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A Fronteira Para Além Da Qual O Mal Se Torna Bem

Dr. Michael LaitmanDo artigo do Baal HaSulam “Introdução ao Estudo das Dez Sefirot“, item 78: “Mesmo que o mundo inteiro diga que você é justo, seja mau aos seus próprios olhos”, especificamente aos seus próprios olhos. Em outras palavras, visto que você não alcançou a “abertura dos olhos” na Torá, considere-se como mau. Não se engane com sua reputação no mundo inteiro como justo.

As pessoas não estão à vontade para fazer coisas boas ou más. No que diz respeito à espiritualidade, as qualidades naturais de uma pessoa, com as quais ela nasceu, não contam: como ela é simpática e educada, ou grosseira. Até que a pessoa mereça a revelação e o testemunho do Criador, isso irá garantir suas boas intenções. Até então, ela permanecerá má.

Mas quando a pessoa atinge uma revelação e a Luz continua elevando-a, a partir de então, ela vai ser justa. Portanto, nós não fazemos cálculos um sobre o outro, quem é mau e quem é bom. Quanto ao caminho espiritual, tudo é determinado pelo cruzamento dessa estimada fronteira: a “Machsom“.

Da 3ª parte da Lição Diária de Cabalá 16/12/12, “Introdução ao Estudo das Dez Sefirot

Mandamento Do Amor

Dr. Michael LaitmanPergunta: O que significa agradar o Criador?

Resposta: Agradar, dar prazer ao Criador, amar o Criador, todas essas palavras são muito bonitas. Mas como podemos amar uma força, mesmo que ela seja eterna e governe tudo o que existe? Todas estas palavras são ditas a uma pessoa para que ela possa se ajustar de alguma forma.

Nós só chegamos a amar o Criador através do amor aos outros. No artigo, “Um Mandamento”, há uma instrução: chegar ao amor pelo Criador. Mas como podemos ser solicitados, obrigados a amar? É possível quando trabalhamos no amor pelo outro (pelo próximo), criando uma massa comum de nossos anseios pelo outro, construindo uma conexão comum acima do nosso egoísmo, e cobrindo-o com amor mútuo. Está escrito: “O amor vai cobrir todas as transgressões”. Quando nós construímos uma propriedade coletiva da conexão mútua comum e ansiamos por todos enquanto cultivamos o amor internamente, então, em nosso egoísmo interno, surge uma estrutura completamente nova: a adesão, a inclusão mútua.

Amor significa que eu assumo todos os seus desejos e cuido deles, pensando unicamente em como satisfazê-los, enquanto você pensa nos meus, e assim por diante. Amor significa satisfazer os desejos do outro, em vez do meu próprio, usando-os para este fim. Se eu organizo tais condições dentro de mim, ao fazê-lo eu desenvolvo um vaso lá que trabalha para o benefício da doação. Este vaso comum, que todos nós estamos criando juntos, contém nosso componente coletivo chamado “amor pelo Criador”.

Commandment To Love

Nós começamos a experimentar não só o vaso comum, a nossa atitude para com os outros, o amor por eles, doando a eles, mas também o que me preenche ao longo do caminho. Esta sensação é chamada de Criador, Boreh em hebraico (“Bo“- venha, “Reh“- veja). Quando nós criamos um vaso espiritual coletivo, como resultado o Criador é revelado lá.

Assim, a principal Mitzva é muito simples: “Ame ao próximo”. Através do amor pelo outro, no vaso que você criou, você sentirá o amor do Criador e, respectivamente, o amor Dele por você.

Pergunta: Qual é o objetivo final deste trabalho?

Resposta: Está no fato que você chega a uma completa equivalência e adesão com Ele em nosso próprio egoísmo corrigido. É assim que você sobe para o nível do Criador. Este é o objetivo final da criação. Você começa a experimentar a sensação de que está em adesão total com Ele, mas você não se dissolve nele, porque todo o seu vaso com você.

Commandment To Love

Em outras palavras, a sensação de ser oposto não acaba, visto que a adesão com o Criador ocorre acima dela; caso contrário, poderia ocorrer a aniquilação mútua. Por isso, nós temos de ver o nosso egoísmo como a matéria com a ajuda da qual avançamos. Nós devemos tratá-lo com respeito, pois é a imagem invertida do Criador. Por outro lado, todo o nosso mundo é a Sua imagem inversa no nosso nível.

Da Convenção em Novosibirsk 08/12/12, Lição 4

Olhando Do Ponto De Vista Do Criador

Dr. Michael LaitmanPergunta: O egoísmo é o motor do progresso. Como faço para chegar à sua essência?

Resposta: Comece relacionando-se corretamente com ele: o egoísmo está ajudando você; ele é uma “ajuda contrária”. Ele se desdobra para que você o transforme em seu oposto, e assim ele vai se tornar uma mão amiga. Se olharmos corretamente para as coisas, a vida vai parar de ser como uma resistência dura e uma “parede indestrutível”. Pelo contrário, você sempre continua jogando com seu egoísmo, constantemente “fazendo malabarismos” com ele. Você é amigável com o outro, e já sabe que é a coisa certa a fazer.

De repente, por trás do egoísmo surge o Criador. Acontece que Ele está puxando as cordas, e agora Ele se torna seu parceiro. Tente ver tudo não só de baixo para cima, mas também de cima para baixo, bem como, não do ponto de vista da criação, mas do ângulo do Criador, ou seja, como Ele tem que Se restringir, o que Ele deve enviar a você e como.

Suponha que você tenha recebido algo Dele. Agora você considera como trabalhar com isso debaixo; além disso, você pode dar uma olhada a partir do Seu ponto de vista e visualizar como Ele lhe manda certas condições e como elas descem até formar a exata situação em que você se encontra.

E o que eu devo fazer agora? Você deve recorrer a Ele de baixo para cima, dar-Lhe crédito para tudo, e começar a estudar pacientemente enquanto discerne a forma de organizar as coisas, de modo a reforçar internamente a consciência de dois princípios:

1. Não há outro além Dele.

2. O bom que faz o bem.

Esta é a chave. Afinal, não importa o que o Criador está me dando, cada caso se resume a isso, e isso é o que eu devo almejar o tempo todo. Como resultado, cada vez, a minha resposta deve ser a seguinte: carregar estes dois princípios (1, 2) de estado para estado, aumentando-os cada vez mais. Este é o único propósito de tudo o que acontece.

Certamente, para implantar isso, eu preciso de uma garantia, suporte, a Luz que Reforma (Luz Circundante, Ohr MakifO”M), e, em geral, do método Cabalístico. Mas de um jeito ou de outro, tudo ocorre só para me dar a chance de chegar mais perto da revelação do Criador, de que não há outro além Dele, que é O bom que faz o bem.

Looking From The Creator’s Point Of View

Da 4ª parte da Lição Diária de Cabalá 14/12/12, “A Paz”

Sobre Fatos E Mitos

Dr. Michael LaitmanBaal Hasulam, “A Paz”, Primeiro Método: A Natureza

Este método é antigo. Uma vez que eles não encontraram um caminho e uma saída para aproximar esses dois opostos conspícuos, eles chegaram a supor que o Criador, que criou tudo isso, que zela fortemente por Sua realidade para que nada nela seja anulado, é estúpido e sem sentido.

Assim, embora Ele zele pela existência da realidade com sabedoria maravilhosa, Ele mesmo é estúpido, e faz tudo isso sem nenhum sentido. Se houvesse qualquer razão e sentimento Nele, Ele certamente não deixaria tais anomalias na provisão da realidade sem piedade e compaixão pelo atormentado. Por esta razão, eles O chamaram de “Natureza”, o que significa um supervisor sem sentido e sem coração. Por essa razão, eles acreditam que não há ninguém com quem se zangar, orar ou justificar.

Este é um conceito, uma abordagem antiga, embora a vejamos como uma nova realização do materialismo. A maneira mais simples é ver o mundo como ele é, e essa foi realmente a abordagem inicial da humanidade. Religiões, crenças e abordagens filosóficas surgiram muito mais tarde, quando o homem se desenvolveu internamente, tornou-se mais complexo, e começou a inventar diferentes mitos. No início, as pessoas simplesmente viam a natureza e viviam nela como animais que também não acreditam em nada. É assim que devemos realmente nos relacionar com a natureza, como se diz, “o juiz só tem o que seus olhos podem ver”.

As abordagens seguintes resultaram do desacordo com o que acontece na natureza; as pessoas as inventaram como diferentes desculpas, e por isso são todas falsas. Na verdade, nós vemos fatos que são independentes da nossa atitude para com eles. Mas o homem inventa diferentes desculpas para adoçar a vida ou para desfrutar falsas esperanças.

Uma atitude saudável para com a vida está na abordagem científica. Nós vemos o efeito de imutáveis leis exatas em todos os lugares, a atividade dos sistemas e a periodicidade dos elementos naturais. Se eu vejo que essa é a maneira como as coisas são, então é assim, e não me ofereça diferentes mentiras. Eu vejo a verdade, e qualquer acréscimo a ela é individual e não podemos confiar. É nesses acréscimos que as crenças são criadas, enquanto a natureza se revela em fatos como ela realmente é.

About Facts And Myths

A sabedoria da Cabalá continua esta abordagem, falando sobre os princípios da percepção da realidade. Nós vemos este mundo diante de nós, e, exceto por isso, ela diz que há toda uma área chamada de “mundo superior”, que não é imaginária, mas que pode ser estudada cientificamente. Assim, a sabedoria da Cabalá continua a ciência convencional e realiza pesquisas para além dos limites da ciência convencional.

Com a ajuda da sabedoria da Cabalá, eu continuo a investigação científica e desenvolvo novos vasos de percepção, expando a sua gama, e mantenho o princípio “o juiz só tem o que seus olhos podem ver”. Não há nada além disso. Tudo o resto, incluindo as religiões, é, na verdade, filosofia.

Da 4ª parte da Lição Diária de Cabalá 14/12/12, “A Paz”

“O Pior Já Ficou Para Trás”

Dr. Michael LaitmanNas notícias (do The Guardian): “Os governos europeus chegaram a um memorável acordo sobre a supervisão bancária e aprovaram na quinta-feira a ajuda, adiada há muito tempo, à Grécia, proclamando os acordos como sinais de que o bloco está controlando seus problemas depois de três anos de profunda crise.

“O Presidente do Conselho Europeu, Herman Van Rompuy, disse aos líderes na abertura da cúpula: “O pior ficou para trás, mas, claro, ainda há muito a ser feito”…

“O presidente do BCE Mario Draghi elogiou o acordo sobre supervisão bancária, a primeira etapa para uma união bancária com mais soberania conjunta, como um passo importante rumo a uma união estável, econômica e monetária.

“Ainda assim, a criação de uma união bancária completa, com poderes para descontinuar bancos falidos e garantir depósitos em toda a zona euro, provavelmente vai levar vários anos. Isso faz apenas parte do plano diretor do bloco para reforçar a arquitetura da zona do euro e evitar uma repetição da crise que ameaçou destruir o projeto da moeda única…

“Técnicos europeus reconhecem em privado que medidas mais ousadas, que visam a uma maior integração da área da moeda única, esperam o término da eleição geral alemã em setembro próximo”.

Meu comentário: Agora, o principal é ganhar tempo, porque não há solução, e o próprio tempo vai funcionar de alguma forma. Nós precisamos entender os líderes: eles não têm como resolver, eles precisam jogar de acordo com as suas posições, e quanto mais desesperada a situação, mais promessas devem ser ouvidas!

Sentindo O Criador Dentro De Mim

Dr. Michael LaitmanPergunta: Será que nós atraímos o Criador com ações que visam à revelação da espiritualidade? Em outras palavras, nós elevamos as ações ou abaixamos o Criador?

Resposta: Não há termos como “para cima” ou “para baixo” na espiritualidade, no sentido simples das palavras. Nós podemos dividi-las de acordo com a qualidade: “para cima” significa uma qualidade superior e “para baixo” significa uma qualidade inferior.

Eu quero estar conectado ao Criador em todas as minhas ações, quero sentir como Ele me maneja por dentro, quero sentir que todos os meus pensamentos, sentimentos e decisões derivam Dele. Ele está dentro de mim, como uma mão vestindo a luva do boneco, o titereiro.

Não importa o que eu faça, é Ele, mas tudo depende do quanto eu descubro que “não há outro além Dele”. Por isso, peço e anseio por isso, a fim de descobri-Lo em mim.

Mas eu só posso fazer isso quando estou com o grupo, porque é impossível descobrir sozinho os atributos de doação. Eu sou um egoísta, individualista, o que significa que tenho que estar com um grupo e me aderir a ele.

Eu estou incluído num grupo, conecto-me aos amigos, e tento estar com eles num só desejo, numa inclinação. Através deles, eu peço por todos nós, porque não posso pedir para mim, uma vez que será o egoísmo de novo. Eu peço por toda a humanidade: que o Criador seja revelado em nós e que nós todos O sintamos e sintamos como Ele age em nós. É assim que eu quero ver que alegria e contentamento estamos dando a Ele.

Isso é cumprido pela lei “o resultado final está no pensamento inicial”, já que na espiritualidade não há tempo nem ações sequenciais. Há um estado estático, e é só com relação a nós que ele é revelado desta forma, para que possamos percebê-lo gradualmente.

Nós temos que entender toda a fórmula da criação do início até o final, pois caso contrário não vai funcionar. Nós temos que estar moderadamente envolvidos nisso, uma vez que mesmo a menor participação nossa é feita das mesmas 10 Sefirot de acordo com a lei “o geral e o particular são iguais”. Portanto, nós temos que sentir profundamente a nós mesmos, o grupo, a humanidade e o Criador, juntos num quadro geral e completa-lo.

Pergunta: O que é a alegria do Criador?

Resposta: A alegria do Criador é o estado em que estamos todos conectados, aderidos dentro dele, desfrutando a própria plenitude que na verdade é o próprio Criador.

Da Convenção em Novosibirsk 09/12/12, Lição, 5

Importar-se Com O Mundo

Dr. Michael LaitmanPergunta: Como é demonstrado o temor ao Criador em nosso trabalho com o mundo?

Resposta: O temor ao Criador é expresso no temor perante o mundo, se podemos corrigi-lo. Eu realmente deveria temer se estou fazendo tudo, não apenas para livrar o mundo do sofrimento (ainda que esta seja a fase inicial do temor), mas também para chegar ao Criador de forma fácil. Afinal, o Criador não está interessado em ter alguém sofrendo nem por um instante, e o sofrimento do mundo depende apenas de como eu vou levá-lo ao Criador. Eu sou responsável por ele. Isto irá gradualmente surgir diante de nós como uma grande missão com muita responsabilidade.

Da Convenção em Novosibirsk 09/12/12, Lição 5

A Dualidade Do Trabalho Espiritual

Dr. Michael LaitmanPergunta: Se cada um de nós está se esforçando e tira para fora seu ponto, em que momento ocorre a adesão destes pontos entre nós?

Resposta: Estejam sempre preparados para a dualidade. Se eu intencionalmente procuro medir e sentir alguma coisa, por um lado eu vou ser empurrado para longe disso, e, por outro lado, tenho que construir uma atração em mim. Por um lado, eu não vou entender, e por outro lado, eu poderia entender alguma coisa. Tudo isso vai existir em mim em igual proporção. Se eu trabalho para o grupo, por um lado tenho que olhar para ele como algo absoluto, uma unidade que está em perfeição, no mundo do Infinito. Cada um dos amigos é um anjo que completou todas as suas correções. Todos os amigos estão unidos. Há um ideal na minha frente, e o Criador está dentro dele.

É assim que eu imagino tudo o que está fora de mim. Eu vou ter algo pelo qual me esforçar, pela unidade com os amigos, para ser incluído neles. Eu os vejo como ótimos, eu desenvolvo a inveja, o ciúme e o desejo de me integrar a eles.

Por outro lado, este grupo me influencia, e eu tenho que ver e sentir como normalmente acontece neste mundo. Neste caso, eu tenho que me comunicar com eles como com iguais e, às vezes, como um professor para com os alunos, e é assim que cada um de nós faz. Eu tenho que excitar, organizar e motivá-los à meta, fazer comentários sobre o trabalho compartilhado, sobre a unidade, etc.

Assim, existe um tipo de “tesoura”. Por um lado, eu me refiro aos amigos como grandes, perfeitos e conectados uns aos outros. Por outro lado, eu me identifico com eles como àqueles a quem posso apontar, torcer; eu tenho que organizar alguém a quem possa influenciar.

Eu devo estar preparado para tratar o grupo de duas maneiras, e isso não deveria me incomodar. No trabalho espiritual a dualidade sempre emerge. De qualquer forma, um não anula o outro; há tempo para um e para o outro. Devido a isso, você precisa aprender a se bifurcar, a olhar para coisas mais “inclinadas”, e depois, entre essas duas direções oblíquas, você vai descobrir como ver o sistema superior.

Da Convenção em Novosibirsk 09/12/12, Lição, 5

No Calor Da Batalha Com Moinhos De Vento

Dr. Michael LaitmanEm vez de se agarrar ao princípio “não há outro além Dele”, o meu pensamento depende de diferentes fatores que eu vejo diante de mim. Ao invés de olhar para frente para ver além das pessoas, além do mecanismo, além de todos os fenômenos naturais, e para ver apenas o Criador e eu, eu, como um míope, olho para os objetos que estão perto de mim e os vejo como os fatores de que depende a minha liberdade. Assim como Dom Quixote, eu luto com moinhos de vento, “cenários” sem vida.

Como resultado, o Criador tem que intensificar o mal e os sofrimentos, de modo que eu  tenha que dar uma olhada melhor no que depende a minha vida. Ele faz isso para que eu não seja capaz de parar esta busca.

Nós vemos isso no exemplo do estado de Israel: Ahmadinejad, Hamas, ameaças, mísseis, Mubarak em vez de Sadat, Mursi em vez de Mubarak… o Criador constantemente endurece o coração do Faraó. Por que isso? Porque o povo judeu não quer ver a verdadeira razão do que está acontecendo. Enquanto isso, todas as razões insignificantes significaram só uma coisa: levar Israel ao Criador, de modo que temos que ser gratos a elas por isso. Elas são apenas o meio.

Assim, as pessoas são obrigadas a ser um pouco mais inteligentes, a fim de ver com quem estão lidando e quem está gerindo o mundo. Os problemas só nos lembram do objetivo, e é fácil nos livrar deles se nos dirigirmos ao Criador. Mas nós não nos dirigimos a Ele para receber “recompensas”, mas para corrigir a nós mesmos, a fim de nos aderir a Ele e dar-Lhe satisfação. Então, os atuais “lembretes” serão anulados, e o “anjo da morte” vai se transformar num “anjo santo”.

Pergunta: Portanto, com quem estamos trabalhando, com o grupo ou com o mundo externo?

Resposta: Toda a realidade, incluindo o mundo externo, incluindo eu e o grupo, está no Criador. O mundo externo me dá um impulso negativo (1), constantemente evocando-me a me dirigir ao Criador (2). Mas eu sei que não posso me dirigir a Ele diretamente. Primeiro eu tenho que me dirigir ao grupo, e depois, junto com ele ao Criador. Só então é que eu tenho um vaso, um desejo por isso, enquanto que nada vai me ajudar se eu trabalhar individualmente.

In The Heat Of The Battle With Windmills

Da 3ª parte da Lição Diária de Cabalá 12/12/12, Escritos do Rabash

Um Burro Que Não Suportou Uma Carga Pesada

Dr. Michael LaitmanPergunta: Um dos nossos amigos do grupo virtual viria para o Congresso, mas na última hora ele devolveu sua passagem. Como devemos apoiar os amigos em tais grupos?

Resposta: Isso deve ser considerado de forma simples: O Criador quer mostrar a ele se ele escolheu ou não o caminho certo. Deixe-o verificar.

Vocês devem tratá-lo como um amigo: há subidas bem como descidas, e ambas vêm do Criador. Vocês devem ser realmente úteis e solidários com um amigo e o resto é com ele.

Diz-se que a pessoa deve ser levantada duas vezes. Se você vê o seu amigo com o seu “burro” (egoísmo) e este “burro” não suporta sua carga, o que significa que o desejo egoísta de um amigo não suporta a carga e cai, você deve ajudar o “burro” a se libertar desta carga, levantá-lo e carrega-lo novamente. Se o “burro” cair de novo, você deve repetir esta ação. No entanto, se ele cair pela terceira vez seguida, você pode deixá-lo.

Da Convenção em Novosibirsk 08/12/12, Lição 4