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À Beira Da Primeira Revelação

Dr. Michael LaitmanNós devemos ansiar pela força, a única realidade que existe, de modo que ela começará a nos controlar. Este deve ser o resultado de nosso esforço.

As pessoas me perguntam: Como é possível verificar e ver se realmente alcançamos alguma coisa? Atingir determinado resultado significa sentir que não resta desejo próprio ou pensamento próprio. É como se tivéssemos embarcado numa nave espacial e nos desconectado da terra.

Nós nos elevamos e começamos a sentir apenas o novo campo coletivo que estamos dentro, assim como cada pássaro num grande bando não sente seu próprio desejo: para onde se virar e o que fazer. Há um cérebro coletivo que opera todos em sincronia. Até os pássaros que voam na frente e os que voam atrás, à direita e à esquerda, não importa onde eles estejam, todos se viram juntos, mudam a velocidade e a direção e até mesmo viram na direção oposta, e não um pássaro se vira muito cedo ou muito tarde.

Um momento atrás eles estavam voando numa direção e, de repente, de uma só vez, todos eles se viram 180 graus, como se fossem um só corpo. Isso se chama “ser um homem em um só coração”, em garantia mútua geral. Nós não podemos atingir este atributo sozinhos, mas apenas através da Luz que Reforma, que liga todos juntos num único sistema.
É um sistema analógico, no qual não há “entrada” ou “saída”, não há começo nem fim, mas tudo acontece ao mesmo tempo, simultaneamente.

A física moderna também está descobrindo que a verdadeira realidade está acima do tempo e que em todo o universo diferentes fenômenos que não estão relacionados ao tempo acontecem, mas um processo está ligado a outros processos que ocorrem simultaneamente. Um formigueiro funciona de acordo com o mesmo princípio, em que milhões de formigas são operadas por um cérebro.

Nós observamos muitos fenômenos no mundo inanimado, vegetal e animal, onde cada indivíduo não tem nenhum cérebro próprio. Mas todos juntos parecem estar recebendo ordens de um cérebro geral que lhes mostra o que fazer e que organiza tudo.

Este é o nível que devemos alcançar. A diferença, claro, é que quando se trata de nós, isso acontece no nosso sentimento, em nosso entendimento, em nosso reconhecimento de que nesse “um” nós alcançamos nosso primeiro nível espiritual. Então, esse “Um” que nós alcançamos, esse sentimento, esse cérebro, essa vida, é chamada de “revelação do Criador”.
Então, nós já estamos numa intenção diferente, numa realidade diferente, onde uma força controla o coração e a mente. Nós somos incorporados nela, a aprendemos, e a conhecemos à medida em que ela pode ser revelada, de acordo com a espessura do nosso nível.

Mais tarde, o nosso ego é revelado novamente e nos separa do “Um”, para que possamos alcançá-lo em maior profundidade, em discernimentos maiores, mais qualitativos e mais claros. Assim, nós podemos avançar em nosso trabalho: nós nos conectamos, pedimos pela Luz que Reforma, e somos incorporados mais uma vez no conceito do “Um” mais profundamente.

É assim que o Criador é revelado às criaturas neste mundo. Eu realmente espero que todos nós estejamos à beira da revelação hoje.

Da 1ª parte da Lição Diária de Cabalá 20/02/12, “Pri Chaham

A Chance De Uma Vida

Dr. Michael LaitmanPergunta: A próxima convenção me faz sentir medo e pressão que são muito fortes. Eu não sinto felicidade e amor, mas apenas instruções e avisos. Eu não sinto mais que estou indo para a convenção. Por que cheguei a este estado?

Resposta: Porque você nunca pensou que uma convenção não é um piquenique. Você sempre chegou às nossas convenções como a um festival cheio de palestras, performances, dança, e refeições… Se a pessoa desperta a si mesma com a ajuda de tais atividades, elas são sérias e benéficas a ela. Mas se ela não desperta, ela pode simplesmente desfrutar a vida, sem abordar o que é importante.

No passado, também, as pessoas costumavam ir ao Templo porque sempre havia carne fresca e um bom vinho lá. Enquanto outras costumavam ir lá com pensamentos bem diferentes.

Hoje, nós fazemos as pessoas entender onde elas estão. Todo mundo tem que entender e concordar com isso, todo mundo deve sentir muito medo. A Torá mesmo descreve os sinais externos deste estado, tais como tremores no solo, trovões e assim por diante. É realmente assim.

Ao mesmo tempo, esta situação muito importante deve evocar a felicidade em nós. Você está em Gevurot (rigor), mas o nível superior é revelado a você, se você merecer, é claro. Se você não fizer isso, aqui será o lugar de seu sepultamento. Então, você deve decidir se deve vir ou não.

A qualidade dos participantes é mais importante do que a quantidade. A disseminação em massa do princípio da garantia mútua é uma coisa, enquanto que a ascensão espiritual no deserto é outra coisa.

Se a pessoa chega lá como se fosse a um piquenique, ela vai causar um grande dano a si mesma. Ela irá diminuir nosso poder e nos perturbará com seus pensamentos e desejos estranhos, e ela vai ser punida por isso no futuro. Tal pessoa não deve vir. Aqui só há espaço para aqueles que são muito sérios.

Eu entendo as pessoas que decidirão ficar em casa. Isso realmente será uma atitude séria: a pessoa teme, não tem certeza de si mesma, entende que ainda é fraca internamente…

Bem, talvez nos próximos dois mil anos você terá outra chance!

Da 4ª parte da Lição Diária de Cabalá 20/02/12, “Conselhos para a Convenção de Arava”

O Tenso Silêncio Antes Da Batalha

Dr. Michael LaitmanPergunta: Quanto mais nos aproximamos da Convenção, mais sentimos o vazio dos pensamentos, sentimentos e poderes. O que isso significa e como podemos trabalhar com esse sentimento?

Resposta: Isso sempre acontece antes de qualquer ação importante, quando a pessoa perde todas as suas longas preparações anteriores. Todas as decisões que a pessoa fez e toda a sua prontidão de repente desaparecem e permanece certo vazio, como quando esperamos alguma coisa.

É verdade, isso também acontece na vida corpórea. Não há nada que possamos fazer sobre isso. É muito parecido com o silêncio diante de uma batalha, quando sabemos que em pouco tempo uma operação militar está prestes a começar ou até mesmo uma guerra, mas não há nada que você possa fazer. Nós nos preparamos e fizemos tudo ao nosso alcance, e tudo o que resta agora é esperar. Há um período de espera, um período de silêncio antes da batalha.

A mesma coisa acontece em ambos os mundos corporais e espirituais, e é verdade. É um período em que a pessoa deve fazer esclarecimentos mais refinados do estado ao qual está indo.

Isso não significa que você deve deixar um tempo para o ócio e levantar as mãos, como se não houvesse escolha e não houvesse nada que você pudesse fazer, não importa o que possa acontecer. Eu devo intensificar a minha sensibilidade, a nitidez do esclarecimento, até o próximo nível e me preparar para discernimentos mais refinados e frequentes em relação ao que eu tinha antes.

Nós devemos aguçar nossa sensibilidade e tentar sentir o que não podíamos sentir antes.

Da 1ª parte da Lição Diária de Cabalá 20/02/12, “Pri Chaham

Colocar As Cartas Na Mesa

Dr. Michael LaitmanPergunta: De que forma deve ser a nossa intenção na convenção de Arava diferente do que tínhamos antes? Pra que nós devemos nos preparar?

Resposta: A nossa intenção durante esta convenção é adicionar um grande temor, uma grande ansiedade: E se eu não suportar corretamente o esforço geral?

Assim como em um jogo de pôquer, eu coloco todas as cartas na mesa, uso todos os meus recursos. Eu estou pronto para dar tudo de mim para alcançar a Luz que Reforma. Estou pronto para dar a minha parte e empurrar todos para a meta. Ao mesmo tempo, na unificação com todos os amigos, eu gostaria de receber através deles a força que irá me conectar não com eles, mas com Aquele acima deles. Nós devemos dar o nosso melhor para que o amor cubra todos os pecados. Nós devemos ansiar pela garantia mútua e a união.

A diferença é que desta vez nós vamos agir por conta própria, sem os círculos externos, num único pensamento, desejo e intenção. Nós não abandonamos isso, estamos constantemente dentro. Nós atacamos, não somente e nem tanto mentalmente quanto em desejo e intenção.
Isto é o que nós preparamos, e o resto depende dos participantes. Eles constroem este estado.

Da 4ª parte da Lição Diária de Cabalá 20/02/12, “Conselhos para a Convenção de Arava”

Quatro Condições

Dr. Michael LaitmanPergunta: Pode o grupo proibir um amigo de participar da convenção por causa do comportamento inadequado?

Resposta: Nós temos que verificar cada caso separadamente. No seu conjunto, estes são os critérios:

• participar das lições todas as manhãs;
• pagar Maaser (dízimo);
• participar das reuniões de amigos,
• participar na disseminação, tanto quanto puder.

Estas quatro condições são obrigatórias. Se a pessoa as preenche, ela tem um lugar na convenção.

Mas nós demos uma suavizada e não verificamos os participantes de acordo com esses critérios. Muitos deles não pagam o dízimo, não participam das aulas matinais, e assim por diante. Certamente, essas pessoas não entendem muito bem o que temos em mente e o que fazemos. No entanto, isso não significa que não seremos capazes de ter sucesso na convenção e que ela será apenas uma “prática”.

Além disso, diferentes pessoas vêm de diferentes partes da alma coletiva de Adam HaRishon, e para algumas delas leva duas ou três vezes mais tempo para dominar o sistema. Elas podem avançar em algum aspecto particular, mas é mais difícil para elas mudar internamente. Há aquelas que ficam até pior: rude, descuidada, e assim por diante. Não julgue o seu amigo até que você pise em seus sapatos.

No conjunto, nós não julgamos os amigos de acordo com o seu comportamento externo, a menos que esteja relacionado com a disseminação. O principal é que a pessoa não mostre desprezo.

Pergunta: Será que isso significa que estes critérios são uma recomendação e não uma exigência?

Resposta: Desta vez nós não impomos esses critérios, mas a pessoa deve saber que não preenchê-los a retarda. Ela pode participar de nossas atividades, mas não vai avançar. Ela não vai nos incomodar na convenção, e vai sentir uma subida, mas não como um “homem” que sai do Egito.

Nós damos a estas pessoas a oportunidade de estar conosco, num nível inferior que limita o sentimento e o avanço. Não há nada que possamos fazer sobre isso.

Da 4ª parte da Lição Diária de Cabalá 20/02/12, “Conselhos para a Convenção de Arava”

Um Pedido Para Todos

Dr. Michael LaitmanAntes de ler O Livro do Zohar, nós temos que esclarecer a coisa mais importante para nós e transformá-la num pedido. Se pensarmos corretamente, o pedido será apenas um, e será igual para todos. Isto acontece automaticamente, por si só. Afinal, se uma pessoa de forma muito, muito séria esclarece a coisa mais importante, ela chega ao mesmo pedido dos outros. Então, isso é chamado de “oração coletiva”.

Nós nem precisamos perguntar uns aos outros: “O que você está pensando? O que você está pedindo?”. Mesmo que nós expressemos nossa oração com palavras diferentes, ainda em nosso sentimento interior, no esclarecimento interno, este realmente deve ser o mesmo pedido. Isto significa que interiormente nós sentimos o desejo, a necessidade, pela forma única e partilhada por todos.

Então, essa deficiência interna, o desejo, o anseio, essa fome interior é chamada de “oração coletiva”. Vamos tentar chegar a isso. Para isso, nós também precisamos da Luz que Reforma.

Da 2ª parte da Lição Diária de Cabalá 20/02/12, O Zohar

Uma Ponte De Amor Sobre Um Abismo De Egoísmo

Dr. Michael LaitmanRabi Elimelech de Lizhensk, “Um Luminar e um Sol”: A principal coisa é unir-se com cada amigo em amor, servir ao Criador com o coração simples, dar as mãos juntos, estender a conexão entre nós e soldar os corações para se tornar um todo e servir ao Criador de todo o coração.

Em geral, todo o nosso trabalho reside numa única ação: se unir como um homem com um coração, soldar os corações para se tornar um todo e servir ao Criador de todo o coração. É assim que corrigimos a quebra criada especificamente para nós, a fim de revelar o grau de nossa separação e construir uma ponte de amor sobre ela.

É nessa maneira de trabalhar, com a ajuda de um obstáculo recebido de Cima, a altura de uma ponte que se estende sobre o abismo do nosso egoísmo, que construímos o nosso Partzuf espiritual comum e revelamos a realidade eterna em que vivemos. Assim, estaremos recebendo ainda mais golpes de separação no caminho e estaremos construindo uma conxeão de amor em garantia mútua, unidade e complementaridade como um mecanismo perfeitamente afinado de um sistema integral. Cada vez temos que aspirar à perfeição. Avarias e novos detalhes, que precisam ser adicionados ao nosso sistema para que ele se torne perfeito, serão revelados a nós. E nós ficraemos felizes em encontrar e corrigir esses detalhes, pois as correções nos levam em direção à verdadeira perfeição.

Nós temos que estar felizes com o mal que está sendo revelado. “Eu estou alegre e feliz pelas falhas que já foram e estão sendo reveladas”, escreve Baal HaSulam em Igrot (Cartas) 5. Ele continua: Eu realmente lamento e me queixo de todas as falhas que não foram reveladas ainda, porque uma falha oculta é irremediável. Assim, é muito importante que as falhas sejam reveladas. Elas devem ser aceitas com alegria. Quando uma pessoa está conectada a um grupo no caminho certo, ela aceita todos os obstáculos, problemas e dificuldades com alegria, porque entende que, ao superá-los e construindo uma conexão adequada acima deles, o conhecimento, a sabedoria e o amor serão revelados acima do mal. Conforme a profundidade do abismo do mal, ele sobe uma altura espiritual e percebe o mundo eterno do Criador.

Da 4ª parte da Lição Diária de Cabalá, 19/02/12 “Conselhos para a Convenção de Arava”

Não Tenha Medo De Ser Infectado Se Você Quiser Ser Cobrado

Dr. Michael LaitmanRabash, Shlavey HaSulam (Degraus da Escada), “A Necessidade do Amor dos Amigos”: Há um poder especial na adesão dos amigos. Uma vez que visões e pensamentos passam de um para o outro através da adesão entre eles, cada um é misturado com o poder do outro, e por isso cada indivíduo no grupo tem o poder de todo o grupo. Por esta razão, apesar de cada um ser um indivíduo, ele contém o poder de todo o grupo.

Quando as crianças estão juntas, elas aprendem coisas boas umas das outras. Na verdade, elas às vezes “infectam” umas às outras com coisas ruins e, em geral, se uma pessoa está doente, ela infecta outras. Isso pode acontecer no grupo também? Pra que eu preciso disso? Não é melhor ficar em casa?

Há aqueles entre nós que pensam que é melhor para as crianças ficarem em casa, e não estarem com as crianças da sua idade, embora isso seja totalmente contrário à nossa abordagem. É claro que elas recebem tanto coisas boas quanto ruins do ambiente. Não há dúvida sobre isso, mas uma pessoa não pode crescer sem as duas coisas.

Portanto, existe um poder especial na adesão dos amigos, se ela não for uma sociedade de criminosos ou uma reunião de palhaços, é claro. Diz-se que a dispersão do mal é boa para eles e boa para o mundo. Mas nós estamos falando de quem quer chegar à adesão com o Criador. Neste caso, a adesão, a conexão entre eles, é apenas para seu próprio bem. Na conexão mútua entre nós, nós queremos descobrir a força superior, a força de doação e amor. Se nós a descobrirmos entre nós, de acordo com a lei de equivalência de forma, descobriremos a sua raiz, o Criador.

As opiniões e os pensamentos passam de um para o outro, se estamos em certo nível de adesão, em conexão. Portanto, cada um é misturado no poder do outro, e isto é a coisa principal. Eu preciso do poder dos amigos. Sozinho, ninguém tem poderes suficientes para atingir a espiritualidade. Quem se senta sozinho e não se conecta com os outros tem um problema. Pode ser que ele ouça falar de união, mas ele não age e não a realiza.

Muitos ouvem, mas eles realmente não escutam, não se conectam a ação. Eu entendo que ela é necessária, que não há outra escolha, mas por dentro algo me impede. Eu não sei o que fazer. Eu faço “esforços gigantescos”, chego muito perto e recuo novamente. Todo mundo tem essa forte barreira psicológica interna. Ninguém consegue se aproximar dos outros facilmente.

A tranquilidade externa não reflete de forma alguma o que está acontecendo dentro. Uma pessoa que acha fácil abraçar os amigos logo descobrirá que isto é realmente muito difícil. Há pessoas que são muito fáceis de lidar, elas se conectam e conversam com os outros facilmente. Mas, na verdade, elas não conseguem sequer imaginar o que significa uma conexão interna.

Portanto, nós deveríamos entender que se trata de trabalhar na união interna. Mesmo que ela seja muito difícil, é graças a isto que a pessoa começa a receber poderes espirituais de todos os amigos. O Rabash diz: cada um é misturado no poder do outro e por isso cada pessoa do grupo tem o poder de todo o grupo. Quando eu estou incorporado no grupo eu adquiro o seu poder. Se eu tivesse agora o verdadeiro poder do grupo, mesmo um grama de cada um, isso seria o meu lucro líquido.

Portanto, apesar de cada pessoa ser um indivíduo, ela contém o poder de todo o grupo no qual está incorporada. Todo mundo torna-se igual ao grupo em seus poderes. Em seguida, nós nos conectamos novamente, e não apenas para nos conectar ou multiplicar nossos poderes, mas realmente as elevamos no poder que alcançamos – por exemplo, mil elevado à potência mil. Assim, não é apenas poder, mas o poder de uma “explosão nuclear”.

Da 4ª parte da Lição Diária de Cabalá 19/02/12, “Conselhos para a Convenção de Arava”

Afundar Na Luz

Os amigos se unem através de um objetiDr. Michael Laitmanvo. Junto com eles, eu posso verificar constantemente qual o nosso objetivo e como alcançá-lo através da união. Isso não quer dizer que primeiro nós nos conectamos e, depois, aspiramos ao objetivo. Ele não está em algum lugar lá fora, e nós não olhamos para ele como uma unidade de forças especiais (cor verde). Não, a meta é alcançada em nossa unificação (a cor vermelha). Nós estamos juntos, e chegamos a tal adesão entre nós que o objetivo é revelado dentro. É em nossa adesão que descobrimos o Criador, de acordo com a lei de equivalência de forma.

Os níveis de nosso avanço estão vestidos um no outro, e cada passo que damos é dirigido ao interior. É por isso que a sabedoria da Cabalá é chamada de internalidade da Torá.

Nossos desejos egoístas são como pontos pretos, e nós construímos a conexão acima da razão com a ajuda da Luz que Reforma. A Luz em si também está dentro, em nós, e é chamada de Luz Circundante, não porque é derramada sobre nós de fora, mas porque vem de um nível mais elevado, isto é, de dentro. Ela nos conecta e preenche o vazio de nossa interconexão, como uma nuvem que cobre um vale.

Então, nós sentimos que somos como pão na sopa. É como se nós pisássemos na névoa, entrássemos na água, e afundássemos na espessura da sensação coletiva. Nela nós descobrimos a raiz que está lá: o Criador e a adesão com Ele.

Está tudo dentro. Não há nada do lado de fora.

Da 4ª parte da Lição Diária de Cabalá 19/02/12, “Conselhos para a Convenção de Arava”

Juízes E Guardas

Dr. Michael LaitmanRabash, Shlavey HaSulam (Degraus da Escada), “Juízes e Guardas”: Diz-se: “Você deve colocar juízes e guardas em todas as suas portas”. Quando uma pessoa quer iniciar a obra do Criador, ela passa por dois estágios:

1. Teoria. Ela primeiro faz um plano para si: o que deveria fazer e o que não deveria. Ou seja, este é o esclarecimento do bem e do mal, e essa parte teórica é chamada de “juiz” que lhe diz o que fazer.

2. Então, ela tem que colocar a teoria em prática, o que já é chamado de “guarda”.

Não é um trabalho de único dia, mas é preciso exercitar-se diariamente no trabalho. Portanto, a forma plural é usada: “juízes e guardas”.

Da 4a parte da Lição Diária de Cabalá 19/02/12, “Conselhos para a Convenção de Arava”