Uma Divisão No Caminho Para A Doação

Dr. Michael LaitmanO Criador criou um desejo de receber que está no mundo de Ein Sof (Infinito). Ele é a única criação, “algo a partir do nada”, e está adrido ao Criador. É assim que ele se encontra da perspectiva do Criador.

Então, através de ações especiais, o Criador separou e distanciou essa criação Dele pela força, e uma divisão (partição) foi criada entre eles, que separou esses dois atributos de recepção e doação. Agora, há uma diferença de 125 degraus (níveis) entre eles, e a criatura é como um órgão que foi cortado do corpo e perdeu a sua sensação.

Nós não sentimos a conexão com o Criador, uma vez que estamos separados Dele como um órgão que foi cortado do corpo. Se uma pessoa não recebesse um despertar do Alto, ela nunca iria pensar nisso, mas viveria como todos os outros animais.

A Partition On The Way To Bestowal

O ser humano é o despertar para o superior que é evocado em nós: um desejo de se tornar como o Criador, conectado a Ele. Sem esse despertar, nós permaneceríamos nos níveis inanimado, vegetal e animal do desenvolvimento. O nível “falante” é determinado por nossa atração ao Criador. Assim, este nível pode ser chamado de humano, porque Adam (homem, ser humano) significa semelhante (Domeh) ao Criador.

Este despertar é chamado de um ponto no coração, e ele nos permite ser chamados de Israel, uma pessoa que anseia Yashar El (direto ao Criador). Essa pessoa tem a tarefa de voltar ao Criador através de seus próprios esforços e vários exercícios chamados de Torá e Mitzvot (mandamentos). A Torá é a Luz que Reforma, que opera no desejo e o transforma em “para doar”.

Tais ações são chamadas de Mitzvot e são criadas por uma força especial chamada de Luz que Reforma. Esta Luz é feita de 620 luzes que operam em 613 desejos, corrigindo-os e anulando a divisão entre a criatura e o Criador.

A força de separação torna-se a força de adesão. Ela amplia a adesão inicial em 620 vezes, de acordo com a nossa divisão no mundo de Ein Sof.

Da 1ª parte da Lição Diária de Cabalá 13/09/12, “Discurso para a Conclusão do Zohar”