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Palavras Que Vêm Do Coração

Dr. Michael LaitmanPergunta: Está escrito que Israel acelera o tempo. Como nós podemos fazer isso da maneira mais eficaz e produtiva? Com a ajuda da disseminação? Intenção? Análise interna?

Resposta: Trabalhando sobre si mesmo e na disseminação externa. O trabalho interior é a união entre nós. Na disseminação nós precisamos tornar a nossa mensagem cada vez mais abrangente, para nós e para os outros.

Se a pessoa não sabe o que está falando, é melhor que ela se cale. Ela certamente não beneficiará os outros. Nesse caso, é verdade que as nossas palavras entrarão por um ouvido e sairão pelo outro. O fato é que elas não estão conectadas ao coração. Nós ainda estamos “taguerelando” – nós não submergimos nelas com nossos desejos e sentimentos. Nós simplesmente dizemos o que ouvimos ou lemos.

Se você coloca a si mesmo, seu sagrado desejo, em suas palavras… se elas fluem de seu desejo a fim de vestir-se em formulações e chegar aos ouvidos de outro ser, então essa cadeia se estende para fora, do seu desejo para outro. Afinal, o desejo é o fundamento da criatura. No entanto, se suas palavras começam superiores e suas raízes não alcançam a coisa mais importante, então, do outro lado elas também não atingirão a meta e desaparecerão sem deixar rastros na pessoa. É por isso que a nossa disseminação é tão fraca.

Pergunta: Então, o que podemos fazer para que nossas palavras fluam diretamente do desejo, do fundo do coração?

Resposta: Você simplesmente respondeu a si mesmo: elas precisam vir do coração, de coração para coração.

Se você não sente o que está preste a dizer, não diga nada. Se você sente, até mesmo murmúrios funcionarão. Isso porque existe sentimento e inspiração nestes murmúrios e seu companheiro sentirá esse entusiasmo. “Essa pessoa não sabe como se expressar”, ele pensará: “mas eu posso dizer que toda a sua vida está nisso”. Sentimentos reais são valorizados e palavras vazias deixam as pessoas indiferentes, independentemente da tensão na voz.

Da 1ª parte da Lição Diária de Cabalá 19/12/11, Escritos do Baal HaSulam, “A Liberdade”

O Ano Da Disseminação Maciça

Dr. Michael LaitmanPergunta: Como nós podemos conectar o que acontece na sala de aula com o está acontecendo no mundo? Como podemos chegar até o mundo?

Resposta: Nós devemos nos esforçar e cuidar dele como uma mãe faz com seu filho. Existe alguma outra solução? Você espera que alguns meios adicionais sejam descobertos, mas não há nenhum. A equação com dois desejos engloba todas as leis da Natureza. O canal de comunicação entre dois objetos, dois vasos, equaliza-os e ambos desfrutam da mesma forma.

A mãe é um vaso enorme e o bebê é um vaso pequeno, mas a mãe cria um canal de ligação com os parâmetros necessários. Nós devemos agir da mesma maneira. No entanto, nós não podemos fazer isso. Uma enorme sabedoria interior é exigida para descer um grau abaixo. Isso é o mais difícil.

Eu posso resumir este ou aquele tópico para uma pessoa que estuda aqui há 5 ou 10 anos. Outra coisa é “sair” e começar a se aproximar das pessoas. Não é fácil. E é isso que devemos fazer hoje.

O ano da disseminação em massa está à nossa frente, e é por isso que precisamos preparar o caminho, desenvolver um curso de educação integral. Isso não significa apenas liberar um pouco mais de livros. Nós precisamos criar um “escoadouro”, do qual todos podem receber a nossa mensagem, preencher, mudar e aproveitar a vida.

Nós não devemos nos limitar a uma abordagem formal: “Nós fizemos o nosso trabalho, o material está pronto; deixe-os pegá-lo, aprender e mudar”. Não, nós somos obrigados a cuidar da humanidade, suprí-la com tudo o que é necessário, como comida de bebê para o bebê, como o fluido intravenoso correto para o paciente. Isso nos foi confiado.

Da 3ª parte da Lição Diária de Cabalá 19/12/11, Escritos do Baal HaSulam, “A Liberdade”

Quando O Mundo Inteiro Exige

Dr. Michael LaitmanPergunta: De acordo com as profecias dos Cabalistas, quando é que a maioria da nação de Israel começará a estudar a sabedoria da Cabalá?

Resposta: Isso acontecerá quando o mundo inteiro exigir. Israel não pode despertar se o mundo não exigir isso, porque Israel não tem qualquer necessidade de despertar a menos que esteja trabalhando para o mundo inteiro.

É por isso que nós, os guardiões do método e que temos consciência do que está acontecendo, devemos disseminar a sabedoria da Cabalá o mais rápido possível em todo o mundo, de todas as formas possíveis, mencionando ou não a palavra “Cabalá”.

Nós devemos explicar nossos estados, a correção e o que podemos alcançar através das correções. Isso despertará as pessoas e lhes dará a compreensão de como corrigir a crise. Como resultado disso, como é dito nos Profetas, “As nações virão e carregarão Israel em suas mãos para construir o Templo”.

Sem essa pressão não haverá um avanço – a nação de Israel não vai sentir a necessidade disso. Antes das dez pragas do Egito, a pessoa não foge do Egito. Mas nós temos a oportunidade de converter essa pressão do sofrimento comum no sofrimento do Amor, quando você mesmo anseia por algo que não tem.

Mas, de qualquer modo, a pressão tem que estar lá. A guerra do Gog e Magog tem que acontecer para que nós nasçamos no nível seguinte. Mas nós podemos provocar as dores do parto e o nascimento graças ao nosso desejo de sair deste mundo, em vez de ser graças às verdadeiras dores do parto – guerras e sofrimentos por todo o mundo.

Os Profetas nos falam sobre golpes que estão reservados para nós por parte da natureza. Mas, ao mesmo tempo, nós temos a sabedoria da Cabalá, a fim de aceitarmos esses golpes como intencionais e ajudarmos o nascimento.

No momento em que eu me conecto à meta, os golpes se tornam um remédio. Eu não os sinto mais como golpes. Mas eu tenho que passar por todas as forças e todos os estados. No entanto, se eu mudar minha percepção e atitude em relação a eles, eu passo por eles com alegria.

Eu passo por isso de forma consciente, eu vejo a meta e desejo esses golpes; é como se eu estivesse dando a luz a mim mesmo.

Da 2ª parte da Lição Diária de Cabalá 18/12/11, O Estudo das Dez Sefirot

A Direita Aproxima E A Esquerda Rejeita

Dr. Michael LaitmanEstá escrito: “Não há outro além Dele”. Isto significa que não há nenhuma outra força no mundo (não há outro poder, além da Força Superior, nem na menor das ações, nem em todo o universo em geral), que tenha a capacidade de fazer qualquer coisa contra Ele. E o que o homem vê, que há coisas no mundo que negam Seu Poder Absoluto, (o poder do Criador sobre mim), a razão é que esta é Sua vontade.

Nós ficamos confusos quando supostamente pensamos que existem amigos, grupo, pessoas, um grande mundo com seus supostos “governantes”, e até mesmo eu, que toma decisões. A Força Superior deseja que eu pense assim, pense que posso controlar as coisas, que há outras pessoas e outro poder além Dele.

E é considerada uma correção, chamada a “esquerda rejeita e a direita aproxima”, ou seja, que aquilo que a esquerda rejeita é considerado correção. Em outras palavras, também as coisas que parecem ruins para nós – rejeição da espiritualidade, do caminho e do grupo, quando eu esqueço a meta e não a quero, quando penso que o grupo não me quer -todos estes problemas vêm de uma única força, que governa tudo, independentemente de poder vê-la. O Criador controla o mundo externo e dentro de mim, todos os meus pensamentos e desejos.

Eu quero avançar, juntar-me ao grupo e alcançar a Força Superior através dele, eu quero revelá-Lo, agarrar-me aos meus amigos e revelar a Luz Superior dentro deles, a qualidade de doação. Mas mesmo quando eu me esforço para isso na forma mais direta e sincera, com todo o meu coração, eu ainda experimento descidas e confusões no ponto mais sincero, que eu raramente consigo alcançar através do trabalho duro. De repente, eu saio do meu caminho direto.

Eu conseguiria entender se eu estivesse indo em alguma direção errada e estivesse sendo devolvido ao caminho certo. Mas não, é quando eu já estou de pé no caminho direto que eu desvio e caio.

A pessoa é empurrada para fora da meta e do grupo; de repente, ela se torna confusa e perde o desejo. Ela acha que seus amigos não são bons, que o caminho está errado, todo o sistema não funciona, e é incerto quem já alcançou e atingiu o mundo espiritual. Mas é este tipo de rejeição que a ajuda a adquirir um desejo absoluto. Depois…

É exatamente isso que nós precisamos. Agora eu tenho um pequeno desejo pela espiritualidade, mas não sinto que isso não é suficiente. Todo mundo pensa que o seu coração está prestes a explodir e que ele está pronto para qualquer coisa! Mas, na realidade, a fim de alcançar o poder espiritual, nós precisamos de uma pressão interna, um desejo, uma sede muito mais forte.

E somos rejeitada a fim de aumentar a nossa aspiração pelo próximo nível – para adquirir um desejo completo e entender que não há nada que possamos fazer sem a ajuda do Criador.

Nós precisamos chegar a um estado onde o nosso grito passa através de nossa união, nossa conexão, e é dirigido ao Criador – com o pedido pela força superior, a Luz que retorna à fonte, a força comum de doação, que engloba toda natureza, para nos ajudar! Deixe-a corrigir minha única parte egoísta na natureza e puxá-la para a frente.

Caso contrário, eu vejo que estou condenado. Em outras palavras, eu devo chegar a um estado onde vejo que tenho feito o máximo possível em prol da minha conexão dentro do grupo, que eu pus todo o meu esforço para alcançar a união, a conexão com os amigos, aqueles com quem eu queria alcançar a conexão com o Criador, para revelar o poder da doação, de modo que esta reinasse em nós e preenchêsse-nos com esta qualidade única.

E aqui nos falta um clamor comum ao Criador, a força superior. Nós devemos nos sentir perdidos, para que um único clamor nosso seja suficiente. Mas isso deve realmente vir de um estado de desespero, quando vemos que nunca alcançaremos êxito sem a Sua ajuda.

Da Lição 4, Convenção Mundial Arvut 07/12/11

612 Componentes Do Amor Superior

Dr. Michael LaitmanA lei do amor ao próximo é baseada na observação dos 612 mandamentos, na correção dos 612 desejos que se revelaram em nossa estrutura espiritual. Ao observá-los, nós chegamos à regra geral: “Ama o teu próximo como a ti mesmo”.

Os 612 mandamentos são os nossos 612 desejos que perseguem a intenção egoísta de satisfazer a si mesmo. Nenhum de nós pode observar estes 612 mandamentos por conta própria, mas apenas através da conexão com os outros e começando a examinar nossas relações mútuas, uns com os outros. Esta é a única maneira de revelarmos todos estes desejos.

Ninguém tem a capacidade de observar um só mandamento. Isto porque o mandamento decorre do princípio do amor ao próximo. A conexão egoísta entre nós é chamada de transgressão, e a conexão altruísta é chamada de mandamento. É por isso que a pessoa não comete crimes nem observa os mandamentos antes de começar a se conectar com outras pessoas. Ela só leva uma simples vida animal, da qual não estamos falando aqui.

E os desejos egoístas que a conectam com outras pessoas só se revelam nela sob a condição de que ela deseje se conectar com essas pessoas, a fim de usá-las para alcançar a doação. Só então nós podemos falar de corrupção e de correção.

O defeito conhecido como “Eu criei a inclinação ao mal” é um estágio muito avançado, quando a pessoa revela parte de seus 612 vícios que dizem respeito à conexão com os outros. Então, ela alcança a realização (compreensão) do mal, na qual entende que deve corrigir sua atitude egoísta em relação aos outros. Isso significa alcançar o arrependimento, o “Dia do Temor”, quando ela entende que usa o seu próximo egoisticamente. Então, ocorre uma mudança nela, conhecida como o início do ano novo, Rosh Hashanah, que é o início de uma nova jornada, quando ela pretende transformar seu mal em seu oposto.

Isso ocorre depois dela passar um longo tempo trabalhando no grupo, compreendendo a necessidade da correção. Assim, ela gradualmente transforma as 613 transgressões em 613 mandamentos.

Mas sem começar a trabalhar no grupo, ela nunca irá revelar nenhuma das suas 613 transgressões. Isso porque todas elas se relacionam com o mesmo princípio do amor ao próximo e não existem fora da conexão com os outros. Esta regra comum inclui todos os detalhes individuais. É por isso que todos os tipos de conexão que existem entre nós saem do princípio do amor ao próximo e dizem respeito às nossas 612 ações em relação aos outros, as qualidades que precisamos corrigir.

Nós alcançamos a regra comum de amar as criaturas fazendo correções individuais, e através dela nós alcançamos o amor pelo Criador. Ao corrigir meus 612 desejos, de egoísmo para doação, eu alcanço a conexão absoluta junto com todos, onde a regra comum do amor ao próximo se revela. Esta é a preparação para a revelação do “fator unificador”, o Criador, o chamado “mais 1”, dentro dela.

Da 1ª parte da Lição Diária de Cabalá 15/12/11, Escritos do Rabash

Só Nos Falta A Tela

Dr. Michael LaitmanPergunta: O que você recomendaria para os que ouvem a leitura do Zohar em inglês: seguir o texto impresso ou apenas escutar? Fazê-lo em hebraico ou inglês?

Resposta: Quando a pessoa simplesmente ouve o som do texto que estamos lendo e constantemente faz um esforço interno para revelar o texto dentro da qualidade de doação, desejando que esta qualidade se revele nela, isso é o melhor.

Digamos que eu simplesmente ouço o som das palavras, mas não sei o que elas significam. A fim de entendê-las, eu preciso de certo tradutor interno, que irá traduzi-las para mim. O tradutor, que será capaz de traduzir as palavras do Zohar para mim, é apenas a qualidade de doação. Se ela se revelar em mim, eu vou imediatamente entender o que O Zohar fala. Eu vou ver esta imagem através dos meus sentidos, eu vou entrar nela, e ela vai despertar dentro de mim.

Eu não preciso de nada, exceto a qualidade de doação. Então, eu vou imediatamente revelar tudo que a Cabalá fala dentro desta qualidade. É como se houvesse uma transmissão na televisão, mas você é incapaz de ligar a tela. Você pode vê-la assim que você ligar a tela. E enquanto isso? Enquanto isso, algo está sendo escondido por trás da tela, algo que está sendo transmitido através dos cabos, mas você não consegue ligá-la.

Só nos falta a tela…

Da 2ª parte da Lição Diária de Cabalá 15/12/11, O Zohar

O Fim De Uma Ilusão Ou A Mudança De Um Paradigma

Dr. Michael LaitmanTudo o que nós revelamos agora em nosso mundo é uma forma corrompida da conexão entre nós. Na realidade, não há carros ou casas, nenhuma natureza  inanimada, vegetal ou animal, não existem pessoas – nada disso existe.

Existe apenas cinco fases dentro da alma e suas conexões com outras almas, e essas conexões estão corrompidas. Essas conexões corrompidas nos dão a forma deste mundo corrompido. E como o mundo não pode existir assim (uma vez que, em última análise, ele é corrigido), ele é chamado de mundo artificial, que por enquanto existe em nossas qualidades não corrigidas.

Assim que começarmos a corrigi-lo, imediatamente veremos um mundo e um estado corrigido, em vez do estado ou mundo corrupto, até que ele se torne o mundo do Infinito, onde não há limites para a distribuição da Luz, e tudo está corrigido.

No final, nós existimos dentro da estrutura única da alma coletiva, ou estamos lá como que divididos numa infinidade de partes interligadas. Quando essa estrutura é unificada, nós nos referimos a ela como um todo – esse é o Infinito. Quando ela está como que dividida numa infinidade de partes e não é percebida como um todo unificado, nós nos referimos a ela como “mundo”, certa ocultação do Infinito. Depois, nós vemos o Infinito como que numa menor resolução, de uma forma muito pior. Estes são os mundos, os mundos da ocultação. Mas nós sempre vemos apenas a conexão entre nós.

No nosso mundo nós construímos coisas diferentes, aparentemente artificiais: casas, carros, e assim por diante, e todas estas coisas também são formas de conexão entre nós. A fim de compensar a separação, a distância e a ruptura entre nós, nós devemos construir diferentes conexões artificiais. Em vez de corrigir a nós mesmos, nós estamos ocupados com toda esta capa externa. É por isso que o nosso mundo está cada vez mais corrupto, por um lado, e cheio de coisas desnecessárias no outro.

Se tivéssemos que corrigir a nós mesmos, não precisaríamos de nenhuma dessas tecnologias. Mas nós devemos existir neste mundo do jeito que ele está organizado, a fim de revelar o final, a ruptura, a crise e a falta de propósito, e depois passar para a correção interior. Esta é a revolução que está acontecendo na nossa geração – a mudança de um paradigma.

Da 2ª parte da Lição Diária de Cabalá 15/12/11, O Zohar

Por que Eu Me Sinto Bem?

Dr. Michael LaitmanPergunta: Este ano eu não senti uma descida depois da convenção. Há algo de errado comigo?

Resposta: Os altos e baixos não são medidos por si mesmos, mas pelos sentimentos. O Baal HaSulam diz que uma pessoa grosseira pode roubar abertamente diante de todos, acreditando que isso é aceitável uma vez que “todos roubam”. Uma pessoa mais refinada vai furtivamente tomar algo que não lhe pertence e sente que “isso não é nada demais”. Um indivíduo ainda mais sensível é incapaz de possuir algo que não merece.

Assim, você verifica e determina a magnitude da descida por si mesmo. Ela não precisa ser um golpe, do qual você mal consegue se recuperar. Basta simplesmente se sentir um pouco separado da emoção que você sentiu durante a convenção, e com essa queda no entusiasmo você já vê isso como uma descida.

O mesmo ocorre nos níveis espirituais: você recebe um golpe leve, mas ele é sentido como uma dor real. “Quem me deu este golpe? Por que e para quê?”. A quantidade se transforma em qualidade; caso contrário, nós não seríamos capazes de resistir a ele. Nós sempre avançamos com a ajuda de adições qualitativas.

Portanto, tente aumentar a sua sensibilidade ao estado atual, a fim de experimentá-lo como o pior. Então, você vai começar a subir: “Por que me sinto bem? Está tudo bem e nada dói. Ok, então eu estou verificando-me de acordo com sentimentos bestiais? Estou conectado aos amigos do mesmo modo que estava durante a convenção? Mas eu não me importo. Então quer dizer que eu me tornei indiferente e dei adeus à convenção?”.

Comece a verificar a si mesmo e você verá que está num estado muito pior do que as descidas anteriores: “A última vez eu me senti mal e estava prestes a explodir. Agora, eu estou numa descida e me sinto bem. Então, eu estava doente e queria ficar bem, levantar-me. Mesmo que eu amaldiçoasse a todos, eu ainda queria alguma coisa. Hoje, eu estou satisfeito, como se estivesse aposentado e livre de todas as obrigações. Eu sou um cadáver vivo”.

Esta é a descida mais profunda. Despertar essas forças causará uma dor, nada inferior à dor sentida anteriormente. Isso é muito difícil, e você sentirá que não pode levantar-se por suas próprias forças. Isso significa que você tem que voltar para o grupo, para que os amigos comecem a trabalhar em você e o inspire pela importância da meta. Quando você toca a união e o amor deles, você sente sua baixeza.

Em geral, o nosso estado depois da convenção é de fato diferente do que estamos acostumados. Não é o mesmo sentimento ruim que muitos sentiram no passado. Hoje, um exame qualitativo é necessário. A pessoa pode se sentir bem e não vê razão para o avanço. Mas não se deixe enganar – trabalhe.

Da 4ª parte da Lição Diária de Cabalá 16/12/11, “A Paz”