O Livro do Zohar, “Amor“, Item 140: Páscoa é sete dias e Sukkoth é sete dias. A plenitude da alegria de Sukkoth é um dia: Shemini Atzeret. Por que não há sete dias em Shavuot? Afinal, Shavuot é o tempo da entrega da Torá, que é mais importante. Páscoa é a linha direita, Sukkoth é a linha esquerda e Shavuot é a linha do meio, que inclui as duas linhas, e por isso deve ter sete dias, mais do que neles.

Páscoa, Shavuot, Yom Kippur, Rosh Hashana, todas as festas e todos os dias do ano são níveis da escada espiritual. Seis mil anos (todo o período da correção do mundo) dividem-se em três períodos, cada um com 2000 anos de duração, quando os vasos são revelados: os desejos HBD, HGT, NHY ou os mundos de Beria, Yetzira, Assia.

As almas nesses mundos agem ao subir junto com esses mundos para o mundo de Atzilut. Ao subir ao mundo de Atzilut, elas atingem estas festas especiais, os Sábados e os dias da semana. Portanto, trata-se dos estados espirituais, e O Zohar nos diz por que não existem sete dias em Shavuot como na Páscoa.

Nós devemos compreender que O Livro do Zohar que recebemos, é feito de partes separadas e seções que permaneceram. Há partes onde uma explicação está cortada no meio e não há nada mais depois. Isso é tudo que nos resta, e de acordo com a Providência superior, não precisamos de mais nada.

Os autores do Zohar fizeram muito mais, escreveram cerca de 100 volumes. Tudo que eles colocaram nos volumes eles descobriram e operaram em todo o sistema das almas. Baal HaSulam e Rabash nos dizem que os sábios do Talmude prepararam esse sistema para nós dessa forma, para que agora a Luz opere através dele e nós sejamos nutridos por ela e não tenhamosque preceder o nosso desenvolvimento espiritual por uma vida de tristeza. Os autores do Zohar fizeram a mesma coisa.

Baal HaSulam também escreveu muitos livros e os queimou. Então, qual é a utilidade? A utilidade é o que ele colocou no próprio sistema. Ele preparou para nós todo o sistema de correção e assim o fizeram os autores do Zohar. De todo O Livro do Zohar, recebemos apenas os comentários sobre a Torá, e mesmo isso não é inteiro. O livro incluía muito mais do que isso, havia o comentário sobre o livro dos Profetas e o livro dos Escritos, sobre toda a Bíblia, mas não o temos. Eles escreveram estas partes e elas desapareceram porque pertenciam apenas ao próprio sistema. Nós o recebemos quando descobrimos o sistema; é assim como tudo funciona.

É o mesmo na vida espiritual de uma pessoa: uma parte vai imediatamente para o sistema e outra parte é revelada. É o mesmo com nossas ações: uma parte é revelada, e outra é ocultada.

Da 2ª parte da Lição Diária de Cabalá 20/11/12, O Zohar

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É agora, com o país em um estado tenso, que precisamos investir o máximo esforço para entender que todos esses eventos são apenas os gatilhos que se destinam a nos levar às decisões certas, à garantia mútua. A principal coisa é não voltar para o mesmo nível de separação quando os tiroteios pararem amanhã, mas manter o mesmo nível de preocupação e pensamentos mútuos que sentimos hoje. Pelo menos não descer deste grau, então tudo já será bom.

O reconhecimento não vem imediatamente. É como em um sistema acústico: uma onda entra primeiro, agita o sistema, e um determinado período de tempo é necessário para o sistema chegar ao equilíbrio e se estabilizar. Só no final a resposta é formada, na saída.

A mesma coisa está acontecendo hoje. Precisamos aceitar o estado e passar por todas as quatro fases de realização, reconhecimento, comparação, todo o processo de desenvolvimento, que no final iremos finalmente compreendê-lo e tomar uma decisão. Isso significará que nós conseguimos este grau,o integramos dentro de nós e não desceremos mais dele.

Para isso, nós devemos passar por muitas ações internas e principalmente percorrê-las conscientemente. E isso não é feito rápida e facilmente. Nosso papel é ajudar esse processo através da disseminação constante para levar todos à conexão, à participação nos workshops, para explicar de todas as maneiras, por qualquer meio, onde for possível. Isso é o máximo que podemos fazer.

Sabemos que estamos fazendo a coisa certa se agirmos em prol da conexão. A conexão é necessária para nós e não só para que o ataque de mísseis cesse. Caso contrário, verifica-se que queremos neutralizar a força superior que nos empurra para frente. Pelo contrário, nós queremos alcançar a meta para a qual esta guerra está nos despertando. Ela quer nos empurrar a tomar a decisão certa e avançar. Então, vamos tomar esta decisão e avançar, e, daí vamos perceber que a ameaça desaparece, resolvida de uma boa forma.

Nós constantemente nos perguntamos: “E agora?”. Obviamente, daqui pra frente vai ser pior, num semestre ou um ano. A situação só vai agravar e o conflito não vai parar. Então, como podemos finalmente resolver esse problema? Temos a oportunidade ou não?

Nós vemos como a Providência superior traz todos estes problemas para nós, obrigando-nos a construir o inimigo diante de nós. Não há outra decisão aqui além de primeiro nos agarrar à meta que nos traz todas essas calamidades. Se revelarmos a força da garantia mútua entre nós, ela vai preencher tudo, e em nossa conexão a força superior, a Luz, vai começar a agir. Então, nós não teremos quaisquer problemas, e sempre teremos força extra e vamos tomar as decisões certas.

Da 3ª parte da Lição Diária de Cabalá 11/16/12, “Paz no Mundo”

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Pergunta: Nós disseminamos nossas ideias para que o mundo inteiro alcance a conexão. Entretanto, há muitas guerras e conflitos no mundo. O que podemos fazer para que a conexão aconteça agora?

Resposta: Em primeiro lugar, nós temos que realizar a conexão entre o povo de Israel. No que diz respeito à correção, o que quer que aconteça na terra de Israel, também acontecerá no mundo. Todos os problemas em todas as partes do mundo, seja no Sudão ou na região basca da Espanha, vão parar quando os problemas com que se depara o povo de Israel pararem. É onde está a raiz de tudo, e se nós a corrigirmos, o mundo inteiro vai se acalmar.

Esta é a razão porque todas as nações do mundo culpam os judeus: “Vocês são culpados por nos sentirmos mal.” E elas estão certas. Por isso nós devemos entender onde está a correção: a abundância que a Nação de Israel pode atrair fluirá através dela ao mundo. Neste sistema geral, esta nação é o elo para a Luz, mas eles não podem atrair a Luz só para si mesmos, eles devem se agarrar à intenção para todo o mundo. Então o mundo inteiro será pacífico.

Por outro lado, enquanto a nação de Israel não atrair  a Luz, nossos inimigos não vão nos deixar, uma vez que o problema não são os nossos inimigos ou nossos amigos, mas é assim que o Criador desperta a nação de Israel para atrair a Luz ao mundo inteiro. Então o mundo se tornará semelhante ao Criador.

Pergunta: Portanto, o que nos falta para alcançar a conexão?

Resposta: Só sermos um pouco mais sábios. Não conseguimos digerir isso ainda; não vemos o sistema dessa forma, a fim de entender que simplesmente não temos outra escolha. A conexão mútua geral permanece invisível.

Por exemplo, ainda há argumentos sobre a saída da Grécia da UE. Embora os europeus já entendam que isso só levará a novos problemas, eles ainda são geridos por considerações financeiras. Eles não levam em conta os problemas reais que são esperados.

Indivíduos, nações e toda a humanidade ainda não “digeriram” a globalização da conexão mútua do sistema geral. Nós somos o problema, já que não conseguimos disseminar o método corretamente. Nós pensamos que basta simplesmente estudar. Entretanto, o fogo interno está aumentando, e nós estamos nos aproximando de uma explosão. Em escala global, e no que diz respeito à nação de Israel, a situação é muito preocupante…

Da 4ª parte da Lição Diária de Cabalá 20/11/12, “A Essência da Sabedoria da Cabalá”

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Edição Especial: Eventos no Sul de Israel

Amigos, irmãos, temos que encontrar uma solução para os nossos problemas. Para isso precisamos entender sua verdadeira causa. Eles decorrem da lei da natureza que nos desenvolve em certa direção: no sentido da unidade.

Na verdade, isso não é complexo; porém, esta decisão é contrária ao nosso egoísmo, e, portanto, não conseguimos vê-la. Eu não aceito a ideia de que preciso mudar, não entendo o que significa “Ama ao próximo como a si mesmo”. Mas o tempo está passando, e nós teremos que nos voltar para a união, na pior das hipóteses, sob a ameaça real de destruição. Por definição, o povo de Israel tem que ser “como um homem com um coração”. E quando ele começar a compreender o seu destino, todos os problemas vão diminuir, todas as tempestades irão se acalmar.

O mais importante é começar. Afinal, a pessoa obtém a força do ambiente. Portanto, se agirmos juntos, todo mundo vai começar a mudar, ao ser incluído no processo. Nós ensinamos as crianças a ser gentis e simpáticas; reprovamos seus antagonismos e conflitos. É hora dos adultos trabalhar em si mesmos. Esta é uma solução simples: uma “pílula” que é fácil de tomar. Vamos tentar, e os resultados serão imediatos. Por que precisamos de guerras e ataques terroristas? Em vez de guerra, a opinião pública e o trabalho em conjunto devem ser usados, e o Hamas vai se afastar.

Vamos refletir sobre a garantia mútua — não vencer o inimigo externo, mas o interno. E o resto virá. É o povo de Israel que deve iniciar este processo que vai se espalhar para todo o mundo.

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Edição Especial: Eventos no Sul de Israel

Sob o fogo, as pessoas começam a perceber o que é a garantia mútua. Mas como elas podem unir seus corações seriamente, sem levar em conta os mísseis? Como elas podem se sentir como uma família feliz? 

Para este propósito, o método da Cabalá existe há milhares de anos. Esse método está dividido em duas áreas: 

1. Educação: algumas lições para apresentar o curso às pessoas. 

2. Participação em eventos que permitam que você experimente o que ainda conhecemos apenas em teoria.

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Edição Especial: Eventos no Sul de Israel 

Hoje o povo judeu carece de unidade no estágio humano do desenvolvimento. Este é o “exílio do Egito”, quando uma pessoa sofre com seu próprio egoísmo.

No início, ele parece um bom “rei”, mas ao longo do tempo, fica claro que ele suga toda a força do planeta e de nós mesmos.

Por vontade do “Faraó”, nós poluímos quase tudo o que é possível na natureza, bem como nas relações entre nós. Há uma crise, chamada de “sete anos de seca”, quando percebemos que o nosso ego está literalmente nos matando. Nós queremos usar os outros, em vez de sermos fiadores um do outro.

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