Não Esteja Certo, Seja Bom

Dr. Michael LaitmanPergunta: O que eu devo fazer se me sinto feliz pelas crises, pois elas mostram que estamos certos?

Resposta: Nós estamos certos em dizer que o mundo não vê uma solução para a crise, mas se pudéssemos explicar ao público em geral o que está acontecendo, não haveria necessidade dos golpes. As pessoas chegariam a um entendimento muito mais profundo e amplo dos eventos atuais, e saberiam o que fazer.

Hoje, as pessoas estão apenas sofrendo com os choques. Mas nós podemos adoçar seus problemas ao explicar as coisas, através de correções e da incorporação mútua. Agora, o mesmo nível de alívio que poderiamos transmitir-lhes se transforma em ódio contra nós. As pessoas não sabem por que nos odeiam, e a questão é que o tempo chegou, para o público em geral ser corrigido, especialmente em Israel e, em certa medida, em todo o mundo. No todo, nós sentimos os golpes em cima de nos.

Portanto, vamos ver se você ficará feliz quando sua negligência e falta de atenção bater em você como um bumerangue. A propósito, isso diz respeito a cada um de nós.

O Baal HaSulam diz, na “Introdução ao Livro do Zohar“, item 71: Em tal geração, todos os destruidores entre as Nações do Mundo levantam suas cabeças e desejam principalmente destruir e matar os Filhos de Israel, como está escrito (Yevamot 63), “Nenhuma calamidade vem ao mundo, se não para Israel”. Isto significa, como está escrito nas correções acima, que elas causam pobreza, ruína, roubo, assassinato e destruição em todo o mundo.

A pessoa se alegra com todos os problemas do mundo: “Eu lhe disse que as coisas ficarão pior, agora você vê que eu estava certo!”. Que tipo de ego nojento pode ser esse. Claro que ele está em cada um de nós, mas não podemos deixá-lo segurar as rédeas e concordar que este slogan seja inscrito em nossa bandeira. Não devemos sentar e não fazer nada e ver como as pessoas sofrem. Será que podemos tratar o mundo desta forma? Há espaço para tal pessoa entre os nossos amigos?

Da 4ª parte da Lição Diária de Cabalá 02/09/12, Artigo, “A Serva que é Herdeira de Sua Senhora”