Clamar Do Vazio

Dr. Michael LaitmanPergunta: Como nós podemos nos proteger no momento da revelação do Criador se nossas Reshimot (genes informacionais) e desejos mudam e estão sendo renovados a cada nível?

Resposta: Isso é verdade, mas não devemos ignorar o princípio inicial que indica que a única coisa que temos a fazer é trabalhar em nossos desejos e pedidos; o resultado vai vir de Cima. Não faz diferença se enfrentamos mil situações confusas. Tudo o que fazemos é preparar um desejo para cada estado.

Há total confusão a nossa volta; não conseguimos traçar conexões internas e não entendemos nada. Nós não precisamos entender: tudo o que temos a fazer é desejar. Nós não somos obrigados a compreender a situação e reunir fragmentos de toda a imagem numa só. Nossa tarefa é querer conectá-los com a ajuda da Luz que reforma. Quanto mais confusão houver, melhor.

Se nós consideramos o nosso trabalho de forma incorreta, parece que não avançamos. Ficamos cada vez mais confusos e frustrados; ao olhar para trás, nós ficamos assustados com os eventos dos últimos anos, e ao olhar para frente, não vemos sequer um lampejo de esperança. Uma vez, o Rabash me disse: “Se no momento em que você deixar a lição você não sentir um vazio maior do que no dia anterior, isso significa que a lição foi mal sucedida”.

A lição deve terminar com a sensação de que não temos nada. “O que eu faço?”. Eu clamo. Meu clamor deve ressoar.

Da 3ª parte da Lição Diária de Cabalá 26/01/12, “Estudo das Dez Sefirot