O “Povo Escolhido” Têm Uma Responsabilidade Perante O Mundo. Quem Está Disposto?

Dr. Michael LaitmanPergunta: Da minha experiência durante as viagens ao exterior, posso dizer que em relação ao conceito de “povo escolhido”, os outros invejam os judeus e perguntam: “Por que eles, e não nós?”.

Resposta: Quais as vantagens que as pessoas veem em ser o “povo escolhido”? Mais dinheiro? Os judeus são recompensados com um tratamento especial, além do antissemitismo e ódio geral? Alguém gostaria de tomar o seu lugar? Se você olhar do ponto de vista do senso comum, então é melhor não ser judeu.

Só se eu aceito a minha responsabilidade, se sinto que posso realizar uma tarefa especial no mundo, então faz sentido ser um judeu. Caso contrário, qual o motivo?

Deste modo, existe a assimilação, uma incapacidade em aceitar o judaísmo da pessoa, e semelhantes. Se várias organizações judaicas em todo o mundo começassem a falar de forma afetuosa sobre o papel do povo de Israel, levando-os à unidade através do amor, não haveria assimilação em sua escala atual. A pessoa sentiria que uma parte especial que precisa ser percebida é inata nela, que ela é única na história, em toda a realidade, no universo.

Pergunta: Não há o pretexto do orgulho?

Resposta: Há um lugar para a responsabilidade e preocupação pelos outros, mas não para orgulho. Estando profundamente familiarizado com a metodologia, pessoalmente, eu não sinto nenhuma arrogância; eu estou apenas preocupado com a realização de nossa missão.

Diz-se: “O Criador escolheu você”, mas Ele escolheu você para fins de correção. Você tem que trabalhar, você deve cuidar de todo o mundo. E depois de concluir sua tarefa, e todas as pessoas unidas no amor se tornarem uma única entidade, não haverá diferença entre nós. As pessoas vão se unir integralmente numa “esfera” comum que não tem direita ou esquerda, nem superior ou inferior, nem grande ou pequeno. Todo mundo se unirá, semelhante à força superior.

Da “Discussão na Convenção” 05/06/12