Música Que Aquece O Coração

Dr. Michael LaitmanPergunta: Como deve ser a música na Convenção, de modo que ela realmente aqueça o coração das pessoas?

Resposta: Música alegre não significa divertir-se estupidamente. Pelo contrário, ela deve despertar um sentimento bom dentro de mim, a simpatia pelo que está acontecendo. Na Convenção, bem como todos os dias, nós devemos imaginar o estado futuro que desejamos, do qual queremos receber uma iluminação, um brilho, uma influência. Deixe que a Luz que Corrige venha de lá e nos atraia até lá.

Ao olhar para algo bonito, eu sou automaticamente atraído a ele. Mas, neste caso, eu tenho que imaginar a beleza por mim mesmo, como um exercício antes e durante a Convenção. Em dezembro nós vamos mergulhar no mundo do futuro por 72 horas. Nós temos um único vaso onde a força geral de doação se revela e todos nós vivemos em doação mútua.

O que nós queremos descobrir com isso, além de uma sensação de euforia? Quais são as nossas relações? Como é que vamos interagir na família, entre amigos, no trabalho (com os nossos colegas de trabalho, empregados e empregadores), na economia da nova geração, na ecologia, na sociedade? Nós estamos entrando num novo mundo e estamos começando a analisar os seus detalhes: cultura, educação, ciência, nossa atitude para com todos os tipos de coisas…

E é aí que a música pode nos ajudar a desenvolver a abordagem correta para a vida. E não importa se há palavras ou não.

No entanto, a música não deve atrair-me a pensamentos tristes, qualquer coisa que me lembre uma descida ou desespero. Esta proibição também é eficaz no nosso trabalho diário. A música triste, a linha de esquerda, só pode ser usada se eu construí uma forte linha direita antes do tempo e estou nela. Como o Baal HaSulam escreve, apenas meia hora por dia pode ser gasta em auto-análise crítica, sob a condição de que eu trabalhei na linha direita por 23,5 horas.

Da 4ª parte da Lição Diária de Cabalá 01/11 /11, “O Amor pelo Criador e o Amor pelos Seres Criados”