A Mente Dispersa É Infeliz

Dr. Michael LaitmanNas Notícias (de Scientific American): “Uma nova pesquisa destaca a sabedoria de estar absorvido no que você faz.

“O resultado feliz deste estudo é que ele sugere uma receita maravilhosamente simples para uma maior felicidade: pense no que você está fazendo. Mas esteja avisado que, como qualquer prescrição, segui-la é muito diferente do que apenas saber que é bom para você. Além das dificuldades habituais em quebrar hábitos maus ou inúteis, seu cérebro também pode estar conectado para trabalhar contra suas tentativas em se manter presente.

“Recentes estudos de ressonância magnética mostram que mesmo quando estamos calmamente em repouso e seguimos as instruções para não pensar em nada em particular, o nosso cérebro fica num padrão visível de atividade que corresponde à mente divagante. Esta atividade ‘em repouso’ é coordenada por várias áreas cerebrais generalizadas, e é defendida por muitos como uma evidência de uma rede do cérebro que é ativada por padrão. Sob este ponto de vista nossos cérebros saem do estado padrão quando somos bombardeados com estímulos, ou quando estamos diante de uma tarefa desafiadora, mas tendem a retornar quando as coisas se aquietam.

“Por que nossos cérebros são tão empenhados em se ajustar? Uma possibilidade é que eles estão calibrados para um nível alvo de excitação. Se uma tarefa é maçante e pode ser feita basicamente no piloto automático, o cérebro evoca as suas próprias alternativas interessantes e envia-nos para fora e nos dispersa. Esta visão está um pouco em desacordo com os achados de Killingsworth e de Gilbert, uma vez que os objetos de estudo ficaram dispersos mesmo estando em atividades ‘interessantes’.

“Independentemente do que estimula o nosso cérebro a se ajustar ao modo padrão, sua tendência a fazê-lo pode ser o beijo da morte para a felicidade. Como os autores do artigo elegantemente resumem seu trabalho: a mente humana é uma mente dispersa, e uma mente dispersa é uma mente infeliz”.

Meu comentário: Nós só gostamos de ser distraídos se a nossa atividade não nos apreende. É por isso que é necessário interessar-se por ela inicialmente. Isto é o que a Cabalá recomenda. Se você não criar um desejo, você não será capaz de processar a informação de forma completa e correta, entender de novo, e assim criar um Kli (vaso) para preenchimento.