Textos arquivados em ''

Prepare-se Seriamente Ou Divirta-se, Você Decide!

Dr. Michael LaitmanTudo depende da preparação e há a questão do grupo aqui, pois a conexão é a expressão da aquisição do atributo de doação, a aproximação, a adesão entre aqueles que trabalham juntos e seguem um caminho; é uma expressão de o atributo de amor que eles adquirem.

A unidade entre eles é semelhante à unicidade do Criador, pois se eles querem ser “como um homem em um só coração”, que significa estar mutuamente incorporado em pensamento e desejos, sem quaisquer diferenças entre si, como um sistema integral, eles anseiam se assemelhar ao Criador que é Um.

Assim, eles se preparam, todos eles juntos e cada um por si, para sentir o verdadeiro sabor da refeição que foi preparada pelo Criador.

É por isso que nos foi dado o livre arbítrio em nosso mundo, a fim de nos permitir chegar à refeição dos ímpios ou à refeição dos justos. Você decide se você se prepara a sério, ou se você brinca com os brinquedos!

Nós falamos daqueles que alcançaram a sabedoria da Cabalá. Nós não podemos exigir nada de quem ainda não chegou a ela. Eles simplesmente continuam a sofrer com a crise general que os empurra a se corrigir debaixo. Estas pobres pessoas não entendem o que está acontecendo. Elas esperam a salvação, mas a salvação só pode vir daqueles que se prepararam corretamente para a refeição do rei. Então, através deles, a refeição vai chegar a todos os outros que ainda não começaram a se preparar.

Portanto, todo o nosso trabalho está no grupo, na reciprocidade, “como um homem em um só coração”, como se diz: “Cada homem deve ajudar o seu irmão”, “não faças aos seus amigos o que você odeia”, “Ama o amigo como a ti mesmo” e “Do amor dos seres criados ao amor do Criador”.

Todos estes princípios só podem ser preenchidos através de uma conexão, uma vez que esta é a preparação para a revelação de nosso relacionamento com o Criador, para que Ele seja revelado dentro de nossa preparação, dentro da conexão. Isso significa que o atributo de doação e amor se revela nos vasos que preparamos e corrigimos, a fim de revelar esse atributo de acordo com a lei da equivalência de forma.

Da 1ª parte da Lição Diária de Cabalá 13/07/12, Escritos do Baal HaSulam

Passo A Passo Para A Unidade

Dr. Michael LaitmanPergunta: Como podemos explicar aos 99% da população sobre o trabalho interno que eles devem fazer?

Resposta: Quando nos reunimos, nós pensamos apenas sobre como nossas discussões podem nos ajudar a sentir a força geral, o calor geral, a conexão geral e a unidade, de modo que cada um vai parar de sentir a si mesmo e sentirá só o “nós”. “Nós” não significa a soma geral de todos nós, mas “juntos”. E o “juntos” tem que constantemente se fundir de modo que você perderá totalmente sua individualidade nele.

Na individualidade que é perdida, nesta nova força, no novo pensamento, assim como num homem, numa figura que nós criamos, descobrimos a parte interna da natureza e começamos a sentir que este é o plano; que este é o movimento. No geral, nós não criamos isso, mas surpreendentemente descobrimos dentro da unidade o novo nível de nosso estado, do nosso reconhecimento, a existência fora do corpo, acima da corporeidade e até acima de nossa existência, em outra dimensão. Nós podemos explicar tudo isso.

Aos poucos, à medida que a pessoa começa a sentir as coisas, ela vai começar a ouvir e acreditar. Primeiro, é claro, ela pode dizer que é a “nova era” ou misticismo e que não quer chegar perto de tais manobras de consciência, etc.; mas nós podemos trazê-la para isso.

Quando as pessoas gradualmente se voltarem à unidade, ao sentir relaxamento, calor e a energia da vida, e que elas podem resolver todos os problemas corretamente a partir dessa perspectiva, etc., isso vai preenchê-las. Elas vão entender e sentir que dependem de nós e que temos que organizá-las, pois elas não podem fazê-lo por conta própria. Elas são como crianças fingindo ser adultos e, instintivamente, internamente, elas sentem que não precisam de um líder para ajudá-las a começar. Nós também não teremos nenhum problema em realizar eventos de unidade com elas no futuro. Visto que estaremos conectados a elas, elas começarão a se conectar através de nós nos níveis mais internos da natureza e a sentir o seu plano, o seu movimento, e a força da unidade.  A natureza vai começar a aparecer como um único pensamento.

Eu acho que isso vai acontecer muito em breve, e que dentro de um ano seremos capazes de falar sobre isso abertamente. Na verdade, não apenas para falar sobre isso, mas realizar workshops apresentando a tarefa de se unir a ponto de ser capaz de sentir as forças ocultas naturais e as opções ocultas.

Em geral tudo resulta de trabalho prático. Não somos geridos pela teoria. Embora tenhamos muitas fontes, não podemos confiar no que não entendemos corretamente. Nós temos que sentir cada passo que damos, e até que ponto recebemos uma resposta da sociedade, da natureza, desde dentro, e ao comparar tudo isso, avançar passo a passo.

Da “Discussão sobre Formação Integral” 30/05/12

Bons Fenômenos Negativos

Dr. Michael LaitmanComentário: Quando uma pessoa encontra uma situação negativa na vida, ela normalmente começa a fazer perguntas como: “O que está acontecendo? Por que aconteceu comigo?”. Como resultado, ela “dispara” mecanismos religiosos inatos ou pensamentos sobre equilíbrio ou justiça.

Resposta: O paradigma é muito simples. Se eu entendo que há uma força que nos gerencia e que nós agimos de acordo com este plano, seja por vontade própria ou sem escolha, nós ainda temos que realizá-lo tal como temos feito ao longo de toda a nossa evolução. Isso significa que tudo o que acontece comigo é cumprido de acordo com este plano. Assim, os acontecimentos positivos ou negativos ocorrem apenas para ajudar a mim e as pessoas ao meu redor a avançar.

Depois de muitas discussões sobre esses estados, onde sou impressionado pelos outros e pela forma como eles entendem e vêem sua vida, eu começo a entender que os fenômenos mais negativos levam aos melhores resultados, quando eu os utilizo para me unir e elevar acima de mim mesmo.

São estes fenômenos que me empurram para fora dessa vida e me ajudam a elevar meus sentimentos e minha mente para a unidade. Assim, eles são realmente o que há de melhor e mais desejável. Eu tenho que ser mais grato a eles do que aos sentimentos positivos que me fazem relaxar e não anseiam avançar. Isso porque neste caso o meu desejo é satisfeito, e não vejo razão para correr para lugar algum.

Da “Discussão sobre Formação Integral” 30/05/12

A Família É Apoio E Modelo

Dr. Michael LaitmanPergunta: Se eu ver que meu marido não gosta de mim, eu tenho que deixar esse sentimento de lado?

Resposta: Não, você não deve apagar o sentimento, mas tentar se elevar acima dele. Você estabelece tal atitude a respeito de seu marido que é como se você estivesse recebendo amor absoluto dele.

Pergunta: Eu devo compartilhar meus sentimentos com ele?

Resposta: Sim, é claro. Diga-lhe que, “Segundo a minha natureza, egoisticamente, eu sinto que não estou recebendo suficiente amor e cuidado de você. Você não se importa comigo como antes, você não me traz flores, não mostra que se importa. Nós não vivemos da maneira que costumávamos quando éramos jovens, quando éramos felizes juntos e costumávamos passar mais tempo juntos. Hoje, é como se cada um estivesse sentado no seu canto e minhas exigências de você têm crescido a tal ponto que é como se elas estivessem preenchendo completamente nossas relações mútuas.

Mas eu não quero nada de você, exceto uma coisa: em vez de reclamar um do outro, vamos apresentar as reclamações a nós mesmos. Vamos ver as deficiências de cada um como a nossa. Vamos fazer este exercício psicológico.

Este exercício vai ajudar cada um a ver o seu parceiro como perfeito e você como não tão perfeito. Então, acima de todas as nossas falhas, vamos tentar tratar um ao outro como parceiro: esta é a verdadeira plenitude. No final, apesar de tudo que está acontecendo, vou tratá-lo apenas com amor, como uma mãe trata o filho de acordo com o princípio, “O amor cobre todas as transgressões”.

Eu exijo a mesma coisa do meu parceiro, já que sua atitude em relação a mim vai aumentar a minha atitude para com ele. Eu também preciso de um modelo bom e correto dele, de modo que ele tem que tratar seriamente os nossos esforços no trabalho acima do ego. Quanto melhor o exemplo do meu parceiro, maior e mais importante ele parecerá a mim, e mais respeito eu sentirei em relação a ele. Isso vai me dar o poder de retribuir-lhe na mesma medida.

Por um lado, eu tenho que elevar o meu parceiro aos meus olhos e apreciar o modelo que ele retrata. Afinal, ele supera seus impulsos, e, ao mesmo tempo, eu descubro uma “fraqueza” à medida que o meu ego me puxa para baixo pelas pernas e não permite que eu me eleve acima de mim mesmo. Por outro lado, eu devo sempre ser responsável e ser um modelo para o meu parceiro e, assim, fortalecê-lo. Assim nós nos tornamos modelos uma para o outro. Cada um tenta ser o professor e o aluno do outro ao mesmo tempo; uma vez ele levanta a cabeça e outra vez ele abaixa. Este apoio mútuo já é a correta e igualitária conexão mútua. Assim, a nossa interdependência mútua é revelada.

De tempos em tempos, nós temos que descobrir o benefício recebido, o novo sistema de nossas relações mútuas, que se baseia em concessões mútuas e em cada um superar a si mesmo. Nós nos elevamos ao nível do amor mútuo, deixando as queixas mútuas embaixo, mas não destruímos nada e não nada “varremos para debaixo do tapete”, mas apenas construímos algo novo a partir dos mesmos blocos, dos meios anseios internos que constantemente aumentam o ego.

Portanto, nós estamos constantemente nos sentindo mutuamente dependentes. Eu tenho que constantemente apoiar o meu parceiro e ser um modelo de superação, e preciso a mesma coisa dele. Assim, nós nos tornamos verdadeiros parceiros contra o nosso ego comum, contra o nosso inimigo comum, que chamamos de “serpente”. Ao confrontá-la começamos a nos aproximarmos um do outro e isso nos torna um todo.

Da “Discussão sobre Formação Integral” 11/07/12”

Como O Mundo Descobrirá A Força Superior?

Dr. Michael LaitmanPergunta: Por que é tão importante que os 99% da população alcance a união integral? É possível dizer que, se eles se unirem, eles vão receber uma forma onde será possível a transferência da força interior a partir do 1%?

Resposta: Totalmente correto. Se as pessoas vivem dentro da quebra egoísta, é impossível transferir qualquer coisa a elas. Além disso, nós precisamos não apenas transferir essa energia a elas, esse conhecimento, mas atraí-las ao mesmo estado.

Isto significa que 1% dos 100% da humanidade faz isso ativamente, em conexão com a força superior, na revelação da força superior dentro deles.

E 99% dos habitantes da terra fazem isso de uma forma mais passiva, através da construção de relações integrais, sob as novas condições integrais: “Como nós podemos transformar “quadrados”, “triângulos” e “retângulos” em círculos, em harmonia com o novo mundo, as novas exigências”.

Quando eles pensam nisso e recebem educação e aprendizagem do 1%, então, gradualmente, se transformam em pessoas integrais. Eles começam a entender, de uma forma natural, o que significa este novo mundo, e descobrem a mesma força superior que o 1% descobriu. A força superior age e se revela a eles através do 1% da humanidade, que constitui o seu “condutor”.

Basicamente, não é nenhum tipo de sistema artificial, a mesma coisa acontecendo em nosso mundo. Se olharmos para o nosso mundo e o dissecarmos como uma pirâmide, veremos que apenas 1% age, cria e ousa. Tudo o resto são os receptores. Eles participam fisicamente, mas na verdade usam os lucros obtidos de cima, e só acrescentam a isso seus “fertilizantes”, a sua força.

Da “Discussão sobre Formação Integral” 29/05/12

Cada Um Na Sua

Dr. Michael LaitmanPergunta: No processo dos workshops, o trabalho prático sobre educação integral está sendo implementado. Esses workshops são realizados não só para o 1% da população que está trabalhando na correção de si e do mundo, mas também para os 99%. Ambos os grupos mantêm discussões em círculos de dez pessoas. Qual é a diferença neste trabalho para esses dois grupos?

Resposta: A diferença é que no círculo dos Cabalistas, a intenção é orientada para a união entre si. Eles desejam criar um desejo comum nesta união, que atraia o surgimento da força governante da Natureza que está oculta de nós.

No entanto, quando as pessoas comuns se reúnem num círculo, elas se concentram na emergência de um desejo comum entre elas, no qual elas veriam a solução de seus problemas materiais.

Elas não têm nenhum incentivo para o contato com a força superior, a força interna da Natureza, que se move, controla tudo e a faz avançar, mas elas também não têm essa relação, compreensão e aspiração para isso. Ou seja, elas consideram a natureza apenas como natureza, e como nós chegamos a tal estado em nosso desenvolvimento, agora nós devemos simplesmente encontrar uma forma de continuar a nos organizar para que tudo seja normal, é isso.

Essas pessoas discutem entre si todos os seus problemas materiais: educação dos filhos, família, trabalho, a disparidade de renda, segurança social, seguro de saúde, e como podemos resolver tudo isso. Elas estabelecem mesas redondas governamentais, internacionais, ou até mesmo mundiais, onde tudo isso está gradualmente sendo discutido e esclarecido: como vemos as soluções desses problemas com base em nossa união. Isto é o que elas devem levar.

À medida que elas participam de eventos de união, elas começarão a mudar. Ao trocar suas impressões sobre união e tornando-se cada vez mais imbuídas da união, elas irão mais longe, e através da força de união, mudarão todas as nossas últimas estruturas egoístas.

Mas os Cabalistas trabalharão na atração da força superior e na manifestação dela em sua união. Isso mostrará e revelará os níveis ocultos do mundo, e como resultado, eles saberão o que fazer e como resolver tudo neste mundo. No entanto, o ponto mais importante para eles é que a força superior realmente os preencha, dê-lhes seus novos estados de doação, amor e mente que ela possui.

Da “Discussão sobre Formação Integral” 29/05/12

Uma Grande Aldeia

Dr. Michael LaitmanPrimeiro de tudo, nós precisamos de uma educação integral onde, baseado em muitos fatos – na opinião de cientistas, pesquisadores e cientistas políticos – nós descrevemos e mostramos claramente às pessoas onde realmente estamos.

A pessoa não sabe nada sobre a vida fora de seu trabalho, futebol, cerveja, e todas essas coisas parecem uma coisa natural. Ela não pode sequer imaginar que, se um dia a conexão entre nós de repente quebrasse, tudo isso não existiria: não o que vemos à nossa volta, não o que temos em casa! Isto é, sem o comércio internacional, o intercâmbio político, cultural ou militar, não importa em que níveis, nada existiria.

Primeiro, a educação integral fala do caminho que atravessamos na evolução, e no qual estamos presos. Hoje, nós não somos capazes de explorá-lo. Pelo contrário, a evolução continua; a cada dia, nações e todos os tipos de civilizações estão amarrados, cada vez mais apertadas, e a única coisa que podemos fazer é aprender a existir de uma forma integral.

Mas torna-se evidente que os países não sabem como fazer isso. Nós vemos isso em exemplos do mercado comum, bancos internacionais, etc. Então, o que pode ser dito sobre simples organizações de mulheres e crianças, e mesmo instituições de ensino, onde todos puxam o “cobertor” para si? Acontece que nestas organizações culturais e educacionais, não é possível chegar a algo comum. Cada um puxa para si, e cada um pensa que é maior, melhor, e que os outros devem ouvi-lo.

E o mais importante é que o sistema está avançando e se fechando, juntando, e apertando cada uma das engrenagens, mesmo a menor delas. Assim, todos dependem do outro.

Se hoje você se aproxima de um simples agricultor da China, Rússia, Europa, ou do EUA, que cultiva arroz ou batatas, ou produz leite ou carne, etc., ele lhe diria que é preciso fazer isso ou aquilo, porque no mundo certas coisas ocorrem: a Argentina produz carne, a China outra coisa, e assim por diante.

Eu muitas vezes me deparei com isso. Não muito tempo atrás eu estava na América do Sul e do Norte e falei com pessoas que estão envolvidas na agricultura. Elas têm uma enorme consciência sobre o que está acontecendo no mundo neste campo e não apenas em sua área, mas em áreas afins.

Hoje, um agricultor que planta, digamos pimentas vermelhas, sabe todas as novidades científicas que são relevantes para o cultivo de pimentas vermelhas e está plenamente consciente do que está acontecendo no mundo neste campo. Acontece que a pessoa está constantemente fechada e dependente dos outros. Ela sabe que se algo acontecer em algum lugar ou se a sua cultura se perdesse, porque ninguém precisa dela, então, no final, ela mesmo se tornará pobre.

Isso significa que o sentimento geral de dependência atinge mesmo as menores fazendas, e nos próximos anos vai chegar até as pessoas comuns. 

Da “Discussão sobre Formação Integral” 29/05/12

Estudando A Natureza: O Caminho Para Resolver Nossos Problemas

Dr. Michael LaitmanPergunta: O que exatamente você quer dizer quando afirma que o plano da natureza mudou? Como podemos explicar às pessoas comuns o que exatamente mudou?

Resposta: Nós simplesmente temos que mostrar à pessoa alguns filmes sobre a interligação das pessoas no mundo, de modo que ela tenha uma imagem clara das conexões humanas em todos os níveis, não nos níveis científicos, que são remotos para pessoas comuns, mas nos níveis tecnológico, industrial e comercial: diferentes formas de garantia mútua.

Primeiro, devemos mostrar à pessoa a necessidade de conexão no nível das necessidades básicas: ela não será capaz de cuidar de si ou de seus filhos se não estiver bem conectada integralmente com o mundo. Se eu dependo dos outros, eu tenho que estar em boas relações com os outros; se eles sentirem bem, eu me sentirei muito bem. Isso significa que temos que entender que não há outra maneira de existir.

Então, qual é o problema? Por que não podemos existir do jeito que deveríamos? Por que não podemos baixar os preços exorbitantes das mercadorias, do transporte, da conexão? Por que não podemos parar a alocação de metade do nosso orçamento em segurança se estamos tão intimamente conectados? Porque os cuidados com a saúde tão caros que temos que vender pílulas extras? Por que desenvolvemos tantas coisas redundantes e prejudiciais? Talvez tenhamos que sacudir tudo isso e chegar a um denominador comum normal!?

Nós temos que estudar a natureza, concentrar todos os nossos esforços nisso, e aceitar as leis de comportamento da sociedade humana. Nós devemos espalhar no mundo todo o método da sociedade integral e, assim, gradualmente mudar o nosso ambiente, de modo que ele irá influenciar cada indivíduo na sociedade.

Nossa sociedade tem que ser geral, integral, e não dividida por fronteiras e nacionalidades, que na verdade não existem mais. É tudo apenas simbólico na era da tecnologia moderna, com transporte moderno, etc. Afinal, a quem essas fronteiras protegem, e quem precisa deles? Quem quer conquistar quem? Hoje, milhões de imigrantes se deslocam de um lugar para outro!

Nós temos que organizar tudo isso de forma gradual e de forma sensata. Então, em várias décadas, nós seremos capazes de construir uma sociedade totalmente igualitária. Nós temos todas as opções, especialmente se estivermos livres de todos os gastos desnecessários.

Nós temos que apresentar isso para as pessoas e, gradualmente, deixá-las compreender a importância e a necessidade de nossa conexão através de séries de TV, peças de teatro, músicas, materiais didáticos em escolas, cursos, durante o horário de trabalho em diferentes empresas, etc. Nós temos que fazer as relações sociais e públicas trabalharem seriamente. Esta deve ser simplesmente a obrigação de cada membro no grupo.

Esta obrigação será, evidentemente, completada pela importância da meta e a publicidade. Todas as pessoas importantes e celebridades terão que mostrar o quanto estão envolvidas e engajadas, ao sentir essa importância diante do chamado da natureza. Não se trata de um partido político ou um indivíduo que quer subir ao topo. Ninguém pretende governar ou conseguir alguma coisa; trata-se simplesmente de nós, as pessoas neste planeta que estão enfrentando essa necessidade. 

Da “Discussão sobre Formação Integral” 29/05/12