Na Mídia (do guardian.co.uk): “O conflito da Líbia foi uma guerra por causa do petróleo, se não por petróleo. A economia do país é quase totalmente dependente de hidrocarbonetos e o objetivo fundamental para o governo de transição será conseguir com que os poços funcionem novamente o mais rápido possível.

“Os britânicos e franceses, por sua vez, estão preocupados com o abastecimento de energia no futuro. Eles já estão discutindo com quem deve ficar os lucros da energia antes que a poeira política baixe em Tripoli (assim como a BP e a Shell estão novamente de bem com a vida no Iraque após a intervenção militar ocidental).

“O governo britânico tem trabalhado lado a lado com parte da indústria petrolífera para produzir uma mudança de regime na Líbia.

“O ministro de relações exteriores Alain Juppé estava tentando esconder uma história que corria durante a libertação, que sugeria que Paris tinha feito um acordo para receber 35% do petróleo de todo o país no futuro em troca de ajuda militar.

“Um executivo da companhia petrolífera rebelde, Agoco, já disse que os interesses da Grã-Bretanha, França e Itália serão tratados favoravelmente, comparados com aqueles que foram ambíguos, como a Rússia e a China.

“Foi uma guerra em torno do petróleo na Líbia, mas o novo governo interino em Trípoli já conseguiu vencer isso também”.

Meu comentário: É claro que os políticos e o exército normalmente cumprem os objetivos dos economistas. Mas é interessante como os resultados vão se manifestar num mundo novo e globalmente conectado. Tudo o que acontece no mundo agora é só para forçar todas as nações a superar as diferenças e criar uma nova rede global de relações de garantia mútua.

Assim, seremos capazes de transformar a crise global num correto relacionamento global e criar uma nova humanidade. Nossa discordância com o plano da natureza (a evolução humana) atrai forças mais duras que vão “impor a paz” sobre nós.

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