A Nova Babel

Dr. Michael LaitmanBaal HaSulam, “A Arvut (Garantia Mútua)”: Assim, apenas os membros da nação de Israel terem sido admitidos na Arvut necessária, e de forma alguma as nações do mundo, porque elas não participaram nela.

Esta é a forma como o desejo de receber começou a se dividir. Na antiga Babilônia, uma nação viveu e mais tarde começou a se dividir em grupos separados que se espalharam por todo o globo, já que a força superior não mais os manteve juntos. Esta dispersão significa que os desejos de receber descobriram as diferenças entre eles. Os diferentes desejos que pertenciam a diferentes níveis, como “Síria”, “Transjordânia”, “Terra de Israel”, “Egito”, etc. começaram a aparecer. Na medida em que eles foram revelados, nos sentimos cada vez mais separados até que descobrirmos de que forma ainda estamos conectados uns aos outros internamente.

Hoje, nós somos obrigados a nos conectar, uma vez que dependemos uns dos outros, e não podemos existir uns sem os outros. Assim, a Babilônia volta e nos obriga a reconstruir “uma torre que atinge o Céu”, mas não uma torre egoísta dessa vez. Agora, nós não desafiamos o Céu, mas sim nos elevamos à doação, ao amor, e à equivalência com o Criador. Isso é chamado de a verdadeira “ascensão ao Céu”.

Hoje, num momento de total destruição da velha torre de Babel, descobrimos o quão destrutivo é o nosso ego, a fonte de todos os nossos problemas, e o quão separados e distantes estamos uns dos outros. Assim, a dispersão dos babilônios termina, cada um quer viver separadamente sem quaisquer obrigações para com os outros, e ao mesmo tempo, verifica-se que para sobreviver vamos precisar de uma conexão geral mútua. Por causa de nossa dependência dela, sentimos que temos que voltar a nos conectar. Mas como?

Ao sentir a necessidade de construir uma nova torre de Babel, nós a construímos ao nos corrigir para a doação. No final, nos tornaremos uma nação novamente e vamos construir a “torre que está cheia de bem” e alcançar o Céu.

Da 4a parte da Lição Diária de Cabalá 04/06/12,“A Arvut (Guarantia Mútua)”