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Um Homem E Uma Mulher Como Traços Da Natureza

Dr. Michael LaitmanPergunta: Meus pais se divorciaram e deixaram sua marca em mim. Eu sei que há muitas pessoas da minha geração que também são afetadas por isso. Nós temos medo das mulheres. É muito difícil confiar nelas.

Resposta: Eu não entendo os seus problemas, porque nós falamos de coisas totalmente diferentes. Nós não falamos de homens e mulheres como corpos biológicos, um conjunto de cromossomos, genes e hormônios.

Nós falamos de homens e mulheres como traços da natureza (e isso é muito importante para nós!), quando nós, como adultos, entendemos como usar adequadamente nossos pontos fortes e fracos a fim de alcançar um objetivo comum. Pessoas sérias se reúnem aqui, que querem alcançar isso e não se preocupam com os problemas cotidianos entre homens e mulheres em nossa vida regular. Nós ficamos longe da vida material e subimos acima dela. Queremos usar nossas qualidades espirituais, masculinas ou femininas, de forma a apoiar uns aos outros e ascender. Precisamos ir juntos em direção à meta, a fim de alcançá-la.

Cada um de nós tem a sua própria missão, o próprio papel, mas não pode ficar sem os outros. Apenas a nossa combinação mútua torna a nossa conexão produtiva.

Nós aprendemos sobre Aviut (desejo) e Zakut (tela). É necessário ter ambos como complementares e iguais entre se. Um não pode existir sem o outro. Se a tela fosse maior do que a Aviut, onde ela surgiria desde o início? A tela não pode ser diferente, porque só aparece no topo do desejo. Se o desejo for maior que a tela, isso significa que ele não está mais voltado para a doação, mas sim para a recepção. Assim, é importante ter uma combinação certa de qualidades masculinas e femininas.

Eu gostaria de enfatizar que falamos de qualidades, não de hormônios ou outros traços materiais. Sob o conceito de “mulher” entende-se uma aspiração em direção à espiritualidade, e o “homem” é a realização dessa aspiração que de forma alguma se aplica a este mundo.

Da Convenção de Vilnius 23/03/12, Lição 2

O Mundo Em Expansão

Dr. Michael LaitmanPergunta: Qual é o propósito das infinitas transições de um estado para outro?

Resposta: Essa cadeia vai acabar num determinado momento. Cada vez você está entrando numa dimensão diferente, e é como se o mundo se abrisse e você alcançasse uma dimensão que é o dobro da potência. A partir daí você entra numa dimensão mais elevada; assim, você avança como se as camadas do céu se abrissem para você no mesmo tempo, movimento e lugar, cada elemento do nível anterior torna-se inanimado em relação ao novo nível.

Você penetra muitas vezes numa nova dimensão entre dois momentos de transição. Cada nível anterior perde seu valor e sua vitalidade, assim como em nosso mundo. A vida é realmente sentida durante a transição, e é por isso que é tão diferente da vida que sentimos hoje.

Nós estamos fora da espiritualidade, porque estamos presos num estado estático, como em um casulo. De repente, você avança através de uma pequena abertura para o grande mundo. Esta abertura também não existe, mas você tem que criá-la por si mesmo, pela transição de um nível para outro.

O Partzuf espiritual de uma pessoa é formado por estas transições. É uma estrutura qualitativa formada pelos seus esforços em criar tais transições. Na verdade, ele não existe por si mesmo; somente o transmissor sobre o qual ele constrói a si mesmo existe.

Da 1ª parte da Lição Diária de Cabalá 15/04/12, Escritos do Rabash

A Vida É A Calibração De Nossos Atributos

Dr. Michael LaitmanTudo depende dos atributos de uma pessoa, do estado em que ela. Diz-se: “um aluno que foi exilado, seu professor está exilado com ele”. Tudo é medido apenas em relação ao receptor: “é preciso um para entender o outro” e “o amor cobre todos os pecados”.

Isto é o que torna a percepção de um Cabalista diferente de uma pessoa comum. Um Cabalista entende que recebe da Providência superior e vê uma imagem como resultado de infinitas imagens que são reveladas a ele. Tudo isto é revelado de acordo com o plano superior e os esforços que ele faz abaixo.

Assim, o ponto onde o plano de desenvolvimento de uma pessoa e o seu esforço se encontram é a imagem dos fenômenos que ela vê e sente.

A percepção pode ser interna e externa. Externamente a pessoa recebe tudo o que lhe é revelado como fatos, as leis deste mundo. Ela entende que tudo vem do Criador, e que é assim que o Criador lhe mostra o mundo. Esta é a perspectiva do “patrão”.

A perspectiva da Torá é o entendimento de que o Criador está me mostrando toda a imagem que eu vejo, mas ela é revelada no meu desejo de receber de acordo com os meus atributos. Dois diferentes comportamentos e percepções derivam disso, como se diz: “a opinião da Torá é o oposto da opinião dos patrões”.

Portanto, no grupo nós temos que tratar os amigos, o Rav, o ambiente e os livros com respeito, apesar do desrespeito que sentimos em relação a eles internamente. Se a pessoa quer avançar, ela está constantemente nesta luta, porque o seu ego cresce constantemente, mostrando-lhe a baixeza de tudo o que não faz parte de seu interesse próprio.

Nós temos que preservar o sentimento interno da grandeza do Criador e da fé no Rav, tratar os amigos como os maiores em nossa geração, e apreciar a qualidade do grupo mais do que a quantidade. Temos que fazer tudo isso para calibrar o nosso vaso corretamente.

Se tudo é revelado dentro de mim de acordo com meus atributos atuais, eu tenho que me relacionar de acordo com a realidade que me mostra como eu deveria mudar meus atributos, para que eu possa constantemente ser capaz de avançar através disso.

Da 1ª parte da Lição Diária de Cabalá 17/04/12, Escritos do Baal HaSulam

Devemos Encontrar A Saída

Dr. Michael LaitmanEmbora o método de união no grupo, e a conquista da realidade superior através dele, tenham existido durante mais de 5000 anos, isso nunca foi descrito em nenhuma das fontes. As pessoas não tinham esta necessidade uma vez que o nosso ego não se tinha desenvolvido o suficiente para que exigíssemos a mudança dentro de nós e no mundo. O egoísmo tem de descobrir sua insolvência por si próprio; tem de perceber que atingiu um beco sem saída no seu desenvolvimento, quando nós juntos, globalmente, no planeta inteiro, começamos a sentir que é impossível continuar esta vida.

Apesar do facto de que muitas pessoas e sociedades acreditam que ainda temos um futuro ao qual aspirar e algo para conquistar no nosso desenvolvimento, ninguém pensa sobre isto de forma séria. Enquanto isso, o movimento continua por inércia. Os governos e economistas estão perdidos, mas continuam a insistir que tudo acabará em breve e a vida será normal novamente. Mas, na verdade, todos sabem que não há saída.

Precisamos encontrar esta saída, realizá-la, e tornar-nos um exemplo para todos. Uma vez que hoje em dia existe tal necessidade, o método está a ser igualmente revelado, o qual fora, no passado, transferido de professor para aluno, através de uma cadeia de indivíduos independentes em cada geração até aos nossos tempos. Por isso, o meu professor foi o primeiro na história a escrever sobre o grupo nos seus artigos. Ninguém jamais tinha escrito sobre o trabalho em grupo antes dele. É possível encontrar apenas algumas frases e secções nas fontes antigas de 300, 500 ou mesmo 1000 anos atrás, mas elas são apenas pequenos comentários e nada mais.

O meu professor (Rabash) foi quem primeiro descreveu o trabalho sistemático no grupo, esclarecendo como nos conectar entre nós de forma a criar um órgão sensorial para sentir o estado superior. Tudo começou a partir dessa famosa folha de prata do pacote de cigarros onde ele escreveu o primeiro artigo que começa com as palavras: “Reunimo-nos aqui para estabelecer uma sociedade para todos os que desejam seguir o caminho e método do Baal HaSulam, o caminho pelo qual subir os degraus do homem e não permanecer como um animal…”. E é isto o que nós fazemos.

Da Convenção de Vilnius 23/2/12, Lição 2

100% De Trabalho Espiritual Nas Cadeias Do Ego

Dr. Michael LaitmanPergunta: Como devemos trabalhar para que uma ação esteja acima do nosso desejo de receber?

Resposta: É difícil imaginar isso no momento, porque, para nós, mesmo uma ação de doação deve-se ao desejo de receber. Mas isso também é bom e é chamado de “Lo Lishma” (não por causa Dele).

Se eu doo a fim de ganhar mais, este é um ego grande e desenvolvido em nosso mundo. Um egoísta subdesenvolvido simplesmente toma para si, como um assaltante que ameaça com uma arma e leva tudo para si mesmo como o egoísta mais simples e ingênuo opera.

Se o banco rouba de você, aparentemente ajudando-o, dando-lhe um empréstimo, mais tarde você verá que eles tiveram um grande lucro à sua custa, mas isso já é um ego maior e mais desenvolvido. Mesmo durante a história da humanidade, no início houve muitas guerras e roubos e as pessoas tinham que se esconder atrás dos muros da cidade.

Mas depois as pessoas ficaram mais sábias e aprenderam a mentir entre si e a roubar hábil e legalmente. As pessoas já calculam as coisas e percebem que não há nenhuma razão para o uso de armas e derramamento de tanto sangue se isso pode ser feito de forma diferente, fazendo negócios que trarão lucros maiores e mais seguros. No entanto, todos estes cálculos resultam do mesmo desejo de receber.

Mas quando eu alcanço o desejo de doar, minhas ações são chamadas de “Lo Lishma”, porque apesar de eu fazê-las egoisticamente, para mim, eu tento não fazer para mim. Eu simplesmente não tenho escolha, porque estou no exílio, escravizado pelo meu ego, e tenho que ouvi-lo e pensar em mim mesmo.

Às vezes eu quero dar tanto, para se conectar com os outros, mas depois vejo que fiz tudo para mim. Se não fosse meu interesse fazê-lo, eu não poderia fazer nada, nem mesmo pensar nisso. Mas eu já discordo disso e tento fazer pelo menos alguma coisa para doar. É por isso que é chamado de “Lo Lishma“. É 100% trabalho espiritual, porque a pessoa não tem culpa de estar no exílio, sob o domínio do seu desejo de receber.

Ela não tem escolha e deve passar por este processo, desenvolvendo uma velocidade alta o suficiente para atingir uma deficiência completa, um vaso inteiro para doação. Nós ainda temos que agir em “Lo Lishma“, tentando imaginar todos os estados onde a própria doação é “Lishma” (por causa Dele), para realmente tentar física, mental e internamente, com todo o nosso coração (desejo), participar desta ação, forçando-nos a ser incluídos nela.

Mesmo se eu conseguir de alguma forma pensar na doação e tudo o mais for egoísta, eu ainda tentei. Por isso, isso é chamado de “trabalho espiritual”, porque mesmo se eu sei que estou trabalhando para mim, pelo menos externamente, eu faço tudo que posso para agir a fim de doar. É por isso que é chamado de “Lo Lishma“. Já é o trabalho espiritual e não apenas falso altruísmo como vemos em nosso mundo.

Da 1ª parte da Lição Diária de Cabalá 15/04/12, Escritos do Rabash

Um Comício Na Lituânia

No próximo sábado (21.04.12), em frente ao Parlamento da Lituânia, ocorrerá uma reunião dedicada à justiça e equidade na sociedade lituana. Os organizadores do comício são políticos respeitados. A nossa equipa lituana também estará participando da reunião e preparou materiais impressos para divulgação.

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Além disso, a equipe espera obter a aprovação para a realização de mesas redondas como uma solução para o problema da equidade, justiça e união.

Por que O Deserto?

Dr. Michael LaitmanPergunta: Por que é que a última convenção em Israel foi realizada no deserto? O simbolismo é realmente assim tão importante para os Cabalistas?

Resposta: Nós vimos que isso não interessa e não faz diferença. A primeira vez que fomos lá foi porque temos lá um grupo grande e sério de 40-50 pessoas, que estão espalhadas num número menor de pontos no deserto. Elas vivem em suas pequenas casas no meio do deserto e cultivam para viver, plantando tomates, pepinos, pimenta, figos, bananas e por aí fora.

No deserto praticamente não chove, você tem algumas gotas uma vez por ano no máximo. Por isso, o que nós testemunhámos foi um fenómeno sobrenatural. Mesmo as pessoas que nasceram nessa área e que lá vivem há 40 ou mais anos nunca viram nada como isso. Fora o facto de a chuva ter sido acompanhada por relâmpagos e trovões, que é completamente anormal para o deserto. Nós vemos isso como um bom presságio.

Por que o deserto? Não é o deserto no sentido tradicional. Havia montanhas ali. Essencialmente, é terra vazia, mas não areia.

Curiosamente, existem grandes reservas de água no subsolo: desde agua salgada, como no Mar Morto, até água com concentrações de sal, como num mar ou oceano qualquer, até água límpida, a chamada água doce. Dependendo de onde você perfura a crosta da terra, você pode produzir um tipo de água diferente. Enquanto existe um oceano de água por baixo, acima do solo está o deserto.

É por isso que os habitantes plantam lá frutas e vegetais especiais. Dependendo da concentração de sal na água que eles usam para irrigar suas culturas, eles obtêm um sabor característico. Por exemplo, os figos são muito doces por natureza, mas se você os irrigar com água salgada, eles crescem muito maiores e muitas vezes mais doces porque precisam como que lutar contra a água salgada.

Existe também uma reserva natural onde animais especiais com chifres são criados. Muitas organizações financiam a reserva porque lá são conduzidas experiências genéticas especiais.

Em resumo, é um lugar muito interessante. No deserto você pode realmente isolar-se de distrações exteriores. Já fomos lá várias vezes, e gostámos. Mas desta vez, obviamente, o congresso ultrapassou todas as expectativas.

Penso que o local do congresso e o momento foram bem escolhidos. Devemos todos estar felizes com o que apreendemos. Sentimo-nos como um todo único, e através disso podemos continuar a desenvolver dentro de nós as noções de ver o mundo de uma forma integrada. A partir dali podemos revelar o Criador, de acordo com a lei de equivalência de forma.

De KabTV “Fundamentos da Sociedade Integral” 26/2/12

Aumente O Volume Do Ponto No Coração

Dr. Michael LaitmanPergunta: Você disse que nós temos que olhar o mundo através do prisma do grupo. Em outras palavras, qualquer coisa que nos acontece na vida corporal tem que nos lembrar que devemos retornar ao pensamento sobre os nossos amigos e o grau de união entre nós. Será que eu compreendi bem, que tudo o que acontece é apenas um lembrete? É este o prisma do grupo?

Resposta: Não há lembrete aqui. Você existe num enorme e infinito mundo integral. O Criador criou somente o mundo do Infinito. Tudo o que existe em nosso entendimento e sensações, além do mundo do Infinito, é uma percepção parcial do mesmo mundo do Infinito.

Nós recebemos a grande Luz Circundante (Ohr Makif), a Luz da correção, conforme a nossa capacidade de ir em direção à percepção do mundo integral. Em outras palavras, temos que tentar estar mais perto dela, tentar senti-la como uma Luz geral, eterna e perfeita, como ela realmente é, e não como imaginamos que ela seja. Nós invocamos a iluminação do nível superior sobre nós, na medida dos nossos esforços e, assim, crescemos.

Agora, nós chegamos a um estado em que somos capazes de olhar o mundo e começar a percebê-lo como um todo, e percebemos a nós mesmos como aqueles que o revelam. Isto é necessário.

Por que precisamos de um grupo? Nosso Kli (desejo) comum quebrou apenas para que nós começássemos a juntá-lo com os nossos próprios esforços. Estes esforços evocam a Luz Circundante. Por um lado, a Luz Circundante aumenta a sensação de nossa individualidade, ou seja, o nosso egoísmo cresce (o lado esquerdo, a linha de esquerda). Mas, por outro lado, a Luz nos dá a sensação de união, a revelação da qualidade de doação (o lado direito, a linha direita).

Quando não estamos no mundo do Infinito, mas 125 níveis abaixo dele, ao irmos em direção a ele, pela força, como numa barra elevada, conforme a nossa aspiração, atraímos sobre nós a Luz superior do mesmo mundo do Infinito. Esta Luz aumenta tanto o nosso egoísmo quanto a qualidade de doação: duas qualidades opostas.

Desta forma, você revela o mundo do Infinito 620 vezes maior em seu poder do que antes. Se antes você estava no nível mais baixo (zero), ao atingir o 125º nível você aumenta a si mesmo 620 vezes. Você atinge todas as luzes de Nefesh, Ruach, Neshamah, Haya e Yechida, você se eleva de Malchut, através Zeir Anpin, Bina e Hochma, à Keter, e assim vai do nosso mundo ao estado do Infinito.

Todas essas sensações não são físicas; elas estão dentro de você. É como se você estivesse inflando um órgão sensorial dentro de você, que inicialmente é apenas um ponto, e é por isso que é chamado de ponto no coração, onde você é incapaz de sentir qualquer coisa. Você gradualmente o infla usando duas linhas opostas: uma linha de recepção e uma linha de doação, os desejos de desfrutar e a intenções de doar.

Você cresce à medida que sobe esses graus conforme a sua intenção de doar e o seu desejo. Assim, tudo depende da nossa pressão, da sua aspiração ao próximo e sempre superior nível.

De KabTV  “Fundamentos da Sociedade Integral” 26/02/12

Entender E Sentir

Dr. Michael LaitmanPergunta: Eu tenho entendido mais do que sentido nesta Convenção. Isso é normal ou eu perdi alguma coisa?

Resposta: Entender sem sentir também é bom. Pelo menos você já viu a união das pessoas, viu a aspiração delas, entendeu que a nossa conquista da realidade se baseia nesta aspiração específica.

Sem a união nós não podemos criar o sensor onde seremos capazes de sentir o mundo superior, o Criador. É exatamente por isso que estamos quebrados e vivemos na parte inferior: para começar a juntar os pedaços do mundo superior. À medida que juntarmos, vamos descobrir e sentir novos elementos do verdadeiro mundo, real e espiritual.

Veremos o nosso mundo ao contrário, como que afastando-se de nós, porque, basicamente, ele não tem nada: é menor do que um ponto. Ele está sob o ponto da linha reta, sob os “pés” do Partzuf de Galgalta. Existe o Sium, ou o fim de todos os Partzufim, e o ponto de nosso mundo é ainda mais baixo, debaixo dele, ou seja, como se ele não existisse. E nós existimos nele, mas é como se fôssemos “inexistentes”.

De KabTV “Fundamentos da Sociedade Integral” 26/02/12

O Líder É O Maior Egoísta

Dr. Michael LaitmanPergunta: Existem pessoas que já atingiram o quarto nível de desenvolvimento, o nível do Homem? Seriam elas são certos líderes mundiais?

Resposta: Infelizmente, os líderes estão muito longe disso, porque só o maior egoísta pode ser um líder no nosso mundo. Isso ocorre porque o nosso mundo é egoísta e, portanto, a fim de subir até o topo, você precisa ser o maior egoísta com um desejo muito grande.

Há cerca de dois milhões de pessoas ao redor do mundo que estudam o método da educação integral no âmbito do Instituto ARI. Muitas outras diferentes organizações e círculos também estão empenhados nisso.

Eu espero que o ano de 2012 seja um ano especial, pois muitas mudanças estão para acontecer agora, e vemos que a velocidade dessas mudanças está aumentando, particularmente em termos da compreensão e adaptação do sistema integral para a humanidade. Portanto, nós vamos ver grandes mudanças, e eu espero que sejam para melhor.

Da Convenção de Vilnius 22/03/12, Lição Preliminar