O Mais Rápido Possível

Dr. Michael LaitmanBaal HaSulam, “Introdução ao Estudo das Dez Sefirot”, Item 125: Para evitar a falta da escala de mérito do mundo inteiro, quando a pessoa é qualificada a sentenciá-los a uma escala de mérito, ela não tem outra tática exceto sempre se afligir com os problemas do público, assim como sofre com seus próprios problemas.

Os Cabalistas nos falam sobre os estados que teremos que passar no caminho espiritual. Eles nos falam para que possamos desejar avançar, usando todos os meios que temos.
Se não exigirmos, não “pressionarmos”, não vamos atrair a Luz que Reforma. Afinal, tudo é preenchido por ela. Não há nenhuma outra força exceto a força da Luz. Nós devemos nos esforçar mais para atraí-la.

A “mola” interna gerencia as ações da Luz, como se estivesse contorcida e fosse liberada, e, portanto, a criação começou até que todo o processo temina. A certa altura temos a chance de influenciar o nosso próprio destino, porque a partir desse momento temos que crescer conscientemente.

Mas, se não queremos crescer de acordo com as oportunidades que nos são dadas, somos forçados a avançar pela “vara”. No final, vamos ficar sábios, entender e sentir o que está acontecendo, e iremos participar disso conscientemente. Mas, dessa forma, cada passo será acompanhado por um grande sofrimento. De uma forma ou de outra, você não pode mudar as etapas em seu caminho. Você terá que passar por todos os estados e níveis, mas cada um deles vai começar a partir de um golpe: “Oh! Eu entendo que não há outra maneira. Bem, o que posso fazer, talvez valha a pena. Oh, não é ruim. Uau, isso é absolutamente fantástico!”. Então, novamente, é a mesma história. Mais uma vez, você não quer fazer nada até que os golpes movam você.

Mas nós podemos conseguir isso sem os desvios que nos derrubaram. Em vez de cair nos problemas, nos só perdemos um pouquinho a importância da meta, e com isso adquirimos um incentivo para uma nova ascensão.

Esta é toda a diferença, e é muito simples: Você quer dar alegria ao Criador ou não? O único prazer Dele é que as criaturas queiram ir até Ele por si memas. A questão não são os sofrimentos, embora você julgue de acordo com eles. Você até se entrega com antecedência quando eles vêm, como resultado da preguiça. Mas você pode subir: “Sim, eu sou preguiçoso, eu não quero nada, e ainda assim, talvez eu possa tentar respeitá-Lo e fazê-Lo feliz?”. Este é o cálculo que você faz, e assim você acelera o tempo. Mas, se confiarmos no benefício próprio, não haverá aceleração de tempo.

A única chance é sentir que você é um convidado e dar alegria ao anfitrião. Caso contrário, é como se você estivesse dizendo: “Eu vou dar uma passadinha quando eu precisar de algo. Primeiro deixe-me construir um apetite, e depois eu vou. Enquanto isso, sente-se à mesa e espere por mim”. Mas você pode agir de maneira diferente: você sente o aroma das delícias que Ele preparou para você, você O aprecia, você faz perguntas a Ele, e a principal coisa para você é saborear a refeição a fim de dar alegriaa Ele. Só então você se aproxima da mesa.

Esse é um grande trabalho que é totalmente destinado a dar alegria ao Criador, e não para encurtar o tempo do exílio. Você interpreta “exílio” de forma diferente: você não está num exílio longe dos prazeres, mas longe da doação ao anfitrião.

Esta não é uma pequena fração ao final do longo caminho que leva meses para se ser completado. Este é todo o nosso trabalho. Esta é a fase quatro, que é formada após as fases anteriores. Ela é muito densa e funciona em freqüência muito alta, a uma taxa “maluca”. Se as fases da nossa evolução duraram milhões de anos no passado, hoje tudo é condensado em vários anos. Nós dificilmente nos aproximamos do trabalho real e o mundo já está perdendo a direção e o sentimento de tempo. Logo o tempo e a distância vão realmente desaparecer da nossa percepção. As pessoas vão deixar de sentir essas limitações.
Da 4a parte da Lição DIária de Cabalá 28/03/12, “Introdução ao Estudo das Dez Sefirot”