento, eu sou alérgico ao verdadeiro amor espiritual.

Da 1ª parte da Lição Diária de Cabalá 24/01/13, Escritos do Rabash

“Abraçar Um Ente Querido Fortalece A Saúde”

Dr. Michael LaitmanNas notícias (from DailyMail): “Abraçar um ente querido não é apenas uma ótima maneira de se relacionar: também tem vários benefícios físicos”.

“Os cientistas descobriram que o hormônio ocitocina é liberado na corrente sanguínea quando você possui um amigo próximo. Isso reduz a pressão arterial, o stress e a ansiedade, e pode até mesmo melhorar sua memória”.

“No entanto, você tem que ser seletivo sobre quem você abraça. Dar um abraço educado em alguém que você não conhece bem pode ter o efeito oposto, de acordo com uma pesquisa da Universidade de Viena”.

“A oxitocina, um hormônio produzido pela glândula hipófise, é conhecida principalmente por aumentar a união, o comportamento social e a aproximação entre pais, filhos e casais”.

“Níveis elevados de ocitocina têm sido encontrados, por exemplo, em parceiros em relações funcionais. Nas mulheres, ela também é produzida durante o processo de parto e no aleitamento, a fim de aumentar a ligação da mãe com o bebê”.

“Abraçar também pode suavizar a sua personalidade. Os pesquisadores disseram que alguém que abraça os entes queridos, muitas vezes torna-se mais compreensivo com o tempo”.

“O neurofisiologista Jürgen Sandkühler, disse: ‘O efeito positivo só ocorre, no entanto, se as pessoas confiam umas nas outras, se os sentimentos associados estão presentes mutuamente e se os sinais correspondentes são enviados para fora’”.

“‘Se as pessoas não se conhecem, ou se o abraço não for desejado por ambas as partes, seus efeitos são perdidos”.

Meu comentário: Este é apenas o começo do conhecimento sobre a necessidade de criar um ambiente amigável para todas as pessoas, especialmente para as crianças em casa e na escola! Esta é uma das primeiras condições do método de educação integral.

“Mulheres E Meninas Têm Sido As Mais Atingidas”

Dr. Michael LaitmanNas Notícias (do Plan and the Overseas Development Institute): “As meninas estão carregando a carga mais pesada da recessão econômica mundial: com maior probabilidade de experimentar a pobreza, uma expectativa de vida reduzida e o abandono escolar, de acordo com um novo relatório do Plan and the Overseas Development Institute (ODI)”…

“Ele diz que a pobreza atinge mais duramente as meninas da família – com uma queda de apenas 1% no PIB há um aumento da mortalidade infantil de 7,4 mortes para cada 1.000 meninas contra 1,5 para os meninos”.

“Os achados também indicam que a escassez de alimentos e a desnutrição são mais comuns entre as meninas do que nos meninos. As mulheres também reduzem seu próprio consumo de alimentos para se tornarem “amortecedores” para a segurança doméstica”.

“Como as mulheres saem para trabalhar mais horas por menos dinheiro, mais meninas são colocadas para fora da escola para preencherem as lacunas em casa com trabalho doméstico, no perigoso trabalho infantil ou até mesmo transações sexuais”.

Meu comentário: A educação integral nos leva a construir uma sociedade de iguais, provendo a todos com as necessidades básicas, e o direito de todos de participar da sua própria correção (educação e formação). Se pararmos de produzir mais do que é essencial para a existência, vamos nos livrar do trabalho desnecessário e prejudicial e seremos capazes de nos elevar ao nível seguinte ditado pela natureza, o nível da humanidade integral.