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O Papel Especial Dos Egoístas Zelosos

Dr. Michael LaitmanPergunta: As pessoas diferem em qualidades, e há pessoas que têm um papel especial. Elas são as portadoras do método da educação e formação integral, e devem ensinar, transmitir e contar à toda humanidade sobre ele.

Resposta: É verdade. Há pessoas com alta sensibilidade e susceptibilidade para este método integral específico. Cerca de seis a dez por cento de pessoas no mundo se esforçam para a interação integral. Elas representam a grande variedade de organizações altruístas, os lutadores pelas diferentes liberdades. Estes não são revolucionários, mas lutam pelo meio ambiente, proteção da vida selvagem, e assim por diante. Esse número inclui os voluntários que ajudam os outros, como os pobres, os famintos, e assim por diante.

No entanto,  estas são pessoas que simplesmente se esforçam por este tipo de comunicação em direção à integração. Como regra geral, elas não têm um nível elevado e profundo de compreensão do sistema integral. A natureza as fez desta maneira.

Então, há pessoas que são, por natureza, egoístas muito reais e zelosos. Como nós vemos em nossos estudos, eles não estão incluídos nos 6 a 10 por cento dos altruistas naturais. Estes são egoístas muito normais, e a compreensão da necessidade de integração se torna revelada neles por causa de seu desejo de compreender o significado do mundo, a existência e a lei da natureza, o seu plano. Eles querem saber para onde a evolução está nos levando, por que ela é tão ligada, e assim por diante.

São cientistas que desejam se aprofundar na própria essência da evolução. Eles compõem o esquadrão que leva a humanidade em direção à meta. A natureza não os torna  altruístas, mas seu altruísmo se desenvolve de acordo com suas pesquisas e compreensão da necessidade deste processo.

Nós estamos tentando encontrar essas pessoas em diferentes cantos do mundo com a ajuda de um sistema delicado de disseminação, e elas vêm até nós. Atualmente, há cerca de dois milhões de pessoas ao redor do mundo que estão conectadas com a gente, apesar de sua origem, religião, nacionalidade e estilo de vida.

Elas estão unidas por uma aspiração comum de perceber corretamente o avanço do homem em direção ao objetivo, alcançá-lo, e mudar o rumo da humanidade para que em vez de avançar através do sofrimento, ela avançará através da compreensão, ou seja, da unificação intencional e consciente. Nós estamos tentando encontrar uma conexão com essas pessoas e organizá-las.

Pergunta: Essas pessoas podem participar na criação do sistema de educação integral?

Resposta: Com certeza! Nós estamos preparando-as. Nós temos um curso para líderes de educação e formação integral, onde fazemos um treinamento especial, incluindo o trabalho com pessoas, ensinando jogos em grupo, eventos ativos, e principalmente fazendo uma análise em grupos onde as pessoas se reúnem para discutir entre si a sociedade e todos os problemas que podem aparecer entre eles.

Nós propositadamente causamos problemas especiais nestes grupos. Então, eles se dividem em subgrupos, como réus, promotores, críticos, juízes, júri, e assim por diante, e eles discutem estes problemas. Estas são discussões muito sérias.

Nós realmente não convidamos psicólogos para participar, uma vez que queremos que as pessoas se desenvolvam internamente, independente do enorme aparato psicológico e de toda a massa de informações coletadas. Nós queremos que elas considerem isso do ponto de vista do objetivo integral. Com psicólogos, todo mundo trabalha em sua própria parte.

Nós temos uma abundância de materiais referentes a isto e muito com o que trabalhar.

Da “Conversa Sobre Educação Integral” # 10, 16/12//11

O Grupo: Um Amplificador Invertido

Dr. Michael LaitmanPergunta: É muito claro para as pessoas de um sistema regular de ensino onde elas devem se esforçar. Por exemplo, um estudante na escola presta atenção durante a aula, toma notas, faz lição de casa, faz um monte de esforço intelectual voluntario e sacrifica o descanso. Quando a pessoa cresce, ela faz o mesmo: trabalha em vez de se divertir. Estes esforços são compreensíveis. Quais são os esforços integrais sobre o egoísmo? Existe lugar para esforços volitivos?

Resposta: Em geral, não deve haver nenhum. Quando uma pessoa se posiciona corretamente em relação ao grupo, ao ambiente, ela o organiza para ter uma influência positiva sobre ela e para ela ter uma influência positiva sobre ele. Então, essa interação precisa age de modo que a pessoa muda de boa vontade, sem perceber a si mesma. Basicamente, ela faz um esforço volitivo muito pequeno para evocar a influência positiva do grupo.

Realmente, se eu fizer um pequeno esforço no grupo, e o grupo, composto de uma maneira especial, reage de forma adequada, este grupo bem estabelecido organiza e constitui uma força que me influencia. A reação do grupo ao meu pedido me muda imediata e corretamente. Quando eu realizo um pouco de esforço e faço um pequeno pedido para o grupo me mudar, eu recebo mil vezes mais do que o meu impulso, e eu mudo. Em outras palavras, o grupo é um amplificador invertido especial que volta para mim com um tal grau de conexão reversa que me obriga a mudar.

Da “Conversa Sobre Educação Integral” # 10, 16/12//11

O Incentivo Que Dá Energia

Dr. Michael LaitmanPergunta: Nós discutimos o quanto é importante introduzir sinais integrais de distinção e premiação.

Resposta: Nós devemos levar em consideração o incentivo, mas não o incentivo corpóreo. O incentivo deve ser vários sinais de distinção, encorajamentos, certificados, diplomas ou qualquer coisa que dê às pessoas o desejo de continuar a subir e atingir a meta.

Isso também marca certo grau que a pessoa concluiu. É realmente muito difícil definir a si mesmo em relação aos outros num movimento integral, porque a pessoa está constantemente fazendo um trabalho interno para se corrigir e se incluir num único organismo.

É muito bom quando a sociedade incentiva você. Quando o estímulo vem do cônjuge ou dos filhos, a pessoa sente uma enorme força por ser respeitada e valorizada por seus parentes.

Pergunta: O que você quer dizer quando diz incentivo “não-corpóreo”?

Resposta: Refiro-me a recompensas não-corporais, sem o dinheiro, mas sinais de distinção. Não pode haver outro tipo de incentivo aqui. Por exemplo, um instrutor que conclui bem um curso receberá um crachá e certo nível, talvez até dragonas ou algo similar.

Pergunta: Você disse dragonas e eu pensei no exército. As pessoas investem tanto esforço por faixas que não fazem sentido. Nós podemos introduzir o mesmo?

Resposta: Sim, quaisquer incentivos. O objetivo é o que importa. Quando uma pessoa se esforça por um objetivo, mesmo que seja por listras, ela não se preocupa com as listras uma vez que atinge o objetivo, porque o objetivo é o que importa para ela. No entanto, agora, nós precisamos incentivar as pessoas como criancinhas, porque precisamos delas para atingir a meta.

Pergunta: Pode ser também um livro de honra como sob o domínio soviético?

Resposta: Claro. A propósito, o sistema soviético tinha uma disposição muito correta, apenas uma realização incorreta. É por isso que tudo falhou. Se tudo tivesse sido baseado na educação, na educação real e verdadeira, em vez da repressão, quando as pessoas eram forçadas a se unir, empurradas para Kolkhozes e lugares como este, então eles poderiam ter tido sucesso até mesmo naquela época. Agora, é uma necessidade; naquela época, era apenas uma oportunidade.

Pergunta: Então, tudo aquilo tinha um propósito?

Resposta: Com certeza. As pessoas tinham um objetivo. Em primeiro lugar, houve certa igualdade. Havia uma cultura comum. Havia alguns falsos ideais, mas ainda assim ideais. As pessoas eram educadas de uma forma completamente diferente. Apesar de toda a deformidade e feiúra do jeito do modo como as coisas foram impostas às pessoas, a teoria real era integral e correta.

Da “Discussão sobre Educação Integral” # 9, 115/12/11

Perguntas Sobre A Conexão Com A Sociedade E Visitar A África Do Sul

Dr. Michael LaitmanPergunta (do Blog): Eu sinto que todos os sistemas da sociedade e do mundo estão apodrecidos, e por participar deles, nós nos tornamos seus parceiros. A nossa conexão com a sociedade, não nos envolveria involuntariamente nestes sistemas e interferiria na nossa correção, a qual devemos realizar? Os grupos Cabalísticos que viveram anteriormente não eram separados dos sistemas corruptos da sociedade? Nós não devemos viver separadamente como uma sociedade de correção? Ou isso seria uma regressão e cortaria as conexões?

Resposta: Nós só podemos nos corrigir ajudando os outros! A corrupção do mundo foi criada inicialmente para que nós a sentíssemos, nos tornássemos conscientes dela, e encontrássemos o caminho para corrigi-la. Correção significa levar todos a um único sistema integral; leia o que Baal HaSulam escreve sobre ela.

Pergunta: O que é necessário para você visitar a África do Sul num futuro próximo?

Resposta: Isso é o que é necessário: que o grupo esteja esperando por mim lá, estudantes e muitas pessoas que estejam prontas para me ouvir. Se você tiver isso, eu estou pronto!

Datas Históricas

Dr. Michael LaitmanPergunta: Você poderia dar algumas datas históricas para uma melhor orientação sobre a história da Cabalá?

Resposta: Adão: 5772 anos atrás, ou 5772-2012 = 3760 a.C – a data de sua revelação do mundo superior. A cronologia hebraica começa a partir deste ponto.

Deve levar 6000 anos para todas as pessoas revelarem o mundo superior, isto é, toda a humanidade irá revelar o mundo superior no restante: 6000 – 5772 = 228 anos.

Datas adicionais:

1392 – 1272 a.C: Moshe (Moisés)
1312 a.C: Monte Sinai – Revelação do Criador
1354 – 1244 a.C: Josué
1244 – 889 a.C: Os Anciãos
889 – 352 a.C: Os Profetas
352 – 312 a.C: Os membros da Grande Assembléia
1-2 d.C: Rabi Akiva
Século II d.C: Rabi Shimon Bar Yochai, o autor do Livro do Zohar
312 a.C – 218 d.C: Os redatores da Mishnah
218 – 636 d.C: Os redactores do Talmude
636 – 1140 dC: Gaon.

Para Pensar, Não Para Saber!

Dr. Michael LaitmanNas notícias (da Rádio Holandesa Mundial): “Estudantes ocidentais estão até três anos atrás daqueles em Xangai, China, e o sucesso da educação asiática não é apenas o produto de insistentes pais “tigres”, disse um relatório australiano divulgado na sexta-feira [17 fevereiro].

“O estudo realizado por um grupo de pesquisadores independentes do Instituto Grattan disse que a Ásia Oriental era o centro do alto desempenho em escolas com quatro dos mais importantes sistemas do mundo na região – Hong Kong, Coréia do Sul, Xangai e Cingapura. …

“O estudo disse que, enquanto muitos países da OCDE (Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico) haviam aumentado substancialmente o financiamento para as escolas nos últimos anos, muitas vezes isso havia produzido resultados decepcionantes e o sucesso nem sempre era o resultado de se gastar mais dinheiro. …

“O relatório disse que os melhores sistemas focaram num foco implacável e prático de aprendizagem e formação de professores, orientação e desenvolvimento profissional, ao invés de maiores gastos”.

Meu comentário: A educação é inseparável da formação, e se não houver educação, a formação não pode ser boa. Educação significa aprender as habilidades para pensar, e não saber.

Transformando Fantasia Em Realidade

Dr. Michael LaitmanOs autores do Livro do Zohar alcançaram os graus espirituais e os descreveram para nós, organizando-os de modo que o fluxo do impacto da Luz a partir da descrição do nosso estado nos beneficiará tanto quanto possível e nos ajudará a perceber o estado em que estamos.

Eles estão no sistema chamado mundo do Infinito, um sistema corrigido de trabalho. No entanto, ele está oculto de nós, e nós não sabemos onde estamos. Nós somos como bebês que não sabem o estado em que estão, em que mundo, o que está acontecendo, quem está cuidando deles e como. É como se eles recebessem tudo pronto, mas não sabem de onde isso vem. Eles têm um mundo próprio que podem sentir, e eles vivem nele.

Nós, também, ainda estamos separados da realidade atual; nós estamos numa espécie de neblina, ocultação, como num sonho. Se pudermos imaginar o estado espiritual em certa medida, não importa o quão preciso ele possa ser, e tentar estar nele, nós atraímos a Luz que reforma desse estado.

Mas não basta imaginar um estado espiritual, mesmo que esta visão seja mais autêntica: que a humanidade está unida, junta, no desejo mútuo de doar, em garantia mútua, em diferentes formas corrigidas de conexão, e até mesmo no desejo de alcançar a qualidade integral da doação, o Criador. Não basta, porque todas as descrições que tentamos imaginar não são nada mais do que a nossa imaginação; elas não são diferentes de nossas fantasias terrenas.

Se quisermos que essas imagens sejam realizadas e assumam uma forma mais realista, sensível, nós precisamos de uma força que influencie esse quadro imaginário do nível superior e transforme a fantasia na verdadeira realidade espiritual, a força que a realizará na prática. Esta força é chamada de “Luz que Reforma”.

É por isso que nós lemos O Livro do Zohar, pois assim nós atraímos sobre nós mesmos a Luz que Reforma da forma mais benéfica e mais forte. Não importa o que lemos. O importante é até que ponto nós queremos estar com esse sentimento, nessa intenção, nesse estado, como os autores do Zohar, que nos dizem sobre isso em palavras que estão além da nossa compreensão. Mas se quisermos estar no mesmo círculo com eles, ele funciona, ele nos influencia. É assim que atingimos o poder de nos desenvolver.

Em nosso mundo, uma criança que se esforça atrai a força de desenvolvimento da natureza, do modo como esta força está disposta para ela pelo sistema. Seja um filhote de cachorro ou uma criança pequena, a mesma lei se aplica a todos. Ambos são pequenos animais.

No mundo espiritual, no entanto, tudo segue a intenção. Lá nós temos que fazer grandes esforços para atrair a Luz que Reforma. Isso é chamado de “ocupar-se com a Torá”. Nós começamos a ler O Livro do Zohar por nossa livre escolha, com a ajuda dos amigos, o grupo e com um grande trabalho interno e preparação, querendo extrair dele a Luz que Reforma.

Da 2ª parte da Lição Diária de Cabalá 27/02/11, O Zohar

Prontidão Para Amar

Dr. Michael Laitman“Mandamento” na linguagem da Cabalá significa correção do desejo criado pelo Criador. O desejo se desenvolve com a ajuda da Luz que o influencia durante as quatro fases de expansão da Luz. No final, o desejo “infla” até um tamanho enorme e obtém tudo o que a Luz está disposta a dar a ele: amor, realização e abundância.

No início, o desejo era pequeno como uma gota de sêmen. Então, com a ajuda do amor ele é “inflado” até uma bola enorme. Então, em algum momento, quando o desejo sente o amor, de repente ele começa a perceber que sua própria natureza é oposta ao amor. Então, ele imediatamente fica “esvaziado” e retorna ao ponto de partida.

O que acontece com o amor sentido pelo desejo? Ele se transforma em ansiedade e medo, isto é, em seu próprio mundo limitado. O desejo não pode lidar com o que recebeu da raiz através das quatro fases de expansão da Luz e, portanto, restringe-se.

Ele se esforça para lidar com a situação, obter equivalência e mesclar-se com a sensação anterior. Afinal, essa sensação é, de fato, a realização e revelação do Criador e Sua Essência. Assim, o desejo tenta “se inflar” novamente e tornar-se semelhante a Ele cada vez mais. Primeiro, ele realiza a correção nos cinco Partzufim do mundo de Adam Kadmon (AK); mais tarde, ele prossegue com NHY de AK, a fim de obter a Luz de Hassadim (Misericórdia) no mundo de Nekudim, o lugar do mundo de Atzilut.

Em seguida, ele se torna incapaz de continuar este processo, e a quebra ocorre: o desejo começa a perceber que suas propriedades não lhe permitirão alcançar o amor perfeito. No entanto, por outro lado, o desejo adquire determinada sensação e compreensão, e constrói os mundos de Atzilut (A) e BYA.

Assim, nós alcançarmos a relação que costumávamos ter no mundo do Infinito. Em outras palavras, alcançamos o amor. É para isso que nós nos esforçamos, constantemente verificando e medindo o nível do amor que conseguimos atingir.

É por isso que o Criador criou o grupo: eu tenho amigos, tenho alguém para amar. “Pratique com seus amigos e verifique os resultados que você recebeu”, ele diz. “Quando vocês alcançarem uma conexão correta entre vocês, eu Me revelarei dentro de vocês”.

O Criador quebrou o vaso coletivo, e hoje nós somos um grupo quebrado. Ao fazer isso, Ele nos deu a chance de sentir e revelá-Lo através da correção que realizamos entre nós. De nossa parte, a nossa prontidão para amar é chamada de “vaso”, e da parte Dele, Sua prontidão para amar é chamada “Luz”. No final, eles se encontram: o nosso vaso corrigido é a “divina Shechiná“, a “assembléia de Israel”, e o Criador se estabelece nela.

Da 4ª parte da Lição Diária da Cabalá 09/02/12, “Introdução ao TES

Boas Vindas A Um Grupo Para Iniciantes

Dr. Michael LaitmanPergunta: Há grupos fechados e abertos. Um grupo fechado é onde novos membros não são permitidos, e, naturalmente, o grupo é contra a saída de pessoas. E as pessoas são absolutamente livres para entrar e sair de grupos abertos. Quais são os elementos de um programa de aprendizagem integral: é um programa fechado, aberto ou misto?

Resposta: A nossa prática em relação a isso é muito interessante. Nossos grupos são constantes. Mas quando eles caminham lado a lado, eles podem se misturar e não há absolutamente nenhuma diferença sentida entre eles. Quando temos eventos comuns, nossos grupos, conectados entre si, falam a mesma coisa, pensam de forma idêntica e não há absolutamente nenhuma diferença entre eles, todos se entendem.

Cada grupo avança de forma independente, sem se misturar com outros grupos, mas se une com outros de tempos em tempos durante nossas convenções e outros grandes eventos. Basicamente, pessoas novas (principiantes) não são permitidas no grupo. Isso introduz um desequilíbrio muito forte. Um grupo precisa avançar por conta própria, tudo precisa estar em harmonia nele, e quando novas pessoas entram, elas precisam ser formadas num novo grupo.

Da “Discussão sobre Educação Integral” # 9, 15/12/11

Você E Eu Somos Do Mesmo Sangue

Dr. Michael LaitmanPergunta: Nós discutimos que quando formamos grupos de educação integral, precisamos prestar atenção em testes e conversas preliminares, para classificar pessoas com qualidades semelhantes (tais como sexo, idade) a determinados grupos. Que outras qualidades nós estamos falando?

Resposta: Eu não acho que educação, mentalidade, idade ou intrução importem muito. O interessante é que tudo se torna eliminado nos grupos de educação integral. Por esta razão, quando falamos em unir todas as nossas qualidades numa qualidade comum de doação, amor, garantia mútua, e assim por diante, todo mundo se sente contrário ao assunto. Portanto, não importa se alguém é mais ou menos educado ou tem certa mentalidade. Estas são apenas expressões externas que não são observadas aqui.

Eu só posso dizer uma coisa: quando nós estudamos juntos com grupos de todo o mundo, conectando e explorando o método comum por muitos anos, observamos o tipo de união, onde não há diferença entre as pessoas que fisicamente estão na mesma sala de aula, num grupo comigo, ou pessoas a quem eu só vejo uma vez por ano.

À propósito, todo ano eu visito os nossos principais grupos na Rússia, América do Norte, América do Sul e Europa. Eu não vejo diferença entre eles, porque nós estudamos um único método, e todos os grupos se desenvolvem paralelamente um ao outro. Quando nós temos convenções com a participação de nossos amigos de todos os continentes, de cinco a oito mil pessoas se reúnem num só lugar e não percebemos as diferenças entre nós.

Claro, a barreira da língua ainda incomoda, uma vez que ainda estamos na Babilônia que ainda não foi corrigida, mas estamos quase lá. Quando nos tornarmos corrigidos, um estado de homogeneidade absoluta e real surgirá.

Da “Discussão sobre Educação Integral” # 9, 15/12/11