Que Tipo De Mundo Veremos Através Do Filtro Da Intenção?

Pergunta: Como é que eu consigo manter na intenção correcta?

Resposta: Fazendo esforços no que diz respeito ao grupo, o estudo, os amigos e todo o mundo por forma a manter, a intenção constantemente. A tua intenção é como um prisioneiro que deves constantemente guardar para que ele não possa fugir, ou como um bebé de quem cuidamos constantemente.

Isto requer esforços enormes. Mas se olharmos para o mundo como um resultado pretendido compreendendo quais as intenções que importam no mundo espiritual, e quais não são importantes, então dificilmente resta alguma coisa deste mundo.

Isto é a visão da espiritualidade. Parece que muitas coisas têm lugar no planeta corporal, com muitos eventos e imensas pessoas activas nele, mas tudo isto é apenas para fazer uma pessoa sentir desespero e confusão por esta perseguição e reconhecimento de que o mundo funciona com intenções e não pelas aparentes acções físicas.

Intenção é o resultado desejável de uma acção ou por quem eu realizo certa acção. Mas se é sobre uma intenção, nós já não nos referimos a uma simples acção física, mas estamos a ter em conta a qualidade da acção, a sua direcção interna, que é destinada a favor de alguém. A intenção imediata prende-o á qualidade das acções.

A acção pode ser apenas um desejo. Eu posso, agora, sentar-me calmamente no sofá com um cigarro e um copo de cerveja mas realizar um trabalho interior profundo muito complicado, pelo que anseio receber todos os meus desejos que vão agora em diferentes direcções, fazendo-os girar num círculo fechado, e foca-los para a direcção certa.

Se olharmos para uma pessoa com esse tipo de filtro, vamos ver qual o estado em que ele se encontra verdadeiramente. Então vamos ser que ele está a fazer um trabalho espiritual. Mas se olharmos á acção em si, á forma como ele está sentado no sofá com o cigarro e a cerveja, podemos pensar que ele é apenas um desgraçado perdendo o seu tempo em vão.

Retirado da 1ª parte da Lição Diária de Cabala 12/09/12, “Um Discurso Para A Conclusão do Zohar”