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Fome De União

Dr. Michael LaitmanPergunta: Qual é o maneira certa de se entrar na Convenção e qual deveria ser seu resultado?

Resposta: Para que a Convenção produza bons resultados, todo mundo tem que estar “ardendo” em expectativa e inspiração. Todo mundo tem que sentir a “fome” mais forte de união, onde a força superior que reina entre nós será revelada. Está escrito: “eu habito dentro da minha nação”. Esta é a preparação para a Convenção.

Como resultado disso, nós devemos realmente revelar a força da nossa união, revelar a Luz superior na prática, a energia da interconexão entre nós, não em emoção, mas na verdadeira sensação. Esta será a verdadeira Luz , com um nível especifico de Aviut, com um mecanismo específico de conexão entre nós.

Ao sentir essas qualidades, nós começamos a revelar algo além de nossos corpos, em novos vasos, numa nova percepção. Portanto, vamos nos desapegar do corpo e entrar numa realidade que existe fora da carne. É assim que nós entraremos na dimensão humana.

Esperemos que isso aconteça! Mãos a obra!

Da 4a parte da Lição Diária de Cabalá 03/11/11, “Ao Amor pelo Criador e o Amor pelos Seres Criados”

A Garantia Mútua De Fato

Dr. Michael LaitmanBaal HaSulam, “O Amor pelo Criador e o Amor pelos Seres Criados”: Essa é a razão pela qual ele condicionou a garantia mútua à participação de todo o mundo. Isso mostra que um indivíduo não pode chegar ao objetivo desejado no caminho espiritual a não ser com a ajuda de todas as pessoas do mundo.

Isto é muito importante. Mesmo o maior Cabalista nunca atinge o fim da correção, a menos que o mundo inteiro a alcance nos últimos detalhes. É semelhante a forma como o corpo não pode ser perfeito se a função de pelo menos uma de suas células estiver prejudicada. Afinal, este é um sistema integral.

Isso significa que o mundo inteiro tem que chegar ao final da correção e a única pergunta é: em que ordem nós nos corrigimos. Algumas almas despertaram antes do tempo de Abraão, e outras em ciclos de vida subsequentes. Algumas estão despertando hoje, e algumas ainda não despertaram. Todo mundo tem seu próprio tempo e lugar no trabalho comum de correção.

Assim, cada correção que cada a pessoa realiza afeta o mundo inteiro.

A pessoa incorpora o mundo inteiro e está incluída em cada indivíduo também. Isso significa que cada um é corrigido através dela. Isto nos explica um pouco as leis do sistema integral, que hoje expõe a interconexão universal.

Diz-se: “Mas um pecador destrói muito bem”. Isto significa que o pecado de um reduz o peso na balança, como se essa pessoa levasse embora a bondade que havia colocado na balança. Com isso a pessoa retarda o mundo.

Esta é a garantia mútua, a situação real de fato. Ela estava oculta até agora, e é por isso que nós não éramos obrigados a observar essa lei, mas hoje ela está se revelando e está adiantando as respectivas exigências a nós.

Existe o desejado e o real. O real é o sistema de interconexão universal que está sendo revelado, onde estamos todos incluídos uns nos outros. Oitenta anos atrás, o Baal HaSulam já escrevia que o mundo inteiro é uma família. Naquela época as pessoas ainda não sentiam isso, mas hoje estamos finalmente começando a descobrir certa conexão, mesmo que ela não seja tão estreita como numa família. Mesmo que a nossa interdependência seja indesejável, ela já é óbvia.

A cada dia essa conexão sistemática surgirá de forma mais clara. Nós veremos que cada pessoa influencia todo mundo e está sujeita a influência de todos. Isso vai parecer horrível para nós: como podemos estar sob o poder do mundo inteiro?

Não há simplesmente para onde correr, e isso significa que eu tenho que cuidar da educação e da correção do mundo inteiro o mais rápido possível, corrigir a boa interconexão entre as pessoas. Como esta terrível interconexão realmente existe, todos nós temos que despertar ao menos um pouco de piedade, compaixão e empatia pelos demais em cada um. Afinal, nós estamos todos interconectados por bem ou por mal e nossa influência é passada de um indivíduo para todos e de todos para cada um.

Da 4a parte da Lição Diária de Cabalá 03/11/11, “Ao Amor pelo Criador e o Amor pelos Seres Criados”

A Composição Do Movimento “Ocupe Wall Street”

Dr. Michael LaitmanOpinião: (Yury Rubinsky, Diretor do Centro de Estudos Franceses do Instituto Europeu da Academia Russa de Ciências, do beta.tvc.ru): “O Movimento ‘Ocupe Wall Street’ não é o começo da revolução proletária mundial, que Marx sonhou. Por outro lado, eles não são vagabundos, ralé, ou antissociais. Eles não são sem teto ou proletariado. Eles são a geração mais jovem da classe média

“Como resultado da crise econômica global, em termos reais, os jovens ganham menos do que seus pares ganhavam após a Segunda Guerra Mundial. A muitos deles estão sendo negados pacotes de benefícios básicos e verbas indenizatórias. Nos EUA, a taxa de desemprego para os jovens menores de 25 anos é de 17%, na França é de 20%, enquanto na Espanha é de 46%

“Esta é uma bomba-relógio. Percebendo isso, as autoridades começaram a flertar com o movimento dos “ocupantes”. …Obama e Soros expressam sua simpatia, mas não há solução!

Meu comentário: O governo precisa se preparar para a onda de demissões e decidir o que fazer com as pessoas que não têm trabalho, e por um longo prazo. Até que todos aprendam a viver em um mundo novo totalmente conectado, este não se tornará melhor. Pelo contrário, ele estará constantemente se deteriorando para nos forçar a mudar, como acontece de acordo com a lei normal da evolução.

O “Bando” Comum Da Humanidade

Dr. Michael LaitmanNós somos muito diferentes e temos diferentes níveis de desejos, mas todo mundo tem sua própria individualidade, um papel único, mesmo que este possa parecer limitado. Não há obrigação de “alcançar as estrelas” ou se esforçar por algo sublime. Ninguém é melhor ou pior do que os outros.

Quando alcançarmos uma conexão integral entre nós, cada um de nós receberá o conhecimento completo e a consciência absoluta do universo. Cada um de nós vai se tornar “um pássaro livre” conectado com os outros. No entanto, ninguém vai nos governar, exceto o desejo, o objetivo e o plano geral.

Em outras palavras, nós nos conectamos com os outros e, ao mesmo tempo, nos mantemos totalmente livres. Nós sentimos um pensamento comum como um pássaro num bando. Um pássaro não sente a si mesmo ou os outros. Ele só sente o pensamento comum: para onde se virar, como voar e o que fazer em seguida. Esta comunhão torna-se seu trunfo pessoal.

Fazendo parte de um sistema geral, nós tomamos decisões em conjunto com os outros, e depois implementamos nossas decisões e alcançamos resultados. A próxima decisão acontece simultaneamente em todo o mundo, juntamente com a sua execução e resultado.

Em outras palavras, nós nos tornamos um corpo comum. Cada pessoa gerencia simultaneamente os outros e a si mesma, ou seja, nós alcançamos o nível da força superior que rege a humanidade, e nós estamos dentro dessa humanidade.

Do Programa de TV “O Mundo Integral” 16/10/11

Trabalhe, E A Terra Dará Fruto

Dr. Michael LaitmanTodos nós recebemos algum sentido inicial da importância do fruto amargo da doação, mas não podemos tolerar o seu terrível sabor amargo. No entanto, se estivermos constantemente dizendo um ao outro o quão importante ele é, todo mundo vai estar imbuído dessa importância. Por outro lado, a pessoa vai sentir mais claramente o quanto isso a repele e é contra toda a sua natureza. Ela vai sentir que esta coisa é extremamente valiosa, mas está além dela.

Se a pessoa está num ambiente que lhe diz que não há escolha, porque esse fruto é vital para ela e é toda sua vida, ela concorda em mudar sua natureza. Ela começa a descobrir que existe um remédio para isso e exige a força que irá mudá-la: a Luz que Corrige.

Assim, aos poucos, ela descobre um novo sabor. A pessoa começa a encontrar doçura neste amargor, adicionando ainda mais amargor!

O Talmude dá o exemplo de que é proibido salpicar limão ou toronja com sal porque suaviza o amargor natural e o transforma em doçura. Como se diz: “O sal adoça a carne”.

Nós adicionamos um componente ainda mais amargo, a tela anti-egoísta, ao fruto amargo e ele fica doce! Assim, a pessoa recebe o remédio chamado força da doação.

Então, o amargor que ela sentia antes em seus desejos egoístas torna-se doce devido à tela. Isso significa obter uma conexão com a doação, porque a doação se transforma em prazer para ela. E o Doador, isto é, o Criador, se aproxima dela de tal forma que a pessoa sente o desejo de doar ao Criador.

Ela desenvolve este gosto pela doação, como em nossa vida nós desenvolvemos um gosto por novos alimentos, e eles se tornam um prazer para nós. Uma criança não vai beber vinho porque ele é azedo ou amargo, ela preferiria ter um suco doce. Ela irá se recusar a comer comida muito picante ou azedo que nós comemos. Isto é, o nosso gosto normal também se desenvolve na vida, e nós podemos desenvolver uma nova atitude para com as coisas que antes não podíamos tolerar.

O mesmo acontece em nosso trabalho interior. A doção é um fruto muito amargo. Não há nada atraente nele, pelo contrário, ele nos repele. Porém, se a pessoa se preocupa com a importância da doação,esta importância se transforma para ela na linha direita, e o amargor na linha esquerda. Então, ela constrói a nova linha média, um meio para saborear a doçura na amargura.

É completamente como Megilat Esther (Livro de Ester), que significa a revelação (Megilat) da ocultação (Esther). A doçura é sentida na amargura, e a “escuridão brilhará como a Luz”. Assim, tudo o que sentimos como amargo se torna doce devido à nova atitude.

Mas, “a terra não dará os seus frutos até que o homem seja criado”. Os frutos já existem, e a terra já está pronta para produzi-los. A pessoa só tem que nascer para sentir que existe um solo fértil, dando frutos, e é doce; caso contrário, não é um fruto. Ou seja, estes são os frutos que são revelados como resultado do trabalho do homem, e sem este, o homem não vai colher os frutos.

Na medida em que ele construiu a linha do meio, uma nova atitude em relação ao que ele sentia como amargo, ele revelará que essa fruta é uma fruta doce.

Da 1a parte da Lição Diária de Cabalá 01/11/11, Escritos do Rabash

O Amor Consciente Por Um Fruto Amargo

Dr. Michael LaitmanImagine o seu estado como quando você deseja dar aos seus filhos algo com um gosto horrível, mas muito bom para eles. Eles não entendem de forma alguma e não estão dispostos a aceitar isso. Da mesma forma, nós devemos consumir uma fruta extremamente amarga e ter prazer ao mesmo tempo. Mas, como eu posso desfrutar de tal amargor? É como um limão que faz minha boca franzir só de olhar para ele.

Há alimentos que ingerimos somente para enfatizar a doçura: algo muito azedo, salgado ou amargo. Nós adicionamos ingredientes para diluir um pouco o sabor e depois senti-lo através do contraste dos opostos, como o “benefício da Luz sobre a escuridão”. A Luz é doçura para nosso desejo de receber prazer.

Mas aqui nós estamos falando da transição para o amor altruísta, o fruto amargo. Eu o rejeito devido à minha natureza, e sou incapaz de sentir nele qualquer grandeza final especial. Eu preciso desenvolver um desejo por ele, de modo que eu irei constantemente aumentar e desenvolver minha aspiração por esse fruto amargo e dolorosamente desagradável, junto com meu desejo por doçura que só continuará crescendo. Isso é realmente possível?

No entanto, isto é necessário para nos tirar do nível animal, onde nos desenvolvemos sob influência de nosso ego, em busca de prazer. Na realidade, os animais realmente não buscam o prazer; eles simplesmente agem de acordo com seus instintos.

Mas o homem começa a subir acima do nível animal e a adquirir desejos humanos, de modo que ele inventa prazeres adicionais. Seu desejo de receber prazer cresce muito mais do que o desejo de um animal comum que vive sua vida sem se desenvolver, como está escrito: “Um bezerro de um dia de idade já é considerado um touro”.

Mas, à medida que nos desenvolvemos neste mundo, buscamos prazeres maiores. Nosso ego está sempre crescendo e continua criando novas fontes de prazer para si mesmo. Desta forma, nós crescemos desde o nível animal e nos transformamos em enormes bestas.

Depois, nós mudamos para um nível completamente diferente: o humano. A primeira coisa que acontece nesse nível é a perda do nosso impulso pela satisfação egoísta. Nós começamos a sentir que esta vida não está mais nos satisfazendo: tudo se torna sem graça e sem sabor. A pessoa se torna deprimida e começa a pensar no significado da vida.

Muitas pessoas já estão se sentindo assim hoje. O nível do desenvolvimento egoísta está chegando ao fim e não queremos mais imaginar o seu fruto cada vez mais saboroso e tentador. Nós questionamos o propósito! Este é o nível seguinte.

Aqui nós sentimos que o propósito é amargo. Descobrimos que, se quisermos ver o propósito e realmente revelá-lo, só podemos fazer isso no nível seguinte, que é oposto ao que estou agora. Eu preciso desenvolver um desejo por um fruto muito amargo.

Depois de todos os doces que tive: sorvete, balas e bolos, eu devo desejar algo que cause dor, fraqueza, amargura e machuque a minha boca. Este fruto é tão repulsivo que a minha natureza não me permite sequer chegar perto dele.

A única coisa que pode ser feita aqui é elevar a sua importância. Todos precisam continuar me contando sobre os seus benefícios, mesmo que eu seja repelido por ele. Essa importância pode ser desenvolvida pelo ambiente, que vai me convencer do valor deste fruto amargo que me enoja tanto que não consigo nem olhar para ele.

Da 1a parte da Lição Diária de Cabalá 01/10/11, Escritos do Rabash

O Desejo Não Está Quebrado – A Tela Está

Dr. Michael LaitmanPergunta: O senhor diz que os desejos estão quebrados, mas eu percebo o desejo como algo inteiro. O que é um desejo “quebrado”?

Resposta: O desejo de receber para o seu próprio benefício é referido como “quebrado”. E o desejo dirigido à “doação” aos outros é referido como “corrigido” ou inteiro. O desejo não quebra, a tela sim.

O desejo é sempre inteiro. Se meu desejo tem uma tela, e quando a Luz vem eu sou capaz de passá-la aos outros e manter apenas o que preciso para minha existência, isto significa que toda a Luz superior passa através de mim aos outros. Ela nunca permanece em mim; ela circula constantemente do mundo Infinito a todos, sem exceção. Então, eu me sinto totalmente satisfeito, e a força da vida sempre circula em mim.

Desire Is Not Broken - The Screen Is2

Mas, se eu não tiver essa qualidade, ou seja, se eu não possuir a tela, a Luz superior não chega até mim. Ela retorna imediatamente para sua fonte, realizando a condição da Primeira restrição (Tzimtzum Alef ou TA): a Luz não entra no desejo de receber sem uma tela. É por isso que eu sinto que existo “dentro de mim” e não na Luz.

“A coisa dento de mim”, que sou eu, é chamada de “este mundo”, que é o que percebemos por enquanto. “Este mundo” é o que percebo dentro de mim.

O mundo superior é o que eu sinto fora de mim quando me conecto com o resto. Então, eu percebo a vida de todo o corpo, e toda a Luz do Criador passa através de mim para o resto.

Desire Is Not Broken - The Screen Is1

É por isso que o estado em que eu tenho uma tela, quando estou conectado com todos os outros e passo a Luz a eles, é chamado de “corrigido”. E o estado quando eu não tenho uma tela é chamado de “quebrado”. O desejo não está quebrado, a tela está, mesmo que frequentemente se use o termo convencional: “desejos quebrados”.

Da Série Lição Virtual aos Domingos 23/10/11

O Ladrão Que Não Roubou Uma Moeda

Dr. Michael LaitmanO fato dos nossos desejos estarem quebrados e distantes entre si é uma grande ajuda. Graças a isso, nós estamos na mesma situação descrita na parábola sobre o rei que queria transferir todo o seu tesouro de um lugar para outro e tinha medo de colocar tudo nas mãos de um único indivíduo, uma vez que todos eram ladrões.

Assim, ele dividiu seu tesouro e deu a cada indivíduo uma moeda para que cada um resistisse à pequena tentação e, portanto, não roubasse, mas levasse a moeda para o depósito. Desta forma, o rei transferiu todo o seu tesouro para o novo local.

É exatamente isso que acontece conosco. Nossos vasos (desejos) estão quebrados; assim, cada pessoa tem seu próprio pequeno desejo. No entanto, se ela se conecta a outros, graças a isso ela não pega deles os desejos maus e quebrados, mas a força para superar seu próprio desejo.

Isso nos dá uma série de vantagens. Em primeiro lugar, tudo que eu preciso restringir é meu pequeno desejo. Em segundo lugar, ao meu redor há uma grande sociedade com enorme força, e ela pode me influenciar com os seus valores.

Afinal, apesar do fato dos nossos desejos estarem quebrados, eles estão conectados a um sistema. Ou seja, não estamos conectados uns aos outros por nosso próprio desejo, mas contra nossa vontade, não do nosso lado, mas do lado da natureza. Se eu estou sob a influência dos desejos que estão tão distantes de mim, eu posso usá-los como um instrumento externo, uma ajuda externa, em vez do Criador.

Acontece que, graças à quebra, eu recebo “ajuda contra Ele”: eu posso usar a parte do meu desejo que foi separada de mim pelo meu egoísmo. Parece-me que estes desejos são opostos a mim, distantes de mim, rejeitados e odiados por mim. Assim eu posso usá-los como forças de assistência.

Isso significa que temos muito a ganhar com a quebra. Por um lado, eu não sou obrigado a corrigir de uma só vez todo o grande desejo e a resistir a todos os tesouros do rei. Basta vencer a tentação de uma única moeda colocada diante de mim.

Por outro lado, eu recebo de todos as forças que não me permitem roubar. Todo mundo me convence da grandeza do rei. Se eu puder de alguma maneira me conectar a eles com o meu desejo quebrado, propiciar a eles um pouco, e até mesmo de uma forma egoísta, por causa do meu ganho, o que é chamado de “Lo Lishma”, então, até mesmo isso é bom. Através deles eu recebo a Luz que Corrige.

Afinal, a Luz Interna não pode brilhar dentro de mim, enquanto que a Luz Circundante pode!

Da 3ª parte da Lição Diária de Cabalá 31/10/11,TES

Perguntas Sobre Reuniões De Grupo E Satisfação De Desejos

Dr. Michael LaitmanPergunta: No nosso grupo, parte dos amigos se encontra quando tem tempo livre. Eu sinto que essas reuniões impedem uma  profunda união entre todos os amigos do grupo.

Existem objeções cada vez maiores a tais reuniões. Nós pensamos que não devemos nos encontrar como grupos separados, mas todos juntos. Como devemos nos comportar? Se continuarmos desta forma, como podemos explicar isso aos amigos que são contra tais reuniões?

Resposta: É desejável se reunir pelo menos uma vez por semana para a minha lição de domingo, refeições festivas e o encontro dos amigos. Venham com suas famílias e passem algumas horas juntos para que isso se torne sua tradição.

Pergunta: Você fala do amor e em preencher os desejos dos outros incondicionalmente. Se a pessoa satisfaz esses desejos, ela estimula o ego, e isso cria um sentimento de superioridade. De quais desejos você está falando, e como a pessoa pode satisfazê-los, sem pensar em si mesma?

Resposta: Amar o outro significa satisfazer o seu desejo pela espiritualidade, porque todos os outros desejos (exceto pelas necessidades básicas) são em detrimento da pessoa.