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Não Acredite Que Alguém Se Esforçou E Não Encontrou

Dr. Michael LaitmanBaal HaSulam, “Introdução ao Estudo das Dez Sefirot “, item 98: Agora você pode ver que a questão dos intérpretes perguntarem sobre a Mitzva do amor, dizendo que esta Mitzva está fora de nossas mãos, porque o amor não vem por coação e compulsão, não é de todo uma questão. Isto é assim porque ela está inteiramente em nossas mãos. Cada pessoa pode se esforçar na Torá até encontrar a realização de Sua Providência aberta, como está escrito: “Eu me esforcei (trabalhei) e encontrei, acredite”.

Quando a pessoa atinge a Providência aberta, o amor se estende a ela por si através dos canais naturais. E aquele que não acredita que pode alcançar através de seus esforços, por qualquer razão, está necessariamente na descrença das palavras de nossos sábios. Em vez disso, ele imagina que o esforço não é suficiente para cada um, que é o oposto do verso, “Eu me esforcei e não encontrei, não acredite”. É também contra as palavras, “aqueles que Me procuram Me acharão”; especificamente, aqueles que “procuram”, sejam eles quem for, grandes ou pequenos. No entanto, ele certamente precisa de trabalho.

É porque o esforço é o “vaso”. Ele não é apenas um pré-requisito como em nosso mundo, quando eu posso pedir emprestado ao banco ou roubar se não tenho dinheiro para comprar algo. Na conquista da espiritualidade eu não tenho escolha, o dinheiro tem que ser meu! Esta é a minha “cobertura” (Kisufa, da mesma raiz hebraica de dinheiro) sobre o desejo de receber, a Masach (tela). Ele tem que ser meu, pois, caso contrário, eu não vou ser capaz de sentir a satisfação.

Nós podemos “pegar emprestado” do Criador e depois retribui-Lo pelo nosso esforço, como se diz: “A loja está aberta e a mão está escrevendo”. Mas eu só posso pedir emprestado como ajuda para o meu desenvolvimento e não para a revelação. A fim de alcançar a revelação, eu devo ter meu próprio vaso.

Da 1ª parte da Lição Diária de Cabalá 20/12/12, “Introdução ao Estudo das Dez Sefirot

Num Ambiente De Diferentes Forças

Dr. Michael LaitmanPergunta: Como podemos aumentar o sentimento de dependência mútua no grupo?

Resposta: Isso também depende do ambiente. Se o ambiente me convencer de que eu dependo dele, eu vou ser convencido. Se ele não me convencer, eu não vou ser convencido. Há um enorme impacto sobre a pessoa, a fim de convencê-la de que sozinha ela não significa nada e não será capaz de fazer nada, que o caminho espiritual só é possível através da incorporação nos outros, somente através da conexão.

Nós temos que pensar nisso diariamente, por muitas horas: que o sentimento espiritual só é possível num vaso completo. Nós sabemos que houve a quebra dos mundos. A mesma matéria que sentimos agora realmente não existe, é imaginária. Mesmo a física moderna já chegou a esta conclusão. Há apenas um desejo, que significa uma força, e nós temos que descobrir esta força como aquela que foi criada pelo Criador.

Nós temos que aspirar a descobri-la como um todo, imaginando-a não na forma de corpos corporais, mas na forma de desejos, forças, um desejo coletivo geral de desfrutar. Não importa que essa força se revele a nós de diferentes maneiras e que elas estejam mudando constantemente. Estes são todos desejos de desfrutar que devem ser conectados. No momento em que os conectamos, imediatamente recebemos uma satisfação.

A conexão só é possível por meio de concessões, através da “primeira restrição (Tzimtzum Aleph)” do nosso ego. Depois da nossa auto-anulação deve haver uma conexão, que já está se incorporando nos outros, uma ação que é oposta à quebra: a doação.

Eu tenho que receber de alguém a fim de doar-lhe.

Nós usamos palavras deste mundo para descrever a conexão, mas na verdade esses são termos Cabalísticos que se referem à correção dos desejos. Não olhe para as pessoas, para os corpos ao seu redor. É um espaço que está cheio de forças distintas que devem encontrar uma maneira de se conectar. A conexão entre elas já existe, elas só precisam revelá-la!

Ao descobrir essa conexão, elas descobrem a sua inclinação, que é considerado seu esforço: “Eu me esforcei (trabalhei) e encontrei”. Mas se você não descobrir essa conexão, isso permanece oculto de você. Tudo o que o Criador criou está oculto de nós. Ele está esperando que nós descubramos esta realidade por nós mesmos, por nosso esforço, o que significa de bom grado.

O Criador criou o desejo inicial e desenvolveu-o até uma realidade completa. Mas depois Ele ocultou essa realidade e deixou apenas um ponto. Agora você precisa desenvolver um desejo dentro de você, trabalhando com o grupo, e descobrir a realidade que foi criada pelo Criador. Acontece que é como se você a criasse por si mesmo, pelo desejo que você recebe do ambiente.

Da 1ª parte da Lição Diária de Cabalá 20/12/12, “Introdução ao Estudo das Dez Sefirot

Divida-Se Corretamente

Dr. Michael LaitmanO Livro do Zohar, “Naso“, Item 99: “… e eles estarão ao pé da montanha”. É assim que eles vão estar na última redenção, sob os sábios da Torá, como um escravo que caminha pelos pés do cavalo de seu mestre.

Pergunta: Como podemos fazer o escravo andar pelos pés do cavalo de seu mestre, e não o contrário?

Resposta: Depende de nós. Baal HaSulam fala sobre isso no final da “Introdução do Livro do Zohar“, dizendo que se dividirmos corretamente a nossa interioridade e exterioridade no trabalho, nesse sentido as coisas vão ser divididas em nosso mundo. Se, por outro lado, não dividirmos corretamente as coisas internamente, o mundo não será dividido corretamente.

Assim, todos os ataques no mundo indicam que você não está corretamente dividido internamente; seus conceitos espirituais interiores como doação, amor, Criador, grupo, não são superiores aos corporais. Como resultado, você gira o mundo “em sua cabeça”, diminuindo a interioridade e elevando a exterioridade como algo importante.

Se você dividir tudo dentro de você corretamente, ninguém no mundo vai ser capaz de resistir a isso. Portanto, vamos elevar a espiritualidade aos nossos olhos, vamos elevá-la acima de nós. Doação, amor pelos outros, conexão – tudo deve ser colocado acima de tudo, e assim não haverá resistência do lado de fora, uma vez que você está se dirigindo de acordo com a força superior.

Hoje você é denunciado e rejeitado por todos os lados, só para força-lo a fazer esse trabalho, para que você eleve a internalidade acima da externalidade.

Pergunta: Como eu posso deixar “Israel” governar dentro de mim?

Resposta: Isso significa colocar a doação acima da recepção, “a fé acima da razão”, o grupo acima de mim mesmo. Na verdade, é realmente o grupo acima de mim, mas no constante pensamento, no cuidado diário. A principal luta é aqui dentro, a fim de elevar constantemente a doação acima da recepção, a grandeza do Criador acima da grandeza da criatura, a grandeza do grupo sobre a minha própria grandeza.

Pergunta: Como podemos lutar esta guerra juntos?

Resposta: Com a ajuda mútua. Este é o nosso trabalho.

Ontem, por exemplo, você não conseguiu manter uma intenção, e hoje? Você está mantendo uma intenção ao longo do dia? Você está cheio da grandeza do Criador, de modo que a noite ela vai ser a sua única preocupação? Será que todo mundo se preocupa com os outros, no fato de que todos vocês devem pensar a mesma coisa? A grandeza do Criador é o ponto mais profundo, mais íntimo de nossa conexão. É ali, naquele ponto que nós O encontramos.

Numa única palavra, se você não avançar, você não vai ouvir nada novo…

Da 2ª parte da Lição Diária de Cabalá 20/12/12, O Zohar

“Anos Difíceis E Dolorosos À Frente Da Zona Do Euro”

Dr. Michael LaitmanOpinião (Angela Merkel, chanceler alemã): “A chanceler alemã Angela Merkel rejeitou sugestões na sexta-feira de que o pior já passou para a zona do euro, dizendo que o bloco monetário enfrentou anos de reformas dolorosas, de crescimento lento e desemprego elevado.

“‘Uma razão por eu cuidar muito as minhas previsões é o processo de ajuste, pois as mudanças que estamos passando são muito difíceis e dolorosas, disse Merkel.

Ela disse que o bloco não verá os frutos do mercado de trabalho e outras reformas estruturais por vários anos, com 2013 se configurando num outro desafio.

“‘No ano que vem, e o presidente do BCE disse isso, teremos taxas de crescimento muito baixas, vamos ver um crescimento negativo em alguns países, e podemos esperar que os níveis muito elevados de desemprego continuem’, disse Merkel”.

Meu comentário: Não importa o quão angustiante, eles devem ir de propagandistas a realistas. Aos poucos, todos nós vamos nos acostumar com o fato de que não dominamos o mundo, mas que ele é controlado pela natureza de acordo com um programa rigoroso. Conheça-o e entenda como se adaptar a ele; isso é possível estudando Cabalá.

A Esfera Vermelha Vai Iluminar O Mundo

Dr. Michael LaitmanPergunta: Como é determinada a quantidade certa e a qualidade certa do esforço?

Resposta: Agora, os nossos esforços devem ter como objetivo tentar ver que tudo é realizado e revelado na conexão entre nós, no centro do grupo.

A pessoa deve sentir este centro da conexão geral como uma realidade verdadeira. Afinal, é o nosso primeiro nível espiritual. Nós devemos tentar imaginar essa conexão tão duro quanto possível, na forma de uma “esfera vermelha”, ou como uma espécie de placa coletiva: como um lugar onde todas as nossas esperanças e expectativas devem ser realizadas.

Este deve se tornar o lugar mais importante e precioso em toda a realidade. Mais tarde, vamos descobrir que ele é realmente o lugar mais importante, e que tudo o resto são apenas resultados sem sentido do que descobrimos no centro de nossa conexão. O que vai acontecer neste centro a qualquer momento vai trazer um efeito que vai se espalhar em todas as direções e influenciar o mundo inteiro.

Da 1ª parte da Lição Diária de Cabalá 19/12/12, “Introdução ao Estudo das Dez Sefirot

Integralidade Ideal

Dr. Michael LaitmanPergunta: Em nosso estado atual, será que somos capazes de obter a verdadeira integralidade, da forma ideal?

Resposta: Não. A verdadeira integralidade é algo que podemos estudar a partir de sistemas analógicos, de estados naturais ideais ou fechados, onde cada parte é dependente de todas as outras partes. Elas estão completamente interligadas através de um número infinito de conexões em diversos níveis. Cada parte define todas as outras. É um tipo particular de circuito holográfico, analógico, onde tanto a entrada, saída e todos os tipos de outros estados acontecem simultaneamente, e, portanto, é impossível dizer quem é o primeiro, quem é último, e o que segue o que.

É um sistema onde todos sentem absolutamente todos os outros como a si mesmos. É uma inclusão de todos em todos numa forma tão completa e absoluta que os interesses próprios de cada parte não são levados em conta, e só o trabalho de todo o sistema é considerado; o sistema se torna a coisa principal. Assim, ocorrem subdivisões dentro dele do que é mais importante para ele e o que é menos. Cada parte funciona por todo o sistema e se vê apenas na capacidade de doador a ele. Isso é chamado de “inclusão integral”.

Naturalmente, a nossa natureza egoísta é completamente oposta a este estado. Nós não podemos nos incluir uns nos outros, só podemos captar, sentir, e estar conectados uns aos outros, na medida em que estamos interessados: por simpatia, e assim por diante.

Nossa natureza é o egoísmo absoluto. Não percebemos o que não diz respeito ao nosso ego: nossos órgãos sensoriais captam e nos comunicam apenas o que é útil ou prejudicial a ele. É por isso que o altruísmo não nos parece como uma possibilidade de existência. Nós normalmente o substituímos por algum tipo de aliança parcial ou aproximando-nos, mas tudo isso não representa propriedades altruístas verdadeiras, que são descritas no sistema integral, mas sim são o mesmo egoísmo que age em certas relações com outros, a fim de coexistir e não mais do que isso. Em outras palavras, não temos nada a ver com o verdadeiro sistema integral.

De KabTv “Mundo Integral” 27/11/12

De Onde Vem A Força Unificadora?

Dr. Michael LaitmanNós precisamos entender que se uma pessoa, como a maior criação da natureza, esforça-se pela unidade e integralidade, apesar de ser incapaz de alcançá-la, com isso ela evoca a integralidade da natureza, que trabalha para ela. Nós vemos isso em diferentes sistemas, em vários objetos, até mesmo no que diz respeito à forma como crescem.

Nós vemos como uma criança se desenvolve. Ela faz tentativas instintivas para se tornar um adulto, para ter êxito em alguma coisa. Ela está sempre em estado de tensão. Por que essas tentativas têm êxito? Por que elas a transformam em adulto? Por que, como resultado de inúmeros esforços, ela aprende, cresce, compreende e se desenvolve? Porque com o seu desejo, ela evoca para si a força da natureza, que a desenvolve.

A própria natureza, que nos desenvolve e que gradualmente criou os níveis vegetal, animal e mais tarde o nível humano como resultado do nível inanimado, responde aos nossos esforços e o nosso trabalho. Se nós lutarmos para nos integrar com ela, nos integrar com o outro, por fim vamos descobrir dentro de nós a manifestação da força geral. Isto é, ao lutar por unidade nós evocamos sobre nós essa força unificadora que já existe na natureza.

De KabTv “Mundo Integral” 27/11/12

Uma Imagem Traçada No Ar

Dr. Michael LaitmanBaal HaSulam, “A Sabedoria da Cabalá e a Filosofia”: … A verdade é que a força em si também é considerada uma matéria genuína, assim como qualquer matéria corpórea no mundo concreto…

Nós dizemos que a espiritualidade é uma “força”. Será que isso significa que este mundo é a matéria? Não, não significa. A força por si só é matéria. Não há nada além de força. A física contemporânea chegou à seguinte conclusão: para além dos átomos, partículas e fótons, nós não detectamos a matéria. Mesmo quando nós usamos os métodos tradicionais de exploração do universo e vamos fundo em sua base, descobrimos que a matéria de base “desaparece” e, na verdade, age como uma força. Nós estamos acostumados a traçar uma imagem material do mundo, mas na verdade ela só existe em nossa percepção. Na verdade, a matéria é apenas uma força, nada mais do que isso.

Esta força é dividida em duas categorias (dois desejos): doação e recepção. No geral, a multiplicidade de forças isoladas descreve um tipo de realidade que os Cabalistas chamam de imaginário, ilusório. É realista, mas efémero, como um desenho tridimensional no ar feito com um feixe de laser. E nós vivemos nele; na verdade, “viemos” deste “feixe”. Todos nós somos “pintados” no espaço, e, de fato, a nossa essência é também uma força, dois desejos e uma tela que os equilibra.

Estas forças estão recebendo e doando desejos que devem se incorporar e integrar um com o outro. Mas tão logo uma delas domina a outra, o desejo resultante também tem “acesso ao poder”, e cooperação, participação, compreensão, sensações comuns compartilhadas por todo o caminho até o amor, quando todo mundo está pronto a se associar, a permanecer em cooperação e compreensão mútua, compartilhar sensações comuns, incluindo o amor e pronto para desistir de tudo o que têm para o bem do outro e, ao mesmo tempo, tem que aceitar tudo dos outros.

A força de recepção tem que alcançar o mesmo poder de ser como o poder de doação, senti-lo, e desenvolver-se de acordo para obter qualidades semelhantes ao Criador. Para isso, ela deve passar por estados especiais que lhe permitam sentir que está viva e com poderes para tomar decisões, planejar e implementar planos na realidade. Neste ponto, é impossível tolerar sem uma imagem imaginária. É deste lugar que vem a ilusão chamada “nosso mundo”, onde o desejo de receber prevalece.

Baal HaSulam dá o exemplo de um cocheiro que morava com sua esposa e filhos, ganhava dinheiro suficiente para manter sua casa corretamente, e era muito feliz até que seus problemas começaram: seu cavalo morreu, a casa foi incendiada, e sua esposa e crianças morreram numa epidemia. Como resultado, o cocheiro compareceu perante a Suprema Corte, onde foi decidido que ele receberia por sua adversidade já que tinha sofrido tanto.

O que ele recebeu? Ele recebeu um cavalo, um carro, uma esposa, filhos e uma casa, o mesmo sentimento, que para ele era a felicidade. Neste “filme”, ​​a sua vida é maravilhosa novamente: ele trabalha, traz dinheiro para sua família, e se alegra com isso. Tudo está ótimo! Seu desejo é pequeno, mas para ele é um verdadeiro paraíso, onde tudo está bem e nada mais é preciso. Uma ilusão perfeita.

Às vezes, nós temos sonhos. Em que eles diferem da realidade? E se num par de minutos o despertador toca e você acorda e percebe que o que você viu era um sonho? Na verdade, é assim que ocorre. Então, qual é a diferença entre um sonho e a realidade? Como podemos distinguir um do outro?

É importante compreender que a nossa realidade é “desenhada” por uma força e é dada a nós para fazer o nosso desejo de receber se sentir independente, poderoso, competente, e separado daquele que realmente age. Esta é a única maneira de alcançar a equivalência de forma com o Criador. Caso contrário, que tipo de equivalência haveria se eu estivesse completamente sob Seu controle?

Na verdade, a nossa separação do Criador é ilusória, e é por isso que esse mundo é chamado de imaginário. Por outro lado, os reinos espirituais não são imaginários, porque é onde estamos cientes da ilusão, concordamos com ela, e subimos acima da razão. Lá, nós trabalhamos acima do nosso entendimento, sabendo que não há outro além Dele, concordando com isso cada vez mais profundamente. Nós já estamos trabalhando com uma força verdadeira, apesar do fato de que nós mesmos também somos uma força, e só há uma força.

Pergunta: Se toda a nossa vida é apenas um grande sonho, que conclusões práticas nós podemos tirar disso?

Resposta: Diz-se nos Salmos: “Nós éramos como sonhadores”. Na prática, eu tenho que levar essa vida a sério. Eu posso subir acima dela, não negligenciá-la. Nada deve ser desconsiderado. A “imagem” atual é desenhada para mim pela força superior, e até eu completar o período de preparação, eu não consigo me livrar dela. Eu tenho que continuar sentindo esse mundo até o fim da correção; cada vez voltando para novas correções. Mesmo que eu suba para o 124o nível e tudo o que resta seja o último nível, o 125o etapa, eu ainda vou voltar.

Não há outra escolha. Esta “infraestrutura básica” é extremamente importante, uma vez que apenas inclinando-nos sobre ela, percebemos nossa escolha. Graças a isso, a cada passo, parece que agimos de forma independente e que somos iguais com o Criador, e talvez sejamos ainda mais poderosos do que Ele. Não há a menor chance de se fundir com Ele sem esse sentido de independência. Caso contrário, não existe “eu”, aquele que é capaz de fundir-se com Ele.

Esta é a nossa forma de agir neste mundo. Que ela seja imaginária, nós estamos conscientes disso, e a aceitamos. Nós estamos começando a jogar conscientemente com a nossa “independência”, e, neste ponto, o fato de que estamos sendo governados por Ele não é mais segredo para nós.

Da 4ª parte da Lição Diária de Cabalá 18/12/12, “A Sabedoria da Cabalá e a Filosofia”