Na Linha De Fogo

Dr. Michael LaitmanPergunta: Como você se relaciona com os ataques de mísseis no sul de Israel?

Resposta: Durante a operação “Paz para a Galileia”, meu professor, Rabash, estava muito preocupado com a situação. Ele ouvia as notícias a cada hora, e quando lhe perguntavam por que, ele respondia que estava preocupado com seus filhos.

Este é um exemplo para nós: nós também precisamos nos preocupar desse jeito. Uma pessoa precisa sentir que todas as pessoas do mundo são partes inseparáveis dela. Então, ela vai se preocupar com elas assim como se preocupa consigo mesma, estando em ocultação e não sentindo a unidade do mundo dentro de si.

Não se deve desejar a morte de ninguém, até a morte dos seus piores inimigos. Nós queremos que eles se corrijam e, em geral, queremos somente o bem para todos, especialmente para os cidadãos que se encontram na linha de fogo. Claro, não se deve permitir que qualquer pessoa tire sua vida, e, portanto, na Torá há uma lei: por legítima defesa, é preferível matar antes de ser morto. Mas, isto sob a condição de que ela seja realmente necessária e não haja outra escolha. Nessa situação, a morte serve como correção. No entanto, se você é capaz de corrigir a pessoa durante esta reencarnação, faça-o.

Além disso, nós devemos nos lembrar de nossos amigos no sul de Israel. Junto com eles nós atravessamos o processo da nossa correção e da correção do mundo. Devemos estar com eles em mente e alma.

Antes da aula, eu assisto ao noticiário para saber sobre os eventos que ocorreram nas horas anteriores. Todos nós precisamos estar ligados a isto. Esperemos que tudo isso seja incluído no âmbito da correção. Se nos esforçarmos mais rapidamente, os estados que vêm para nós pelo caminho do sofrimento vão se inverter para o caminho da Torá. Então, tudo será organizado da melhor maneira possível, e vamos adquirir a vida sem limites, em todo o mundo. Somos capazes de iniciar isso, e não há dúvida de que a Luz pode fazer isso.

É muito bom que os amigos se juntem para a lição nos seus abrigos. Rabash e eu fizemos a mesma coisa durante a Guerra do Golfo.

Em geral, somos a favor de um cessar-fogo, em favor de acabar com todos os conflitos no mundo, em favor da destruição de todas as armas, e em favor da correção do homem. Esta é a garantia mútua. Visto que nos tornamos, contra a nossa vontade, fiadores uns dos outros num sistema que nos une, chegou a hora de abrir os olhos e sentir isso em ação. Não há outra escolha: temos que sentir que somos fiadores uns dos outros.

No entanto, quando a conexão mútua e interna surge diante da pessoa, ela entra em choque. Acontece que tudo sou eu: meus pais, meus filhos, meus amigos, os estranhos, e aqueles que eu odeio. É uma variedade tão grande de relações, e todas elas são eu, um Partzuf, as 10 Sefirot.

Da 4a parte da Lição Diária de Cabalá 12/03/12, “Introdução ao TES