Textos arquivados em ''

O Faraó Vai Permanecer No Egito Para Sempre

Dr. Michael LaitmanO Faraó permanecerá no Egito. Nós temos que escapar dos vasos do Egito e do Faraó. Nós não trabalhamos com o desejo de desfrutar em si, mas lutamos contra ele. Ele coloca freios ou mesmo o contrário, mas nós queremos nos livrar dele, à frente dele para realizar o trabalho do Criador fora das fronteiras do Egito.

A batalha que lutamos durante as dez pragas do Egito cria o nosso vaso. Eu trabalho acima o desejo de desfrutar, que detém o ponto no coração, e esta batalha é chamada: “eu me esforcei e encontrei”.

Minhas tentativas de fugir do egoísmo criam o produto, que é o meu novo vaso. O mesmo se repetirá no próximo grau: cada vez eu construo um vaso mais impecável, preciso e belo. Afinal, o desejo de desfrutar é o mesmo, mas meu trabalho torna-se mais refinado e preciso, dirigido a esclarecimentos mais internos. Eis por que, cada vez, um vaso novo é criado, mais seletivo e de maior qualidade.

Da 1ª parte da Lição Diária de Cabalá 25/12/12, “Introdução ao Estudo das Dez Sefirot

Um Homem É Criado!

Dr. Michael LaitmanO Livro do Zohar, “Naso“, artigo 172: “A imagem do homem”, como um homem que inclui todas as formas, as três faces, leão, boi e águia que estão incluídos na face do homem, no lado de Malchut nele. Uma vez que um homem inclui Zeir Anpin e Malchut.

A forma de um homem é o que estabelecemos na conexão entre nós, até que tenhamos a forma do primeiro homem. O esforço de todos na conexão forma esta nova imagem chamada Adam HaRishon, “o primeiro homem”.

O primeiro homem foi criado desde Cima durante a descida dos mundos e era como um protótipo, um anjo, porque ele foi criado sem o nosso esforço. Juntamente com o nosso esforço, ele se transforma de animal em homem.

Nós vemos a mesma coisa no processo de evolução: nós atingimos o fim do desenvolvimento animal, e agora temos que nos elevar ao próximo nível, chamado “Ser Humano”. Portanto a sabedoria da Cabalá está sendo revelada, e há uma crise em todos os aspectos de nossas vidas, e há condições corretas para construir a forma chamada ser humano pelo nosso esforço. É porque ela só é criada pela conexão entre todos com a ajuda da educação integral.

Antes não havia tal coisa, Adam HaRishon era apenas um primeiro exemplo, como os níveis inanimado, vegetal e animal da natureza durante a descida de Cima e a quebra. Nós nos desenvolvemos inteiramente nos níveis inanimado, vegetal e animal da natureza. Foi o desenvolvimento correto sob a forma leve do egoísmo. Agora precisamos começar a montar a imagem do homem, dentro de nós e em todo o mundo.

Da 2ª parte da Lição Diária de Cabalá 24/12/12, O Zohar

Respeitando Cada Um Que Se Esforça Neste Caminho

Dr. Michael LaitmanBaal HaSulam, “Introdução ao Estudo das Dez Sefirot“, Item 102: Eis porque está escrito que todos que aprendem Torá Lo Lishma, sua Torá torna-se uma poção da morte para eles. Não só eles não emergem da ocultação da face para a revelação da face, uma vez que não preparam suas mentes para trabalhar e alcançá-la, a Torá que eles acumulam aumenta muito sua ocultação da face. Finalmente, eles caem na ocultação dentro da ocultação, o que é considerado morte, sendo completamente afastados da sua raiz.

Isso é o que acontece se uma pessoa não faz um esforço através do ambiente, através do estudo e de todos os meios que tem, a fim de alcançar a revelação do Criador, o que significa descobrir o atributo de doação e amor pelos outros dentro dela, a fim de chegar através do amor pelos seres criados ao amor pelo Criador. Ela tem que se concentrar nisso para que o resultado de seu estudo seja a revelação do atributo de doação aos outros, não importa quão artificial e sem sentido possa lhe parecer a princípio e contrário a sua própria natureza.

No início ela se recusa a ouvir e concordar com isso. Mas se ela retorna a isso sem parar, apesar de todos os obstáculos e realiza todos os requisitos necessários e determinados pela natureza, pelo Criador, como resultado da crise e todas as outras condições que lhe são reveladas, ela gradualmente concorda que a meta do estudo é chegar à auto-anulação.

É uma ação muito especial, não o tipo que imaginamos no início do caminho. Mas na medida em que as mudanças ocorrem em nós ao longo do caminho, nós descobrimos novas definições a cada momento, o que significam termos como restrição, o outro, conexão, garantia mútua, o Criador, o atributo de doação e amor, etc. Nós já começamos a entender o que significam “a poção da morte” e a “poção da vida” e por que a Torá traz tais fenômenos opostos. Assim, começamos gradualmente a esclarecer a o caminho e a direção correta.

Muitas vezes, a pessoa cai em situações em que não percebe o quanto está errada. Mas “o que a mente não faz, o tempo faz”. A única saída é avançar como “um boi para a carga e um burro para o fardo”, ir estudando dia após dia, como se diz: “Faça qualquer coisa, exceto abandonar!”. Ela não entende o que está acontecendo: o ego é dado a ela de Cima e assim são todas as condições em que ela está; tudo é feito pela força superior.

Ela se esforça, faz algo, mas até agora não entende o que está acontecendo. A principal coisa é não abandonar, mas ao menos executar as ações mais simples mecanicamente. Se ela de alguma forma consegue continuar dessa maneira, ela deve estar feliz por conseguir fazer pelo menos isso.

Portanto, nós devemos respeitar quem faz esforços para passar cada dia e participar tanto quanto pode, tanto quanto tem permissão de Cima. É condição essencial chegar a este lugar, a este estado. Depois disso, já existe o trabalho de esclarecimento: por que, para que, o que vou receber disso, por que estou participando nisso, qual é o resultado desejado que eu espero?

Eu tenho que aprender com o exemplo do Rabi Shimon e seus alunos, porque nós queremos nos conectar e ser como eles, sentar-nos entre eles. Eles sentiram ódio ou amor uns pelos outros. Nós temos que chegar a esses discernimentos contrastantes.

Da 1ª parte da Lição Diária de Cabalá 24/12/12, “Introdução ao Estudo das Dez Sefirot”

Nós Não Devemos Andar Cegamente No Escuro

Dr. Michael LaitmanPergunta: Por que estudar a Torá de forma errada pode ser prejudicial e até mesmo “a poção da morte”?

Resposta: O estudo incorreto da Torá é o uso errado do sistema que foi projetado para realizar a correção gradual do desejo de receber. Em vez disso, ela afasta a parte que devia ser corrigida para longe da correção. Assim, ela prolonga o caminho e o preenche com sofrimentos, que causam muita tristeza no Criador, que nos ama. Assim, este caminho é indesejável.

Do ponto de vista do ego de uma pessoa, este caminho também é indesejável, pois traz sofrimentos. Mas se falarmos da forma de doação e a valorizarmos no que se refere ao Criador, temos que ver o quanto Ele sofre.

Se não participássemos deste sistema de correção, mas fôssemos corrigidos por ele, inconscientemente, instintivamente, como a natureza inanimada, vegetal e animal, então não haveria recompensa e punição para nós. O sistema não iria mudar no que diz respeito a nós, mas iria empurrar-nos numa única direção por suas leis rígidas e absolutas, como um trem movendo-se num trilho.

Mas como a pessoa está num nível em que ela própria participa deste processo, ela tem que se tornar mais sensível à influência do sistema sobre ela. Assim ela aprende a compreender este sistema e cresce seus sentimentos para com ele, o que significa para com o Criador, que está do outro lado do sistema. “De Suas ações vamos conhecer Você”, e nós nos conectamos a Ele.

É impossível alcançar qualquer discernimento desta forma, nem mesmo o menor deles, se você não agir primeiro de forma errada. A razão reside apenas em que a pessoa deve constantemente tentar de forma errada potencialmente, mas não na prática.

Diz-se: “Não há um justo na terra que tenha feito o bem e não pecou”. Assim, os erros já foram preparados para mim a cada passo do caminho, e eu devo pecar. Mas eu me preparo, tento e sou cuidadoso e tenho medo de pecar, o que significa que eu tenho medo de romper com o sentimento de que “não há outro além Dele” que é “o bom e benevolente”. Eu tenho medo de que vou parar de ansiar pelo amor e doação, que não vou ser capaz de me elevar acima de meus desejos, acima dos meus pensamentos instintivos, o que significa acima do meu nível de animal.

Eu preciso de auto-esclarecimento, auto-reconhecimento; eu constantemente cavalgo meu burro (hamor), meu desejo egoísta (homer) (que tem a mesma raiz em hebraico), e comparo o que sinto e o que o burro pensa ao que eu gostaria de sentir, e como eu gostaria de pensar. Assim, eu descubro meu burro junto com o humano em mim.

“Deus deve salvar o homem e a besta”, e assim eu avanço. Meus erros me levam ao meu sucesso e me ajudam a avançar. Meus erros e acertos são revelados em mim como as linhas esquerda e direita. Neste caso, elas são ambas legítimas e se complementam corretamente, já que sem erros eu não iria descobrir novos discernimentos e não iria entender onde estou.

Eu tenho que pecar e realizar Mitzvot (mandamentos), já que não pode haver um sem o outro; tudo começa a partir do reconhecimento do mal. Mas poderia ser melhor se eu descobrisse este mal na Luz. A Luz vem e me ajuda a ver o escuro, e não a escuridão revelada primeiro quando eu não entendo que é a escuridão e por um longo caminho de sofrimento avanço em direção à Luz.

Eis porque os Cabalistas e a Torá nos dão conselhos sobre como devemos nos preparar para a correta revelação dos pecados, para a revelação do mal.

Da 1ª parte da Lição Diária de Cabalá 24/12/12, “Introdução ao Estudo das Dez Sefirot

Numa Onda Direta Ao Criador

Dr. Michael LaitmanBaal HaSulam, “Carta 52”: Diz-se, “Chame-O quando Ele está perto”, o que significa que quando você chamar o Criador pedindo-Lhe para aproximá-lo a Ele, você deve saber que Ele já está perto de você. Se não fosse assim, você certamente não iria chamá-Lo… E é claro que, quando a pessoa sabe disso, ela se torna mais forte em derramar o seu coração, uma vez que não há privilégio maior que o Rei do mundo estar ouvindo você. Como os sábios disseram: “Deus anseia pela oração dos justos”, porque quando o Criador anseia para que a pessoa se aproxime Dele, grandes desejos são evocados na pessoa e ela anseia pelo Criador. Acontece que uma oração e ouvir uma oração andam de mãos dadas, até que se tornam uma medida completa e adquirem tudo… e preste atenção nestas coisas, que são os elementos fundamentais nos caminhos do Criador.

Nós temos que encontrar uma onda direta que vá até o Criador e volte Dele, a fim de sentir que estamos no mesmo canal de contato com Ele, como se diz “eu sou para meu amado e meu amado é para mim”. Tudo o que acontece comigo vem Dele, e se eu quiser Lhe responder corretamente, eu tenho que me conectar a Ele e encontrar a resposta certa Nele tanto quanto eu deveria responder-Lhe.

Na primeira onda de conexão que inicialmente vem Dele, eu tenho que ver como Lhe responder corretamente na mesma onda, para que tudo termine Nele. Assim, eu recebo minha forma do Criador; Ele constantemente me ensina e eu constantemente peço a Ele para me mostrar como eu deveria ser, como responder a Ele, e como reagir.

Se a pessoa trabalha continuamente neste ponto, verifica-se que ela só tem este ponto de distanciamento do Criador, o único ponto que ela sente que não pertence ao Criador. É a partir deste ponto que ela quer revelar o Criador, como aquele que constrói diferentes atributos, perguntas e apelos numa pessoa ao estabilizar as diferentes condições externas e internas para ela.

Assim, tudo é feito na conta do Criador, e a pessoa é apenas o ponto que separa e discerne isto. A partir deste ponto, a pessoa se volta ao Criador perguntando o que ela tem que fazer a seguir e como responder. Ela sempre permanece no ponto de discernimento. Acontece que tudo o que ela tem vem do Criador.

Portanto, nós devemos constantemente tentar discernir que tudo o que fala dentro de mim é apenas o Criador, e como eu pretendo responder a isso também é Ele. Assim, eu descubro que “não há outro além Dele”.

Da Preparação para Lição Diária de Cabalá 24/12/12

Quanto Devemos Trabalhar?

Dr. Michael LaitmanEstudos (de RBC.ru): “No século XX, o consenso entre os empresários norte-americanos era de que fazer as pessoas trabalharem mais de 40 horas por semana era perigoso e caro. O aumento do tempo de trabalho aumenta o risco de lesões e a porcentagem de desperdícios. A produtividade deve crescer através da introdução de novas tecnologias e modernização. Quando fabricantes reduziram a semana de trabalho, seus negócios se tornaram mais produtivos e rentáveis. …

“A pesquisa mostrou que os trabalhadores engajados no trabalho intelectual são produtivos não por oito horas por dia, mas por seis horas. …

“Pesquisa feita pelas forças armadas norte-americanas mostrou que perder apenas uma hora de sono por noite por uma semana causará um nível de degradação cognitiva equivalente a um nível 0,1 de álcool no sangue…

“Cada pessoa numa sociedade civilizada moderna deveria viver utilizando os benefícios da própria civilização. Caso contrário, a vida não tem sentido. Nós temos medo do fim do mundo, sabendo que nós mesmos somos culpados por essas catástrofes que nossa natureza preparou em resposta à nossa atitude desrespeitosa. A pessoa deve ter tempo para si mesma”.

Meu comentário: Em breve ocorrerá uma reestruturação completa da nossa atitude para com o trabalho: trabalhar o necessário para prover necessidades razoáveis, cerca de duas horas por dia, e o resto do tempo será dedicado ao processo de correção de nossa natureza egoísta em altruísta pelo método da educação integral.

A Necessidade De Formar Conexões

Dr. Michael LaitmanNa vida nós somos acompanhados por dois desejos opostos: o desejo de formar novos relacionamentos e o desejo de nos libertar das conexões. Somente por meio de outras pessoas e de relacionamentos estreitos com elas é que a pessoa revela a si mesma e o mundo exterior. Eis porque o ambiente é tão importante.

O contato com os outros cedo na vida é apreendido pela criança e mais tarde forma o seu mundo interior. Esses contatos se tornam nossa base, o padrão de interações humanas. Cada nova relação que surge mais tarde no nosso caminho da vida é construída e avaliada com base neste padrão.

Conclusão: Se não percebemos o nosso entorno, também não percebemos a nós mesmos. Perceber a si mesmo e perceber o seu ambiente é a mesma coisa. A natureza ou evolução constantemente nos empurram em direção a isso. As conexões crescem e alcançam uma mudança qualitativa: a transição de um desenvolvimento linear, egoísta, individual para seu nível integral e global.

Enquanto isso, nós estamos conectados numa rede de conexões de todos com todos. Além disso, nós revelamos que toda a natureza, cada pequeno elemento dela, está conectado através de todos os tipos de conexões com todos os elementos — na medida da infinita e completa formação chamada Criação.

Igualdade No Grupo

Dr. Michael LaitmanPergunta: Em cada grupo, há amigos que estão mais motivados e outros estão menos motivados. Os amigos mais fortes devem inicialmente se organizar para que os outros sejam atraídos até eles e não caiam sob a influência daqueles que fogem dos workshops, etc.?

Resposta: Todos os membros do grupo devem ser iguais. Todos têm vezes que avançam mais propositadamente e vezes que se movem menos. Sendo um sistema permanente, a pessoa é igual a todas as outras, mesmo que leve vários anos antes dela começar a entender onde ela está e começar a participar dos eventos, entender um pouco o material estudado. Isso acontece em diferentes pessoas de maneiras diferentes, mas de qualquer forma, isso não deverá afetar o movimento geral para frente.

Ao contrário, você deve poupar a pessoa. Ela vem, participa e estuda? Ela pode ser áspera, pode não entender a necessidade de participar em todos os eventos, porque este sentimento ainda não foi revelado nela. Falam com ela, mas ela não ouve, fica surda. Você precisa esperar. A coisa mais importante é que ela não cause dano, então está tudo bem. Se ela for prejudicial, então você pode pensar em expulsá-la.

Da Convenção em Novosibirsk 09/12/12, Lição 6

Caos Ou Movimento Ordenado

Dr. Michael LaitmanPergunta: Na Índia existem esses ensinamentos que propositadamente criam um estado de caos na alma da pessoa para mais tarde sair deste estado para um novo nível de espiritualidade.

Resposta: Nós não criamos o caos. Ele vem até nós por conta própria, na mesma medida que desejamos criar um exemplo correto de conexão entre nós. O caos está dentro da pessoa, porque a transição de um nível para outro é como uma sobrecarga num computador.

Assim, esta transição é sentida como caos, por assim dizer, como uma anulação de tudo o que veio antes e o surgimento de algo novo. Mas isso não é exclusão, mas simplesmente uma organização renovada para um novo nível, introduzindo uma nova frequência: suponha que, de um ciclo de frequência, eu vou para o próximo, mais poderoso e amplo.

Se a pessoa está inclinada à conexão, para se assemelhar à natureza unificada, então todos os tipos de novos sentimentos, opiniões e conhecimento surgem nela, incluindo a necessidade de alcançar uma maior integração. Não há nenhuma destruição aqui. Ao contrário, há a revelação de forças maiores, mas elas são reveladas de forma a dar à pessoa uma nova missão, como uma criança pequena, que, ao solucionar isso, cresce. Portanto, elas nos parecem como o oposto, dispersas e caóticas.

Mas não é o caos. Tudo isso surge apenas para que nós subamos para um novo nível e vejamos que tudo está exatamente num movimento ordenado. Assim, nossa percepção se torna constantemente refinada.

De KabTV “Um Mundo Integral” 26/11/2012

Interdependência Crescente

Dr. Michael LaitmanPergunta: Se nós realmente não nos ajustarmos corretamente à sociedade integral em nosso estágio atual, a natureza vai nos modificar e corrigir?

Resposta: Isso vai acontecer gradualmente por meio da auto-educação. Este é um processo de aprendizagem semelhante ao das crianças; é absolutamente o mesmo sistema. Além disso, a humanidade já tem estes desenvolvimentos, especialmente se estamos falando da sabedoria da Cabalá, que nos mostra totalmente como devemos proceder.

Como a pessoa deve se organizar dentro do ambiente? Ela precisa se colocar sob a influência do ambiente correto. Por que a livre escolha da pessoa está especificamente nisso? Quais valores devem ser elevados primeiro? Além disso, eles precisam ser elevados artificialmente, e, em seguida, a pessoa vai compreendê-los e vê-los como realmente básicos e necessários.

Então, será necessário ser incluído nesta sociedade, dissolvendo-se gradualmente nela, mas junto com isso a pessoa não perde sua identidade. A propósito, nós não vamos contra nosso ego. Nós não oprimimos nosso ego de forma alguma!

Nós não oprimimos nada no homem. Ele não precisa se livrar de nada dentro dele. Não importa quem você é, onde você foi educado até agora, quais são suas opiniões, com que atributos você nasceu ou os valores e opiniões que você recebeu durante seu processo de educação.

Você vai começar a ser integrado no grupo, que compreende uma mini-sociedade com a qual você vai começar a trabalhar nessa interação mútua. A principal coisa é que ela almeja que a pessoa crie um novo vaso de conexão com os outros, um sistema de comunicação onde ela começa a ver que é totalmente dependente dos outros.

Comentário: A pessoa já começa a ver essa dependência, embora no início isso só a irrite.

Resposta: Correto. Mas não há para onde fugir. Nós precisamos fazer algo em relação a isso, pois caso contrário nós simplesmente desapareceremos! Mesmo agora já há conversas sobre um futuro de fome, frio, seca, terríveis problemas na economia e finanças. As pessoas vão ser jogadas na rua; o desemprego vai crescer. Isso significa que tudo está indo na direção de um colapso total. Isso aponta especificamente nessa direção, e nós devemos encontrar entre nós o correto ponto de equilíbrio.

De KabTV “Um Mundo Integral” 26/11/2012