125 Graus Rumo À Perfeição

Dr. Michael LaitmanPergunta: Nós falamos sobre o fato de que a humanidade esgotou sua energia. Eu pratiquei esportes e me lembro de um estado maravilhoso, chamado segundo fôlego, quando você corre e de repente aparece algum tipo de leveza. Nós podemos falar sobre o segundo fôlego em relação ao método de educação integral, ou apenas no fato de que uma pessoa que para de correr literalmente começa a voar?

Resposta: Claro que o sentimento de desprendimento, fadiga, falta de motivação no egoísmo, e a sensação, ou pelo menos a compreensão, que continuar a trabalhar é impossível, a falta de esperança, tudo é necessário por um lado. Mas por outro lado, quando a pessoa começa a trabalhar baseada nesta nova metodologia integral, ela encontra várias transições inversas; ela sobe e desce porque deve constantemente sentir-se dentro e fora do círculo, e dentro e fora do círculo novamente. Estes são movimentos de partida e parada, para trás e para frente, como os de um pistão: quando ele é empurrado, ele fica fora, e quando é expulso, ele é incluído. É desta forma que estas duas linhas trabalham. Uma linha trabalha empurrando o homem egoisticamente, adicionando ainda mais egoísmo a ele, e ele inevitavelmente se desprende da união. No entanto, ele gradualmente volta a ela, de modo que avança e sobe novamente.

Como resultado, ele sobe a escada dos valores espirituais que estão numa conexão cada vez mais forte. Ele sobe 125 graus e alcança sua perfeição quando toda a natureza (os graus inaimado,vegetal, animal e humano, que não existe em nosso mundo, como nós nos chamamos equivocadamente os seres humanos – separando-nos do mundo animal), existe para ele num único volume perpétuo. Um volume eterno! Porque, subindo estes graus, ele percebe a natureza na forma em que ela realmente existe. Ou seja, nós vamos além do que é chamado o universo, para além do espaço criado pelo Big Bang, e este espaço não é mais físico.

Este já é um assunto de revelação e estudo para aquelas pessoas que vão começar a subir. Mas isso, claro, é a realização prática.

Da “Discussão sobre Formação Integral” 25/05/12