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O Ponto De Virada Da Consciência

Dr. Michael LaitmanTemos de chegar a uma altura onde trabalhamos acima do nosso egoísmo e ele não fica no nosso caminho, onde nós nos elevamos acima dele e nos tornamos completamente livres dele. Então, não existem limitações para a pessoa.

Mas, por enquanto, o egoísmo fica em nosso caminho, sendo “a ajuda em contra”, pois isso me ajuda a revelar novos desejos, problemas e todos os tipos de falhas dentro de mim. Isto me incita a trabalhar e agir, despertando sensações diversas em mim e uma mudança de estados.

Se nada disso existisse, nosso estado seria completamente desesperador. É por isso que está escrito que “Quanto maior a pessoa, maior o seu egoísmo”. Mas, conforme a pessoa avança, ela revela um desejo de desfrutar maior, e dentro desse mesmo desejo ela revela cada vez mais detalhes e nuances mais sutis, evocando nele impressões mais fortes. Isso é chamado de um desejo de desfrutar maior.

Alcançar o maior egoísmo significa tornar-se exigente e intolerante com pequenas coisas que antes eu nem prestava atenção. E isso me estimula a realizar novas correções, mais finas, fazendo com que eu realize um trabalho muito preciso contra a minha natureza egoísta.

O Criador criou o desejo de desfrutar, sendo estranho a Ele e a nós. Mas isso nos permite sentir uma noção: a nossa separação do Criador, como “algo a partir do nada” (Yesh Mi Ein). Não há nada além disso no desejo de desfrutar. Ele inclui apenas essa qualidade, e nem uma pitada de qualquer desejo. O Criador criou apenas este ponto em particular, que surgiu “do nada”, sendo algo completamente separado.

E deste ponto separado, o desejo de desfrutar começa a se desenvolver como uma espiral que se desenrola. Tudo o que está presente neste desejo, que sai do ponto de “algo a partir do nada”, se desenvolve a partir do Criador, mas sob a forma oposta, como um antimundo.

O Criador criou certo ponto, além de Seus limites, que existe a partir do nada, e Ele mesmo veio dentro dele. Acontece que é o Criador e a criação, colocados um frente o outro. E a criação usa tudo o que tem deste “nada”, a fim de estabelecer-se no mesmo status que o Criador.

Afinal de contas, todo o resto, além deste único ponto do “algo a partir do nada” é o Criador. E o “algo a partir do nada” é o ponto de virada na nossa mente e sentimentos, que devemos sempre corrigir.

Da 1a aprte da Lição Diária de Cabalá 14/06/12, Shamati

O Retorno Do Colapso Global

Dr. Michael LaitmanOpinião (Michael Casey, autor de O Comércio Desleal, editor executivo da Dow Jones e do The Wall Street Journal): “Nos anais da experiência econômica mundial, 2009 foi um ano terrível. Foi o primeiro desde 1945 em que a produtividade econômica global encolheu no todo.

“Agora, apenas três anos depois, estamos na iminência do mesmo acontecer novamente. Divulgações de dados de todo o mundo na semana passada sugerem que uma desaceleração alarmante e sincronizada está em andamento. Outra recessão global, logo após a última, num momento em que uma crise intratável da dívida está fazendo a Europa em pedaços enquanto um Estados Unidos dividido ainda está se recuperando da crise financeira de 2008-2009, poderia facilmente minar as relações comerciais internacionais e até mesmo ameaçar a paz mundial.

“As tensões transformaram um rompimento da zona do euro numa possibilidade nítida. Se isso acontecer será uma catástrofe global. O sistema bancário internacional que se desenvolveu a partir da pré-crise do excesso de poupança global está muito interligado para suportar um evento como esse sem perdas profundas e fuga extrema de capitais.

Tendo esgotado a munição na última rodada, os governos têm pouco poder de fogo fiscal ou monetário. Eles deveriam deixar de lado suas agendas internas e se engajar em ações verdadeiramente coordenadas. Para restaurar a confiança do investidor global, eles precisam liberar o comércio, coordenar as políticas fiscais e sociais que ajudam a corrigir os desequilíbrios de poupança e gastos, escrever as regras necessárias que exigem taxas flutuantes de câmbio e uniformemente regular setores financeiros, e desenvolver um sistema centralizado para armazenar reservas de divisas de modo que o dólar perca seu domínio distorcido”.

Meu comentário: As soluções propostas só podem ser teóricas, porque no momento em que os governos atuais começarem a realizar as alterações, tudo ameaçará ruir completamente. Isso é exatamente o que explica a inação dos líderes da União Europeia.

Estágios Da Formação Da Mente: Da Sensação Ao Entendimento

Dr. Michael LaitmanTudo se passa no desejo de receber, o único ser criado. E ele é controlado pela Luz, que o educa e ensina através de tudo o que acontece com ele. O processo começa a partir da quarta fase da Luz Direta, da qual podemos ver que, além de preencher o ser criado que ela criou, o desejo, leva-o a sentir o Criador. No final, o ser criado (a quarta fase – Behina Dalet) começa a sentir que alguém o criou e agora o está satisfazendo, o que significa que há algo mais além do desejo em si e da satisfação.

Nós não sentimos isso em nossas vidas, pois nos sentimos como na fase um, no início da criação: eu tenho uma vida e estou vivo. Nós não sentimos que estamos recebendo essa vida de alguém e é por isso que não nos desenvolvemos acima do primeiro nível, o nível inanimado.

O nível vegetal já sente que sua vida é determinada pelo desejo de alguém, por algum plano que leva a determinado objetivo. Isto significa que sente que há uma razão que leva a um processo que conduz a uma meta. Assim, duas atitudes são desenvolvidas na: para a sua condição e para aquele que oferece essa condição.

O ser criado pode se sentir bem ou mal, e ao mesmo tempo sentir que esse sentimento bom ou ruim vem de alguém. Assim, ele desenvolve uma atitude para com este “alguém”. Instintivamente, ele ama aquele que causa prazer e não gosta de quem lhe faz sofrer.

Mas, graças ao fato de que ele passa por muitos estados, o ser criado gradualmente começa a aceitar os discernimentos mentais, juntamente com a impressão emocional. Os discernimentos mentais são formados no ser criado graças ao esclarecimento do processo, à conexão entre a causa e o efeito, e à comparação dos dois. É como se ele começasse a juntar um quebra-cabeça ou peças de Lego, unindo partes diferentes, estados diferentes, comparando-as e conectando-as com diferentes razões e resultados.

Depois de sentir muitos estados agradáveis ​​e desagradáveis, e vendo que eles estão conectados, ele entende que é impossível julgar e responder apenas com base no sentimento emocional inicial, pois não há tal programa na doação. Existe certa fórmula que conecta a causa e o efeito, e assim nós podemos estar em muitos estados desagradáveis ​​que são úteis e, no final, causar sentimentos melhores.

Assim, a capacidade de pensar começa a se desenvolver em nós, e o processo de pensamento aparece. Juntamente com os desejos, o mecanismo da mente começa a tomar forma, permitindo assim que a pessoa se relacione com o processo pelo qual estamos passando, independentemente do que ela sente. Já podemos nos desligar dos nossos sentimentos e verificar esses sentimentos usando a mente e nos relacionar com eles objetivamente, como que de fora. É assim que começamos a esclarecer nossos estados.

Como resultado, o atributo de Bina aparece no ser criado, o entendimento que está separado da primeira fase, que é um sentimento puro. A pessoa começa a subir, com a ajuda da mente, acima de seus sentimentos como um “homem inteligente que vê o futuro”.

Da 1ª parte da Lição Diária de Cabalá 12/06/12, Shamati #121

Do Egoísmo Linear Ao Mundo “Redondo”

Dr. Michael LaitmanPergunta: Atualmente, nós passamos de um desenvolvimento egoísta linear e limitado, para um mundo “redondo”. Como construir o curso de educação integral, de forma que ele mude rapidamente a pessoa de uma percepção linear do mundo para uma percepção global e universal?

Resposta: É fácil! Tudo depende da influência do ambiente!

Se o ambiente que circunda a pessoa for integral, haverá uma sociedade construída acima de circunstâncias especificamente iguais. Naturalmente, não existem pessoas iguais, mas circunstâncias iguais vão servir como ligação entre elas: de forma amigável e igual, criando campos integrais de comunicação ao seu redor, aonde a pessoa vai se sentir como parte do todo, mesmo que esse sentimento desapareça gradualmente, à medida que o sentimento do todo começa a prevalecer.

Então, a pessoa começa a perceber o mundo de uma forma holística. Ela vai tratar o resto que está fora de sua pequena sociedade como um todo, e será capaz de perceber o mundo corretamente, interagindo com tudo de uma maneira adequada.

Da “Discussão sobre Formação Integral” 21/05/12

Estágios Da Formação Da Mente: Despertando Vida Na Pedra

Dr. Michael LaitmanA fase dois, Bina, é caracterizada pela sua compreensão. Portanto, a pessoa que a alcança em seu desenvolvimento começa a se relacionar de forma diferente com o que sente. Mesmo quando ela sente que está na escuridão, quando se sente mal no endurecimento do coração, é como se ela estivesse numa névoa ou numa nuvem escura, mas ao mesmo tempo, ela começa a adquirir poderes, a fim de separar -se de seus sentimentos e esclarecê-los de forma independente.

Isto lhe permite concordar com o que o Criador faz com ela e justificar as ações do Criador, uma vez que Ele quer elevá-la acima de seu sentimento e deixá-la vê-lo de lado. Isso porque ela está numa situação difícil agora, sentindo dor, é ela pode esclarecer isso com a mente acima dos seus sentimentos. Então, ela consegue aceitar este estado duplo prazerosamente, uma vez que baseado nesta dupla atitude pode construir um novo estado, que é maior do que o estado anterior, e superior ao seu desejo.

Assim, a pessoa atinge a segunda fase (Behina Bet) em vez da primeira fase (Behina Aleph). Ela sobe para o nível vegetal e começa a se mover de forma independente. Ela não apenas sente o bom e o mau que se apresentam como uma pedra sem vida que não pode responder, mas começa a determinar por si mesma o estado em se encontra.

Ela justifica as ações que a ajudam a avançar e estabelece uma relação com o Criador, e determina o tratamento do Criador como o “bom e benevolente” em cada estado, incluindo os estados em que se sente bem ou mal em sua percepção egoísta. Agora, ela está em contato com o Criador acima de todos esses estados.

Mas eu quero continuar a me desenvolver e alcançar um estado tal para me “restringir” acima da escuridão. Isso significa que eu não me importo com o que sinto no meu desejo de receber; ele não afeta o que sinto com respeito ao Criador, a fonte. Eu não me relaciono com a Luz como a um prazer, como na primeira fase, que sente apenas prazer ou falta de prazer. Eu doo à Luz como na fase dois, eu elevo a Luz de Retornno ainda mais alto, não por causa de um sentimento bom, mas para me aderir ao Criador acima deste sentimento.

Isso significa que eu me uno com o processo que a Luz me faz passar, porque ele me ensina a estar constantemente conectado a ela, aos seus planos, acima de todo bem e mal. Então, eu me uno a Ele acima do meu sentimento.

Da 1a parte da Lição Diária de Cabalá 12/06/12, Shamati #121

Boas Intenções E A Intenção Correta

Dr. Michael LaitmanPor um lado, os mandamentos “entre uma pessoa e seu amigo” são mais importantes que os mandamentos “entre uma pessoa e o Criador”, já que do amor pelos seres criados chega-se ao amor pelo Criador. Mas, por outro lado, não devemos esquecer o objetivo final: nós temos que construir corretamente as nossas relações mútuas apenas para nos conectar com o Criador.

Caso contrário, nós demonstraríamos simplesmente “idealismo”, tentando superar a crise, melhorar o sistema educacional, nos tornar pessoas melhores e mais felizes… Tudo isto está repleto de mal e leva a um colapso ainda maior. Afinal, através disso desviamos a humanidade da sua parte interna, levando-a para uma estrada lateral. Assim, as pessoas poderiam sentir um sofrimento ainda maior tentando deixar essas tentativas, não importa o quão maravilhosas possam parecer.

Nós queremos parar a fome e tornar todos saudáveis, encher todos de alegria. Mas, se ao mesmo tempo não visarmos à adesão com o Criador, com a meta da criação, se não tivermos a intenção de dar alegria ao Criador e capacitá-Lo a revelar-se, então, em vez de um caminho direto para cima, estamos escolhendo uma estrada lateral, e depois mais sofrimentos serão necessários para voltarmos ao caminho. Assim, através de nossas ações aparentemente boas, podemos somar resultados negativos, como foi dito: “É melhor sentar e não fazer nada”.

Da 4a parte da Lição Diária de Cabalá 12/06/12, “A Arvut (Garantia Mútua)”

Realização Que Não Deixa Dúvidas

Dr. Michael LaitmanA sabedoria da Cabalá usa apenas os termos e nomes que são reais e refletem a realidade. Esta é uma lei imutável de todos os Cabalistas: “Aquilo que não foi alcançado é impossível nomear e definir”. Até que um objeto seja revelado completamente, como se você estivesse segurando em suas mãos, os Cabalistas não o chamam de realização, mas de outra coisa, como compreensão, conhecimento, e assim por diante.

Deste modo, nós atingimos um fenómeno em sua própria base, desde o início da criação até o final, nos mínimos detalhes. Quanto mais nós alcançamos isso dentro de nossos vasos de percepção, mais nos tornamos enriquecidos e complexos. Afinal, todos os mundos estão dentro de nós e toda a imagem surge interiormente. Eu não estudo fenômenos externos, mas sim o que ocorre dentro de mim. Neste processo, eu compreendo a mim mesmo cada vez mais e percebo mais que não há nada fora de mim. Se antes eu via o mundo como estando fora, era devido a uma percepção distorcida, enquanto que na realidade, era uma projeção refletida no meu cérebro.

Em última análise, a realização espiritual não deixa dúvidas, assim como eu não duvido de coisas básicas e elementares, como quantos dedos eu tenho na minha mão. É por isso que está escrito em diferentes lugares que a Cabalá não requer prova, já que não pode oferecer qualquer prova à pessoa que não esteja na realização. Palavras que não são questionadas não vão ajudar aqui; a pessoa precisa ascender a um nível de realização, para sentir dentro de si as telas, as Luzes e os vasos. Então, ela vai ver a realidade – vê-la em primeira mão com a sua visão interior.

Então, o nosso mundo, de repente, também vai parecer estar dentro. De fato, à medida que os desejos são corrigidos, a pessoa sente as facetas e manifestações do mundo dentro dela. Quando nós trabalhamos em grupo, tentando aproximar os amigos da unificação, união e Arvut (garantia mútua), a fim de nos tornarmos como um homem com um coração, dessa forma nos preparamos para essa própria percepção, que depende totalmente da pessoa em si. É por isso que a realização espiritual não tem limites. Tudo o que vemos de fora se move para dentro, tornando-se uma parte de nós.

Da 3ª parte da Lição Diária de Cabalá 08/06/12, “A Essência da Sabedoria da Cabalá”

Conduzindo O Desejo Para A Luz

Dr. Michael LaitmanBaal HaSulam, “A Essência da Sabedoria da Cabalá”: Esta sabedoria é geralmente dividida em duas ordens idênticas e paralelas, como duas gotas em uma lagoa. A única diferença entre elas é que a primeira ordem se estende de cima para baixo até este mundo, e a segunda ordem atravessa de baixo para cima, precisamente pelas mesmas vias e composições impressas na raiz, quando surgiram de Cima para baixo.

A descida foi em cinco fases, desde a fase da “raiz” (zero) até a quarta fase, e há exatamente as mesmas etapas no caminho de baixo para cima. De onde é que estes níveis vêm? Do desejo, que a Luz fez atravessar os mesmos estágios de desenvolvimento.

Portanto, a estrutura é fixa e somente o modo como é reunida chama-se “desenvolvimento”. Na verdade, não existe nem para cima nem para baixo; nós só descobrimos a complexidade das relações entre a Luz e o vaso numa maior amplitude. Primeiro, quando eles estavam juntos, não podíamos discernir isso; mais tarde, quando foi revelada, a imagem tornou-se mais complexa por causa dos novos detalhes que foram adicionados aos níveis de compreensão das Sefirot, mundos, Partzufim, etc.

Mais tarde, as Reshimot que foram deixadas após a descida são realizadas durante a subida.

No conjunto, há um desejo, uma Reshimo e a Luz que influencia ambos e que constrói uma Masach (tela), o que significa o nível de compatibilidade entre a Luz e o desejo.

A Luz é boa e é chamada de “Luz que Reforma”, já que o desejo, por causa da Reshimo, quer algo que seja totalmente oposto. Se ainda assim levarmos o nosso desejo para a Luz, nós o colocamos sob sua influência, e a Luz se transforma o desejo num bom desejo.

Pergunta: De acordo com o desenho, nós começamos a subida a partir da fase quatro, como se ela fosse a primeira fase. Como isso funciona?

Resposta: É verdade que existem dois opostos aqui. Se crescermos em nossa Masach e no uso do desejo, aumentamos os níveis de espessura (a profundidade do desejo), da fase da raiz até a quarta fase. Nós descemos os níveis do desejo abaixo da Masach, e aumentamos os níveis da própria Masach.

De qualquer forma, enquanto nos movemos em direção a este mundo o uso do desejo diminui. A Fase quatro abaixo não simboliza o nível da “matéria” do desejo, mas o trabalho que temos que fazer com ele.

Assim, nós começamos a subida com um pequeno desejo, uma vez que não sentimos a “matéria” em si, mas sim se existe uma Masach acima dela. Nós alcançamos a percepção da Santidade ou impureza, mas não o desejo em si.

Da 3ª parte da Lição Diária de Cabalá 08/06/12, “A Essência da Sabedoria da Cabalá”

A Base De Todas As Religiões

Dr. Michael LaitmanPergunta: Por que você acha que a Cabalá é o alicerce de todas as religiões e que as religiões surgiram porque a Cabalá foi ocultada?

Resposta: A religião de Abraão é o amor para com todos. Com base nisso ele organizou um grupo de estudantes na Babilônia. Este grupo existiu nesta qualidade (é claro, não sem os problemas em perceber esta condição ainda com o desejo de alcançá-la) até a vitória final do egoísmo 2000 anos atrás. No final, como o egoísmo ultrapassou o altruísmo, eles caíram das relações de amor para as relações de ódio. No final, a sensação da natureza superior, o Criador, desapareceu deles.

Depois de terem sido deixados na escuridão, eles recorreram à adivinhação sobre o mundo superior, a meta e o propósito, e isso deu origem à criação de teorias exageradas, que ao longo do tempo se tornaram religiões: judaísmo, cristianismo e islamismo.

No entanto, o maior problema com a ocultação do Criador é que todas as religiões separam as pessoas e evocam nelas senão o ódio, pelo menos rejeição e desprezo.