É impossível desfrutar egoisticamente. No momento em que o prazer quer entrar no desejo, nós só sentimos o seu contato por um momento curto, e, em seguida, o desejo diminui imediatamente.

Com pequenos prazeres nós não experimentamos uma sensação muito intensa, de tal forma que durante o contato entre o desejo e o prazer, ambos se anulam mutuamente. Ambos desaparecem e são anulados. Mas, em grandes prazeres, quando uma pessoa aspira muito forte e sonha com eles por um longo tempo, ou em prazeres especiais, tais como sexo ou arte sofisticada, a pessoa imediatamente sente que o prazer vem por uma fração de segundo e depois desaparece.

E nós nos perguntamos: Por quê? Porque o desejo egoísta e o prazer não são inicialmente previstos para existir um dentro do outro. O desejo de desfrutar não consegue manter o prazer dentro de si. Os dois são opostos por natureza e, portanto, não espere que eles consigam ficar juntos!

Da 1ª parte da Lição Diária de Cabalá 07/11/11, Escritos do Rabash

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Opinião: (Robert Zoellick, presidente do Banco Mundial): “‘Há uma falta total disso [de liderança] agora, e quanto mais tempo isso continuar, mais dinheiro vai custar e menos opções permanecerão’…

 “‘A questão chave é se as pessoas e os governos na Europa querem estabelecer uma união política e financeira para complementar a união da moeda’…

“Zoellick pediu que os líderes do continente dotem a Europa de uma direção política à medida que continuam a dialogar”.

Meu comentário: O seguinte é claro:

• A Europa ainda não tem uma estratégia para sair da crise;
• A questão crucial é: Será que a Europa consegue criar uma verdadeira união?

Quando falamos com políticos, economistas e sociólogos sobre como resolver a crise através da integração da sociedade, trazendo-a para um consumo razoável, liberando a maioria das pessoas do trabalho e atraindo-as para a educação e o treinamento global e integral obrigatório, eles argumentam que isso é demasiado geral. Eles querem ouvir sugestões concretas de como superar a crise, como os países e as pessoas podem se aproximar, na prática, o que pode ser mudado nas relações sociais e industriais, nas relações entre uma pessoa e o Estado, e assim por diante.

Mas esses planos devem ser desenvolvidos por especialistas nestas áreas. Nós explicamos a ideologia de uma sociedade integral. A ideologia não completa o processo de desenvolvimento de uma nova direção, mas apenas define uma nova direção, e então os “tecnólogos” entram em ação. Para resolver os desafios da crise, é necessário organizar grupos de trabalho onde economistas, empresários, planejadores e assim por diante, trabalharão em conjunto com nossos especialistas sobre a integralidade do mundo.

Como nós ainda não começamos a mudar nossas relações sociais, econômicas, industriais, familiares, etc., o mundo continua deslizando numa crise mais profunda. Portanto, talvez seja hora de sermos chamados e respondermos ao chamado para trabalhar em conjunto na criação do know-how da transição – a transição do mundo para uma forma perfeita e unificada.

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Opinião: (George Soros, investidor bilionário): “Meu plano de sete pontos para salvar a zona do euro…”.

Meu comentário: Obviamente, especialistas como ele discutirão, criticarão e aprovarão esses pontos. Mas mesmo se eles forem totalmente aceitos, isso só acelerará o declínio econômico da Europa, porque eles não contêm uma única palavra sobre como corrigir a causa real da crise: a discrepância entre o homem, a sociedade e o mundo unificado.

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Pergunta: Eu sinto que eu simplesmente não entendo, percebo ou sinto O Estudo das Dez Sefirot. O que devo fazer em relação a isso?

Resposta: Eu escrevi num dos meus livros que, em 1982, eu estudei o capítulo que fala da estrutura do mundo de Atzilut (mesmo que provavelmente não tenha sido a primeira vez). Já se passaram quase 30 anos, e eu não posso dizer que entendo simpesmente tudo…

Atzilut é o mundo da correção. Você não é capaz de entender como é complicado esse sistema,  porque você não vê para além deste mundo. Você não sente o quão grande e enorme é essa criação, que inclui todos os mundos e o Infinito! Nós não percebemos que isso é porque estamos acostumados a agir apenas dentro do nosso pequeno círculo, e julgamos tudo de acordo com estas medidas.

Nós estudamos O Estudo das Dez Sefirot a fim de atrair a Luz Superior. Quanto mais nós falarmos, mais cedo entenderemos que nós também somos compostos das mesmas partes. Isto nos ajuda a ter certeza que estamos no caminho certo para atrair a Luz. Nós avançamos através de subidas e descidas, solicitações (MAN) e respostas do Alto (MAD).

A chave em todo este estudo é chegar à solução simples de que você precisa da Luz que Corrige, que revelará este sistema superior, esta rede, a você. Somente então você será capaz de entender o que está acontecendo. Caso contrário, você simplesmente memorizará mecanicamente as palavras.

Se você estiver estudando apenas para juntar conhecimento em sua cabeça, você está simplesmente perdendo tempo. Você pode jogar com palavras e fingir ser um cara sensato, mas nós estudamos a fim de pensar na nossa união e conexão durante os estudos e investigar a Luz que nos dará a vida.

Agora, quando eu aprendo sobre o embrião espiritual, eu devo querer me tornar um embrião! É tudo que eu preciso. Caso contrário, qual a razão da leitura – “o SAG doador”, sem saber o que é doação, ou “a tela do quarto nível”, sem perceber a tela. Se não atrairmos a Luz, é uma leitura vazia. Ela pode levá-lo ainda mais longe da verdade, porque você pensará que já cresceu e agora entende tudo.

Da 3ª parte da Lição Diária de Cabalá 03/11/11, TES

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Aqui estão algumas fotos da Convenção em Arava, Israel, realizada de 27a 29 de outubro de 2011.

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A essência de todas as correções é que a qualidade de doação (Bina) assume o controle da qualidade de recepção (Malchut). Assim, todas as estruturas espirituais (Partzufim) do mundo de Atzilut reunem-se a partir de fragmentos da quebra na área de Bina, dentro dela.

Se você quiser esclarecer alguma coisa, leve-a à Bina. Isto é o que a tradição de levar a esposa à casa da mãe após o casamento simboliza. Nós sempre levamos à Bina as partes de Malchut que exigem análise.

O mundo de Atzilut seleciona os fragmentos dos desejos quebrados e os reúne em novos objetos espirituais (Partzufim). Eles são extremamente diferentes dos que existiam no mundo de Adam Kadmon e no mundo de Nekudim, porque eles foram totalmente criados a partir de fragmentos da quebra. É como se tivéssemos “carne” e agora temos “almôndegas”. Ou seja, existem muitos aditivos nesta carne moída, o que os faz ficar juntos.

Não há partes independentes do desejo, que não estejam misturadas com outra coisa, que possam ser levadas à Bina e serem corrigidas. Após a quebra, cada minúscula partícula consiste de partes de Bina e Malchut; tudo consiste de todas as partes. Cada elemento da criação inclui todas as 320 centelhas da quebra.

Assim, as almôndegas são um bom exemplo, porque são feitas de tal mistura, onde tudo está incorporado em todos os elementos, até o último detalhe. Qualquer mínimo pedaço consiste de todos os outros elementos. Todas as partes do nosso imenso universo podem ser reveladas dentro de qualquer partícula elementar existente na natureza. É como um átomo, cuja estrutura se assemelha a do universo. Tudo isso resulta da inclusão mútua que ocorreu como resultado da quebra.

Assim, os Partzufim do mundo de Atzilut representam uma entidade completamente nova que não reflete totalmente nenhuma das qualidades anteriores. Eles são como um recém-nascido que se assemelha ao seu pai, mãe, avó e todos os outros antepassados ​​das gerações anteriores, ao mesmo tempo.

Não é como Galgalta, AB, SAG, MA, e BON, que foram diretamente cortados de Malchut do mundo de Atzilut pelas camadas do desejo (Aviut). No mundo de Atzilut, cada Partzuf deve ser montado a partir das partes, embora, em última análise, eles devam fornecer o completo HaVaYaH (Keter–Hochma–Bina–Zeir Anpin–Malchut). Mas cada Partzuf é como uma almôndega, em forma de vários pequenos pedaços, que resultou da quebra.

Da 3ª parte da Lição Diária de Cabalá 03/11/11, TES

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Pergunta: Nós vemos exemplos terríveis de ódio e hostilidade na história. Que tipo de ódio  nós temos que revelar a fim de nos unir acima dele e subir ao mundo espiritual?

Resposta: Nós não podemos avaliar o passado com suas catástrofes terríveis e guerras fratricidas. Os judeus lutaram entre si muito mais que com os romanos ou gregos, que os atacaram. É assim que ocorre a análise da quebra. O bem e o mal se fundem, os desejos se misturam com as intenções e todas as catástrofes e problemas acontecem na terra apenas para esclarecer tudo isso.

Isso faz parte da correção, embora vejamos quanto sangue foi derramado e quantas pessoas foram mortas ao longo da história da humanidade: bilhões! Guerras têm sido travadas constantemente em todos os lugares, pessoas têm infligido danos terríveis umas às outras! Mesmo agora, diariamente, disputas e argumentos constantes acontecem em todo o mundo, e tudo isso é o esclarecimento do desejo de receber prazer, que deve se revelar e chegar à conclusão que precisa de correção.

Como resultado, ele descobre que precisa corrigir a si mesmo e se tornar um único desejo comum. E quando ele compreende que é incapaz de fazer isso com sua próprias forças, ele começa a pensar: que tipo de força pode me ajudar com isso?

Num primeiro momento, a pessoa, por ingenuidade, tenta corrigir tudo com suas próprias forças, e isso leva muito esforço e tempo. Independentemente do quanto lhe seja explicado que não é ela quem faz as correções, isso não ajuda. A pessoa tem que se desesperar e  bater com a cabeça na parede mil vezes para finalmente dizer: “Ah! Agora eu entendo que sou incapaz de fazer isso sozinha! Eu preciso de uma força externa, o Criador, a Luz que Corrige!”.

Agora a pessoa entende e sente interiormente, no desejo que ela esclareceu após bater a cabeça dez vezes contra a parede, que a redenção só virá de fora. Então, ela começa a trabalhar neste sentido e buscar a Luz da Correção.

Mas primeiro ela procura a Luz sozinha, batendo a cabeça dez vezes mais, até que, de repente, percebe que a Luz é revelada somente na conexão com os outros.

Nós temos que passar por tudo isso. Não há nada que nós possamos fazer em relação a isso.

Da 2ª parte da Lição Diária de Cabalá 03/11/11, O Zohar

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Pergunta: Esforcar-se em manter a mesma intenção faz parte do nosso trabalho?

Resposta: Não é necessário realmente tentar “manter” a intenção – ela pode ser renovada. Novos desejos e intenções vêm o tempo todo, e apagam tudo que veio antes deles. E é bom que tudo seja apagado!

Independentemente de qualquer coisa, é necessário chegar a um acordo com suas descidas, confusões, decepções e desamparos, com todos os estados que ajudam a apagar o grau anterior. Mas o grau seguinte ainda não foi atingido e é por isso que a pessoa se encontra num estado de vazio.

Mas nós precisamos entender que desta forma nós renovamos nossos desejos e avançamos; assim, nós abordamos este estado de forma construtiva.

Da 1ª parte da Lição Diária de Cabalá 03/11/11, Escritos do Rabash

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Pergunta: Por que se diz que quando o homem faz uma união eterna com o Criador, não há mais trabalho (subidas ou descidas) para ele?

Resposta: Por que uma pessoa teria subidas e descidas quando ela completa sua correção? O propósito das descidas é revelar um outro desejo não corrigido a você, fazer você cavar mais, mais fundo em seu egoísmo, para descobrir alguma coisa que precisa ser trazida à superfície.

É semelhante à forma como o terreno é arado antes do plantio das sementes. Estas são todas as conseqüências do nosso trabalho espiritual.

Depois que a pessoa revela todo seu desejo corrigido e corrige-o, não há razão para descidas ou subidas. Mas ela vai continuar a subir e descer, até chegar ao fim da correção, o Gmar Tikkun.

Da 1ª parte da Lição Diária de Cabalá 03/11/11, Escritos do Rabash

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Pergunta: Como eu faço para chegar a um acordo com meu amigo sendo recompensado pelo meu trabalho?

Resposta: Se a minha ação é em prol da doação, eu trabalho e tenho prazer no trabalho real. Eu quero passar a satisfação a outra pessoa.

Mas há uma sutileza, porque quando eu sinto que vou lucrar com meu trabalho, a recompensa não me preocupa. É o mesmo que dizer a uma criança pequena: “Você receberá dez dólares pela montagem de todos estes blocos”. Ela não entende o que significa dez dólares, mas gosta de montar blocos ! Por esta razão, os dez dólares que você acha tão valioso não são uma recompensa para ela.

Segue-se que quando eu tiro mais prazer do trabalho do que o pagamento por ele, o trabalho real se torna a minha recompensa, e a recompensa anterior perde o seu significado. Em outras palavras, eu simplesmente substituo um pagamento por outro. Portanto, é a isso que nos referimos quando se trata de um trabalho espiritual?

Nós estamos nos referindo a uma recompensa que eu realmente quero, e o meu trabalho não é um prazer para mim, mas um verdadeiro trabalho duro. Ainda assim, eu me supero com a ajuda da força da Luz que recebi, a fim de preferir trabalhar independentemente de tudo e passar a recompensa aos outros. Sem superar isso, eu simplesmente estarei substituindo uma satisfação egoísta por outra.

Ou eu sou um mensageiro correndo para entregar uma carta, ou sou um corredor que corre por prazer. Você sente a diferença? A principal coisa é estar a favor da resistência, que a força de oposição não desapareça, mas sim aumente. Nós temos que aumentar a força da nossa doação e revelar a Luz especificamente através do seu uso.

NRNHY é a Luz de doação, que se revela especificamente na ação de superação. Caso contrário, ela não tem onde se revelar. É como a eletricidade, que se manifesta através da oposição, e assim a força pode ser recebida dela.

Da 1ª parte da Lição Diária de Cabalá 03/11/11, Escritos do Rabash

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