O Sonho Americano Saindo Pela Culatra

Dr. Michael LaitmanPergunta: Será que a disseminação da ciência Cabalística nos EUA deve diferir da disseminação em outros países devido à influência do “sonho americano”, que supostamente somos capazes de atingir aqui – o sonho de muito dinheiro, uma boa vida, mulheres bonitas …? Como podemos combater esse estereótipo?

Resposta: Eu acho que os outros países ainda têm fantasias de que seja possível atingir esse “sonho” nos EUA. No entanto, eu creio que tudo isso está se tornando coisa do passado. As pessoas devem acordar do sonho. Eu não acho que esse “sonho” durará muito, tanto para aqueles que vivem nos EUA quanto para aqueles que vivem no exterior.

Olhe como os norte-americanos estão perdendo o respeito em todo o mundo, como as pessoas já não estão mostrando uma boa atitude para com eles e estão, na verdade, começando a desprezá-los. Logo, isso se transformará em ódio. Isso está acontecendo principalmente porque as pessoas não querem tolerar a atitude dos EUA em relação a elas, a atitude de um país que se permite a liberdade de fazer qualquer coisa que desejar.

Portanto, eu não acho que esse “sonho americano” tenha qualquer poder. À medida que a crise se agrava, mais e mais pessoas no mundo revelarão que o “sonho americano”, que já derreteu, foi construído à custa delas, porque os EUA astutamente exploraram o mundo inteiro. E isso vai voltar a eles como um bumerangue muito poderoso.

Conforme nós disseminarmos o método de correção, que reside na união, igualdade, garantia mútua, salvaremos a nós mesmos da culpa e dos golpes, como está escrito: “O amor cobrirá todos os pecados”. Não tentaremos acertar as contas do passado, mas criaremos novos tipos de relacionamentos. O que passou, passou. Não vale a pena sondar o passado.

Se começarmos a acertar as contas do passado, o mundo inteiro se voltará aos EUA com reclamações, porque é assim que o seu sistema econômico foi construído: à custa das outras nações. Somente o método que nos é oferecido pela ciência da Cabalá limpará todas as dívidas até hoje, e daqui para frente começaremos a construir algo novo, sem lembrar de nada do que aconteceu ontem.

Da  Palestra # 2 em Nova Iorque, 12/09/11