Se Você Quer Ser Feliz, Então Seja!

Dr. Michael LaitmanNas notícias (from The Wall Street Journal): “A busca incessante da felicidade pode estar nos fazendo mais mal do que bem.

“Alguns pesquisadores dizem que a felicidade, como as pessoas costumam pensar (a experiência de prazer ou sentimentos positivos), é muito menos importante para a saúde física do que o tipo de bem-estar que vem do envolvimento numa atividade significativa. Pesquisadores referem-se a este estado como “bem estar eudaimônico”.

“Algumas das mais recentes evidências sugerem que as pessoas que se dedicam a viver com um senso de propósito à medida que envelhecem têm maior probabilidade de permanecer cognitivamente íntegras, têm uma melhor saúde mental e até vivem mais do que as pessoas que se concentram na obtenção de sentimentos de felicidade.

“Na verdade, em alguns casos, concentrar-se demais em se sentir feliz pode realmente levar a se sentir menos feliz, dizem os pesquisadores.

“O prazer que vem com, digamos, uma boa refeição, um filme divertido ou uma vitória importante para a sua equipe de esportes – sentimento chamado de “bem estar hedônico” tende a ser de curto prazo e fugaz. Criar os filhos, ser voluntário ou ir à escola médica pode ser menos agradável dia a dia. Mas essas atividades dão uma sensação de realização, de ser o melhor que se pode ser, especialmente no longo prazo.

“‘Eudaimonia’ é uma palavra grega associada a Aristóteles e muitas vezes mal traduzida como ‘felicidade’ – o que tem contribuído para mal-entendidos sobre o que é a felicidade. Alguns especialistas dizem que Aristóteles quis dizer ‘bem-estar’ quando escreveu que os humanos podem alcançar a eudaimonia ao desempenhar o seu potencial. Hoje, a meta de compreender a felicidade e o bem-estar, além do interesse filosófico, é parte de uma ampla investigação sobre o envelhecimento e por que algumas pessoas evitam a morte precoce e doenças. Psicólogos que investigam tipos eudaimônicos versus hedônicos de felicidade ao longo dos últimos cinco a 10 anos observaram efeitos exclusivos em cada tipo sobre a saúde física e psicológica…

“Por exemplo, os sintomas de paranóia, depressão e psicopatologia têm aumentado entre as gerações de estudantes universitários norte-americanos de 1938 a 2007, de acordo com uma análise estatística publicada em 2010 na Revista Psicologia Clínica. Pesquisadores da San Diego State University, que conduziram a análise, apontaram a crescente ênfase cultural nos EUA sobre o materialismo e status, a qual enfatiza a felicidade hedônica, diminuindo a atenção sobre a comunidade e o significado na vida, como possíveis explicações…

“Ocupar-se simplesmente de atividades que possam promover bem-estar, como ajudar os outros, não parece produzir um benefício psicológico se as pessoas se sentem pressionadas a fazê-las, de acordo com um estudo do Dr. Ryan e um colega publicado no ano passado no Journal of Personality and Social Psychology. ‘Quando a pessoa diz: “No longo prazo, isso vai me dar alguma recompensa”, essa pessoa não consegue o máximo benefício”, diz ele…

“Ser feliz não significa sentir-se entusiasmado o tempo todo. O estresse profundo é ruim, mas o estresse do tipo ‘eu não tenho tempo suficiente’, que muitas pessoas sentem ao equilibrar trabalho, exigências familiares e outras exigências, pode não ser tão ruim, diz Dr. Diener. Para melhorar os sentimentos de felicidade e eudaimonia, concentre-se em relacionamentos e no trabalho que você ama, diz o Dr. Diener, acrescentando: ‘Pare de ficar a toa se preocupando consigo mesmo e concentre-se em seus objetivos’”.

Meu comentário: Já que estamos em poder de uma única força da natureza, conforme a nos equivalemos a ela, caímos sob a sua boa influência, que se manifesta em todos os níveis do corpo e psique, bem como do ambiente.