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Instituto De Pesquisas ARI: Um Encontro Na ONU

Na terça-feira, Seth Bogner, membro do Conselho do Instituto ARI e Diretor Executivo dos EUA, reuniu-se com o pessoal do Secretário Geral da ONU Ban Ki-Moon. Esta reunião foi a continuação da reunião em setembro com a Secretária-Geral Adjunta Dr. Asha Rose Migiro. Mr. Bogner apresentou o curso de Educação Integral do Instituto Ari para a população mundial. Ele também entregou a nossa mensagem de que a crise, abordada de forma construtiva, pode ser uma oportunidade para uma transformação social, e realmente global, há muito procurada.

Mr. Seth Bogner and Mr. Leonid Makaron at the UN

No dia 1º de janeiro de 2012 o Secretário-Geral começará seu segundo mandato no qual ele está tornando a Educação o tema principal de sua nova administração. Em seu discurso de aceitação do seu segundo mandato, ele sublinhou a necessidade de “melhorar nossa capacidade de nos entregar como um” e “fazer mais para conectar os pontos entre os desafios do mundo”.

A ONU parece estar pronta para ouvir a nossa mensagem. Eles pediram nossos comentários sobre plano educacional do Secretário-Geral e solicitaram a nossa colaboração para seguir adiante na ajuda da formulação de seus programas educacionais. Uma reunião de acompanhamento já tem data marcada. Embora não possamos ter certeza dos resultados da nossa colaboração com a ONU, estamos muito esperançosos de que o fato da ONU estar disposta a ouvir-nos é um grande avanço que podemos usar para nosso benefício para espalhar a nossa mensagem de união para o mundo.

Uma Sociedade Construída De Acordo Com As Leis Do Mundo Do Infinito

Dr. Michael LaitmanA sociedade que eu vejo diante de mim é um lugar onde eu posso criar relacionamentos nos quais construo o sistema de Malchut do mundo do Infinito. Embora a rejeição e a conexão estejam presentes ao mesmo tempo, eu conecto essas duas intenções opostas.

Eu rejeito todos, como está escrito sobre os alunos do Rabi Shimon, que sentiram ódio terrível entre si e, ao mesmo tempo se esforçaram para se conectar. Mas a conexão deles não anulou a chama da inveja, ódio, cobiça e ambição, que anteriormente foi travada entre eles.

Um grande desejo de desfrutar e a percepção da própria independência também permanecem em todos, e a conexão é alcançada acima de tudo isso. Estas duas linhas trabalham juntas, uma após a outra. Isso porque todo mundo recebe a Luz do Infinito a fim de satisfazer os outros, não a si próprios. É por isso que seu desejo permanece. Desta forma nós preservamos a Malchut do mundo do Inifinito, todo o seu volume, o que cada um de nós adquire.

Nós percebemos essa Malchut em nós. Imagine o enorme volume interior que esta criatura coletiva, que estamos criando ao nos conectarmos em um todo, percebe dentro de si. Cada uma das suas 600 mil partículas se sente separada de todas as outras, e à medida que sobe acima disso, ela se conecta com elas.

Todo mundo faz isso! No final, há 600 mil partículas, onde cada uma adquire o poder das 600 mil. Este é o tipo de conexão que alcançamos.

É por isso que precisamos nos lembrar que as ações que fazemos em relação à sociedade que vemos diante de nós, são sempre realizadas em duas direções. Por um lado, eles estão destinados a aumentar o egoísmo individual de cada um, o que dá origem à rejeição e ódio nas relações entre nós. Por outro lado, devemos alacnçar a maior conexão possível acima deste egoísmo e tentar crescer desta forma.

Nós precisamos perceber esses dois estados como necessários em nosso desenvolvimento e estar prontos a aceitar, experimentar e desenvolvê-los. Nós precisamos criar regras com base nisso, que se tornarão as leis da existência da sociedade ou o contrato do grupo. Mas todas as leis e formas de comportamento, as regras que estabelecemos, devem corresponder à realização do objetivo final, de modo a nos orientar e dirigir em direção a ele.

Da 1ª parte da Lição Diária de Cabalá 12/12/11, Escritos do Rabash

Perguntas Sobre A Freqüência Do Estudo E A Quipá

Dr. Michael LaitmanPergunta: Quantas vezes a pessoa deve estudar Cabalá? É o suficiente estudar e meditar intensamente uma ou duas vezes por semana e usar o resto para o trabalho, ou a pessoa deve estudar todos os dias, para estarmos em união?

Resposta: Todo o tempo, depois de completar as atividades necessárias.

Pergunta: Eu tenho estudado no Bnei Baruch há vários anos e sinto que a minha experiência cresce constantemente. É muito importante para mim saber porque um Cabalista precisa de um quipá.

Resposta: Isso é apenas uma tradição, e eu tenho que observá-la, porque ninguém vai aceitar um Cabalista sem um quipá, que também é uma tradição.

Por que Devemos Citar Cientistas?

Dr. Michael LaitmanPergunta: Na disseminação usamos material científico. O que os cientistas dizem é verdade. Qual é a diferença entre nós e eles? O que é que nós adicionamos à sua mensagem?

Resposta: Com a ajuda de diferentes cientistas explicamos a imagem geral da realidade à humanidade: o início, o processo, e o fim do seu desenvolvimento, o egoísmo humano que se tornou global nestes dias e exige que nos conectemos integralmente.

Nós classificamos cientistas e especialistas de acordo com diferentes campos: biologia, zoologia, geografia, ciências sociais, ou económicas. Estas são pessoas respeitáveis, têm uma reputação, e as suas opiniões são muito semelhantes com a nossa mensagem. Por isso, nós publicamos as suas idéias nos nossos sites e no nosso material. Ajuda-nos a estabelecer uma base forte sobre a qual podemos construir a outra parte das nossas explicações.

Na base da evidência científica, com a ajuda de cientistas, nós percorremos o caminho para as massas, para a humanidade. Quando os cientistas confirmam que estamos certos, eles permitem-nos falar sobre processos globais e integrais que obrigam a humanidade a agir.

Todo o cientista está limitado ao seu ramo. Ele descreve apenas um aspecto de um fenómeno, parte da imagem, mas infelizmente ele não apresenta uma imagem completa, global. Por outro lado, nós falamos sobre a matéria da criação: o desejo e o seu desenvolvimento compreensivo através da Luz. Não estamos limitados pelas construções científicas tradicionais. Normalmente, especialistas de diferentes ramos não se entendem, mas nós estamos a lidar com uma ciência única, completa e complexa.

A humanidade dividiu o conhecimento em disciplinas separadas apenas alguns séculos atrás. Até essa altura, não existia tal divisão, e os cientistas estudavam diferentes campos. Eles eram verdadeiros estudiosos. No entanto, o conhecimento humano expandiu-se em tal medida que uma só pessoa não conseguia apreender tudo. Então tivemos de criar uma divisão artificial em diferentes disciplinas.

Mas a sabedoria da Cabalá não divide a natureza e a realidade em partes separadas. No nosso círculo apreendemos ciências de diferentes disciplinas, sejam elas física, biologia, ou economia. Queremos mostrar às pessoas que o mundo é “redondo”, que a crise actual inclui toda a gente, e que hoje nós também temos de ser “redondos” e conectar-nos.

Portanto, nós atraímos cientistas ao nosso ramo. Ao mesmo tempo, contudo, os seus materiais devem ser publicados na Internet independentemente de nós. Depois do congresso começaremos a construir um sistema massivo de disseminação virtual de forma que todos os nossos grupos pelo mundo possam começar a trabalhar nele.

Temos de colocar dados científicos excêntricos em bandas mais amplas e gerais. Hoje por exemplo, falamos muito sobre a crise económica. Contudo, a economia é uma cópia do nosso ego, e os problemas económicos indicam que a crise afecta cada aspecto da nossa vida. Queremos tornar as pessoas conscientes do mal geral, e não nos contentarmos com“esclarecimentos” locais. Queremos mostrar-lhes a sua necessidade por conexão.

Quando falamos sobre as medidas que precisam ser tomadas, a Luz entra em cena. As explicações não vêm unicamente de cientistas, mas de nós. Nós descrevemos a abordagem geral para o que está a acontecer, baseamo-la noutras fontes, e graças à Luz, as pessoas de repente começam a perceber que a vida boa pela qual anseiam é outra coisa, não aquilo que pensavam. Elas percebem que a vida boa é a doação, uma ascensão para outra dimensão. E é a Luz “abrigada” nas nossas explicações que as irá levar a isso.

Da 4ª parte da Lição Diária de Cabalá 29/11/11, “A Essência da Religião e O Seu Propósito”

O Poder Do Equilíbrio

Dr. Michael LaitmanO amor que a ciência da Cabalá nos revela é um princípio da natureza. Temos de vê-lo como a força fundamental, sem a qual nenhuma forma de vida teria alguma vez emergido.

Dois objectos podem existir apenas em virtude da doação mútua, da compaixão mútua, do equilíbrio entre eles conforme a equivalência de forma, a atracção mútua. Mesmo no nível inanimado da natureza, partes opostas – prótons e elétrons – existem juntas num sistema denominado átomo, molécula e por aí fora.

Quando se juntam mais, elas começam a trabalhar juntas no nível vegetal, com a fotossíntese e outros mecanismos inerentes a ela. Existe uma troca de substâncias e sistemas acompanhando-a, e entre elas – consideração mútua dos interesses de cada um. Afinal de contas, elas tampouco podem existir sem duas forças: atracção e repulsão, recepção e doação.

A seguir, no nível animal, estes sistemas de recepção e doação não existem mais dentro de um objecto, mas entre corpos diferentes, que têm de unir-se para produzir descendência. Eles dependem um do outro, ajudam-se e, em virtude disso, a vida continua.

Mesmo que isso ocorra instintivamente, através de ordens da natureza por ora, nós já vemos como duas forças opostas interagem em equilíbrio uma com a outra. Como um todo, o complexo inteiro dos níveis inanimado, vegetal e animal da natureza está inteiramente equilibrado, e todas as suas partes dependem umas das outras.

Contudo, o homem difere enormemente destes sistemas: a força de atracção, de recepção destaca-se nele drasticamente, sendo uma força má que ele não equilibra com a força boa. Isto separa o homem do mundo animal. Nós ficamos fora dele precisamente através da força má inculcada em nós, que deseja consumir mais e mais, para adquirir e governar. Como resultado, tornamo-nos mais fortes que a natureza, muito embora na realidade isto seja uma pequena vantagem.

Afinal de contas, a natureza é sábia e duas forças opostas estão equilibradas nela. Para causar progresso geral, ela activa estas forças uma após a outra para desenvolvê-las enquanto preserva o equilíbrio geral. Por outro lado, o homem, com o seu egoísmo único e excessivo, eleva-se acima do seu nível animal, acima do equilíbrio, como uma torre, elevando-se exponencialmente mais e mais alto.

Da 1ª parte da Lição Diária de Cabalá 13/12/11, Escritos do Rabash

O Controle Remoto Sobre O Mundo Superior

Dr. Michael LaitmanNo Livro do Zohar, lemos sobre o sistema superior da mesma maneira que gostaríamos de ler sobre o projeto de algum sistema eletrônico ou mecânico. Nós apenas lemos e nos tornamos conectados a ele, mas não sabemos como ele funciona.

Colocá-lo em movimento não é a mesma coisa que saber como ele funciona. É o mesmo que quando executamos vários sistemas e trabalhamos com eles, sem saber nada sobre seu projeto. Suponha que eu tenha um sistema na minha frente. Foi-me ensinado quais botões apertar e em que direção mover as alavancas, a fim de operá-lo. Quanto menos eu sei sobre a estrutura interna do sistema, melhor. Pelo menos, eu não vou ficar confuso.

De maneira semelhante, devemos saber como operar o sistema superior. Então agimos de acordo com o princípio de “por Suas ações O conhecemos”: com base em nossas ações, nós começamos a ver este sistema, entender, sentir e estabelecer uma conexão com ele. Nós somos apenas como um maquinista que começa a conhecer o caráter de sua máquina ao invés de alguma outra máquina e descobre as propriedades dos metais que ele usa para transformar formas diferentes. Ele sabe, ouve, sente, e até mesmo cheira os odores provenientes da máquina. Ele pode lamber um parte e dizer-lhe de que metal é feito apenas pelo sabor.

Assim, a partir das ações, começamos a aprender sobre o sistema. Primeiro, somos ensinados que “botões” pressionar, assim como nós ensinamos uma criança: “Olha, se você pressionar este botão, as luzes acendem. Se você ativar esta alavanca, o carro começa a se mover”. É assim que começamos a aprender sobre o mundo.

A mesma coisa acontece no mundo espiritual. Nós aprendemos sobre um sistema que é extremamente diversificado, multifacetado e complexo. Ele tem um número infinito de elementos e conexões, conectando todas as almas juntas em todas as situações, não só neste mundo, mas em todos os mundos superiores também.

Isto é algo que não somos capazes de imaginar. O sistema inteiro não pode ser correlacionado por nossas mentes, porque as conexões, dimensões e tudo o que existe lá está além do tempo, movimento, espaço e é mais rápido que a velocidade da luz.

Independentemente de tudo isso, nós ainda podemos colocar este sistema em movimento para que ele nos influencie. Nós não sabemos como ele funciona, mas podemos operá-lo. É assim que muitas vezes usamos a natureza. Por exemplo, há muitos remédios da “vovó”  que são passados ​​de geração em geração. Sabemos como eles funcionam? Não, só sabemos que eles ajudam. Da mesma forma, os animais encontram uma erva necessária que pode curá-los. Eles não se confundem, ao contrário de nós, com nossas farmácias e drogas.

Assim, devemos saber o que vai ajudar. Precisamos “pressionar o botão” e obter uma resposta. Não é fácil. Eu não sei o que é explicado no Zohar, mas lendo-o juntamente com todos os outros, eu tenho uma oportunidade de despertar o sistema para que ele funcione em mim. Por outro lado, se eu não “pressionar o botão”, não vai funcionar em mim, mas ele irá influenciar toda a realidade em geral, toda a humanidade. Devo despertá-lo para que ele funcione em mim pessoalmente.

Assim, pela leitura do Livro do Zohar, nós “pressionamos o botão” para o sistema agir sobre nós pessoalmente: tanto no nosso grupo quanto no geral, porque lemos este livro em conjunto, bem como sobre cada um de nós individualmente. Vamos tentar colocar este sistema em movimento.

Da 2ª parte da  Lição Diária de Cabalá 28/11/11, O Zohar

Nós Todos Acreditamos Em Alguma Coisa

Dr. Michael LaitmanEm artigos como “A Essência da Religião e seu Propósito”, Baal HaSulam refere-se a coisas mais sublimes do que determinada religião. “Religião”, neste caso, é a atitude de alguém em relação à vida, a percepção e a sensação da realidade. Como a realidade é retratada a mim: externa ou internamente? Posso ver a diferença entre as duas?

Posso ter certeza sobre o que eu sinto? Posso confiar na minha mente e nas emoções? Eu vejo a situação corretamente, ou estou preso em sentimentos turvos? Poderá ser que tudo não é realmente como eu vejo e sinto? Como posso verificar a credibilidade da minha imagem da realidade? Como posso entender os fenômenos que percebo neste quadro? Como posso usá-los corretamente? Onde posso encontrar esses critérios? Como posso me olhar de lado, objetivamente? Todas estas perguntas e muito mais fazem parte do conceito chamado de “religião”.

Em nossa vida cotidiana, “religião” é a nossa atitude em relação a certo conceito que criamos para nós mesmos por nós mesmos. Quase todas as pessoas no mundo querem acreditar em algo que não sabem ou sentem, algo que não podem testar de forma lógica.

É conveniente do ponto de vista egoísta criar teorias que ajudarão a pessoa a compensar e adoçar um pouco a sua vida. As respostas não podem ser testadas, ninguém sabe se elas são verdadeiras e cada um tem uma teoria própria. Ao mesmo tempo, a pessoa se sente bem com ela, sofre menos e sente que o que será, será. Afinal, não podemos subir acima da nossa realidade e realmente verificar e analisá-la.

Precisamos de uma outra ciência, outro conceito que vem do Alto, de fora da nossa natureza. Eu não sei o que significa ser realmente objetivo, porque não importa como olho para ela, estou sempre em meu próprio desejo, na minha mente e minhas emoções. Como você pode ser objetivo? Se levarmos em conta todas as opções, todos os desejos e pensamentos, todas as ciências do mundo, ainda não conseguiremos alcançar a objetividade.

Assim, em nossa atual situação, nunca seremos capazes de determinar a abordagem correta, a perspectiva correta da vida. É por isso que não podemos responder a perguntas sobre o significado e propósito de nossas vidas. Não devemos ter vergonha destas perguntas, mas não podemos respondê-las porque estamos em uma posição muito limitada.

Nós não sabemos como o universo foi criado e o que o precedeu. Nós não sabemos como ele se desenvolve e o que impulsiona a evolução natural da natureza nos níveis inanimado, vegetal, animal e falante na terra. Nós não sabemos nada sobre o processo que estamos passando e como ele vai acabar. Portanto, não importa o quanto nós o discutimos e os pressupostos que fazemos, é tudo inútil. Ninguém pode provar que isso é a verdade. As pessoas podem dizer isso, mas ninguém realmente tem quaisquer fatos.

Isto significa que não precisamos de outro sistema, mas de uma verdadeira revelação da força superior que opera a realidade. Até que a descubramos, não devemos confiar em nada.

Da 4ª parte da Lição Diária de Cabalá 27/11/11, “A Essência da Religião e seu Propósito”

Um Mundo Nasce Em Águas Misericordiosas

Dr. Michael LaitmanPergunta: A crise continua a agravar-se. Os capitalistas vão à falência, e aqueles que trabalham para eles vão ficar sem emprego. Estamos vendo o colapso mundial. Quem irá nos salvar de uma morte completa?

Resposta: Quem tem arruinado tudo irá corrigir tudo. Não há mais ninguém que possa corrigir isso, exceto o Criador. Ele vai arruinar cada vez mais as nossas vidas até desejarmos descobrir quem está causando este sofrimento. Então, vamos familiarizar-nos com Ele e aprender que Ele pode corrigir tudo.

É como um pai que manipula o filho que não deseja conhecê-lo. O pai leva o filho a tal estado de dependência em que o filho fica sem escolha, senão ir ao seu pai. O pai parece ser cruel, mas ele deseja uma vida boa a seu filho, enquanto o filho está interessado em outros lugares, e não os melhores.

O pai vai para todos esses lugares e gasta muito dinheiro lá. Em um clube, ele pede-lhes para não permitir que seu filho entre. Em outro clube, ele pede-lhes para espancá-lo. Em um terceiro clube, ele pede-lhes para humilhá-lo, e assim por diante. Por que ele está fazendo isso? Afinal de contas, lhe custou muito dinheiro e dor, mas tudo isso é feito para que seu filho volte para casa.

Visto que ele não pode ser feliz em qualquer outro lugar, o filho quer gritar e implorar que seu pai providencie um bom lugar para ele. O pai tem um lugar maravilhoso para seu filho. O filho não queria isso antes, mas agora, depois de tantas decepções, de repente ele lembra que seu pai lhe ofereceu uma coisa maravilhosa. Então ele chega e pede por ele.

Agora, tudo depende se vamos conferir todos estes lugares que visitamos no nosso passado, durante o nosso desenvolvimento natural e receber a resposta correta em cada um deles: um tapa na cara. Esses tapas podem ser catástrofes e guerras terríveis que farão com que as falências atuais pareçam nada.

Qual é o grande problema se alguém vai à falência? Então, ele tinha milhões escritos em algum lugar no banco e agora ele não tem. Qual é a diferença? É muito abstrato. O dinheiro não é real, mas virtual. Hoje, não há dinheiro real no mundo. Ninguém tem. Vemos que até mesmo países inteiros não têm dinheiro. Tudo está apenas no papel.

E se assim for, descobrimos que não temos escolha, senão alcançar a doação. Afinal, só seremos capazes de perceber a vida na forma de doação, a conexão entre nós. Caso contrário, vamos consentir com ela depois de uma surra mortal, também chamada de dores do parto do Messias, um parto muito difícil.

Queremos nascer corretamente e com facilidade. Isto é possível! Tudo depende de nós, e é por isso que a sabedoria da Cabalá foi revelada. Basicamente, ela nos ajuda a nascer corretamente, ter um parto simples e misericordioso, e sair de forma fácil, direta, e “com a água”.

Da 1ª parte da Lição Diária de Cabalá 25/11/11, Escritos do Rabash