O Local De Trabalho

Dr. Michael LaitmanO nosso trabalho, assim como qualquer outro trabalho, consiste em três partes principais: o local de trabalho, os meios para realizar o trabalho e o conhecimento para fazer o que deve ser feito. O local de trabalho é a parte corrompida, o detalhe, a matéria, a máquina ou sistema que temos de corrigir. Este sistema é a principal coisa para nós. Nós precisamos entender que devemos estar nele. Ele foi destruído e preparado para o nosso trabalho.

Em nossas tentativas de ativar este sistema, nós devemos descobrir o seu mau funcionamento, como descobrimos uma falha no motor quando tentamos iniciá-lo. Então, tentamos determinar o que exatamente não está funcionando. Os médicos também realizam testes, verificam o corpo para diagnosticar as partes doentes e saudáveis. É uma etapa essencial, preliminar.

Desta forma, nós nos esforçamos no diagnóstico do sistema, tendo o conhecimento, os meios e a possibilidade de diagnosticá-lo, a fim de descobrir o defeito. Isso faz parte do trabalho, e não é tão simples. Às vezes, você paga um monte de dinheiro para obter o diagnóstico correto. Afinal, a chave é diagnosticar a doença e, então, o remédio será encontrado.

Assim, nós devemos entender que tudo começa, é realizado e termina apenas no grupo. Este é o sistema que devemos corrigir. Nós não descobrimos onde está o mau funcionamento. Nós podemos ter sentido isso, mas nós o perdemos. Ainda assim, isso é bom, pois é assim que o diagnóstico é realizado. De qualquer forma, antes de começarmos a correção, temos que verificar tudo perfeitamente.

No entanto, primeiro nós temos que entender, de forma clara e inequívoca, que temos que estar dentro deste sistema com todos os nossos desejos, conhecimentos e atributos. Só então seremos capazes de falar sobre os próximos passos. Isso deve estar muito claro: se nos abstrairmos do ambiente, da rede da nossa conexão mútua, não há mais nada a falar. Nesse caso, isso significa que não encontramos o lugar para o trabalho e a correção.

Da 4ª parte da  Lição Diária de Cabalá 26/12/11, “A Liberdade”