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Todos Os Medos Derivam Da Ocultação

Dr. Michael LaitmanNão pode haver diferentes medos (temores): pela minha condição neste mundo, pelos meus parentes, e pelo mundo todo. Mas todos estes são medos corporais que resultam do fato de que, neste momento, a pessoa não está conectada ao Criador da forma correta, de modo que possa perceber que tudo está em Suas mãos e que “não há outro além Dele”.

A pessoa não entende que está totalmente sob o controle do Criador, e por isso teme por si mesma neste mundo. Uma vez que ela não tem contato com o Criador, ela sente que ela e este mundo estão afastados da força superior. Ela acha que esse mundo existe por si só.

Depois há outro estágio, quando a pessoa começa a se preocupar com a forma como as coisas são no próximo mundo: consigo mesma, com seus familiares, com o mundo. Isso significa que ela separa a si mesma e o mundo do Criador, como se todas essas coisas existissem separadamente umas das outras, e ela busca a conexão entre elas, que possa garantir a melhor existência para ela.

Todo esse medo decorre da ocultação, de modo que nada pode ajudar, exceto avançar para o verdadeiro medo, o medo (temor) do Criador.

Este já é um tipo diferente de medo; ele não é em relação a este mundo nem ao próximo mundo, nem em relação à recompensa e castigo nele. Por enquanto, há simplesmente um medo que permanece na pessoa; ela não descobriu totalmente que o Criador controla toda a Sua boa criação e que ela não tem nada a pedir ou com que se preocupar, nem no presente e nem no futuro.

Quando ela olha para o passado, ela se envergonha de suas más ações. Isso significa que ela ainda não se aderiu à Providência superior de modo que possa entender que não há outro além Dele, exceto a Providência.

Acontece que a causa de todos os medos é a ocultação. Tudo é determinado apenas pela nossa transição da ocultação para a revelação. Não há outro critério para avaliar nossos estados. A ocultação, 0 sentimento insuficiente do Criador, a fé incompleta acima da razão, tudo leva a temer e se preocupar.

Este nível é chamado de “arrependimento pelo temor” e é o nível intermediário antes da plenitude. Ele deve existir. Neste nível a pessoa esclarece quantos desejos, nos quais ela sente este mundo, ainda estão desconectados da boa e infinita Providência do Criador.

Ela consegue organizar seus desejos mais rapidamente se ela se conecta mais fortemente ao grupo. Dentro dela, ela sempre vai encontrar a si mesma e a Luz superior agindo, e irá processar todos os seus medos corretamente para que cada medo avance em direção à totalidade, tanto quanto possível.

O medo completo é chamado de Luz de Hassadim na iluminação de Hochma. Ela deve abordar tal medo gradualmente através de suas análises. Se ela exige isso corretamente, ela exige saber sobre todas as interrupções, o que significa sobre todos os seus desejos e discernimentos em que ela ainda não se assemelha ao Criador e em que não há um medo total.

Enquanto isso, a pessoa não está em estado de medo total, se preocupando se tem a intenção de doar, acima de todos os seus vasos de conhecimento, seus vasos de recepção; na verdade, isso é o que constitui o medo completo. Ao mesmo tempo, ao se preocupar com isso, no quão grande é sua doação, ou seja, acima de qual espessura do vaso isso foi revelado, ela pode subir e estar em doação. É assim que chegamos ao medo completo.

Da 1ª parte da Lição Diária de Cabalá 04/12/12, “Introdução ao Estudo das Dez Sefirot

Medo De Não Ter Medo

Dr. Michael LaitmanPergunta: Qual é o medo (temor) espiritual correto?

Resposta: O medo correto deve surgir numa pessoa a cada instante, e ela deve saber como corrigi-lo, ou seja, como pedir um medo maior.

Suponha que eu veja que não estou tão conectado aos amigos e quero que isso realmente me assuste. Eu quero sentir uma terrível ansiedade e medo, visto que se não estou aderido e conectado a eles forte o suficiente, não vou conseguir nada!

Eu sei que tenho que estar incorporado neles e me perder, mas não consigo fazer isso. Então, onde estão o meu medo e ansiedade? Onde está a preocupação por isso: pensar constantemente que isso me falta, que dói e ameaça a minha existência? Esta permanente preocupação interna deve me ocupar constantemente. Eu tenho que temer que não tenho medo.

Da 1ª parte da Lição Diária de Cabalá 04/12/12, “Introdução ao Estudo das Dez Sefirot

A Vida É Um Fluxo Infinito De Conexões

Dr. Michael LaitmanBaal HaSulam, “Introdução ao Estudo das Dez Sefirot“, item 54: Quando o Criador vê que a pessoa completou sua medida de esforço e terminou tudo o que tinha a fazer em fortalecer sua escolha na fé no Criador, o Criador a ajuda. Então, a pessoa alcança a Providência aberta (revelada), ou seja, a revelação da face.

Este é o lugar onde entra o trabalho em grupo: todas as obrigações da pessoa, de acordo com a designação de sua alma e de sua geração, que podem ser muito diferentes de uma geração para outra e de uma pessoa para outra. Ninguém sabe ao certo qual é a sua medida obrigatória de esforço, visto que esta é muito pessoal, porque todo mundo provém da raiz espiritual de sua alma. Mesmo quando nós nos corrigimos e nos conectamos, ainda estamos em estados diferentes, apesar de estarmos conectados num vaso grande.

Sempre que novas pessoas se juntam a nós, nós imediatamente nos conectamos a elas num único sistema e, consequentemente, as mudanças ocorrem em nós. Nunca há uma mudança numa pessoa que nasça dela mesma. Se ela vivesse sozinha no mundo, ela nunca mudaria.

Todas as nossas mudanças são resultado dos movimentos perpétuos em direção à conexão no vaso geral. Isso influencia todo mundo de forma pessoal, cada vez despertando um novo ambiente na atitude em relação à pessoa pela qual se tem que conectar: seja pelo caminho do sofrimento ou pelo caminho da Torá. Isto é como todo mundo age em toda a sua vida.

A maioria das pessoas passa por essas conexões inconscientemente, despreparada, sem entender o que está fazendo e o que está vivendo. É assim que elas renascem de uma geração para outra e toda a sua correção é feita inconscientemente. Sobre isso, se diz que “vá e ganhe a vida um do outro”. Todos influenciam a todos e, como resultado, todos mudam de acordo com as Reshimot (registros informacionais) no desejo geral quebrado.

Portanto, a pessoa não muda por conta própria. Todas as mudanças decorrem do fato de que ela faz diferentes conexões com os outros num determinado momento. Esta é a forma como este sistema geral existe e funciona.

Isso ocorre num nível inconsciente, ou em pessoas que já estão no nível da preparação, o que significa que querem avançar para ações conscientes. Nesse meio tempo, no entanto, elas só fazem esforços, como preparação. Elas trabalham nisso de modo que sejam dignas de seu progresso e de participar ativamente, e assim avançam.

Da 1ª parte da Lição Diária de Cabalá 03/12/12, Introdução ao Estudo do Dez Sefirot”

Cantando Com O Céu Numa Linha Direta

Dr. Michael LaitmanMalchut é chamada de oração porque é uma deficiência com a qual pessoa não consegue avançar. Após as três primeiras fases da Luz Direta, vem a quarta e última etapa, Malchut, a deficiência. Se a pessoa não tem uma deficiência, este é um sinal de que não tem Malchut, ou seja, não tem o início do grau de Adão (humano ou falante); ela não tem nada para começar a sua estrutura espiritual.

Todo o trabalho espiritual consiste em desenvolver nossa deficiência (Hissaron), nossa Malchut, por isso ela se torna Malchut Shamaim (Reino dos Céus), ou seja, Malchut que está conectada com o céu e existe totalmente sob a Providência de Bina. Isso significa tornar o seu desejo exatamente como o desejo do Criador.

Neste objetivo, o homem está sempre realizando um diálogo: ele eleva sua deficiência, verifica-a, e pede para revelar qual é o seu verdadeiro desejo, o que é que ele quer no momento atual e em geral. Ele sempre se volta ao Criador com esta deficiência, a fim de organizá-la, ajustá-la à realização, à reação de cima, e para manter uma conexão constante com o Criador.

É por isso que se diz: “Deixe que ele ore todos os dias”, porque isto está criando a nossa conexão mútua com o Criador. Nós só precisamos dirigir constantemente nossa Malchut, o nosso coração, para a nova deficiência. E se não fizermos isso, a natureza, como sempre, vai nos empurrar para a correção junto com todas as criaturas através da Luz geral, a pressão geral, que sentimos como uma tensão crescente e a crise global.

Mas se o homem quer estar em conexão pessoal com o Criador, ele deve sempre recorrer a Ele com a deficiência correta, para reformatá-la, organizá-la e para estar constantemente preocupado que esta deficiência se ajuste às etapas do progresso.

É impossível terminar este trabalho e relaxar, porque com isso o homem sente que seu coração se conecta cada vez mais forte com o Criador, numa conexão direta e curta. Os níveis desta conexão determinam os níveis dos mundos. O homem sente que está encurtando cada vez mais o caminho e entende melhor o Criador. E o grupo é o mecanismo que os conecta juntos; este é o conjunto das deficiências externas. Porque ele garante que a pessoa se relacione corretamente com o Criador.

Esta é a forma como ela progride; cada nova realização organiza melhor o seu desejo. Ela quer justamente uma realização como esta, porque dar alegria ao Criador é possível ao dar a Ele toda a deficiência pela realização.

Preparação para a Lição Diária de Cabalá 04/12/12

“Vamos Dar As Mãos, Amigos, Para Não Nos Perdermos Um Por Um”

Dr. Michael LaitmanPergunta: Por que o desejo, o fogo no coração, que foi sentido antes, desaparece? Como apoiamos este desejo? Como podemos nos manter no desejo de revelar a força superior, levando em conta que não a sentimos?

Resposta: O Criador nos dá a nossa primeira aspiração em alcançá-Lo, empurrando-nos para frente com todos os tipos de problemas nesta vida, um sentimento de vazio, e nos puxando com a expectativa de revelar a verdade. Mas nós temos que avançar por nós mesmos. Este impulso inicial por trás e o puxão pela frente são temporários; não espere que eles impulsionem você para frente o tempo todo.

Você tem que cultivar este impulso para frente por si mesmo, e isso só pode vir do ambiente. Você deve construir o seu grupo, o seu ambiente, de modo que ele o excite, puxe para frente, provoque, de modo que você veja os amigos que têm sucesso e se esforçam para frente mais do que você, para que você os inveje, para que eles lhe deem a importância da meta, e você sinta apoio nisso a partir deles.

A fim de ser impressionado por eles, você tem que se anular. Se você os considera maiores, então mesmo um pequeno impulso à meta que você veja neles vai parecer grande para você.

Esta é a base de todos os artigos do Rabash sobre o grupo. O Criador nos dá apenas o impulso inicial e nada mais: a força negativa por trás e a pequena força de atração pela frente, e apenas por um determinado tempo. Depois, Ele começa a nos dar mais e mais egoísmo, a força que prejudica, para que possamos desenvolver o nosso próprio impulso em direção a Ele sobre esta força que prejudica. Você só pode obtê-lo a partir do ambiente. É por isso que o livre arbítrio existe apenas na criação de um ambiente adequado para nós.

Portanto, se fizermos isso de forma séria, vamos definitivamente alcançar a meta, mas esta é a coisa mais importante, é a garantia do nosso avanço. Assim, eu estou muito feliz com a nossa unidade na Convenção da Sibéria, onde vamos tentar nos unir para sentir o nosso próximo estado lá, imediatamente. Ele está diante de nós; este é o nosso próximo passo. Vamos fazer isso juntos, e isso vai nos trazer sucesso. “Vamos dar as mãos, amigos, para não nos perdermos um por um”.

Da Lição Virtual 02/12/12

Refeição Em Silêncio

Dr. Michael LaitmanPergunta: Durante a Convenção em Novosibirsk haverá refeições em silêncio, como o Rabash costumava ter?

Resposta: Depende apenas de vocês. Eu estou pronto para tudo. Eu tenho que agir de acordo com sua escolha dentro da estrutura de trabalho que geralmente usamos com vocês. Há pessoas novas e experientes entre vocês. Portanto, vocês devem escolher o que funciona melhor para vocês.

Se percebermos que estamos num clima especial, numa emoção e conexão interna especial, se percebermos que há todas as condições para isso, então, valerá a pena ter uma refeição. Precisamente nesta reciprocidade interna nós sentiremos esse silêncio que existe entre nós. Talvez neste silêncio nós começaremos a sentir novas propriedades, novas conexões, e a rede de forças entre nós.

Eu estou esperando muito isso e espero que aconteça desta forma. Afinal, eu estou esperando ver todos vocês nesta Convenção.

Da Lição Virtual 18/11/12

Resolução De Um Enigma Obscuro

Dr. Michael LaitmanDe Baal HaSulam “Introdução ao Estudo das Dez Sefirot“: “Na verdade, é para resolver este grande enigma que o verso escreve: ‘Prove e veja que o Senhor é bom’”.

Eis o que se entende por um “enigma obscuro”: Qual é o sentido da vida e seu objetivo? Para que existe este universo inteiro? Por que estamos aqui? Por que sentimos o que sentimos? Se a pessoa começa a fazer estas perguntas, ela definitivamente tem que encontrar respostas para elas, a fim de descobrir o sentido da vida.

Então, nós paramos de perguntar se a nossa vida material é boa ou ruim, nem nos esforçamos em entender mais ou realizar qualquer coisa neste plano. Nós ficamos preocupados com uma questão que diz respeito à própria base da vida: “De onde é que tudo isso veio?”. Tudo à nossa volta tem um significado. Então, qual é o objetivo geral que a natureza ou a força superior perseguem no momento da criação? O que significa a nossa existência em geral?

De fato, no que diz respeito à resolução deste enigma obscuro, é dito: Prove e veja que o Senhor é bom. Aqueles que cumprem a Torá e Mitzvot corretamente são os que saboreiam o gosto da vida. Eles são os únicos que veem e testemunham que o Senhor é bom… Em outras palavras, se uma pessoa observa certas leis, ela se ajusta de uma forma que começa a sentir o propósito da vida, a sua base e origem. Trata-se de se ter um sentimento da fonte de todo o universo, e não apenas do homem ou mesmo da humanidade, mas sim da natureza como um todo: onde começou, por que, e para qual finalidade nos dirige?

Os Cabalistas dizem que isso se torna possível se a pessoa realiza correções internas especiais. Como agora nós não podemos obter as respostas para estas perguntas, nós só temos uma pergunta por si só, ainda que ter uma pergunta significa que já somos capazes de encontrar uma solução. Consequentemente, a soma de uma pergunta com a observação da “Torá e dos mandamentos” é a calibração correta que nos leva à resolução deste dilema, que é como parece: “Prove e veja que o Senhor é bom”. Isso significa que a pessoa vai sentir e compreender a benevolência da força que é a fonte da natureza.

Nós ainda não entendemos o significado do bem e do mal. O sentido da vida é a realização da essência da criação, e não apenas sentir o seu sabor agradável. Se nós experimentamos uma sensação de benevolência do Criador, isso significa que preenchemos nossas cavidades vazias que precisam de respostas Dele.

Nós somos os únicos que têm que fazer mudanças internas, uma vez que os nossos esforços dão forma para encontrar uma resposta. Nós não temos escolha: ou cumprimos os mandamentos (fazemos correções) ou não. Todo o processo é construído de forma que a pessoa avança sem ser perguntada se quer ou não. Mas, se estamos constantemente lutarmos para encontrar um apoio que nos ajude a nos mover mais rápido na direção da resposta, desta forma nós implantamos nossa liberdade de escolha.

Diz-se que “Os ímpios, em suas vidas, são chamados de mortos”. Se a pessoa não exercita o método de correção, não avança ou usa a Luz que Reforma, a sua vida se torna lamentável. Embora no plano material, ela possa até ser bem-sucedida, mas ela nunca vai avançar em direção à meta. Assim, a sua vida permanecerá no nível animal de existência.

O nível humano significa que a pessoa usa a Luz que Reforma e constantemente sobe do nível animal para o nível humano, o nível do homem (Adão), que significa semelhante (Domeh) à força superior.

Da 1ª parte da Lição Diária de Cabalá 12/11/12, “Introdução ao Estudo das Dez Sefirot

Quanto Mais Alta A Montanha, Mais Feliz A Subida

Dr. Michael LaitmanPergunta: Por que há apenas sete bilhões de pessoas aqui na terra e não 700 bilhões, por exemplo? Afinal, se houvesse, o vaso comum seria muito maior e sentiria mais prazer.

Resposta: Não se trata de quantidade, mas sim de qualidade. Neste caso, nós estamos lidando com a expansão qualitativa – até que ponto sou capaz de transcender a mim mesmo.

Quando eu começo a subir acima do meu egoísmo, eu não sinto as outras pessoas. Em vez disso, eu sinto o campo, o desejo, os vetores com os quais sou capaz de me fundir para conectar nossos desejos, aspirações e sentidos comuns.

O maior prazer é chegar a conhecer o superior: a força superior, a governança superior, porque ela está construída sobre as forças opostas positiva e negativa: o desejo de receber e o desejo de doar. Seus confrontos dentro de nós causam enormes lacunas que nós preenchemos e desfrutar.

Primeiro, há uma enorme falta de compreensão da harmonia e da ordem, e depois nós podemos entender a harmonia em si. Quando os opostos, que eram totalmente incompatíveis, finalmente se encaixam e se completam, a pessoa experimenta um prazer indescritível em seus sentidos e na mente (consciência).

Pergunta: Em outras palavras, quanto mais alta a montanha, mais feliz a subida no final?

Resposta: Mais alegria você sente quando está no seu topo.

De KabTV “Fundamentos de uma Sociedade Integral” 11/03/12

Uma Serva Dedicada À Sua Senhora

Dr. Michael LaitmanBaal HaSulam, “Introdução ao Estudo das Dez Sefirot“, item 33: Se a fé da pessoa é incompleta, e ela não se ocupa da Torá ou do trabalho só porque o Criador ordenou-lhe estudar, então, nós vimos acima que a Luz não aparece na Torá e no trabalho. Isto porque os olhos da pessoa são falhos, e como um morcego, transformam a Luz em escuridão.

Tal estudo não é mais considerado uma serva de Kedusha, já que a pessoa não irá adquirir Lishma através dele. Por isso, chega-se ao domínio da serva de Klipa (casca), que herda esta Torá e este trabalho, e os rouba para si mesma.

Assim, “a terra deve tremer”, ou seja, a Divindade Santa, chamada “terra”. Isto é assim porque a Torá e o trabalho que deveriam ter se tornado para ela como bens da Divindade Santa, essa serva má os rouba e diminui para ser a posse das Klipot (cascas). Assim, a serva é herdeira de sua senhora.

Em algum momento na vida a pessoa que vive neste mundo se pergunta: “Qual é o sentido da minha vida”. Esta questão lhe dá certa conexão com a Torá, a sabedoria da Cabalá, e ela começa a estudar, sentindo que isso pode lhe dar uma resposta para a pergunta sobre o sentido da vida, o seu segredo.

Se ela estuda a Torá especificamente para isso, esta é uma atitude correta. Mas se ela faz isso apenas porque “o Criador ordenou”, é chamada de Klipa, uma intenção impura. Poderia parecer: Por que uma intenção impura se ela cumpre a ordem do Criador? Mas o fato é que nós somos egoístas por natureza, motivados pelo desejo de receber prazer, para satisfazer a nós mesmos, e para vencer. Se uma pessoa diz que estuda a Torá só porque é mandamento do Criador, isso significa que ela não tem um verdadeiro desejo por ele e sua abordagem é errônea. O verdadeiro desejo que poderia levá-la ao propósito da criação não despertou nela ainda.

No entanto, se ela estuda porque quer descobrir por que e para que ela existe, qual é o significado de sua existência, qual é o propósito da vida, então este é um desejo, uma necessidade útil, natural, interior, de revelar o segredo de sua vida. Portanto, mesmo estudando com a intenção egoísta, ficando confuso e misturando vários outros objetivos, ela pode chegar a um resultado. O mais importante é que ela tem um verdadeiro desejo interior.

Mesmo que as intenções corretas e desejos os puros (a aspiração pela doação e o amor ao próximo) do Criador sejam inexistentes, isso não é terrível: ela já está no caminho certo. O Livro do Zohar chama este estado de uma serva que cuida da sua senhora.

Da 1ª parte da Lição Diária de Cabalá 26/11/12, “Introdução ao TES

Congresso De Cabalá Da Sibéria – 7 a 9 de dezembro de 2012

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CRIANDO UM FUTURO JUNTOS

7 a 9 de dezembro em Novosibirsk

Amigos,

Neste final de semana estaremos unidos como “Um Homem e Um Coração” no Congresso de Cabalá da Sibéria. Haverá lições com o Rav Laitman, workshops, refeições, noites culturais, todos com o objetivo de atingir um novo nível em nossa conexão. Grande parte das atividades terá tradução para o português e será transmitido via KabTv (www.kab.tv/por).

PROGRAMAÇÃO

Vocês encontrarão a programação do Congresso (em inglês) em SIBIR CONGRESS DECEMBER 2012 – Toranut technology (Horário Brasileiro de Verão: diminuir 4hs do Horário de Israel; Portugal: diminuir duas horas do Horáriode Israel).