Eu sou este ponto no coração, e não há nada em mim, exceto isso. Eu desejo sair desse ponto em direção aos outros, em direção à espiritualidade, em direção ao grupo, mas, externamente, eu não sou capaz de escapar de mim mesmo por minha própria força, uma vez que o ponto só pode manter a si mesmo e nada mais do que isso. Isso é o que eu preciso. Abaixo desse ponto está meu ego. Enquanto isso, ele é pequeno e físico, no nível animal.

Para que eu tenha essa tendência em direção ao grupo, esse ponto é totalmente insuficiente. Eu preciso de um ambiente que me influencie além do meu ponto no coração, e, então, eu receberei a força para me unir com o grupo. Assim, de alguma forma, eu tenho sucesso em ser incluído no ambiente correto (1). O ambiente começa a me influenciar com a importância da doação, a meta da espiritualidade (2). E isso me dá a força para começar a ser incluído, só um pouquinho, no grupo (3).

Porém, quando eu tento ser incluído no grupo, eu sinto uma resposta desagradável: crítica, mal, rejeição e ódio (4). Assim, eu trabalho constantemente: 1-2-3-4, e de novo 1-2-3-4… Quando eu sinto esse ódio, eu volto aos amigos e peço para que me influenciem de modo que a força para me superar e me conectar com o grupo irá aparecer para mim, apesar da rejeição. É assim que nós estamos constantemente trabalhando, em paralelo com o estudo e o trabalho de disseminação.

Quando todas as forças e tensões se acumulam, nós sentimos que precisamos de ajuda, como foi dito: “O homem ajudará seus amigos”. Estas forças do ambiente que cuidam de mim já não são suficientes para mim. Eu preciso de uma força real que me permita ser incluído no próprio grupo. Eu não terei força como esta se não recebê-la dos demais.

Da 1a parte da Lição Diária de Cabalá 22/02/12, “Arvut (Garantia Mútua)”

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