Cúpulda Da UE: Eles Decidiram Não Decidir Nada

Dr. Michael LaitmanNas notícias (de Spiegel International): “A lista de realizações que esta mais recente Cúpula da União Europeia deveria entreguar era longa: a zona do euro recebeu um impulso substancial com um decisivo redesenho da arquitetura da união monetária. Houve ainda uma nova convenção para ajustar rapidamente tratados da UE às realidades das mudanças que ocorrem na zona do euro…

“Ainda antes que os 27 chefes de estado e de governo chegassem à Bruxelas na noite de quinta-feira, tal ambição tinha sido esquecida. Poderia ser a exaustão antes do Natal que tirou o melhor dos líderes da UE, mas o entusiasmo pela reforma estava longe de ser encontrado. Um após o outro, eles insistiram que seriam conduzidas conversas meramente informais sobre o aprofundamento da união monetária. Após nove horas de conversações, a Cúpula concordou com um documento de cinco páginas que, embora chamado de ‘roteiro’, é pouco mais do que um vago traçado para os próximos seis meses. Certamente, a data mais concreta mencionada é junho de 2013 – até lá, o Presidente do Conselho Europeu, Herman Van Rompuy, deve ter trabalhado num cronograma sólido para o estabelecimento de uma melhor coordenação da política fiscal entre os estados-membros da zona do euro. Ele deve também examinar como os tratados de reformas bilaterais entre a Comissão Europeia e os membros com moeda única individual poderiam examinar a fim de tornar as reformas recomendadas por Bruxelas mais vinculativas. A criação de um fundo – referido vagamente como ‘mecanismos de solidariedade’ por insistência da Alemanha – poderia ser usada para recompensar os países sérios de que a reforma também está para ser examinada”.

Meu comentário: Os líderes europeus estão perdidos no novo mundo; eles não entendem o que está acontecendo, e nesse estado, a melhor decisão é não decidir nada. Eles agem razoável e sensatamente, olhando o que está acontecendo. No entanto, o desenvolvimento no sentido da integração continua, e os sistemas sociais que foram criados no passado, tornam-se cada vez menos adequados para serem trabalhados; ou seja, eles aumentam a crise, mas a resposta não está em mudar o mundo, mas em mudar o homem; isso ainda precisa ser entendido e, assim, apenas concordar com a necessidade da educação integral.