Será Que Nossa Visão Exibe Somente O Que Vimos?

Dr. Michael LaitmanOpinião (Dale Purves, R. Beau Lotto Why We See What We Do Redux): “A primeira edição deste livro provocativo analisou uma ampla gama de provas que levam à conclusão de que o sistema visual não revela o mundo físico por uma análise de imagens da retina e sua representação pelo sistema visual. Ao contrário, o que vemos é baseado na história das espécies e do indivíduo como um meio de lidar com a incerteza inerente dos estímulos luminosos. Segue-se que as percepções visuais são manifestações reflexivas de antigos êxitos comportamentais e não o resultado de um processamento lógico de estímulos atuais.

“Quando os céticos de Darwin atacam sua teoria da evolução, eles muitas vezes se concentram no olho. O próprio Darwin confessou que era “absurdo” propor que o olho humano evoluiu através de mutação espontânea e seleção natural. Cientistas do Laboratório Europeu de Biologia Molecular (EMBL) já abordaram o principal desafio de Darwin num estudo evolutivo publicado na revista Science. …

“Os pesquisadores dos laboratórios de Detlev Arendt e Wittbrodt Jochen descobriram que as células sensíveis à luz dos nossos olhos, os cones e bastonetes, são de origem evolutiva inesperada – elas vêm de uma população antiga de células sensíveis à luz que inicialmente estavam localizadas no cérebro.

“‘Não é surpreendente que as células de olhos humanos venham do cérebro. Ainda hoje nós temos células sensíveis à luz em nossos cérebros que detectam a luz e influenciam nossos ritmos diários de atividade”, explica Wittbrodt. “Muito possivelmente, o olho humano se originou de células sensíveis à luz no cérebro. Só mais tarde na evolução tais células do cérebro teriam se realocado no olho e ganharam o potencial de conferir a visão”.

Fonte: (http://www.sciencedaily.com/releases/2004/10/041030215105.htm)

Meu comentário: De acordo com a Cabalá, não há nada “em torno de” nós; tudo o que vemos como existente é uma ilusão. Tudo é sentido dentro de nós: nós mesmos e o mundo em torno de nós. Ao mudar a nós mesmos, as nossas propriedades, que a Cabalá nos permite fazer, nós podemos “mudar o mundo em torno de nós”. Particularmente, nós começamos a sentir sua relatividade, a dependência da imagem do mundo nas propriedades de uma pessoa (observador). Ver “Introdução ao Livro do Zohar“.